Rebeca explica fala recente de se aposentar da modalidade individual geral

A ginasta olímpica Rebeca Andrade (25), explicou sua recente fala sobre aposentadoria neste sábado (3), após ganhar a medalha de prata na final de saltos em Paris.

A fala de Rebeca

Após vencer a prata no individual geral, Rebeca Andrade falou sobre se aposentar da modalidade do esporte olímpico.

“Exige muito do meu corpo [o individual geral], principalmente das minhas pernas, dos meus joelhos e de tudo mais. Eu falo que o futuro a Deus pertence. Vai que, do nada, se der um ‘tchan’ na minha cabeça, se meu corpo melhorar, eu mude de ideia”, disse Rebeca Andrade em entrevista coletiva após ficar com a prata no individual geral.

Na modalidade, Rebeca Andrade ganhou uma medalha de prata em Tóquio, em 2020 e ganhou repetiu a cor da medalha na última quinta-feira (1), ficando apenas atrás de americana Simone Biles. 

Eu queria muito que hoje fosse uma competição especial pra mim e foi. Porque, pra mim, foi o meu último individual geral”, acrescentou Rebeca.

No individual geral, as atletas fazem uma performance em 4 aparelhos, a trave de equilíbrio, o salto, as barras e o solo.

A explicação

Neste sábado (3), Rebeca se tornou a mulher mais condecorada da história do Brasil nas Olimpíadas após ficar em segundo lugar e conquistar a medalha de prata na final de saltos em Paris.

Na entrevista pós-conquista, a ídolo da ginástica brasileira explicou sua fala sobre a aposentadoria da modalidade individual geral da ginástica artista.

“Isso foi muito engraçado, porque eu falei que não ia mais fazer o individual e as pessoas estão achando que vou sair da ginástica e não é isso. É que o individual geral tem quatro aparelhos, e pra mim é muito pesado fazer os quatro aparelhos. Mas vai que vem um tchan, e eu melhorou? Fazemos muita fisioterapia. Só Deus sabe”, explicou a atleta Rebeca Andrade em entrevista coletiva.

Rebeca Andrade abriu mão do Triplo Twist Yurchenko, que nunca foi realizado em competições de ginástica artística kficiais, caso fizesse, o movimento levaria seu nome.

Rebeca se despede das Olimpíadas de Paris se igualando aos velejadores Roberto Scheidt e Torben Granel, conquistando cinco medalhas olímpicas.



Medalhas olímpicas de Rebeca

Em Paris, Rebeca já conquistou 3 medalhas olímpicas, um bronze na competição por equipes e duas pratas, uma no individual geral e outra no salto.

Em Tóquio, a estrela da ginástica conquistou 2 medalhas, sendo uma prata no individual geral e um ouro no salto.

Rebeca encerrou sua participação em Paris, e mais uma vez sai das olimpíadas com uma referência para quem quer seguir esse caminho. A paulista de 25 anos irá chegar em Los Angeles em 2028 mais uma vez como uma das favoritas e sem dúvidas, trará mais medalhas para a ginástica brasileira.

Rebeca Andrade recebe medalha de prata nas Olimpíadas de Paris

Na manhã deste sábado (03), Rebeca Andrade conquistou a medalha de prata nas Olimpíadas de Paris 2024, consolidando-se como uma das maiores medalhistas olímpicas do Brasil. Com dois saltos impecáveis e cheios de graça, ela garantiu sua quinta medalha e empatou com os velejadores Torben Grael e Robert Scheidt no seleto grupo de heróis olímpicos brasileiros.

Vencedora em Tóquio 2020, nesta ocasião, Rebeca terminou atrás de Simone Biles, que realizou o extraordinário salto Biles II, desafiando mais uma vez a gravidade com um movimento que é exclusivo dela. Sua compatriota Jade Carey levou a medalha de bronze.

Somente Simone e Rebeca conseguiram saltos com notas acima de 15.000, um para cada uma. Na soma dos dois saltos, Rebeca teve 2,333 pontos a mais em execução em relação a Biles. Contudo, a dificuldade foi um fator decisivo para a americana, que se destacou com o Biles II, avaliado em 6.4.


Rebeca Andrade e Simone Biles (Foto: reprodução/Eurasia Sport Images/Getty Images Embed)


Duelo acirrado

Com grau de dificuldade 5,6, as duas ginastas realizaram o Cheng. Rebeca obteve uma pontuação superior à de Simone no salto, alcançando 15.100 em comparação aos 14.900 de Simone. No segundo salto, Rebeca brilhou com um esplêndido Amanar, com grau 5.4, conquistando 14.833 e finalizando com uma média de 14.966. Contudo, Simone apresentou o Biles II, impressionando com sua execução e anotando extraordinários 15.700, alcançando a medalha de ouro com uma média total de 15.300.

Assim, Simone e Rebeca repetiram suas posições no pódio do individual geral, com Simone levando o ouro e Rebeca, a prata. Na disputa por equipes, Simone levou os Estados Unidos à medalha de ouro, enquanto Rebeca guiou o Brasil rumo ao bronze.

A ginasta brasileira agora acumula cinco medalhas: um ouro no salto e uma prata no individual geral em Tóquio 2020, além de uma prata no salto, uma prata no individual geral e um bronze por equipes em Paris 2024. Simone Biles, por sua vez, conquistou sua décima medalha olímpica. As duas têm um novo encontro marcado para segunda-feira, dia 5, nas finais de trave, às 7h30, e no solo, às 9h20.


Rebeca Andrade finalizando sua apresentação (Foto: reprodução/Naomi Baker/Getty Images Embed)


Apresentação que levou medalha

Deslumbrante em um collant branco adornado com pedrinhas azuis, Rebeca fez uma apresentação encantadora na Bercy Arena, em Paris, ao executar um Cheng impecável, alto, elegante e perfeito, que lhe rendeu a nota 15.100, em um salto de dificuldade 5.6. Para este salto, a ginasta realiza uma rondada com meia volta até alcançar a mesa, seguido de uma pirueta e meia.

Sendo a sexta a saltar, ela então apresentou o Amanar, com dificuldade 5.4, pela primeira vez nesta edição dos Jogos Olímpicos. Esse salto formou a mesma combinação que lhe valeu a medalha de ouro em 2020. Com uma aterrissagem perfeita, o Amanar de Rebeca obteve a nota 14.833, resultando numa média final de 14.966. O Amanar envolve uma entrada de Yurchenko com duas piruetas e meia na fase de voo.


Simone Biles durante apresentação (Foto: reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)


Desafiando a gravidade

Neste ponto, Simone já havia realizado seu salto e, ao receber suas notas, Rebeca percebeu que não alcançaria o degrau mais alto do pódio. Restava esperar as performances da coreana Seojeong Yeo e da americana Jade Carey. Contudo, a medalha de prata já era garantida para ela.

Simone foi a quarta a se apresentar. Ela começou com o Biles II, o salto mais desafiador (6.4) e impressionante da ginástica artística feminina. Sua postura foi impecável, embora tenha dado um pequeno passo para trás na aterrissagem. No Yurchenko Double Pike, também conhecido como Biles II, a ginasta inicia com uma rondada, completa uma volta com impulso do trampolim e aterrissa de costas na mesa de salto. Em seguida, ela se lança no ar, executando um duplo mortal carpado. Com uma nota altíssima de 15.700, Simone saiu radiante, ciente de que havia garantido sua medalha de ouro.

Logo depois, ela saltou com grande altura, realizando um elegante Cheng, novamente com um pequeno passo atrás. Recebeu a nota de 14.900, 0.200 pontos a menos que Rebeca. Contudo, sua média chegou a impressionantes 15.300.

Rebeca Andrade mostra medalha de prata nas redes sociais

A maior medalhista feminina na história do Brasil nos Jogos Olímpicos, Rebeca Andrade, compartilhou um vídeo nas redes sociais mostrando a medalha de prata que conquistou na disputa do individual geral da ginástica artística.

A jovem atleta de 25 anos mostrou aos mais de 6 milhões de seguidores a nova conquista da sua carreira. No vídeo, Rebeca diz que precisa mostrar a prata. “Que lindeza! Eu ‘tô’ tão feliz, cara! Eu ‘tô’ muito feliz!”, disse nos stories.


Rebeca mostrando a medalha nas redes sociais (Foto: reprodução/Instagram/@rebecarandrade)

Rebeca também fez o mesmo registro após ganhar a medalha de bronze inédita por equipes para o Brasil. Junto com Flavia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Julia Soares, conquistaram a primeira medalha por equipe nos Jogos Olímpicos.

Mais disputas

Rebeca Andrade relembrou no vídeo publicado que ainda estará na disputa de mais três pódios para o Brasil. Julia Soares também ainda tem chances de trazer mais uma medalha para a ginástica brasileira.

No próximo sábado (3), às 11h20 no horário de Brasília, Rebeca terá a final do salto. Na manhã de segunda-feira (5), às 7h30, Julia e Rebeca disputam a final da trave. Na última final por aparelhos, no mesmo dia, Rebeca tentará a medalha com o solo às 9h20.


Bandeira do Brasil na comemoração de Rebeca (Foto: reprodução/Instagram/@timeflamengo)

Rebeca Andrade tem grandes chances de subir ao pódio novamente em Paris. Na disputa direta com a melhor ginasta do mundo, Simone Biles, a brasileira tem boas pontuações nos aparelhos. Na final individual, cravou 15.100 no salto. Na trave, após um desequilíbrio, conseguiu 14.566 e, no solo, tirou 14.133.

Na história

Em caso de pódio em todos os três pódios, Rebeca Andrade se tornará a brasileira, entre atletas masculinos e femininos, com mais medalhas na história do Brasil nos Jogos Olímpicos. Atualmente o recorde pertence a Torben Grael e Robert Scheidt, veleiros, com 5 medalhas.

Em entrevista à TV Globo, Rebeca disse que pensa na possibilidade de ser a maior medalhista do Brasil. “Para eu ser a maior brasileira da história olímpica, eu preciso fazer a minha parte”, informou a ginasta.

Com a prata conquistada no individual geral, Rebeca tornou-se a atleta com o maior número de medalhas do Brasil e ultrapassou a judoca Mayra Aguiar e a ex-jogadora de vôlei Fofão, ambas com 3 medalhas.

Rebeca Andrade revela que Paris foi o seu último individual geral olímpico

Depois de conquistar o segundo lugar na prova individual geral da ginástica artística nos Jogos Olímpicos, a brasileira Rebeca Andrade revelou que não irá mas disputar a categoria individual na carreira.

Decisão da ginasta

Em uma entrevista à TV Globo, a brasileira revelou: “eu trabalhei isso na minha cabeça, queria que fosse uma competição especial, porque vai ser o meu último individual geral”.

Rebeca ainda afirmou que só em caso de uma mudança drástica, que ela voltará a disputar a prova em que conquistou duas medalhas olímpicas, além de ouro no Mundial de 2022, em Liverpool, na Inglaterra. A ginasta falou: “fazer o individual geral exige muito do meu corpo, principalmente os membros inferiores, minhas pernas, joelhos. Mas o futuro a Deus pertence. Vai que do nada, dá um ‘tchan’ na minha cabeça e eu corpo melhora”.



Brasileira recordista

Nesta quinta-feira (1), Rebeca Andrade se tornou a mulher do país com mis medalhas, além de ser considerada uma das esportistas brasileiras mais talentosas da história.

Com a conquista da medalha de prata, Rebeca faturou a sua quarta medalha olímpica na carreira: uma de ouro, duas de pata e uma de bronze (por equipes na edição de Paris). Com isso, a ginasta superou a ex-jogadora de vôlei Fofão, que tem uma de ouro e duas de bronze, e a judoca Mayra Aguiar, que possui três de bronze.

Depois da conquista da medalha de prata, Rebeca falou: “estou muito feliz mesmo. Sei que não foi minha melhor competição, e poder estar representando meu país, eu amo representar o Brasil”.

Rebeca Andrade ainda pode aumentar o seu número de medalhas. A brasileira irá disputar nos próximos dias, as finais de salto, do solo e da trave. No individual geral, as norte-americanas Simone Biles e Sunisa Lee ficaram com as medalhas de ouro e bronze, respectivamente.

Viola Davis parabeniza Rebeca Andrade por medalha de prata

Ginasta brasileira Rebeca Andrade, de 25 anos, homenageou seu treinador, Francisco Porath Neto, por uma publicação em sua conta no Instagram nesta quinta-feira (1) após conquistar sua segunda medalha nas Olimpíadas de Paris. “Eu te amo! Obrigada por fazer acontecer mais uma vez! O melhor treinador do mundo!”, disse ela.

Nos comentários do post de Rebeca, vários artistas a parabenizaram pela conquista, incluindo a atriz norte-americana Viola Davis, que se arriscou ao comentar em português: “Eu te amo, Rebeca!! Congratulations [‘parabéns’, em português]” disse a protagonista de  How to Get Away with Murder.

Viola também parabenizou cada uma das medalhistas do individual geral desta quinta-feira (1), a atriz postou fotos utilizando um carrossel de imagens de Simone Biles, que conquistou o ouro, da medalhista brasileira Rebeca Andrade segurando a bandeira do Brasil ao comemorar a conquista da medalha prata e de Sunisa Lee que ficou com o bronze, “Eu te amo, obrigada!”, respondeu a ginasta brasileira nos comentários.


postagem de viola davis em homenagem a ginastas (Reprodução/Instagram/@violadavis)

Mais famosos parabenizaram a atleta

O post de Rebeca Andrade também recebeu muitos comentários de fãs famosos da ginasta, como de Ivete Sangalo, Ludmilla, Angelica, Selton Melo, entre muitos outros.

A atriz Fabiula Nascimento, declarou: “Arrasou muito! Melhor do mundo para mim (risos)!”, já a cantora Gabi Melim, disse: “Parabéns, meu amor!”, Grazi Massafera deixou um pequeno comentário: Maravilhosa” , o ator Thiago Fragoso enfatizou: “A melhor! Que lindo!”

Títulos e medalhas

A medalhista olímpica repetiu nesta quinta-feira o desempenho de Tóquio e terminou em segundo lugar na etapa individual. Com isso, subiu ao pódio para receber a medalha de prata. Rebeca também conquistou a medalha de bronze nas olimpíadas Paris, competindo na modalidade grupos, com as também ginastas brasileiras Jade Barbosa, Flávia Saraiva, Julia Soares e Lorrane Oliveira.

Com o segundo pódio em Paris, a ginasta se torna a brasileira com mais medalhas em Jogos Olímpicos. Em comparação com a edição anterior, ele soma quatro medalhas no total, superando Fofão no vôlei e Mayra Aguiar no judô com três cada.

Rebeca Andrade é a mulher brasileira com mais medalhas da história

A conquista da medalha de prata no individual, nesta quinta-feira (1), quebrou mais um recorde nas Olimpíadas de Paris, a ginasta Rebeca Andrade (25) é a atleta brasileira com o maior número de medalhas olímpicas da história, deixando para trás Fofão e Mayara Aguiar, cada uma delas com 3 medalhas olímpicas.

Rebeca poderá aumentar a quantidade de medalhas ainda nesta edição, pois a atleta tem pela frente mais três finais, se vencer, poderá ultrapassar os dois maiores medalhistas brasileiros da história, Robert Scheidt e Torben Grael cada um com 5 conquistas.

Essa é a quarta medalha na carreira da jovem ginasta, e a segunda dessa edição, na última terça-feira (30), Rebeca subiu ao pódio na disputa entre equipes, junto das companheiras de ginástica artística, a nota que a paulista recebeu, foi a maior da disputa e foi fundamental para a conquista do bronze.


Rebeca Andrade com medalha de prata nas Olimpíadas de Paris (Reprodução/ Naomi Baker/Getty Images)


Nas Olimpíadas de Tóquio, Rebeca conquistou o ouro e a prata, tornando-se a primeira brasileira da história que conquistou duas medalhas na mesma edição.

Detalhes da Apresentação

Rebeca Andrade e Flávia Saraiva (24), buscaram um lugar no pódio, na modalidade individual, disputada nas barras assimétricas, barra de equilíbrio e solo, na apresentação Flávia alcançou o 9° lugar, enquanto Rebeca ficou em segundo lugar, atrás da americana Simone Biles, por décimos.

Em alguns momentos a brasileira ficou em primeiro lugar, sua principal adversária, a americana Simone Biles (27), desequilibrou, da barra de equilíbrio e obteve uma nota mais baixa que Rebeca.

A definição das medalhas foi decidida no solo, e nos detalhes. Simone cravou todos os movimentos, enquanto Rebeca teve um movimento fora do tablado. O segundo lugar ficou com brasileira, o ouro com a americana Simone Biles e o bronze com a também americana Sunisa Lee (21).


https://www.youtube.com/watch?v=tRR8KuE_TUo
Melhores momentos da conquista de Rebeca Andrade vídeo: (Reprodução/YouTube/GE/TV Globo)


A comemoração de Rebeca

A paulista de Guarulhos, parecia não acreditar na conquista da medalha de prata, ela se emocionou, pulou, acenou para o público presente, se enrolou com a bandeira do Brasil, e com gesto de gratidão disse para a companheira de equipe “é nossa”.

Em entrevista, Rebeca demonstrou a importância da conquista em sua carreira:

“É uma honra, me sinto privilegiada. Diante de tantas coisas que poderiam acontecer, e tantas pessoas que poderiam ter sido escolhidas para estar aqui. Eu tô aqui, eu consegui, então realmente é uma honra gigantesca fazer parte da porcentagem de mulheres que estão vencendo e hoje poder trazer um resultado no meu esporte para o meu país, isso é incrível.”

Rebeca admitiu o desejo de subir ao pódio nas próximas etapas, e afirmou que só depende do empenho dela para conquistar mais medalhas.

“Eu penso, não vou mentir, quero estar no pódio. Mas o resultado é consequência, eu tenho que fazer minha parte para estar lá, eu preciso fazer minha parte, e esse é o foco”, declarou Rebeca.

As próximas competições acontecerão ainda nesta semana, no próximo sábado (3) às 11h20 (horário de Brasília), Rebeca disputará a final do salto. Na próxima segunda-feira (5) às 7h38, Rebeca e Júlia Soares irão buscar a medalha na trave e, no mesmo dia, às 9h20, Rebeca participará da decisão de solo.

Rebeca Andrade iguala recorde de medalhas por brasileiras em Olimpíadas

Rebeca Andrade subiu ao pódio pela terceira vez nesta terça-feira (30) ao receber medalha de Bronze, na modalidade por equipes da ginástica artística feminina, na Olimpíada de Paris. A jovem ginasta se igualou à Fofão e à Mayra Aguiar como atleta brasileira feminina com mais pódios olímpicos.

Fofão foi jogadora de vôlei e se aposentou em 2014, suas medalhas foram ouro em Pequim 2008 e bronze em Atlanta 1996 e em Sydney 2000.

A judoca Mayra Aguiar conquistou 3 medalhas de bronze na categoria até 78 kg, ela subiu ao pódio em Londres 2012, no Rio em 2016 e em Tóquio no ano de 2020. Mayara está competindo nesta edição em Paris e ainda tem chance de conquistar a quarta medalha de sua carreira.

Rebeca Andrade poderá se igualar aos maiores medalhistas brasileiros

Rebeca poderá alcançar mais de uma medalha, ainda nesta edição, visto que, disputará mais quatro finais: solo, trave, salto e individual geral. Vale ressaltar que a ginasta é a única atleta brasileira que conquistou duas medalhas na mesma olimpíada.

A atleta poderá ultrapassar a marca dos maiores medalhistas brasileiros da história, Torben Grael e Robert Scheidt, cada um deles com 5 medalhas olímpicas.


https://www.youtube.com/watch?v=17mhZNfxN_k
Melhores momentos da conquista do Bronze brasileiro na ginástica artística por equipes Vídeo (reprodução/GE/TV Globo)

A conquista do Bronze

A medalha inédita na modalidade por equipes, emocionou a todos, principalmente as ginastas, que encontraram muita dificuldade na disputa, uma delas foi quando Flávia Saraiva caiu durante o aquecimento, cortou o supercílio, ficou com um hematoma no olho direito.


Rosto de Flávia Saraiva após a queda (Reprodução/Tim Clayton/Corbis via Getty Images)


O ocorrido impactou diretamente a apresentação da ginasta, na segunda apresentação, a atleta desequilibrou do elemento, que ocasionou perda na pontuação e recebeu a menor nota do grupo.

Como a nota era por equipes, os erros cometidos, por menores que fossem, impactavam diretamente o resultado, sendo assim, o Brasil ficou dependente do solo no final, e passou a torcer por um deslize das adversárias.

Rebeca alcançou 15,100 pontos no solo, a pontuação da ginasta foi a maior recebida pela equipe brasileira, e foi fundamental para a conquista do Bronze.

Brasil conquista bronze inédito por equipes na ginástica artística feminina

O Brasil conquistou nesta terça-feira (30), pela primeira vez na história dos Jogos Olímpicos, uma medalha com a equipe de ginástica artística feminina. As ginastas Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Julia Soares, Lorrane Oliveira e Rebeca Andrade ficaram com o bronze.

Em uma competição acirrada, a equipe brasileira garantiu o bronze apenas na disputa do último aparelho. As cinco estavam ocupando a sexta posição até a disputa do salto. Com as notas e, principalmente, os 15.100 de Rebeca Andrade, as ginastas ultrapassaram a China, o Canadá e a Grã-Bretanha.

As pontuações finais

Rebeca Andrade, atual campeã olímpica no salto, e Flavia Saraiva, que caiu durante o aquecimento e cortou o supercílio, competiram em todos os quatro aparelhos: barras assimétricas, trave, solo e salto. Lorrane fez uma apresentação nas barras, Jade competiu no salto e Julia participou da trave e solo.


Equipe brasileira de ginástica medalhista (Foto: reprodução/Instagram/@rebecarandrade)

A pontuação final do Brasil foi de 164.497 para garantir o bronze. A medalha de ouro ficou com a equipe dos Estados Unidos, comandada por Simone Biles, que terminou com 171.296 pontos. A prata foi conquistada pelas italianas com 165.494 pontos.

Apresentações das brasileiras

Para abrir a participação das brasileiras na competição, Lorrane Oliveira fez uma apresentação nas barras assimétricas, aparelho em que é especialista, e pontuou 13.000. Flavinha foi a segunda brasileira nas barras e somou 13.666 após uma apresentação equilibrada. Para fechar, Rebeca fez uma linda performance e finalizou com 14.533.

Na trave, Julia Soares fez uma apresentação quase perfeita, mas caiu durante uma sequência. A queda diminuiu a pontuação da atleta, que fez 12.400. Flavia garantiu 13.433 para a equipe após uma apresentação com um desequilíbrio significativo. Rebeca encerrou o aparelho com 14.133.


Julia Soares, medalhista olímpica com apenas 18 anos (Foto: reprodução/Instagram/@timebrasil)

No solo, Julia fez uma boa apresentação, mas não cravou a chegada final e recebeu 13.233 pontos. Flavinha realizou um bom solo e garantiu 13.533 para a somatória. Rebeca Andrade teve algumas dificuldades no solo, mas conquistou 14.200 pontos.

No salto, o último aparelho que deu a medalha de bronze ao Brasil, Jade teve boa performance, mas apresentou dificuldades na chegada e somou 13.366. Flavinha fez um ótimo salto e aumentou a esperança de medalha com os 13.900. Com um salto bem executado, Rebeca fez 15.100.

Susto

Antes do início da disputa, Flavinha Saraiva foi para o aquecimento nas barras assimétricas. Durante a realização de sua apresentação para aquecer, a mão da atleta escorregou e resultou em uma queda.

Flavia caiu com o rosto no chão e rolou para fora da área do aparelho. Durante a transmissão, o sangue era visível em seu supercílio. A atleta foi atendida pela equipe médica e colocou um curativo no corte.


Flavia Saraiva com curativo após uma queda (Foto: reprodução/Instagram/@timebrasil)

Mais disputa de medalhas

O Brasil ainda disputa medalhas nos Jogos de Paris com a ginástica artística feminina. Rebeca Andrade, Flavia Saraiva e Julia Soares terão apresentações a partir desta quinta-feira (1). As ginastas não se classificaram para a final das barras assimétricas.

Rebeca tentará o pódio em quatro aparelhos: final do individual geral, final do salto, final da trave e final do solo. Flávia Saraiva estará presente na disputa da final do individual geral e Julia Soares busca medalha na trave.

Olimpíadas 2024: conheça os uniformes das ginastas artísticas finalistas

A final da ginástica artística por equipes contará com a participação de oito países: Brasil, Estados Unidos, Japão, Reino Unido, Romênia, Canadá, China e Itália. No último domingo, (28), o Brasil garantiu a quarta colocação nas classificatórias.

Além da final por equipes, as ginastas brasileiras também brilharam nas finais individuais. Em sua primeira Olimpíada, aos 18 anos, Júlia Soares conquistou uma vaga na final da trave, enquanto Flávia Saraiva se classificou para a final do individual geral. Rebeca Andrade, a principal rival do fenômeno americano, Simone Biles, avançou para as finais em quatro aparelhos. Com isso, a ginástica artística feminina brasileira garantiu um total de sete finais em Paris.

Além das classificações, a ginástica artística, especialmente a feminina, é famosa por sua beleza, que se reflete tanto nos movimentos desafiadores quanto na elegância dos uniformes. Os collants exibidos nas classificatórias foram verdadeiramente deslumbrantes, com brilhos e as cores dos respectivos países, capturando a atenção de todos.

Brasil

Desenvolvidos com a colaboração da ginasta Jade Barbosa pelo terceiro ano consecutivo, os collants apresentaram de forma discreta as cores da bandeira brasileira, predominando o azul escuro. Adornados com strass, os uniformes não apenas brilharam para os juízes, mas também destacaram o talento das ginastas brasileiras.


Jade Barbosa competindo nas classificatórias das Olimpíadas 2024 (Foto: Reprodução/Loic Venance/Getty Images Embed)


O time, composto por Jade Barbosa, Rebeca Andrade, Júlia Soares, Flávia Saraiva e Lorrane Oliveira, já se destacava nos treinos por seus looks únicos. Com estampas mais infantis, os uniformes foram projetados para abraçar o público jovem da ginástica artística, que é predominante na modalidade.

Estados Unidos

O time liderado por Simone Biles dominou o ranking das classificatórias. Além disso, o uniforme das americanas se destacou por seu deslumbrante detalhamento, com mais de 10 mil cristais Swarovski bordados em seus collants.


Simone Biles competindo nas classificatórias das Olimpíadas 2024 (Foto: Reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)


O time composto por Simone Biles, Jade Carey, Jordan Chiles, Suni Lee e Hezly Rivera teve seus uniformes projetados por Jeanne Diaz, diretora de design da GK Elite. Segundo Diaz, ela concebeu os uniformes com uma inspiração de looks noturnos para celebrar a anfitriã da competição e também capital da moda, Paris. Em suas palavras:

“Eles são realmente looks de vestuário de noite. Queríamos nos aprofundar nisso para Paris, a capital da moda do mundo. Então, utilizamos muitos elementos modernos, como espartilhos, a arquitetura Art Nouveau e o glamour de Hollywood dos anos 1920”

Todo esse investimento nos uniformes das atletas reflete o apoio que elas recebem, evidenciando que o time é um dos mais condecorados da ginástica artística.

Japão

A nação asiática também está competindo intensamente com o Brasil na ginástica artística feminina. No quarto dia de competição, os brasileiros, conhecidos por sua criatividade nos memes, já geraram diversas piadas sobre o fato de que, em todas as modalidades em que Brasil e Japão se enfrentam, os asiáticos frequentemente saem por cima. No entanto, em questão de vestimentas, ambos os países estão equiparados.


Mana Okamura competindo nas classificatórias das Olimpíadas 2024 (Foto: Reprodução/Steve Christo/Getty Images Embed)


Também repletos de strass, os uniformes das ginastas japonesas destacaram as cores da bandeira nacional, com a adição do preto e detalhes em transparências. Assinados pela marca japonesa Mizuno, os uniformes refletiram a elegância e o estilo característicos da equipe.

Reino Unido

A delegação britânica se classificou em penúltimo lugar, à frente apenas da Romênia, que ficou na última posição.


Ruby Evans competindo nas classificatórias das Olimpíadas 2024 (Foto: Reprodução/Naomi Baker/Getty Images Embed)


Assim como a delegação brasileira, as ginastas britânicas também escolheram o azul escuro como a cor predominante de seus collants. Incorporando as cores da bandeira, elas adicionaram o vermelho e optaram por deixar o branco de fora. Além disso, investiram em um bordado com linhas verticais para destacar os strass.

Romênia

A delegação da icônica ginasta Nadia Comaneci, famosa por ter sido a primeira a receber a nota máxima de 10, participa da competição em Paris. Hoje, as pontuações não utilizam mais a escala de 0 a 10 como na época de Comaneci. No entanto, a Romênia foi a última colocada nas classificações.


Sabrina Maneca-Voinea competindo nas classificatórias das Olimpíadas 2024 (Foto: Reprodução/Paul Ellis/Getty Images Embed)


As ginastas romenas escolheram collants na cor preta, detalhados com as cores da bandeira, azul, amarelo e vermelho nas laterais. Tal artifício criou um efeito visual interessante durante a execução dos movimentos. Além disso, os uniformes apresentam strass na parte da frente, dispostos em um formato de V.

Canadá

As ginastas canadenses optaram por uma paleta de cores completamente diferente da da bandeira nacional, escolhendo tons de azul em vez de branco e vermelho.


Cassandra Lee competindo nas classificatórias das Olimpíadas 2024 (Foto: Reprodução/Paul Ellis/Getty Images Embed)


Embora não tenham utilizado o vermelho e o branco em seus uniformes, as ginastas canadenses incluíram a folha de bordo, um símbolo da bandeira canadense. Além disso, utilizaram strass em todo o collant, destacando-os especialmente na gola, de forma semelhante às ginastas estadunidenses.

China

A delegação chinesa, medalhista de prata na ginástica artística masculina, batalha para garantir medalha na modalidade feminina.


Ou Yushan competindo nas classificatórias das Olimpíadas 2024 (Foto: Reprodução/Paul Ellis/Getty Images Embed)


As ginastas chinesas escolheram usar as cores da bandeira nacional, amarelo e vermelho, além de adicionarem o preto para criar contraste. Assim como nos collants anteriores, os strass estão presentes, acompanhando os desenhos no tecido e realçando o visual.

Itália

As ginastas italianas, ao contrário das demais delegações, abandonaram completamente as cores da bandeira e optaram pela presença da cor preta na totalidade de seus uniformes da competição.


Manila Esposito competindo nas classificatórias das Olimpíadas 2024 (Foto: Reprodução/Paul Ellis/Getty Images Embed)


Não é incomum que a delegação italiana fuja das cores tradicionais da bandeira, optando por roxo, preto ou outras tonalidades. Por exemplo, no campeonato de Liverpool, as italianas também escolheram um look semelhante ao de Paris, com preto, transparências e brilhos prateados, além de strass. No entanto, o uniforme das Olimpíadas apresenta um design mais adornado, com um toque de rebeldia e intensidade.

Estes foram os collants escolhidos pelas competidoras para a fase de classificação das Olimpíadas de 2024. Agora, fique atento para conferir os looks da final e, claro, torcer para que o Brasil conquiste um lugar no pódio!

Rebeca Andrade participa de processo coreográfico de seu solo: “ajudei em tudo”

A campeã olímpica Rebeca Andrade (25), trouxe seu hobby dos dias de folga, para a Olimpíada de Paris, isso porque, a ginasta irá se apresentar com coreografia que possui trechos das dancinhas que grava no TikTok e em outras redes sociais.

No último ciclo, Rebeca trabalhou com o coreógrafo da Confederação Brasileira de Ginástica, Rhony Ferreira, em busca de movimentos rítmicos que se encaixassem com as acrobacias e saltos que treina com o técnico Francisco Porath.

“Foi a vez que mais participei. Nos últimos dois ciclos, 2016 e 2020, o Rhony veio com a surpresa das músicas. Agora, eu pude escolher, eu mostrei as músicas que queria. Foi muito legal poder participar e ficar pesquisando, ir no YouTube, ver coreografias diferentes de coisas diferentes e ver se combinava comigo, e também criar da minha cabeça. Amei participar. Mas é muito difícil!”, Declarou Rebeca

A atleta se apresentou no Mundial de Ginástica de 2023 com medley das músicas de Anitta “Movimento da Sanfoninha”, Beyoncé “End of Time”, cantoras de quem é fã, houve o acréscimo do hit “Baile de Favela” de MC João, a faixa é constantemente reproduzida em diversas modalidades nos eventos esportivos e quando toca levanta a torcida.


Rebeca Andrade (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Buda Mendes) 


A apresentação de Rebecca será no próximo domingo (28), à partir de 16:10 (horário de Brasília), a equipe brasileira está na subdivisão 5.

O trabalho com o coreógrafo

Rebeca teve participação ativa na elaboração da dança com o coreógrafo Rhony, além da leveza nos movimentos a expressão da ginasta é extremamente importante para alcançar a melhor pontuação.

O coreógrafo aponta as mudanças sobre a evolução da dança nas apresentações, hoje a participação das ginastas é muito mais ativa. Rhony deu detalhes das táticas utilizadas nos ensaios com as atletas.

Ele declarou que além da coreografia, ter muita importância, a interpretação nas apresentações é avaliada, por conta disso, ensaia as ginastas mantendo contato visual com o árbitro.

Sobre Rebeca Andrade

De origem humilde Rebeca foi criada por mãe solo, com outros sete irmãos, enquanto Rosa trabalhava de faxineira, para pagar os treinos da filha, seu irmão mais velho a levava às aulas de ginástica, os dois faziam um percurso de duas horas a pé, até conseguirem uma bicicleta que facilitou a locomoção de Rebeca.

A paulista de Guarulhos–SP, fez história nos jogos olímpicos de 2020, tornando-se a primeira ginasta brasileira campeã olímpica e a primeira atleta do Brasil a ganhar duas medalhas numa mesma edição das Olimpíadas.

Rebeca é campeã olímpica de salto com duas medalhas, sendo uma de ouro e outra de prata (2020) bicampeã mundial no salto (2021,2023) e campeã mundial individual de 2022. Outro feito importante da ginasta, é ser a primeira atleta latino-americana medalhista e campeã olímpica na ginástica artística feminina. Atualmente compete pelo clube de Regatas Flamengo.