Nível do rio Guaíba baixa 8 centímetros nas últimas 24 horas

O monitoramento constante do nível do Guaíba, em Porto Alegre, revela uma redução de 8 centímetros em um período de 24 horas, de acordo com dados obtidos pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) no Cais Mauá, às 6h15 desta quinta-feira (9).

Comparativamente, a medição realizada no mesmo horário na quarta-feira (8) apontava um nível de 5,12 metros, enquanto nesta quinta-feira registrou-se 5,04 metros, representando uma diminuição de 8 centímetros.

Apesar dessa diminuição, o Guaíba ainda mantém-se mais de 2 metros acima da cota de inundação, estipulada em 3 metros. Contudo, há relatos de estabilidade e até recuo das águas em algumas áreas da capital, conforme observado por residentes que monitoram os alagamentos em suas proximidades.

Os impactos persistentes das chuvas

A situação das chuvas intensas que têm assolado o estado do Rio Grande do Sul reflete-se nos números alarmantes divulgados pela Defesa Civil. Até o momento, o total de óbitos chega a 107, com um caso em investigação. Além disso, há 136 desaparecidos e 374 feridos, enquanto mais de 232 mil pessoas encontram-se desabrigadas ou desalojadas.


Na medição de hoje (9), o nível do Guaíba foi registrado em 5,04 metros, permanecendo acima da cota de inundação estipulada em 3 metros (Fotografia: Reprodução/Max Peixoto/Estadão/G1)


Os impactos dessas condições climáticas adversas estendem-se por 425 dos 497 municípios gaúchos, afetando aproximadamente 1,476 milhão de habitantes. Os serviços, a educação e os transportes estão entre os setores mais comprometidos.

Situação atual de Porto Alegre

Em áreas centrais de Porto Alegre, a situação é crítica, com alagamentos generalizados após o transbordamento do lago. Tanto o aeroporto quanto a rodoviária encontram-se inoperantes devido à inundação.

No bairro Menino Deus, uma das regiões evacuadas pela prefeitura, novos alagamentos foram registrados, afetando trechos das ruas Itororó e José de Alencar. A desativação de algumas casas de bombas contribui para a inundação de áreas que antes estavam protegidas, conforme explicou o professor Fernando Fan, do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da UFRGS.

As previsões indicam que o nível do Guaíba deverá levar pelo menos 30 dias para retornar ao patamar inferior a 3 metros, seguindo uma trajetória semelhante à enchente histórica de 1941, que demandou 32 dias para a normalização.

Projeções para nível do Guaíba são apresentadas e águas podem demorar a baixar

Em meio a catástrofe histórica no estado do Rio Grande do Sul, cientistas fazem projeções para futuro recuo do lago e respostas caminham pela fina linha tênue que divide temor de esperança. De acordo com pesquisadores da UFRGS, a água, que atualmente corre entre diversos lugares de Porto Alegre e cidades da região metropolitana, pode levar até trinta dias ou mais para ficar abaixo do nível de inundação. 

Situação Geral

Nesta última terça-feira (9), cientistas da UFRGS — Universidade Federal do Rio Grande do Sul — apresentaram gráfico que revela novas possibilidades para o Guaíba, em termos gerais, as notícias não parecem ser boas. Segundo o gráfico, a água do lago ficará acima da cota de inundação, em torno de 3 metros, por um período de 10 dias ou mais. Apesar do recuo de 10 cm (centímetros) nas últimas 24 horas, tal continuidade de recuo só será possível com a trégua de chuvas.  

O hidrólogo Fernando Fan, um dos cientistas responsáveis pela pesquisa e apresentação das projeções e professor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da UFRGS, relatou à TV Globo a possibilidade de cerca de 30 dias até que o Guaíba fique abaixo da marcação de 3 metros. Com o nível do lago acima dos 5 metros, ainda nesta terça-feira, a previsão para uma baixa seria a partir do fim de semana condicionado à falta de chuvas.  

Em declarações à Rádio Gaúcha, o professor comentou quanto as previsões de chuva para os próximos dias e disse que caso haja nas bacias dos rios Taquari, das Antas e Jacuí, poderá haver um “repique” fazendo com que o nível retorne aos 5 metros.

Afluentes do Guaíba também ajudam a tornar a situação uma mistura de esperança e receio. O rio dos Sinos, um dos principais afluentes do lago, da mesma forma está mostrando sinais de recuada. Porém, no parâmetro geral, a situação ainda é crítica, especialmente na Lagoa dos Patos, que recebe águas do Guaíba. O nível da lagoa tem aumentado e projeções mostram que inundações podem alcançar novas áreas em Pelotas.  


Enchentes em Porto Alegre (Foto: reprodução/Gustavo Mansur/Palácio Piratini)


Geografia e precauções

Porto Alegre localiza-se quase ao mesmo nível do mar, dificultando assim o escoamento de água, tendo como consequência o acúmulo da mesma. O Lago Guaíba, no qual banha a capital, recebe águas de cinco rios, sendo eles: Jacuí, Taquari, Sinos, Caí e Gravataí. As águas desses rios descem rapidamente até o lago gaúcho em resultado do relevo, refletindo assim na concentração de água. A partir do Guaíba, a água corre para a Lagoa dos Patos e enfim para o Oceano Atlântico, onde sai perto da cidade de Rio Grande, no sul do estado. Devido às chuvas dos últimas dias, o nível do mar foi aumentado e teve como resposta a lentidão para saída de água. 

Com tal situação, equipes de emergência e as autoridades locais e do Estado continuam desenfreadamente o trabalho de monitoração das águas e amparo àqueles afetados diretamente pelo estrago estrutural apoiado, infelizmente, pela geografia local. A população está recomendada a seguir orientações da Defesa Civil além do atentamento vigilante. Campanhas de informação para prevenção de riscos em áreas de inundação e preparação para evacuações emergenciais, também fazem parte do projeto de precauções estadual.  

ONU declara que tragédia no RS é consequência das mudanças climáticas

Nesta quarta-feira (08), o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, se pronunciou sobre a tragédia que o Rio Grande do Sul vem enfrentando devido às fortes chuvas e às enchentes. 

Guterres destacou que o acontecimento é consequência direta das mudanças climáticas que o mundo vem enfrentando por conta do desmatamento e da emissão de gases no ar, além disso, informou que a organização deseja ajudar o Brasil se for solicitado. 

A declaração

A nota foi divulgada pelo porta-voz do secretário, Stéphane Dujarric, onde ele lamenta todas as mortes e danos causados na região e presta solidariedade às famílias atingidas e ao povo brasileiro. 

Guterres ao comentar sobre as inundações, evidenciou que isto é uma ação provocada pelo efeito do clima do planeta que vem apresentando instabilidades desde o ano passado, e que um desastre nesse nível poderia ser evitado com mudanças. 


António Guterres discursando na ONU (foto: reprodução/Unric/ONU)


“Catástrofes como esta são um lembrete dos efeitos devastadores da crise climática nas vidas e nos meios de subsistência”.

António Guterres, secretário-geral da ONU

O secretário também declarou que a equipe da ONU estará a postos para ajudar os municípios gaúchos se o governo protocolar um pedido a organização. Ele termina a nota fazendo um apelo para que as nações internacionais comecem a conter com mais afinco os efeitos das mudanças climáticas para que outra tragédia não se repita. 

Atualizações do RS

A Defesa Civil lançou um novo pronunciamento sobre a situação atual do estado gaúcho, o número de cidades atingidas subiu para 85%, o que equivale a 425 municípios. Somente 72 cidades não apresentaram problemas devido ao clima, e cerca de 1,4 milhão de pessoas foram afetadas pela catástrofe.


Voluntários e exército resgatando pessoas e animais (foto: reprodução/Instagram/@bbcbrasil)


O número de mortes subiu para 107, com 374 feridos e 136 desaparecidos. Segundo dados divulgados pelo governo do Rio Grande do Sul, as chuvas podem piorar e causar novos problemas. Uma frente fria deve chegar no sábado (11) e afetar as áreas do centro-sul e norte do estado, já no domingo (12), todo o estado deve enfrentar novos temporais com alto volume de chuvas e novos estragos. É recomendado que a população não fique em áreas de risco e siga as orientações da defesa civil. 

Louis Tomlinson promove campanha para vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul

O cantor britânico Louis Tomlinson, ex-membro da One Direction, compartilhou nesta terça-feira (07) em seu Instagram, uma ação voltada para auxiliar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Louis postou stories tanto em português quanto em inglês, revelando que ele e sua equipe, em parceria com a MOVE Concerts, estarão coletando uma variedade de itens para serem distribuídos nas regiões afetadas. Muitos fãs se surpreenderam positivamente com a atitude do artista, que se comprometeu com a ação beneficente.

Louis está programado para fazer três apresentações no Brasil, com a primeira marcada para esta quarta-feira (08) e as seguintes nos dias 11 e 12, respectivamente. Os pontos de coleta estarão localizados fora das arenas, permitindo que até mesmo os fãs que não estarão presentes nos shows possam participar da campanha promovida pelo cantor.

Locais de coleta

  • Farmasi Arena, Rio de Janeiro – 08 de maio
  • Allianz Parque, São Paulo – 11 de maio
  • Ligga Arena, Curitiba – 12 de maio

Itens de maior necessidade

  • Alimentos não perecíveis
  • Roupas – em bom estado ou novas
  • Roupas de cama – travesseiros e lençóis
  • Fraldas, alimentos e suprimentos para bebês
  • Comidas para cães, gatos e outros animais de estimação

A companhia Transhow recolherá todos os itens doados no show e fará o transporte para as áreas afetadas.


Nota integral compartilhada no Instagram do cantor (Reprodução/Instagram/@louist91)


Louis e sua relação com o Brasil

Louis está de volta ao Brasil com sua aguardada turnê “Faith In The Future World Tour”, mas esta não é a sua primeira passagem pelo país. O renomado cantor britânico esteve aqui em 2014 com a icônica boyband One Direction. Mais recentemente, em 2022, Louis retornou em carreira solo para uma série de apresentações muito aguardadas. Embora inicialmente anunciadas em 2020, essas apresentações foram adiadas por dois anos devido à pandemia global, mas agora, finalmente, os fãs terão a chance de testemunhar o talento de Louis ao vivo mais uma vez.

Planalto diz haver ruído sobre a “dispensa” de ajuda de socorro do Uruguai ao RS

O Palácio do Planalto divulgou uma nota informando que não dispensou a ajuda humanitária do país vizinho, Uruguai, nesta quarta-feira (08), para prestar socorro às vítimas do Rio Grande do Sul. O que ocorreu, segundo a porta-voz do governo brasileiro, SECOM, foi um ruído, em função de uma das duas aeronaves oferecidas, não precisar ser utilizada.

A pasta ainda informou que a ajuda manifestada pelo governo do presidente uruguaio, Luis Lacalle Pou, estaria atuando muito antes do mal-entendido que circulou pela internet. A nota da Secom deixou claro que, apenas uma das aeronaves oferecidas ao Brasil, não precisou ser utilizada.

O que se sabe até o momento

Segundo o governo brasileiro, por meio do Presidente da República, Luíz Inácio Lula da Silva, em post no Instagram, ele estima e agradece ao pronto-auxílio uruguaio, pelo Helicóptero Bell 220 que já estava operando no País. Ou seja, exorta a boa relação com o país vizinho. Mas, no reservado, circulava queixas de fontes do governo federal, em relação ao governo gaúcho e Exército, sobre essas articulações.


Presidente do Uruguai, Luis Alberto Lacalle Pou e presidente do Brasil, como marco de liturgia e boa relação (Foto: reprodução/O Globo)


Em entrevista à Folha de S. Paulo, o secretário executivo do Rio Grande do Sul, José Henrique Medeiros Pires, disse que o governo uruguaio havia sentido a ajuda ao RS, e que foram as “informações extraoficiais” do Comando Operacional da região, liderada pelo próprio Exército brasileiro que, havia dito “não ser necessário” a ajuda às vítimas.

 

Aeroporto de Porto Alegre passa a ser protegido pela PF

Nesta quarta-feira (8), após saques em meio a tragédia climáticas no Rio Grande do Sul, o Comando de Operações Táticas (COT) da Polícia Federal (PF) assumiu a segurança do Aeroporto Internacional Salgado Filho.

A medida foi tomada por conta das ameaças de saques feitas ao local, como ocorreu em outros pontos do estado. As operações do aeroporto estão suspensas por tempo indeterminado, por conta das fortes chuvas que alagaram boa parte do Rio Grande do Sul.

Segurança nas ruas alagadas


Porto Alegre submersa em água (Foto: reprodução/Embed from Getty Images)


Voluntários e vítimas chegaram a relatar roubo de barcos, suprimentos, casas e estabelecimentos. Várias pessoas, mesmo em localizações onde conseguem transitar sem barco, estão com medo de enfrentar as ruas. Para que o resgate às pessoas que precisam deixar suas casas seja feito de maneira segura, o COT deve as ações de patrulhamento. O grupo é especializado em situações de risco extremo, segundo a PF.

Resgates


Voluntário resgata idosa de 79 anos (Foto: reprodução/Embed from Getty Images)


Agentes da polícia federal resgataram aproximadamente duas mil pessoas desabrigadas e 600 animais nas regiões de Canoas, Porto Alegre e Eldorado do Sul na “Operação Esperança”, utilizando helicóptero, drones, equipamentos de visão noturna, motos aquáticas, botes e embarcações de resgate.

O Brasil inteiro está mobilizado para doar alimentos, roupas, calçados e principalmente água para as vítimas do fenômeno climático.

Rio Grande do Sul hoje

Os temporais causaram 100 mortes e deixaram 128 feridos, os municípios do estado estimam que pelo menos 100 mil residências foram destruídas ou danificadas, resultando em prejuízo financeiro de R$ 4,6 bilhões e trazendo preocupação para além do ápice da tragédia, mas também para a reconstrução das regiões afetadas.

A previsão do tempo para os próximos dias ainda é de chuva e muito frio, doações estão chegando, mas ainda com muita dificuldade para serem transportadas. Nos lugares em que a água baixou, já é possível ver a destruição causada.

 

 

 

 

 

Voluntários se unem para ajudar vítimas das enchentes no RS

Os recentes temporais que assolaram o Rio Grande do Sul deixaram um rastro de destruição e desespero, afetando mais de 1,4 milhão de pessoas em todo o estado. Com um saldo trágico de 100 mortos, 128 desaparecidos e 372 feridos, a situação é descrita como uma das piores catástrofes da história gaúcha.

Voluntários, resgatados e abrigados compartilham relatos emocionantes do drama vivido durante as enchentes. Em meio à Zona Norte de Porto Alegre, uma das áreas mais afetadas, heróis anônimos enfrentam situações angustiantes.

Um voluntário recorda o momento em que uma mãe desesperada pediu socorro para salvar seu filho. Mesmo com o bote já cheio, eles não hesitaram em resgatar a criança, que foi entregue são e salvo à mãe em um abrigo improvisado.


Catástrofe no Rio Grande do Sul reúne uma grande quantidade de voluntários de diferentes origens para prestar apoio à população afetada (Foto: reprodução/Instagram/@ninja.foto)


Inundações

A tragédia se estendeu a bairros como o Menino Deus, onde o desligamento de uma casa de bombas resultou em uma inundação repentina, deixando moradores perplexos diante da perda de tudo o que possuíam. Uma moradora de longa data relatou ter perdido seus pertences, mas conseguiu salvar sua família e alguns objetos antes que a água subisse.

A falta de orientação eficaz por parte das autoridades agrava a situação, especialmente em áreas onde as pessoas resistem a deixar suas casas, temendo saques ou simplesmente por não terem para onde ir.

Crise exaure população afetada

Em São Leopoldo, uma das cidades mais afetadas, cerca de 80% da população foi obrigada a abandonar suas residências. Os abrigos improvisados tornaram-se refúgios para muitos, como Tatiane da Silva, que expressou gratidão por ter um local seguro para ficar com seu filho pequeno.

Há aqueles que pensam em deixar o estado, exaustos com a repetição das tragédias. Sabrina Graeff, de São Leopoldo, não suporta mais viver sob a ameaça das enchentes, enquanto sua filha, Manuela, expressa o desejo de encontrar um lugar sem água e com energia elétrica.

A dimensão da catástrofe é agravada pela falta de assistência em algumas áreas, onde pessoas estão sem comida há dias e se sentem abandonadas pelas autoridades. Se você quer ser um voluntário, visite a área de voluntariado do site Casa Militar RS e cadastre-se.

Felipe Neto arrecada cerca de 4,7 milhões para o Rio Grande do Sul em campanha

O influenciador digital, Felipe Neto, criou uma vaquinha online em suas redes sociais afim de ajudar as vítimas da enchente no estado do Rio Grande do Sul e levar água potável para os desabrigados. O empresário conseguiu R$ 1,6 milhões de reais, isso com apenas 4 horas de vaquinha. Número que dobrou para 4,8 milhões em tempo record.

A responsável pela distribuição dos purificadores será a FAB (Força Aérea Brasileira).


Stories de Felipe Neto em seu perfil oficial doInstagram ( @felipeneto)

“Nesse momento existe uma quantidade enorme de pessoas passando sede e essas pessoas estão em áreas de dificílimo acesso. Ao mesmo tempo que estamos mobilizando para levar água para onde é possível acessar, encontramos solução para levar água potável para pessoas em áreas que não dar para chegar, somente por meio de via aérea”, disse Felipe Neto.

Outros famosos também se posicionaram com ajuda, como Whindersson Nunes, Luísa Sonsa, Anitta, Pedro Scooby e outros.

Ajuda da Primeira Dama

Felipe Neto está contando com a ajuda de Janja, primeira dama do Brasil, em sua campanha que tem por objetivo financiar água potável para todo o estado do Rio Grande do Sul. Cada purificador custa em média R$ 22 mil e existem apenas 200 em todo o país. O influenciador frizou que para ação dar certo, é necessário comprar todos os purificadores do país num tempo muito curto, pois a Força Aérea Brasileira não terá como voltar ao estado duas vezes.

Maior catástrofe do Rio Grande do Sul

A situação do Rio Grande do Sul segue crítica. Segundo a defesa civil, sobe para 90 o número de mortes — com 4 casos suspeitos e críticos— decorrentes do mau tempo e das chuvas intensas, 131 desaparecidos — com muitas crianças em abrigos longe da família—, 362 feridos e 1,4 milhões de pessoas afetadas, desabrigadas e com prejuízos financeiros e psicológicos. A estimativa é que as chuvas diminuam o fluxo a partir da semana que vem, entretanto, as consequências do desastre precisarão de tempo e doações para serem revertidas.

Primeira-dama visita Rio Grande do Sul para auxiliar vítimas das enchentes

Nesta quarta-feira (8), a primeira-dama Janja da Silva estará no Rio Grande do Sul para acompanhar a entrega de doações e visitar abrigos em meio à devastação causada pelas recentes chuvas e enchentes no estado. Acompanhada pelos ministros Paulo Pimenta, Simone Tebet e Waldez Góes, a visita tem como objetivo oferecer apoio direto às comunidades afetadas.

Janja planeja passar por quatro cidades: Canoas, São Leopoldo, Guaíba e Porto Alegre. A escolha dessas localidades se deve à urgência em fornecer assistência às áreas mais afetadas pela tragédia. A presença da primeira-dama ao lado dos ministros demonstra o compromisso do governo em lidar com a crise enfrentada pelo estado.


Janja da Silva adota cachorra resgatada e a chama de Esperança (Foto: reprodução/Instagram/@janjalula)


Calamidade pública

O presidente Lula, ao definir o socorro ao Rio Grande do Sul como prioridade, descreveu a situação como uma “guerra” devido à destruição causada pelas chuvas. Como resposta, o governo federal e o Congresso aprovaram um decreto de calamidade pública, permitindo gastos extras para atender às necessidades emergenciais.

Além disso, uma medida provisória será editada em breve para liberar crédito extraordinário, cujo valor ainda está sendo calculado. Estima-se que o investimento na recuperação das rodovias federais ultrapasse R$ 1 bilhão, segundo o ministro Renan Filho, do Transporte.

Em um gesto de solidariedade, Janja adotou uma cachorra resgatada em Canoas durante os temporais. Batizada de “Esperança”, a cadela se tornou parte da família da primeira-dama, que compartilhou a experiência nas redes sociais. Janja destacou a situação crítica não apenas das pessoas, mas também dos animais afetados pela tragédia.

Críticas de Michele Bolsonaro na semana passada

A ação humanitária de Janja contrasta com as críticas recentes feitas por Michelle Bolsonaro durante um evento em Manaus. A ex-primeira-dama relembrou sua vida anterior no Rio de Janeiro, mencionando que costumava levar suas filhas ao lixão onde trabalhava em Gramacho.

As palavras de Michele pareceram aludir indiretamente às extravagâncias de Janja, sugerindo que algumas pessoas se destinam ao trabalho árduo, enquanto outras apenas se beneficiam do poder público.

 

Entenda por que Gisele Bündchen não compareceu ao Met Gala em 2024

Na última segunda-feira (06), aconteceu o Met Gala, um dos maiores e mais importantes eventos do mundo da moda, que conta anualmente com a participação de diversos artistas, dentre eles a modelo Gisele Bündchen. No entanto, apesar de ter comparecido ano passado, na edição de 2024, a brasileira não marcou presença. Fonte revelou à revista People o verdadeiro motivo dessa ausência.

A ausência de Gisele

Em publicação feita pela revista People, foi revelado que Gisele Bündchen ficou em sua residência na Flórida, nos Estados Unidos, enquanto acontecia o Met Gala 2024. Segundo uma fonte, a modelo tem estado ocupada com a família em Miami e leva uma vida plena e dedicada aos filhos.

Além disso, também foi dito que Gisele vem trabalhando muito, mais do que em 20 anos de carreira, no último ano. Nas palavras da fonte: “Ela tem trabalhado mais do que em 20 anos no ano passado. Ela tem muitos projetos; ela tem trabalhado o tempo todo. Ela tem trabalhado incansavelmente na semana passada para ajudar seu estado natal, Rio Grande do Sul, no Brasil, que está sofrendo com a enchente mais devastadora que já houve. Ela tem família lá e está consumida pela preocupação”.

Ajuda às vítimas do RS

Fora os projetos pessoais de sua carreira, Gisele Bündchen tem, nos últimos dias, se dedicado a ajudar o Rio Grande do Sul. O estado está enfrentando diversos problemas graves decorrentes dos temporais e enchentes. A modelo fez publicações nas redes sociais divulgando o que está acontecendo e explicando de que forma as pessoas podem ajudar.


Publicação feita por Gisele Bündchen sobre a crise no Rio Grande do Sul (Foto: reprodução/ Instagram/ @gisele)


Ademais, ela compartilhou que decidiu reabrir as doações para o Fundo Emergencial Luz Alliance, sua instituição de caridade, em parceria com a Brazilfoundation, afirmando que toda a verba arrecadada será destinada para as vítimas.

O link para doação pode ser encontrado na bio do Instagram de Gisele, ou em: https://brazilfoundation.org/.