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O músico Perry Bamonte, conhecido por sua atuação como guitarrista e tecladista da banda britânica The Cure, morreu aos 65 anos após uma breve doença, segundo comunicado divulgado pelo grupo nesta sexta-feira (26). A morte ocorreu durante o feriado de Natal, e a notícia gerou comoção entre fãs e artistas do cenário do rock alternativo.
Bamonte integrou o The Cure a partir dos anos 1990, período marcado por álbuns de grande repercussão como Wish (1992) e Bloodflowers (2000). Além de contribuir com guitarras e teclados, ele também participou do processo criativo da banda, sendo reconhecido por sua sensibilidade musical e versatilidade nos palcos e estúdios.
Em nota, a banda lamentou a perda e destacou a importância de Bamonte para a trajetória do grupo, ressaltando sua dedicação, talento e amizade ao longo dos anos. O músico deixa um legado importante na história do rock alternativo e segue sendo lembrado por fãs ao redor do mundo.
A cantora Chappell Roan emocionou o público ao introduzir Cyndi Lauper no Rock & Roll Hall of Fame, neste sábado (8), em Cleveland, Ohio. Sobretudo, com um discurso vibrante, Roan exaltou a veterana por inspirar gerações com autenticidade e coragem. “Ela nos ensinou que podemos ser barulhentas, excêntricas e ter qualquer cor de cabelo”, afirmou.
A jovem artista ainda destacou que Lauper deu “permissão ao mundo para ser quem é”, celebrando a liberdade e o impacto da voz de True Colors no pop. O Rock & Roll Hall of Fame, localizado em Ohio, homenageia artistas e produtores que transformaram a música mundial. A entrada de Lauper, uma das maiores vozes dos anos 1980, reforça sua carreira como símbolo de diversidade e expressão artística.
Lançada em 1986, True Colors consolidou Cyndi Lauper como ícone da música pop. Logo, a faixa-título de seu segundo álbum passou duas semanas no topo da Billboard Hot 100 e recebeu indicação ao Grammy de Melhor Performance Vocal Pop Feminina.
Mais do que sucesso comercial, a música se tornou um hino de aceitação e coragem, inspirando movimentos sociais e emocionando fãs por décadas. Assim, com uma carreira marcada por versatilidade, Lauper venceu prêmios como o Grammy, o Emmy e o Tony, e se firmou como uma das artistas mais influentes do rock e do pop.
Roan e Lauper durante evento (Foto: reprodução/Kevin Mazur/Getty Images Embed)
Chappell Roan: irreverência e novas vozes do pop
Chappell Roan, que venceu o Grammy de Artista Revelação em 2025, representa uma nova geração de pop stars. Desse modo, seu estilo mistura synth-pop dos anos 1980 com influências das drag queens e uma estética “exagerada”. Em agosto, ela lançou The Subway, clipe que dividiu opiniões, mas reforçou sua identidade ousada e teatral.
Enquanto homenageia ícones como Lauper, Roan constrói seu próprio caminho. Sua fala no Hall of Fame reflete um elo entre gerações: o pop que rompe padrões, acolhe diferenças e transforma autenticidade em arte.
E mais um ídolo do rock nos deixa: Nesta quinta-feira (16), o guitarrista Ace Frehley faleceu aos 74 anos, em decorrência de uma hemorragia cerebral, após passar as últimas duas semanas em um hospital respitando por aparelhos por conta de uma queda sofrida no estúdio particular de sua casa.
Conhecido por toda sua contribuição pelo Kiss, uma das bandas mais marcantes da história do gênero, Ace permaneceu no grupo até 1982 — quando se separou de Paul, Gene e Peter após diversos conflitos por conta de divergências criativas e problemas com drogas.
Grande legado
Conhecido como ‘Starman’, por conta do design de sua maquiagem nos palcos, Ace foi um grande colaborador na história do Kiss: Além de ser um dos fundadores, o guitarrista também contribuiu compondo alguns dos maiores hits do grupo, como: “I Was Made for Lovin’ You”, “Detroit Rock City” e “Rock and Roll All Nite”, este último sendo o grande sucesso da banda.
Frehley também participou dos vocais em faixas como “2,000 Man”, “Hard Times” e “Save Your Love”.
Ace performa "2,000 Man" no MTV Unplugged (Vídeo: reprodução/YouTube/shinner65)
Após sua saída em 1982, o artista chegou a fundar uma banda entitulada Frehley’s Comet, que esteve na ativa entre 1984 a 1988, depois passou a focar mais em sua carreira solo, onde ganhou notoriedade com um cover de “Back in the New York Groove”, originalmente performada pela banda Hello.
Reações dos ex-companheiros
A relação de Ace com os demais membros da formação original se desestruturou após sua saída. Ainda sim, com o passar do tempo, o guitarrista foi aos poucos se reconectando com seus parceiros de Kiss. O ‘Starman’ ainda se juntou a uma turnê de reunião com o Kiss entre 1996 e 2002, após participar do show “MTV Unplugged”, onde fez uma participação especial.
Em nota, Gene Simmons e Paul Stanley lamentaram a morte do guitarrista:
“Estamos devastados com a morte de Ace Frehley. Ele foi um soldado do rock essencial e insubstituível durante alguns dos capítulos mais fundamentais da banda. Ele é e sempre será parte do legado do Kiss. Nossos pensamentos estão com Jeanette, Monique e todos aqueles que o amavam, incluindo nossos fãs ao redor do mundo.”
Ace Frehley e demais membros do Kiss em 1976 (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Fin Costello)
Bruce Kulick, um dos guitarristas responsáveis por substituir Ace após sua saída da banda, também lamentou a perda do ídolo: “A morte de Ace é devastadora para o mundo do rock. Seu papel inegável na criação e no sucesso do Kiss não pode ser esquecido. Ele não só era amado por todos, como também influenciou milhões de guitarristas ao redor do mundo”, relatou.
Frehley deixa esposa, filha e uma legião de fãs conquitados ao longo desses 52 anos de uma banda que redefiniu todo um conceito de se fazer apresentações musicais, com seus figurinos e espetáculos visuais.
O festival de música Rock in Rio confirmou as datas de sua próxima edição nesta segunda-feira (14). A princípio, o evento acontecerá nos dias 4, 5, 6, 7, 11, 12 e 13 de setembro de 2026. Dessa forma, a primeira semana será realizada entre sexta a segunda-feira. Já a segunda parte do evento ocorrerá de sexta-feira a domingo, também em setembro.
Expectativa dos fãs e movimentação nas redes
Logo após o anúncio, fãs comentaram a publicação oficial pedindo artistas de diferentes gêneros musicais. Logo, a diversidade de pedidos mostra que o público espera um line-up variado e marcante. Além disso, o festival já movimenta o calendário cultural brasileiro.
O perfil oficial do Rock in Rio, na página do Instagram, celebrou a novidade com entusiasmo. A mensagem nas redes reforçou o encontro marcado para setembro de 2026 no Rio de Janeiro, conhecido como a Cidade do Rock.
Rock in Rio divulga datas do próximo evento (Vídeo: reprodução/Instagram/@rockinrio)
O cenário atual do rock internacional
Enquanto isso, o gênero continua em alta no cenário internacional. O VMA 2025, realizado em Nova York, registrou 5,5 milhões de telespectadores apenas nos Estados Unidos. O Coldplay brilhou na categoria “Melhor Rock”, com o single All My Love, que retoma o estilo etéreo dos anos 2000.
Em outro estilo, Lady Gaga e Ariana Grande também dominaram a noite, mas a força do rock se manteve presente no evento. Consequentemente, esse desempenho reforça a relevância do gênero no circuito global. O britânico Yungblud também ganhou destaque em 2025. Com o álbum Idols, ele apresentou uma proposta de “classic rock para 2025”, misturando nostalgia e inovação.
Tributo a Ozzy no VMA 2025 (Vídeo: reprodução/YouTube/@MTV)
O clima dos grandes festivais no Brasil
No Brasil, o festival The Town reforçou a conexão entre gerações. O primeiro dia atraiu jovens fãs de trap e rap, enquanto o segundo reviveu a energia do punk rock com Green Day, Capital Inicial, Pitty e Iggy Pop.
Por fim, ainda existe expectativa de um possível tributo a Ozzy Osbourne, que faleceu em julho deste ano, após seu show de despedida. Sua morte deixou milhões de fãs emocionados, mas também ressaltou o legado eterno do ícone do heavy metal.
Na jornada de divulgação do álbum Idols, lançado em junho de 2025, Youngblud revisita as origens do rock com um estilo que mistura sofisticação e nostalgia, uma autêntica reconexão visual com os ícones do gênero e com sua própria identidade.
O visual atual do artista se destaca por uma alfaiataria ajustada (“slim tailoring”) combinada com o impacto do couro, composições que remetem a lendas do rock como David Bowie, Lou Reed, Nick Cave e Ian Curtis. Essa nova proposta, refinada e sóbria, contrasta com os tempos iniciais, trazido à tona por uma estética minimalista porém poderosa.
Elementos clássicos misturados com sua assinatura pessoal
Apesar da sofisticação, Yungblud não abandona totalmente suas marcas registradas: ainda são frequentes as meias cor-de-rosa, tops croppeds, correntes, a cintura alta e, em algumas ocasiões, chapéus que remetem ao estilo cowboy — elementos que reforçam sua autenticidade expressiva
Youngblud em uma apresentação (Reprodução/Jason Koerner/Getty imagens Embed)
Além das vestimentas, seu visual incorpora referências da subcultura greaser dos anos 1950 e 1960, perceptíveis principalmente nas jaquetas e cortes repaginados. Essa fusão entre alfaiataria clássica e um toque vintage retrô traduz-se em uma estética que reverencia o passado sem abdicar da originalidade.
Contexto musical e visual ampliado
Além do estilo, a música de Yungblud também reflete esse diálogo com o clássico. Em entrevista à Total Guitar, ele descreve seu novo álbum como “classic rock para 2025”: uma proposta totalmente baseada em guitarras, com estruturas longas, solos estendidos e uma liberdade criativa para revisitar o rock antigo de forma moderna — “como um estoque velho, só que novo”.
Estilo do cantor é sua marca registrada (Reprodução/Kevin Kane/Getty Imagens Embed)
Sua repercussão entre os fãs também reforça sua identidade visual impactante. Nas redes como Reddit, admiradores relatam como o estilo de Yungblud incentivou a expressão de gênero fluida e a reconexão com influências punk/emocore.
Moda como extensão da identidade musical
Na era Idols, Yungblud repagina o legado do rock com elegância e atitude. Sua mistura de alfaiataria estilizada, couro, referências retrô e toques pessoais resulta num visual icônico e disruptivo. Mais do que uma estética, essa fase representa a liberdade de reinventar-se, honrando o passado enquanto descobre novos caminhos que dialogam com gerações atuais e futuras.
O estilo do cantor vai além da performance: é uma forma de comunicação visual que reforça seu discurso artístico e a energia transgressora presente em sua obra. Essa nova fase demonstra como a moda e a música podem convergir para criar uma narrativa poderosa: ao mesmo tempo clássica e renovada.
O irreverente astro do rock, Iggy Pop, subiu ao palco The One no segundo dia do The Town 2025 neste domingo (07), e entregou uma performance que reforçou sua reputação como ícone absoluto do punk e do rock mundial. Conhecido por sua energia inigualável e interação intensa com o público, o veterano provou que continua irreverente e eletrizante mesmo após décadas de carreira.
Lenda viva do punk
O show misturou clássicos que marcaram sua trajetória, com hits que reforçam seu legado no cenário punk e alternativo, como “Lust for Life” e “The Passenger” — esta última contando com uma rápida aparição no telão do vocalista DInho Ouro Preto, da banda brasileira Capital Inicial, que produziu uma versão em português entitulada “O Passageiro”, eternizada no álbum “Acústico MTV” (2000).
A lenda do rock está entre nós! 🤘🔥 Iggy Pop colocou fogo no palco The One do #TheTown, neste domingo (7).
Highlight do show de Iggy Pop no The Town (Vídeo: reprodução/X/@HugoGloss)
A plateia respondeu com entusiasmo a cada movimento e improviso do artista, que aos 78 anos, apesar das limitações naturais por conta da idade, segue mantendo seu estilo visceral e sem filLenda viva do rock se apresenta em performace de alto nível para uma platéia com pessoas de diversas gerações que apreciaram todos os seus grandes sucessostros.
Muito se destacou sobre como a presença de um grande ícone do rock (e da música em geral) em um festival à altura, foi a representação de uma inspiração para todas as gerações posteriores, tocando em meio aos seus discípulos.
Noite do rock
O segundo dia do The Town 2025 trouxe uma noite de rock puro, com palcos bem estruturados e público vibrante, consolidando-se como um dos principais eventos musicais de São Paulo, naquela que é apenas a segunda edição do festival.
Além de Iggy Pop, outros artistas como: Bad Religion, Supla e Green Day destacaram a tradição do punk — enquanto outros artistas como Bruce Dickinson continuaram a jornada do festival, garantindo variedade e emoção para os fãs do gênero.
Agora, a maratona de shows volta somente a partir da próxima sexta-feira (12). E o próximo fim de semana contará com mais nomes de peso: CeeLo Green, Backstreet Boys, Lionel Ritchie, Mariah Carey, entre outros.
O lendário vocalista do Iron Maiden subiu ao palco Skyline da edição 2025 do festival The Town, neste domingo (07). A apresentação marcou presença em noite dedicada ao rock, incluindo outros grandes nomes do gênero, como Iggy Pop e Capital Inicial.
Apesar da ausência confirmada de muitos elementos visuais de espetáculo, Dickinson compensou com sua performance intensa, carisma inconfundível e repertório completo de sua carreira solo.
Show sem Iron
Acompanhado pelos músicos Philip Näslund, Chris Declercq, Tanya O’Callaghan, Dave Moreno e Mistheria, com quem já havia tocado na turnê de “The Mandrake Project”, Bruce construiu um show centrado na força da música e da performance vocal, sem muitos enfeites técnicos — como característico nas apresentações da Donzela de Ferro.
Muito se especulou sobre a inclusão de “Revelations”, um clássico do Maiden que marcou sua estreia no Brasil no Rock in Rio 1985, como parte da homenagem aos 40 anos dessa apresentação histórica. O cantor apresentou a música em uma versão inédita à capela.
Momento que Bruce canta “Revelations” à capela (Vídeo: reprodução/Instagram/@ironmaiden.brasil)
Os fãs presentes na pista também destacaram o clima visceral do show e a conexão intensa com o público, marca registrada do artista — bastante íntimo com o público brasileiro, em virtude das inúmeras vindas ao país.
Segunda edição do ‘Rock in Rio paulistano’
O festival, criado pelos mesmos organizadores do icônico Rock in Rio, ocupa o lugar de destaque entre os grandes eventos do calendário paulistano neste ano, com palcos diversos que misturam rock, punk e música urbana. Realizado no Autódromo de Interlagos entre os dias 6 e 14 de setembro, os destaques vão para as apresentações do Palco Skyline — que além de Bruce, também contam com nomes como: Travis Scott, Bad Religion, Green Day, Mariah Carey e muito mais.
Passando por sua segunda edição neste ano, o festival segue o mesmo padrão bianual do irmão mais velho e carioca — e passou a ser realizado nos anos de número ímpar, jogando o evento no Rio para os anos pares.
Pitty está cada dia mais radiante e segura de si. Neste domingo (7), a cantora se apresentou como a única mulher a subir no palco The One, um dos principais do The Town, consolidando sua presença como um dos nomes mais fortes do rock brasileiro atual. Com mais de 20 anos de carreira, Pitty continua a mostrar relevância e energia, aproveitando seu hiato para transformar esta apresentação em um momento único e memorável.
Estilo, atitude e presença de palco
O look escolhido reforça a personalidade icônica da cantora: blazer oversized com aplicações de correntes, short e meia-calça, equilibrando atitude e elegância. O long bob iluminado e a maquiagem impecável completam a produção, mostrando que Pitty domina apenas a música, mas também a estética de palco. Cada detalhe evidencia sua capacidade de se reinventar sem perder a essência, tornando-se referência de moda e atitude para o público.
Em entrevista à Quem, Pitty comentou sobre a responsabilidade de ser a única mulher no dia dedicado ao rock:
Não, pressão extra, não. Estou na estrada faz tempo, não tem pia. Mas é legal, é gostoso poder ocupar esse espaço e pensar nele se ampliando. Acho que é por aí.
Sobre o show, a artista explicou que o repertório foi pensado para todos os públicos:
Esse show é um show de festival, para todos, quem conhece meu trabalho e quem ainda não conhece. Estamos revisitando sucessos antigos e novos, para alcançar todos e cantarmos juntos.
Pitty em show no The Town cantando “Máscara” (Vídeo: reprodução/Instagram/@atlantidaflorida
Referência musical e inspiração feminina
Com mais de duas décadas de trajetória, Pitty continua a provar seu lugar de destaque no rock nacional, inspirando gerações de fãs e novas artistas. Sua combinação de talento, atitude e estilo torna suas apresentações não apenas musicais, mas também um verdadeiro show de moda e presença de palco.
Pitty no The Town (Foto: reprodução/Instagram/@pitty)
No The Town, a cantora mostrou que sua relevância não se limita à música: ela é um ícone de autenticidade, empoderamento e criatividade.
Neste domingo (7), o festival The Town segue com sua programação repleta de grandes atrações e, entre elas está a banda Capital Inicial. Com décadas de história no rock brasileiro, o grupo sobe ao palco trazendo uma energia contagiante e reafirmando seu papel como uma das formações mais icônicas do cenário nacional. A apresentação promete não apenas um repertório cheio de sucessos, mas também um visual marcante, característico da atitude roqueira da banda.
All black com autenticidade
O figurino da banda chamou a atenção pela simplicidade estilosa. As camisas pretas simples foram a escolha predominante. Camisas lisas, estampadas com caveiras e até uma homenagem para o irmão do guitarrista, Pit, com uma camisa estampada com o Calvin. Combinadas com calças jeans escuras, que reforçam a identidade atemporal do grupo.
Capital Inicial usa look all black em show no The Town (Foto: reprodução/Instagram/@aradiorock)
O vocalista, em especial, se destacou com uma camiseta preta estampada com uma caveira e a frase provocativa “Too fast to live, too young to die”. Essa mensagem icônica traduz perfeitamente o espírito rebelde e inquieto que sempre acompanhou a trajetória do Capital Inicial, conectando passado e presente do rock.
Acessórios que não passaram despercebidos
O baterista e um dos guitarristas também trouxeram detalhes que não passaram despercebidos: ambos apareceram de chapéu e boné, respectivamente, e óculos escuros, reforçando o ar misterioso e confiante, enquanto mantinham a postura firme e envolvente no palco.Já nos pés, todos os integrantes optaram por tênis pretos, variando entre modelos clássicos da Vans e da Adidas, por exemplo. Além de confortáveis, os calçados trazem uma pegada urbana que dialoga bem com a estética jovem e atemporal do rock.
Show energizante no The Town (Video: reprodução/Instagram/@multishow)
Show marcante e cheio de energia
Durante a performance, a empolgação da banda é visível. A cada música, os integrantes interagem com o público, demonstrando gratidão e energia em cima do palco. A plateia responde com entusiasmo, cantando junto os clássicos que marcaram gerações. É essa troca intensa que transforma o show em uma experiência única, reforçando o legado do Capital Inicial como um dos pilares do rock nacional.
Assim, o segundo dia de The Town ganha ainda mais força com a presença do grupo. Unindo estilo, autenticidade e uma performance vibrante, o Capital Inicial mostra que continua atual, capaz de conquistar tanto os fãs antigos quanto o público mais jovem. A apresentação se torna, sem dúvidas, um dos pontos altos do festival.
Nesta sexta-feira (05), a editora Rocco publicou o livro “Com amor, Freddie“, da autora Lesley-Ann Jones, que conta uma parte da vida do cantor Freddie Mercury nunca revelada antes. Na biografia, a suposta filha do artista, chamada apenas de “B”, é revelada e, entre os diversos tópicos, a sexualidade de Freddie é abordada. “B” afirma a bissexualidade de seu pai: “Ele tinha atração física por homens, mas era emocionalmente atraído por mulheres”, destacou a herdeira.
Nova biografia de Freddie Mercury
Em mais uma biografia sobre o cantor do Queen, Freddie Mercury, Lesley-Ann Jones afirma que teve acesso a 17 manuscritos feitos pelo próprio cantor em um período entre 1976 até poucas semanas antes de sua morte, em 1991, mesma época em que, supostamente, a filha do cantor nasceu, tendo hoje cerca de 48 anos.
Um dos assuntos debatidos no livro foi sobre a sexualidade do, até então, “ícone gay” – como Freddie era conhecido. “B” contesta essa denominação atribuída ao cantor e diz:
“Freddie não se via como um homem gay, mas bissexual. Ele disse isso com as próprias palavras e confirmou com a própria letra. Para ele, o amor, a ternura, o afeto e a emoção eram muito mais importantes do que o desejo […] Ele sentiu desejo por homens, mas com Mary ele fazia amor.”, compartilhou a filha do cantor.
Ainda, “B” desmistificou rumores sobre possíveis conflitos internos enfrentados por Freddie em relação à sua sexualidade. A filha relata que o artista nunca esteve confuso sobre ser bissexual, apenas sobre como a sociedade enxergava e julgava essa decisão. “Se tivermos que rotular Freddie de alguma coisa, teríamos que usar a expressão ‘homem bissexual polígamo’”, diz “B“.
Freddie Mercury em apresentação no palco (Reprodução/Instagram/@freddiemercury)
Com amor, Freddie
Segundo os relatos de “B”, Freddie Mercury começou a escrever no diário assim que se tornou pai, e foi uma decisão dele protegê-la e, assim, levar uma “vida dupla”. Ela garante que tal decisão não afetou o relacionamento entre pai e filha, mesmo com toda a rotina de shows e viagens do artista. “Fui protegida do mundo do show business e de tudo que ele envolve. Mas nunca fui impedida de ter uma relação aberta, normal e afetuosa com o meu pai”, relatou “B”.
Apresentação banda Queen com o vocalista Freddie Mercury (Foto: reprodução/Instagram/@freddiemercury)
Freddie Mercury foi o vocalista da banda de rock Queen, revelado em 1970. Fez sucesso com sua voz marcante, composições musicais e também como pianista. Freddie permaneceu na banda até 1991, quando faleceu aos 45 anos devido a uma broncopneumonia agravada pelo vírus da AIDS. A banda é classificada como um clássico do rock atualmente, e Freddie Mercury, um dos melhores cantores de todos os tempos.