Saiba como se proteger de roubos de dados por computador

Em recente estudo, foi revelado que o Brasil é o segundo pais com maior índice de roubo de cartões de pagamento, tendo mais de 39 mil casos registrados. Esses dados são alarmantes e refletem a um cenário onde globalmente o número é de mais de 600 mil cartões com dados roubados e informações comprometidas e vendidas na dark web. O país que lidera a lista é os Estados unidos com mais de 73 mil cartões roubados, seguido por Brasil, índia, México e Argentina.

Como é feito o roubo de dados

O roubo acontece, geralmente iniciando com uma instalação de um malware em dispositivos através de métodos como e-mails de phishing, downloads de softwares infectados ou acesso a sites maliciosos. Uma vez com o dispositivo infectado, o malware pode coletar uma ampla gama de informações sensíveis, incluindo dados de cartões de crédito, cookies armazenados e credenciais de contas.


Malware (Foto: Reprodução/Olemedia/Getty Images Embed)


Os criminosos cibernéticos frequentemente vendem ou utilizam essas informações para realizar compras fraudulentas ou mesmo para ataques mais sofisticados, como roubo de identidade e extorsão. A pesquisa destaca que ferramentas de malware estão amplamente disponíveis na dark web por assinatura, permitindo até mesmo que criminosos menos experientes realizar ataques em grande escala.

Como se proteger

Existem muitos meios para se proteger destes ataques, como evitar clicar em links em e-mails desconhecidos, usar senhas fortes que não remetem a coisas pessoais, como nomes datas de aniversário, ao criar senhas, procure usar senhas fortes com símbolos e palavras maiores, pode também é claro usar a IA ao ser favor, com a ajuda para criar senhas.

Evitar o download em sites suspeitos, como filmes jogos, ou programas cracekados, procure sempre opções pagas ou gratuitas, pois muitos programas crackeados pedem o não uso de antivírus durante a instalação, abrindo espaço para possíveis invasões.

Uso de antivírus é importante, manter os programas e o sistema operacional atualizado, com isso os vírus e softwares maliciosos enfrentam uma dificuldade maior para serem instalados em seu computador.

PF descobre dispositivos clandestinos em computadores do INSS em Brasília

A Polícia Federal (PF) descobriu dispositivos ilegais e clandestinos instalados em computadores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em Brasília, com a intenção de roubar dados dos equipamentos.  A informação foi inicialmente divulgada pelo Metrópoles, e confirmada posteriormente pela TV Globo.

Dados de beneficiários em segurança

Apesar da descoberta dos dispositivos, chamados de chupa-cabras, a PF afirmou que nenhum dado do beneficiário foi roubado, já que o sistema do INSS está criptografado desde maio de 2024. Os dispositivos irregulares foram encontrados em vários andares do prédio do INSS, até mesmo o andar da Presidência.

A PF continuar com a investigação e, até o momento, não foram apresentados nomes ou suspeitos. A suspeita é de que alguém dentro do INSS possa ter instalado os equipamentos recentemente. Alessandro Stefanutto, presidente do INSS, declarou que, embora não se possa fazer suposições devido à investigação sigilosa, é provável que um servidor ou terceirizado tenha sido assediado pelo crime organizado para realizar a instalação.


Policia Federal (Foto: Reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)


Total de sete dispositivos encontrados

Três dispositivos foram encontrados na rede de computadores no dia 26 de junho, após fazerem uma varredura ao notarem lentidão extrema  nos servidores do  INSS. Quando a PF foi acionada e realizou mais uma varredura, encontrou mais quatro dispositivos, totalizando sete.

A varredura, iniciada no nono andar devido ao maior número de reclamações, se estendeu ao décimo andar, onde funciona a presidência, o que culminou na descoberta dos dispositivos clandestinos. Segundo a equipe de tecnologia do INSS, foi descartada a hipótese de que os dispositivos tenham sido instalados por alguém da equipe de manutenção do tráfego de dados.

Estes dispositivos têm sido encontrados em várias agências do INSS pelo país desde 2022, levando o Tribunal de Contas da União (TCU) a solicitar uma revisão no sistema de segurança. O INSS garantiu que, desde maio ninguém conseguiu acessar ao sistema devido à criptografia implementada