“Monstro: A história de Ed Gein” A série de terror e drama alcança o topo da plataforma

Monstro: A história de Ed Gein estreou em 3 de outubro e conquistou rapidamente o topo da plataforma, registrando mais de 12 milhões de visualizações nos três primeiros dias. Parte da antologia criada por Ryan Murphy e Ian Brennan, a série foca na trajetória de Ed Gein, assassino e ladrão de túmulos que inspirou personagens icônicos do terror, como Norman Bates (Psycho) e Leatherface (O Massacre da Serra Elétrica). A produção mistura realidade e ficção, mostrando desde a infância isolada de Gein até os crimes macabros que chocaram a América, e oferece uma reflexão sobre os traumas familiares e psicológicos que moldaram sua personalidade.

O protagonista Charlie Hunnam interpreta Ed Gein, mergulhando na complexidade psicológica do assassino e transmitindo com intensidade seus conflitos internos. Laurie Metcalf vive Augusta Gein, mãe rígida e religiosa cuja influência marcou profundamente a vida do personagem. Suzanna Son interpreta Adeline Watkins, interesse romântico fictício, enquanto Tom Hollander assume o papel de Alfred Hitchcock, conectando a narrativa à história do cinema de terror.

Com oito episódios, a série é dirigida por Ian Brennan e marca a primeira temporada da antologia sem direção direta de Ryan Murphy, mas mantendo o estilo visual e narrativo característico do criador. A produção combina elementos de terror psicológico e drama, criando uma narrativa envolvente que mantém o espectador atento do início ao fim.


Confira o trailer oficial da série (Vídeo: Reprodução/YouTube/Netflix)

Enredo: entre terror e tragédia real

A narrativa de Monstro: A História de Ed Gein da Netflix explora não apenas os crimes do assassino, mas também sua psique perturbada e os efeitos de uma educação rígida e isolada. A série mostra como traumas familiares e repressões religiosas podem impactar profundamente o desenvolvimento psicológico de uma pessoa. Diversas cenas fazem referência a filmes inspirados por Ed Gein, criando uma conexão metalinguística que acrescenta camadas de tensão e terror à produção.

O resultado é um drama que mistura realidade e ficção, permitindo ao público compreender a complexidade de um dos criminosos mais infames da história americana, sem perder o olhar crítico sobre a sociedade que moldou suas ações.

Apesar do sucesso em audiência, a crítica foi mista. Rotten Tomatoes registrou 19% de aprovação, enquanto o Metacritic indicou 28/100. Alguns críticos questionam exageros dramáticos e sensacionalismo, mas elogiam a atuação de Charlie Hunnam e a estética da série.

Alguns críticos apontam exageros dramáticos e sensacionalismo na abordagem dos crimes de Gein, mas muitos elogiam a atuação de Charlie Hunnam e a qualidade estética da produção.

Nas redes sociais, o público mostrou reação diferente, celebrando o realismo psicológico da série e discutindo a fidelidade histórica da narrativa. Fãs de terror consideram a série intensa e envolvente, destacando a capacidade da antologia de Ryan Murphy e Ian Brennan de combinar fatos reais com elementos ficcionais de maneira impactante.

Próximos capítulos da antologia

Enquanto a terceira temporada mantém seu sucesso, a quarta temporada da antologia já está em produção, agora com foco em Lizzie Borden. Charlie Hunnam retornará ao elenco, desta vez interpretando Andrew Borden, pai de Lizzie, prometendo manter o padrão de intensidade e drama que marcou a temporada dedicada a Ed Gein.

A antologia segue consolidando o estilo de Ryan Murphy e Ian Brennan: histórias reais transformadas em narrativas de terror, psicológicoterro e drama, capazes de atrair tanto espectadores de séries de crimes reais quanto fãs de suspense e cinema de terror.

Kim Kardashian estrela “All’s Fair”, novo drama jurídico de Ryan Murphy

Ryan Murphy está de volta com uma nova aposta ousada: “All’s Fair”. A série, estrelada por Kim Kardashian, ganhou seu primeiro trailer e chamou atenção pelo visual sofisticado e o elenco de peso. A trama se desenrola em um escritório de advocacia comandado por mulheres, focando nas intensas disputas jurídicas e nas manobras de poder em Los Angeles. A estreia será no Disney+, mas ainda não tem data confirmada.

Kim Kardashian vive advogada poderosa em drama jurídico

Após sua participação em “American Horror Story”, Kim Kardashian volta à atuação dando vida à advogada de divórcios mais influente de Los Angeles em “All’s Fair”.

A personagem lidera uma equipe composta apenas por mulheres, em um cenário que mistura disputas legais, luxo e relacionamentos complexos. Descrita como “brilhante, sensual e sofisticada”, a série promete conquistar o público com uma estética marcante e tramas envolventes.

O elenco ainda conta com Glenn Close, Naomi Watts, Sarah Paulson, Niecy Nash-Betts, Teyana Taylor, Ed O’Neill e Matthew Noszka. A diversidade de nomes reforça a aposta da produção em atuações sólidas e personagens com camadas.


Teaser oficial de “All’s Fair” nova série de Ryan Murphy estrelada por Kim Kardashian (Vídeo: reprodução/YouTube/hulu)

Nova aposta de Murphy promete ser destaque em 2025

“All’s Fair” é uma criação de Ryan Murphy em parceria com Joe Baken e Jon Robin Baitz, que já colaboraram com o showrunner em outros sucessos. O roteiro aposta em temas como poder feminino, ética na advocacia e jogos de influência, mantendo o estilo provocador típico de Murphy.

A série será lançada pelo Hulu nos Estados Unidos e pelo Disney+ no Brasil. A data de estreia, no entanto, ainda não foi revelada.

Com direção refinada e um universo repleto de tensão, “All’s Fair” promete não apenas entreter, mas também provocar reflexões sobre ambição, lealdade e as dinâmicas de poder entre mulheres em cargos de liderança. A expectativa é que a série siga o padrão de impacto de outras produções de Murphy, mesclando estética apurada com narrativas afiadas. O público aguarda com entusiasmo a estreia dessa nova história, que promete movimentar o segundo semestre de 2025 no streaming.

Criador de “Monstros: Irmãos Menendez” fala sobre repercussão da série

Ryan Murphy, criador de Monstros: Irmãos Menendez – Assassinos dos Pais, nova produção da Netflix, falou sobre os personagens da série. Em uma entrevista ao The Hollywood Reporter, o showrunner disse que os irmãos Lyle e Erik Menendez, cujos crimes chocaram o mundo no final dos anos 80, deveriam lhe enviar flores pela atenção que estão recebendo.

Novo interesse pelo assunto

Murphy comentou que, após décadas sem grande repercussão, o caso Menendez voltou a ser alvo de discussões internacionais e por isso eles lhe devem agradecimento. “Os irmãos Menendez deveriam estar me mandando flores,” disse o showrunner. “Eles não receberam tanta atenção em 30 anos, e agora, devido à série, há um novo interesse tanto aqui quanto em outros países.”

O impacto cultural gerado pela produção, segundo Murphy, despertou uma onda de curiosidade sobre o caso e até motivou algumas pessoas a se oferecerem para apoiar a dupla. “Sei que muitos estão oferecendo auxílio a eles, em parte pelo que fizemos na série”, completou.


Monstros: Irmãos Menendez: Assassinos de Pais, é sucesso de audiência na Netflix (Foto: divulgação/Netflix)

Murphy também fez questão de deixar claro que não esperava aprovação por parte dos irmãos ou de seus representantes. 

“Não existe um mundo onde os irmãos Menendez, suas esposas ou advogados diriam: ‘Isso foi uma representação maravilhosa e precisa de nossos clientes’. Isso nunca aconteceria, e eu realmente não estava interessado que acontecesse.”

O impacto do caso Menendez

O caso Menendez marcou a história criminal dos Estados Unidos em 1989, quando ambos os irmãos foram acusados e condenados pelo assassinato brutal de seus pais, alegando autodefesa após anos de abusos familiares. Hoje, ambos continuam cumprindo pena de prisão perpétua.


“Monstros: Irmãos Menendez – Assassinos dos Pais”, série da Netflix (Foto: reprodução/Instagram/@netflix)

A série traz nomes de peso em seu elenco, como Javier Bardem (A Pequena Sereia) e Chloë Sevigny (Boneca Russa), no papel dos pais, e os atores Cooper Koch e Nicholas Alexander Chavez como Lyle e Erik Menendez, respectivamente.

Ryan Murphy defende série “Monstros”

Após Erik Menendez dizer que o criador de “Monstros” agiu de “má fé”, Ryan Murphy veio a público para defender a segunda temporada da série lançada na Netflix na ultima Quinta-Feira(19), em citação ao E!News (via Deadline) o showrunner citou o seguinte:

Eu acho isso interessante porque eu sei que ele não assistiu ao show.Então eu acho isso curioso.”

Ainda completou dizendo:

Espero que ele assista. Acho que se ele assistisse, ficaria incrivelmente orgulhoso de Cooper Koch, que o interpreta.”

Pontos de vistas diferentes

Na mesma entrevista diretor de “Comer, Rezar e Amar” acrescentou que, dentro do roteiro, existem muitas perspectivas presentes nos episódios. A medida em que vai se assistindo, percebe-se visões diferentes, proporcionando novas teorias tendo como base pessoas próximas ao caso. Tais controvérsias presentes na história, o fato de existir, por exemplo, um suposto relacionamento incestuoso, viria da cabeça de cidadãos envolvidos ou próximos a situação.


Elenco de “Monstros” a história dos irmãos Menendez em entrevista em hotel (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Roy Rochlin)


Interpretação do telespectador

O nome por trás de Glee, lembrou do conhecimento público acerca do desfecho no roteiro destes episódios, por isso tentou buscar outras possibilidades na trama visando trazer algo diferente. Citou em entrevista ao “E!”:

Sabemos como terminou. Sabemos que duas pessoas foram brutalmente baleadas.”

A ideia, segundo Murphy, era para o público tirar as suas próprias conclusões, transmitindo para o espectador a responsabilidade de analisar de quem é a culpa. Outra questão levantada nesta conversa foi a inserção de uma temática envolvendo abuso sexual masculino, sendo, de acordo com ele, algo necessário na abordagem pois dificilmente é utilizado nas histórias atualmente.

Entenda o caso

Em 1993, os irmãos Lyle e Erik Menéndez foram notícia nos EUA no julgamento pelo assassinato de seus pais em 1989. Alegando auto-defesa, ambos foram declarados culpados e permanecem na prisão ate hoje. no elenco temos o vencedor do Oscar, Javier Bardem, Chloë Sevigny , Cooper Koch e Nicholas Alexander .

“Monstros” esta disponível na Netflix.

Série “Mid-Century Modern” será estrelada por Matt Bomer

Papelpop publicou em seu perfil do X nesta quarta-feira (19) que o astro Matt Bomer (Patrulha do Destino) está pronto para estrelar a próxima série de Ryan Murphy, “Mid-Century Modern” (Meio do Século Moderno), ao lado de Nathan Lane e Linda Lavin.

Ryan Murphy se distanciará do terror e suspense nessa série de comédia. Juntamente com Matt Bomer, a dupla reeditará a parceria de American Horror Story.

Releitura de “The Golden Girls”

A série mergulha na trajetória de três amigos gays. Após uma morte inesperada, eles decidem passar seus anos dourados, vivendo juntos em Palm Springs. A história é descrita como uma versão com troca de gênero de “The Golden Girls”.

O mais rico dos amigos, Bunny Schneiderman (vivido por Nathan Lane) reside com sua mãe em Springs. Além da mãe, uma empregada da Geração Z também mora nessa casa, e tem o hábito de andar nua pela casa. Bunny é um empresário de sucesso que está em busca do amor.

Personagem de Bomer

Bomer deverá interpretar a personagem estúpida parecida com Rose, interpretada por Betty White no original “Golden Girls”, outra comédia gay sobre colegas de quarto. Jerry Frank deixou a Igreja Mórmon e seu casamento quando tinha 20 anos. Sua esposa informara a ele e ao resto da congregação que ele era homossexual. Jerry é puro de coração, forte de corpo e cabeça-dura.



Ele provam, como uma família escolhida, “que não importa o quão difícil as coisas fiquem, sempre há alguém por perto para lembrar que seria melhor se você fizesse um lifting no pescoço”, de acordo com Guilherme Careta.

A nova série, ambientada na meca gay de Palm Springs, será dirigida por James Burrows. Os produtores executivos também contam com Mutchnick, Kohan, Lane e Bomer. O estúdio é o 20th Television.

“Mid-Century Modern” é destinada ao Hulu, serviço de streaming norte-americano pertencente à Disney.