Val Marchiori faz apelo emocional às mulheres para que não as abandonem

Val Marchiori, empresária e personalidade conhecida no meio social brasileiro, faz chamado emocional. Ela usou suas redes sociais para fazer um apelo que vai além da sua própria luta, agora em tratamento contra um câncer de mama, ela pediu às mulheres que passam pela doença e aos que as cercam que deem apoio e atenção às que enfrentam este momento. Em discurso direto, ela declarou que o cuidado não deve cessar após o diagnóstico, chamando atenção para a vulnerabilidade emocional e médica que muitas enfrentam.

A declaração reforça o papel público que Val assume: não apenas como vítima ou paciente, mas como voz que busca transformar seu momento pessoal em ativismo feminino de saúde.

Diagnóstico, tratamento e transformação

O anúncio do diagnóstico de Val Marchiori marcou o início de uma nova fase — tanto na vida pessoal quanto pública. Descoberto após exames de rotina, o tumor fez com que ela entrasse em tratamento de quimioterapia e radioterapia, enfrentando não apenas os efeitos físicos, mas o impacto psicológico da doença.

Em meio a esse processo, Val utilizou suas plataformas para destacar duas mensagens principais: primeiro, a importância da detecção precoce. “Mulheres, não deixem de fazer mamografia por medo”, pediu a empresária.


Confira o vídeo completo (Vídeo: Reprodução/Instagram/@valmarchiori)

Segundo, o valor inestimável do apoio emocional e comunitário. Ela reconhece que a batalha se torna ainda mais desafiadora sem um sistema de suporte. Em sua fala emocionada, ela convidou a sociedade a olhar para além da própria pessoa acometida: “Não nos abandonem” , pedindo que o cuidado seja coletivo.

A mudança de visual, ao cortar o cabelo antes das sessões iniciais, também foi simbólica. Um gesto de renovação, coragem e identificação com tantas outras mulheres que sentem o impacto do tratamento na imagem, autoestima e identidade.

A relevância de sua voz e o chamado à ação

Enquanto causas de saúde feminina avançam geralmente com campanhas públicas e institucionais, o apelo de Val se destaca por sua autenticidade e proximidade. Quando uma figura reconhecida compartilha vulnerabilidade e faz um “grito coletivo”, ela altera o discurso: o câncer não é apenas individual, é social.
O momento também é oportuno: segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), quando o câncer de mama é detectado precocemente, as chances de cura são muito elevadas, o que torna o alerta ainda mais urgente.

Além disso, Val fez um convite à sociedade e aos governantes para observarem com mais atenção o sistema de saúde feminina e o suporte às pacientes. O seu pedido emocionante ganha, portanto, contornos de campanha, de visibilidade e de mobilização.

Para milhares de mulheres em tratamento, a voz de Val Marchiori pode servir como ponto de identificação, empatia e estímulo. Para quem convive com essas mulheres, familiares, amigos, colegas, é um lembrete de que o cuidado deve se manter, que a presença importa e que o “não abandonem” carrega força, urgência e solidariedade.  Ao transformar sua dor em voz, Val reforça a ideia de que o amor e a presença são, muitas vezes, tão vitais quanto qualquer medicamento.

SUS incorpora remédio inédito e moderno no tratamento do câncer de mama

O Ministério da Saúde anunciou a chegada ao Brasil do medicamento Trastuzumabe Entansina, uma terapia moderna destinada ao tratamento do câncer de mama do tipo HER2-positivo, uma das formas mais agressivas da doença. O remédio será distribuído gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), beneficiando pacientes em tratamento e reduzindo a mortalidade. A medida foi celebrada como um marco no mês do Outubro Rosa, campanha de prevenção e conscientização sobre o câncer de mama.

Distribuição nacional e impacto direto nas pacientes

O primeiro lote, com 11.978 unidades, chegou ao Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) nesta segunda-feira (13) e será distribuído às secretarias estaduais de saúde. O cronograma prevê três novas remessas até junho de 2026, com a expectativa de atender 100% da demanda já em 2025. O medicamento é indicado para mulheres que, mesmo após a quimioterapia inicial, ainda apresentam sinais da doença em estágio avançado, garantindo um tratamento mais eficaz e direcionado.

O Trastuzumabe Entansina atua de forma precisa, atacando apenas células tumorais que expressam a proteína HER2, o que reduz os danos às células saudáveis. Segundo o diretor do Departamento de Atenção ao Câncer, José Barreto, o avanço é “gigantesco para a oncologia nacional” e pode “reduzir em até 50% a mortalidade das pacientes com câncer de mama do tipo HER2 positivo”. O governo investiu R$ 159,3 milhões na compra de 34,4 mil frascos e obteve um desconto de 50% em relação ao preço de mercado.


SUS inova no tratamento para o câncer de mama (Vídeo:reprodução/YouTube/@bandjornalismo)

Expansão de políticas e acesso ao diagnóstico precoce

O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, comemorou a chegada do medicamento ao país. “HISTÓRICO: Medicamento ultra-moderno contra o câncer de mama chega ao Brasil para ser distribuído no SUS! O Trastuzumabe Entansina, que custa mais de R$ 11 mil por frasco na rede privada, agora será ofertado gratuitamente”, escreveu no X. O ministro ressaltou que o remédio representa um avanço real no tratamento das mulheres que ainda apresentam sinais da doença após a quimioterapia.

Além do novo medicamento, o Ministério da Saúde ampliará o uso de inibidores de ciclinas, como abemaciclibe, palbociclibe e ribociclibe, para casos metastáticos. Outra medida importante é a ampliação da faixa etária para a realização de mamografias, agora disponível a partir dos 40 anos, inclusive para mulheres sem histórico familiar. Em 2024, mais de 1 milhão de exames foram realizados em pacientes com menos de 50 anos, o que reforça o compromisso do governo com o diagnóstico precoce e a prevenção do câncer de mama.

SUS lança implante contraceptivo com eficácia de até três anos

O Ministério da Saúde anunciou na quinta-feira (4) a incorporação do implante anticoncepcional Implanon ao Sistema Único de Saúde (SUS). 

O método tem duração de até três anos e alta eficácia na prevenção da gravidez, além de ser indicado como uma alternativa reversível e segura. Com isso, o sistema de saúde brasileiro amplia o acesso a um novo tratamento hormonal de longa duração.

O governo pretende iniciar a distribuição no segundo semestre e a expectativa é oferecer mais de 500 mil implantes ainda este ano, totalizando 1,8 milhão até 2026. Para isso, o investimento é estimado em torno de R$245 milhões.

Como funciona e quando estará disponível

Implanon é um bastão pequeno e flexível. Profissionais capacitados aplicarão o bastão sob a pele. O implante libera gradualmente o hormônio etonogestrel na corrente sanguínea, o que impede a ovulação e dificulta a entrada dos espermatozoides no útero.

O dispositivo tem eficácia comparável à pílula, mas com a vantagem de não depender do uso contínuo. Profissionais de saúde devem remover o implante três anos após a colocação, assim retornando a fertilidade. Uma equipe médica pode colocar um novo Implanon imediatamente, caso a mulher deseje, caso a mulher deseje.


SUS começa a oferecer novo método contracpetivo (vídeo: reprodução/YouTube/MetrópolesTV)

Segundo o Ministério, o único método de longa duração atual do SUS é o DIU de cobre. Portanto, o Implanon vem como uma ampliação às opções para planejamento reprodutivo da rede pública. 

Contracepção e saúde da mulher em debate

Além do implante, o SUS continuará oferecendo anticoncepcionais orais, injetáveis, DIU, preservativos, laqueadura e vasectomia. Contudo, a preocupação com a saúde reprodutiva cresce. Um estudo recente publicado na revista JAMA aponta que mulheres que usam DIUs hormonais têm risco 40% maior de desenvolver câncer de mama, ainda que o risco absoluto permaneça baixo.

Um agência reguladora do Reino Unido alerta sobre a possível redução da eficácia dos anticoncepcionais orais em mulheres que tomam remédios para emagrecer. Nessas situações, especialistas recomendam alternativas como preservativos, DIUs ou implantes hormonais.

O Ministério da Saúde publicará em breve a portaria que oficializa o Implanon no SUS e os órgãos terão 180 dias para efetivar a oferta.

Saiba quais são os mitos por trás do uso de absorventes internos

O debate em torno do uso de absorventes internos por mulheres virgens tem sido motivo de controvérsia e especulação. Recentemente, durante uma conversa casual no BBB 24, a participante Beatriz expressou preocupação em usar absorventes internos, temendo que isso pudesse afetar sua virgindade. Nas redes sociais, a discussão levantou questionamentos importantes sobre a segurança desses produtos para jovens que ainda não iniciaram a vida sexual.

Muitas vezes, o uso de absorventes internos por mulheres virgens é envolto em mitos e equívocos. O argumento principal contra o uso desses produtos é o medo de que eles possam romper o hímen, membrana que cobre parcialmente a entrada da vagina e é frequentemente associada à virgindade. No entanto, especialistas médicos afirmam que essa preocupação é infundada.

A Mariana Rosário, ginecologista e obstetra, esclarece que o hímen possui uma abertura natural que permite a passagem do sangue menstrual, e os absorventes internos podem ser inseridos sem causar danos. Ela recomenda o uso da versão mini do absorvente interno para mulheres jovens e virgens, garantindo assim maior conforto e segurança.

No entanto, Domingos Mantelli, outro especialista na área, adverte sobre os possíveis riscos associados ao uso de absorventes internos por mulheres virgens. Ele argumenta que a inserção do absorvente interno pode resultar em uma ruptura do hímen e, consequentemente, causar sangramento. O médico sugere que mulheres virgens optem por alternativas mais seguras, como absorventes externos.

Coletor menstrual como alternativa


Além dos tampões, os coletores menstruais também são uma opção (Fotografia: Reprodução/EUFEMEA)

Além dos absorventes internos e externos, o coletor menstrual surge como alternativa popular nos últimos anos. Similar ao absorvente interno, o coletor é inserido na vagina para coletar o fluxo menstrual. No entanto, sua aplicabilidade em mulheres virgens é outra questão em debate entre especialistas.

Enquanto alguns médicos argumentam que o coletor menstrual pode ser difícil de inserir para mulheres com hímen íntegro, outros afirmam que, com prática e instrução adequadas, é possível utilizar o coletor com segurança. A Dra. Rosário enfatiza a importância da educação sobre o uso correto do produto, especialmente para mulheres jovens e virgens, para evitar possíveis complicações.

Em caso de dúvidas, busque orientação médica

Diante das opiniões divergentes dos especialistas, uma coisa é clara: a consulta médica e o conhecimento sobre os diferentes produtos de higiene menstrual são fundamentais para mulheres jovens, especialmente aquelas que ainda não iniciaram a vida sexual. Embora o uso de absorventes internos e coletores menstruais possa ser seguro em muitos casos, é importante entender os possíveis riscos e tomar decisões com base em orientação médica.