Maiara responde críticas sobre sua magreza atual: “Meus exames estão maravilhosos”

Em entrevista concedida ao Gshow nessa quinta-feira (28), Maiara rebateu as recentes críticas ao seu corpo atual. Em resposta aos comentários que apontam possíveis problemas de saúde da cantora devido a um emagrecimento excessivo, Maiara afirmou que está com “muita saúde”.

Preocupação dos fãs e críticas

A dupla de Maraisa divulgou na última segunda-feira (25), vídeos nas quais aparece bastante magra de biquíni, além fazer de uma live durante seu treinamento na academia. Por conta da grande repercussão das imagens, Maiara decidiu esclarecer aos fãs, e aos críticos, como está sua saúde em entrevista antes de um show no Rio de Janeiro.


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MUITO MAGRA? A cantora Maiara, da dupla com a irmã gêmea Maraisa, chamou atenção nas redes sociais ao aparecer se exercitando. Internautas repercutiram um trecho do vídeo devido à aparência física da artista, que teria perdido muito peso em um curto período. A cantora foi às redes sociais esclarecer o quadro de saúde e também foi defendida por uma amiga e pelo médico que cuida do processo de emagrecimento. A situação tomou conta das redes sociais depois de um trecho de uma live realizada por Maraisa repercutir nas redes sociais. “Falar com vocês que eu sou muito rigorosa com os meus exames, com a minha saúde. Hoje a minha saúde é em primeiro lugar. Meu corpo é meu centro, minha saúde mental, minha saúde física, isso tudo é meu centro”, anunciou Maiara. A cantora afirmou que está “melhor com 36 anos do que estava aos 15″. “Vocês acham que eu emagreci da noite pro dia? Não foi! Já tem mais de um ano que eu tô nesse processo… Agora vamos ganhar massa. Eu vim num processo de perder gordura, agora que entrou num índice normal. Muito obrigada a quem está preocupado com a minha saúde, mas estou melhor do que nunca”, encerrou a artista. 📲 Leia mais em: itatiaia.com.br 📹 Reprodução | Redes sociais maiara maiaraemaraisa famosos emagrecimento

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Treino de Maiara transmitido em live (Reprodução/TikTok/@radioitatiaia)

“[Estou] superfeliz, estou com muita saúde. É engraçado! Se você está acima do peso, o povo critica. Se você está com o corpo mais magro, o povo te critica também. Mas eu tenho acompanhamento com os melhores médicos do país, a minha saúde é em primeiro lugar.“, disse a cantora sertaneja ao Gshow.

Para aqueles realmente preocupados com a saúde física e mental da artista, Maiara complementou: “a galera que fica preocupada com meu peso: quero dizer para todo mundo que meus exames estão maravilhosos. Estou na melhor fase da minha vida: físico, mental, relacionamento. Está tudo certo“.

Vale ressaltar que Maiara sofre há cerca de cinco anos com o chamado “efeito sanfona”, ou seja, emagrecer e engordar diversas vezes. Segundo a sertaneja, ela está atualmente com 47kg, mas chegou a pesar 85kg. Durante esse período, a cantora já fez cirurgia bariátrica e colocou balão gástrico, além de ter feito lipoaspiração e retirada de pele.


Maiara e Maraisa antes do showno Rio de Janeiro (Reprodução/Webert Belicio/AgNews)

“Cabeça de Ozempic”

Dentre as diversas críticas e especulações acerca do emagrecimento de Maiara, uma das hipóteses que mais ganhou força nas redes sociais foi a de que a cantora estaria utilizando medicamentos para o processo, mais precisamente o Ozempic. Originalmente utilizado para o tratamento de diabete tipo 2, o Ozempic também é usado para a perda de peso em casos de obesidade, desde que haja acompanhamento médico. Seu uso pode provocar diversos efeitos colaterais danosos à saúde, como desidratação, pedra na vesícula, diarreia e vômitos.

Contudo, o remédio ganhou popularidade nos Estados Unidos e, mais recentemente, no Brasil, para o emagrecimento apenas com fins estéticos. A chamada “cabeça de Ozempic” é uma consequência do uso indiscriminado do medicamento. Por conta da rápida perda de gordura corporal, muitas vezes é notável que o rosto da pessoa que faz esse tipo de tratamento não diminui na mesma velocidade, o que gera uma desproporcionalidade entre cabeça e corpo. Maiara não fez comentários sobre o possível uso da substância.

Brasil apresenta aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave

Nesta quinta-feira (28), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou um novo boletim da InfoGripe acerca do crescente número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave pelo país.

Em nota, a Fundação explica que as ocorrências estão espalhadas por vários estados, mas que a causa das condições variam de diferentes vírus respiratórios como, influenza (gripe), vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus.

Ainda com base nas informações, a Fiocruz classifica o aumento dos casos a longo prazo, baseando-se no intervalo de seis semanas. Os dados obtidos e compartilhados são referentes à Semana Epidemiológica, que compreende o período de 17 até 23 de março.

Mais detalhes dos casos nas regiões do Brasil


Registro de um teste de Covid-19 sendo realizado (Reprodução/Sandro Araújo/Agência Saúde DF/Brasildefato.com)

De acordo com o boletim, os grupos mais afetados atualmente pela SRAG são as crianças, os jovens e adultos. Além disso, houve uma interrupção de conexão dos casos da síndrome com o vírus da Covid-19 sobretudo nas regiões Centro-Oeste e Sudeste. No entanto, um aumento dos casos motivado pelo vírus da influenza A foi apontado no Norte, Nordeste, Sudeste e Sul do país.

Marcelo Gomes, Pesquisador do Programa de Computação Científica da Fiocruz e coordenador do Infogripe, alerta a população acerca dos cuidados a serem tomados ao apresentar sintomas de infecções respiratórias.

Segundo Gomes, é imprescindível o encaminhamento dos pacientes para um centro médico para a confirmação do diagnóstico. Além disso, o especialista também relembra do uso de máscaras ao sair de casa e da vacinação da gripe que deve ser feita anualmente pela população.

O que é a Síndrome Respiratória Aguda Grave

A Síndrome Respiratória Aguda Grave pode ser desenvolvida a partir de casos gripais comuns, oriundo de sintomas como, febre, calafrios e tosse constante. No entanto, o paciente que avança para a condição da SRAG pode apresentar ocorrências mais severas como, falta de ar, baixa saturação de oxigênio e coloração azulada no rosto.

Em relação ao tratamento adequado, devido a gravidade da condição, muitos pacientes são conduzidos para a intubação, a fim de que facilite a chegada de ar nos pulmões. Ademais, a aplicação de remédios para a febre e outras dores, atrelado ao uso de soros para uma melhor hidratação, também configuram-se como medidas recomendáveis.

Pneumonia assintomática: saiba sobre a doença que atingiu Camila Pitanga

Conhecida por seu papel como Bebel na novela Paraiso Tropical, a atriz Camila Pitanga revelou por meio de seu Instagram que foi internada no início de março após o diagnóstico de pneumonia assintomática, também chamada de pneumonia silenciosa. A pneumonia assintomática não apresenta os sintomas clássicos da doença, como febre e tosse, tornando a inflamação mais sutil neste caso.

Camila foi diagnosticada dia 9 de março

Em sua postagem, Camila escreveu que começou a se sentir extremamente cansada e imaginou ser um tipo de estafa, por conta do trabalho e questões pessoais que estava passando, o que demandava muito tempo longe de casa e da família. Termina escrevendo que o corpo não aguentou, comentou que durante as gravações a equipe lhe pedia para realizar exames para constatar que se trataria apenas de um cansaço. Camila menciona em seu post que após diversos exames recebeu o diagnóstico de pneumonia assintomática.

Sobre a pneumonia assintomática

Este tipo de pneumonia refere-se a uma condição na qual uma pessoa está infectada com um agente causador de pneumonia, como uma bactéria, vírus ou fungo, mas não apresenta sintomas da doença. Isso significa que a pessoa não apresenta tosse, febre, dificuldade para respirar ou outros sintomas típicos da pneumonia.

Embora esta pneumonia possa ocorrer, é relativamente incomum e é geralmente diagnosticada durante exames médicos de rotina, como radiografias de tórax realizadas por outros motivos. Muitas vezes, a pneumonia assintomática é mais comum em pessoas com um sistema imunológico saudável que são capazes de combater a infecção sem manifestar sintomas.


Exame de Raio-x (Foto: reprodução/Getty images embed)


É importante reconhecer que mesmo na ausência de sintomas, a pneumonia assintomática pode ser prejudicial, pois a infecção continua presente e pode potencialmente causar danos aos pulmões ou se espalhar para outras partes do corpo. Portanto, o tratamento pode ser necessário, dependendo da gravidade da infecção e de outros fatores de risco.

Quem pode ter pneumonia assintomática

É importante lembrar que qualquer pessoa pode ser atingida por esta condição, independente da idade ou condição de saúde. Porém, certos grupos podem estar em maior risco, incluindo indivíduos com sistemas imunológicos fortes, adultos jovens saudáveis, crianças pequenas e pessoas que receberam tratamento preventivo para a pneumonia ou que tenham sido expostas ao agente infeccioso anteriormente. Além disso, pessoas com condições médicas subjacentes que afetam o sistema imunológico, como diabetes, doenças cardíacas ou pulmonares crônicas, podem ser mais propensas a desenvolver esta pneumonia.

Nova tendência nas redes: efeito ‘Ozempic’ e as consequências do emagrecimento artificial

O fenômeno ‘Ozempic’ está ganhando destaque nas redes sociais, especialmente no TikTok, onde os usuários acompanham uma nova tendência: corpos com cabeças desproporcionais. Esse fenômeno é atribuído ao uso da semaglutida, comercializada como ‘Ozempic’, uma medicação para diabetes administrada via canetas injetáveis.

O termo ‘Ozempic’ tornou-se um dos mais procurados na plataforma, refletindo o interesse crescente nesse método aparentemente revolucionário para perda de peso.

A popularidade do medicamento decorre, em parte, de sua disponibilidade sem receita médica, prometendo rápida perda de peso, aumento de energia e melhora da autoestima. No entanto, seus custos e efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, diarreia e outros sintomas de desidratação, são preocupações comuns entre os usuários.


O medicamento é originalmente utilizado para tratar diabetes tipo 2 (Foto: reprodução/Reuters/George Frey)

Automedicação crescente

Especialistas em saúde advertem contra o uso não supervisionado do Ozempic, enfatizando que não é uma solução autônoma para perda de peso. A automedicação com esse tipo de medicamento pode acarretar sérias consequências à saúde, além de não abordar as causas subjacentes do sobrepeso ou da obesidade. No entanto, muitos indivíduos ignoram esses avisos, seduzidos pela promessa de resultados instantâneos.

Além das cabeças desproporcionais, outros efeitos colaterais incluem inchaço nas mãos e redução dos glúteos, os efeitos colaterais podem resultar em uma aparência menos saudável e até mesmo outras deformidades como as já apresentadas.

A busca pelo rápido emagrecimento também pode levar a consequências psicológicas negativas, como distúrbios alimentares e baixa autoestima, além da negligência de hábitos saudáveis como dieta e exercícios.

O papel dos influenciadores

Celebridades e influenciadores digitais contribuem para a popularização do Ozempic, exibindo seus próprios resultados e incentivando seus seguidores a experimentar o medicamento.

Apesar disso, é importante ressaltar que a busca por soluções imediatas não substitui a necessidade de orientação; muito pelo contrário.

Optar por esse tipo de medicamento sem orientação médica e nutricional envolve riscos altamente prejudiciais, incluindo o surgimento de sequelas e outros efeitos colaterais diante da falta de instrução acerca dos hábitos que devem ser adotados durante o uso contínuo.

Contraindicações notáveis

Indivíduos com condições médicas específicas, como alergias, hipoglicemia, histórico familiar de certos tipos de câncer e síndromes endócrinas, devem consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tratamento com Ozempic.

Em última análise, o emagrecimento saudável requer mais do que uma solução rápida; a ênfase deve ser colocada na adoção de um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares e apoio médico recorrente.

Quadro de saúde de Faustão é divulgado após segundo transplante

Completando um mês que passou por um transplante de rim, nesta terça-feira (26), foi divulgado o quadro de saúde de Fausto Silva e, segundo um boletim enviado à imprensa, o apresentador segue internado em São Paulo e está em fase de “adaptação do novo órgão e recuperação da função renal”.

Quadro de saúde

Mesmo sem informações sobre quando ocorrerá a alta, o apresentador segue internado no hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. O exame ocorreu no dia 26 de fevereiro, exatos seis meses após seu transplante no coração.

A assessoria de Fausto destacou que seu quadro de saúde permanece o mesmo e que ele tem passado por sessões de hemodiálise que estão auxiliando em seu tratamento. Pontuaram também que ele está consciente e que conversa normalmente sem a necessidade de suporte respiratório.

Em uma conversa com Lauro Jardim, do jornal O Globo, Silva chegou a declarar que tinha sido informado sobre uma previsão de alta, que não foi confirmada.

“Mais uma semana e estou em casa, liberado. Para quem fez um transplante do coração, o de rim é mais tranquilo”.

Fausto Silva

Para quem não acompanhou as últimas atualizações, o comunicador deu entrada no Albert Einstein no dia 25 de fevereiro, após o agravamento da doença renal crônica. Ele foi encaminhado à unidade após a Central de Transplantes do Estado de São Paulo para ser “realizada a avaliação sobre a compatibilidade do órgão doado”.



Transplante de coração

Em 2023, no início do mês de agosto, Fausto foi internado por conta de insuficiência cardíaca que apresentou piora no quadro de saúde e precisou entrar na fila de transplante de coração do SUS.

Seguindo a ordem prioritária da Secretaria Nacional de Transplantes, o apresentador realizou o procedimento no dia 27 daquele mês e só pode fazer o procedimento após a recusa do paciente que ocupava o primeiro lugar na lista – Fausto era o segundo da fila.

Dia Mundial da Tuberculose: Brasil enfrentou quase 16 mortes diárias em 2022

No Brasil, a batalha contra a tuberculose atinge níveis alarmantes, com quase 16 mortes diárias e mais de 81 mil novos casos registrados em 2022. Estes números representam um aumento preocupante em relação a anos anteriores e colocam o país em um sério descompasso em relação aos objetivos globais de saúde.

De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, o Brasil testemunhou um total de 5.824 óbitos relacionados à tuberculose no último ano, revelando um quadro crítico que dificulta os esforços para controlar a doença.

Especialistas alertam que, embora a tuberculose seja uma doença curável e tratável, ela persiste como uma das principais causas de morte por agentes infecciosos no mundo.


A tuberculose não faz distinção de idade, podendo afetar desde crianças até idosos (Foto: reprodução/Adobe Stock/Bruno Adachi)

Infecção, transmissão e sintomas

A tuberculose, uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, afeta principalmente os pulmões, mas pode se manifestar em outros órgãos e sistemas do corpo humano.

A transmissão ocorre principalmente por meio de gotículas respiratórias em ambientes mal ventilados e aglomerados, o que torna o controle da disseminação ainda mais difícil.

Os sintomas comuns incluem tosse crônica, febre, perda de peso e sudorese noturna. O diagnóstico precoce é essencial e é geralmente feito por meio de exames de escarro e radiografias de tórax.

Como recorrer ao tratamento

O tratamento, oferecido pelo SUS, requer a administração de vários antibióticos por um período mínimo de seis meses. No entanto, a adesão correta é ainda grande um obstáculo, dadas as suas exigências prolongadas e a falsa sensação de melhora precoce.

Embora o governo brasileiro tenha implementado medidas para enfrentar a epidemia, como a criação do Comitê Interministerial para Eliminação da Tuberculose e Outras Doenças Determinadas Socialmente, e enfatizado a importância da vacinação com BCG, desafios ainda existem.

Discriminação

O estigma enraizado, a discriminação e a ausência de uma vacina eficaz contra a tuberculose pulmonar continuam a obstruir os avanços no controle e erradicação da doença ao nível global.

O Dia Mundial da Tuberculose, celebrado em 24 de março, reforça a urgência de ações efetivas. Com o lema “Sim, nós podemos acabar com a Tuberculose!”, a campanha deste ano abrange a necessidade de uma mobilização global para combater esse desafio de saúde pública.

Atualmente, o Brasil se empenha em atingir as metas estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para reduzir drasticamente a incidência e mortalidade pela tuberculose até 2030.

Covid-19: Fiocruz aponta aumento de casos entre idosos, pré-adolescentes e crianças

O Boletim do InfoGripe divulgado pela Fiocruz nesta quinta-feira (21) aponta que crianças, pré-adolescentes e idosos continuam sendo as faixas etárias mais afetadas pela Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) decorrente da Covid-19. O documento revela também a preocupação com a circulação de outros vírus respiratórios, como influenza, especialmente em regiões do Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil.

Desaceleração da Covid-19 no Centro-Oeste e Sudeste

A desaceleração da Covid-19 nas regiões Centro-Oeste e Sudeste tem sido um ponto de destaque, refletindo na diminuição dos novos casos de SRAG em pessoas acima de 50 anos. Contudo, segundo Marcelo Gomes, pesquisador do Programa de Computação Científica da Fiocruz, essa redução mascara o aumento de casos por influenza nessas faixas etárias, que se observa em outras regiões do país.

Crescimento de casos em todo o país

O estudo revela um sinal de crescimento da SRAG em nível nacional, tanto nas tendências de longo prazo (últimas seis semanas) quanto de curto prazo (últimas três semanas), refletindo a situação da maior parte do país. O vírus Sars-CoV-2 ainda é a principal causa de SRAG, representando 86,7% dos casos de óbito com resultado positivo para vírus respiratório nas últimas quatro semanas epidemiológicas.


Casos de Covid-19 aumentam em meio a pandemia de dengue (Video: reprodução/Youtube/Balanço Geral)

Prevalência de vírus respiratórios

De acordo com os dados epidemiológicos, a prevalência entre os casos com resultado positivo para vírus respiratórios foi de 14,7% para influenza A, 0,4% para influenza B, 21,5% para VSR (Vírus Sincicial Respiratório) e 50,9% para Sars-CoV-2 (Covid-19). Já entre os óbitos, a presença desses mesmos vírus entre os positivos foi de 11,4% para influenza A, 0% para influenza B, 1,9% para VSR e 86,7% para Sars-CoV-2.

Situação por estado

O boletim destaca que 24 estados apresentam indícios de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo, incluindo Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

A análise da Fiocruz evidencia a importância contínua das medidas de prevenção e controle da Covid-19, especialmente diante do aumento de casos em diversas regiões do país e da circulação de outros vírus respiratórios.

Brasil passa de 1,8 milhão de casos de dengue em três meses e ultrapassa recorde anterior

O Brasil ultrapassou o número de 1,8 milhão de casos de dengue em todo o país. O número de contaminados e suspeitos da doença foi divulgado pelo Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde nesta segunda-feira (18) e é o maior de todos os tempos.

Maior taxa registrada

O número registrado este ano é o maior visto desde 2015, com 1.688.688 possíveis casos de dengue. Em 2023, as taxas da doença foram altas também, caracterizando o terceiro ano recorde, com 1.658.816 casos.

Em comparação com o ano passado, nesse mesmo período, o Brasil contabilizou 400.197 pessoas com dengue. Em menos de três meses, em 2024, o país teve 561 mortes da doença, sendo que 1.020 casos estão sendo analisados. Em relação aos números de óbitos de 2023, o registrado foi 257 mortes entre a primeira semana do ano até metade de março.


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Ponto de atendimento de casos de dengue no Hospital Municipal Raphael de Paula Souza, no Rio de Janeiro (foto: reprodução/ Mauro Pimentel/AFP/Getty Images Embed)


Em fevereiro, a secretária de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, informou que a estimativa de casos de dengue do Ministério da Saúde  para 2024 era de 4,2 milhões. 

Como prevenir a dengue

A principal estratégia para combater a doença é eliminar os prováveis focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti. Esse trabalho de prevenção, para ser eficaz, precisa vir de uma colaboração entre o governo, a comunidade  e os profissionais de saúde, e, não só de políticas do Estado.

Vasos e pratos de plantas, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros, materiais de construção em depósitos, garrafas retornáveis são lugares mais comuns para encontrar criadouros do mosquito da dengue. De acordo com o Ministério da Saúde, aproximadamente 75% dos focos da doença são encontrados nas casas dos brasileiros. Esses locais, quando estão com água parada, permitem a proliferação do mosquito que transmite a dengue.

O infectologista Kleber Luz disse ao G1 que a dengue atinge pessoas saudáveis e de qualquer faixa etária. O médico orienta que, caso a pessoa demonstre sintomas (febre, dores musculares, fortes dores de cabeça, náusea, vômito, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas pelo corpo), deve-se procurar um hospital o mais rápido possível. Segundo Kleber, a infecção pode evoluir rápido e gerar óbito no terceiro ou quarto dia.

Gisele Bündchen fala sobre mudança na alimentação após problemas de saúde: “só comia porcaria”

A modelo Gisele Bündchen concedeu uma entrevista ao Fantástico, exibida com cenas inéditas pela GNT no último sábado (16), onde deu detalhes sobre a rotina da sua alimentação e como sua relação com a comida mudou devido a problemas de saúde.

Na conversa com a repórter Renata Capucci, Gisele recebeu a equipe do programa em sua casa, em Miami, e revelou que “só comia porcaria”. Nos primeiros anos da sua maioridade, com a vida profissional corrida, a modelo não dispensava o café e só conseguia dormir depois de tomar uma taça de vinho. Além disso, ela contou que não se importava com a alimentação e não entendia a importância de comer bem. “Estava no mercado, é seguro de eu comer. Estava na prateleira do supermercado, estava ótimo”, acrescentou.

A gaúcha disse que ingeria muitas frituras, consumia refrigerante e todo tipo de doce, e notou um cansaço além do normal. Aos 23 anos, descobriu alguns problemas de saúde relacionados à síndrome de pânico e depressão, e decidiu tornar sua alimentação mais equilibrada. Seu médico alertou que se a modelo quisesse continuar vivendo, teria que fazer uma mudança radical na sua rotina.

Transformação na alimentação

Gisele passou a entender mais sobre a relação do seu corpo com a comida e focar em alimentos com maiores valores nutritivos. Assim, a modelo descreve que a boa alimentação é um “hábito revolucionário”, e o seu paladar se adapta a estes novos sabores. A modelo aconselhou as pessoas que desejam passar por esse processo, primeiramente, precisam dar o primeiro passo, e para isso, ela sugere começar mudando uma refeição no dia. “Tenta fazer um suco de manhã, tenta fazer uma sopinha”. Gisele acrescentou que, com o costume, você acaba se sentindo bem com aquilo.


Gisele durante a entrevista com Renata Capucci (Foto: reprodução/Globo/Receitas)


Gisele também revelou que já experimentou ser vegetariana e crudívora, mas não pretende seguir mais dietas restritas, por não acreditar nelas. “Eu acho que o nosso alimento tem que nos dar energia, não nos tirar energia”, ressaltou, afirmando ainda não acha que dieta seja algo sustentável ou algo duradouro.

Novo livro

Gisele Bündchen irá compartilhar os segredos da sua alimentação no seu novo livro, “Nutrir: Receitas simples para corpo e alma”, que será lançado no dia 15 de abril e é composto por receitas à base de ingredientes orgânicos.

Sobre o livro, a modelo disse ao Fantástico que a obra é baseada em sua jornada com a alimentação. Após testar várias combinações, notou que seu corpo teve uma melhor reação aos alimentos retratados no livro. A entrevista de Gisele será reprisada novamente na GNT hoje (17), às 16h.

Matéria por Bianka Bessa (Lorena – R7)

Entenda o que é o processo de embolização feito por Faustão

No último dia 26 de fevereiro, Fausto Silva (Faustão) foi submetido a um transplante renal. Apesar do procedimento ter sido bem sucedido, na última quinta-feira (14), o apresentador passou por um processo de embolização no Hospital Albert Einstein (São Paulo).

Faustão segue internado no local e não há previsão de alta, segundo sua assessoria. A fonte contextualiza que a intervenção foi feita “para resolver questões linfáticas que estavam atrasando sua recuperação“.


Faustão em vídeo publicado pelo filho nas redes sociais (Foto: reprodução/Instagram)

O que é embolização?

O procedimento auxilia na recuperação de pacientes que passaram por transplantes ao bloquear, propositalmente, o fornecimento de sangue para uma parte do corpo. A indicação é para casos nos quais há uma dificuldade de funcionamento de algum órgão do corpo do paciente. No caso de Faustão, o rim.

O procedimento é realizado por um radiologista intervencionista e, segundo Francisco Cesar Carnevale, “Trata-se de uma técnica minimamente invasiva, guiada por imagem, que pode ser indicada para diversos tratamentos“. O chefe do serviço de Radiologia Vascular Intervencionista do Hospital Sírio-Libanês, explica também que o fluído bloqueado pelo ato cirúrgico pode ser sangue arterial, venoso ou linfático.

Funcionamento do novo rim

De acordo com uma nota oficial da família do apresentador, “[…] o paciente ainda aguarda pelo início do funcionamento do órgão transplantado“. De acordo com o nefrologista do Hospital Sírio-Libanês, Elias David Neto, o rim leva, em média, de 7 a 10 dias para começar a funcionar após ser implantado.


Faustão (Foto: reprodução/Fábio Rocha/Tv Globo)

Guilherme Santa Catharina, nefrologista do Instituto do Coração e da Clínica Sartor acrescenta ainda que, em casos como o de Fausto no qual o transplante é feito de um doador falecido, não ocorre de o paciente sair da cirurgia com o enxerto já funcionando, como quando de um doador vivo.

“Quando há um transplante de coração prévio, existem outros fatores que podem fazer o rim demorar mais para funcionar e cada caso precisa ser avaliado”.

Elias David Neto, nefrologista

Além disso, Faustão realizou, em agosto de 2023, um transplante de coração, durante o qual seus rins já estavam comprometidos. David Neto explica que quando há cirurgias prévias como esta, o paciente pode levar ainda mais tempo para se recuperar.