Disputa judicial entre Lively e Baldoni envolve influenciadores digitais

Ação judicial entre os atores Blake Lively e Justin Baldoni acaba de ganhar novos contornos, com o envolvimento de figuras influentes da internet. A atriz de 37 anos entrou com ações judiciais contra três figuras da internet, o blogueiro Perez Hilton, a comentarista conservadora Candace Owens e o youtuber Andy Signore, a atriz busca revelar que foi alvo de uma campanha coordenada de difamação supostamente articulada por Baldoni e sua equipe

Intimações jundiciais

Segundo fontes ligadas ao processo, os três criadores de conteúdo receberam intimações formais. A estratégia faz parte da ofensiva jurídica de Blake Lively, que tenta estabelecer uma linha de conexão entre os conteúdos publicados sobre ela e uma suposta articulação por trás das câmeras do diretor do filme É Assim Que Acaba. O caso, inicialmente revelado pelo site TMZ, chamou atenção pela complexidade das alegações, que envolvem temas sensíveis como assédio, difamação e liberdade de imprensa.

As reações dos citados foram imediatas, embora sem confirmação oficial de todos os documentos judiciais. O episódio reacende discussões sobre os limites entre liberdade de expressão, opinião pública e o uso estratégico das redes sociais em disputas legais. A presença de personalidades conhecidas no cenário digital amplia ainda mais o alcance do embate, que já extrapola os tribunais e alcança o imaginário do público.


Justin Baldoni discursa no Prêmio Vital Voices of Solidarity em Nova York (Foto: reprodução/Bryan Bedder/Getty Images Embed)


Previsão de julgamento

A origem do conflito remonta às acusações feitas por Lively contra Baldoni por assédio sexual e retaliação — alegações que ele nega categoricamente. Em resposta, Baldoni entrou com uma reconvenção de US$ 400 milhões por difamação e extorsão, ação que foi posteriormente rejeitada pela Justiça. O processo ainda mencionou nomes como Scooter Braun e até Taylor Swift, sugerindo a dimensão que o caso pode atingir.

Com julgamento previsto para março de 2026, a disputa entre Lively e Baldoni permanece em curso, e novos desdobramentos são esperados nos próximos meses. Até lá, o caso continua a repercutir, não apenas no meio jurídico, mas também na esfera pública, onde reputações e narrativas estão em constante disputa.

Justin Bieber e Scooter Braun devem encerrar disputa milionária, segundo TMZ

Após anos de tensões e acusações públicas, o cantor Justin Bieber e seu ex-empresário, Scooter Braun, estão próximos de fechar um acordo que pode pôr fim a uma batalha financeira milionária. De acordo com informações divulgadas pelo site de notícias americano TMZ, responsável pelo documentário “TMZ Investiga: O Que Aconteceu com Justin Bieber”, as negociações avançaram significativamente nas últimas semanas.

Conflitos após longa parceria

A relação entre Bieber e Braun, que começou ainda na adolescência do astro pop, sofreu um abalo nos últimos anos. Justin chegou a alegar que havia sido prejudicado financeiramente por seu ex-empresário, afirmando ter sido roubado por ele. Porém, uma auditoria independente conduzida pela PricewaterhouseCoopers (PwC) apresentou uma realidade diferente, de que o cantor seria o devedor.

Segundo o levantamento da PwC, Bieber deixou de repassar cerca de US$ 8,6 milhões em comissões devidas a Braun. Apesar disso, o empresário decidiu desistir da cobrança integral desse montante, segundo revelou a TMZ. A decisão teria sido motivada pela vontade de resolver o impasse sem que a disputa se arrastasse ainda mais no campo público.


Justin Bieber e Scooter Braun no set do videoclipe One Less Lonely Girl em 12 de setembro de 2009 (Foto: reprodução/Micah Smith/ Getty Images Embed)


Pontos críticos em negociação

Apesar do avanço, duas questões ainda precisam ser ajustadas entre as partes. A primeira envolve um adiantamento de US$ 40 milhões que Justin recebeu da empresa de eventos AEG para realizar a turnê Justice. Como a turnê foi cancelada prematuramente, a AEG solicitou a devolução de US$ 26 milhões. A gravadora Hybe, da qual Braun é executivo, arcou com esse valor, sob o compromisso de que Bieber faria o reembolso no período de dez anos.

O artista, no entanto, teria feito apenas um pagamento antes de interromper a quitação da dívida. Justin tem enfrentado dívidas financeiras, além de prejuízos com a venda de seu catálogo musical. Fontes ouvidas pelo TMZ afirmam que, agora, com a empresária e esposa de Justin, Hailey Bieber, tendo recebido uma quantia significativa com a venda de sua marca de cosméticos, Rhode, o cantor está disposto a honrar o pagamento restante.

O segundo ponto pendente diz respeito a um valor adicional de aproximadamente US$ 11 milhões, referente a comissões não contabilizadas na auditoria da PwC. Ainda segundo o portal americano, Scooter estaria inclinado a aceitar um acordo por uma fração desse valor, o que pode representar um desfecho favorável para Justin. A formalização do acordo é considerada provável e pode ser concluída já na próxima semana, segundo o site americano.

Documentário sobre Taylor Swift e Scooter Braun será lançado essa semana na HBO

A disputa entre Taylor Swift e Scooter Braun irá ganhar um documentário. “Taylor Swift vs Scooter Braun: Bad Blood”, chegará nesta sexta-feira (21), na HBO. O documentário terá 2 episódios de 1h cada e retratará como tudo aconteceu, explorando os dois lados dessa batalha.

Batalha entre Taylor Swift e Scooter Braun

A briga entre Taylor e Braun já dura faz um tempo. Em junho de 2019, a Ithaca Holdings, empresa que tem Braun como um dos executivos, comprou a gravadora Big Machine Records, com quem Taylor tinha contrato. O acordo entre as empresas foi fechado entre US$ 300 milhões e, nela, estavam incluídas as gravações dos álbuns: “Taylor Swift” (2006), “Fearless” (2008), “Speak Now” (2010), “Red” (2012), “1989” (2014) e “Reputation” (2017).

Na época, Taylor junto a sua equipe tentaram negociar com Scooter Braun para recuperar os direitos de suas músicas, mas não chegaram num acordo. Porém, 17 meses depois de adquirir as gravações de Taylor, Scooter as vendeu para Shamrock Holdinhs, um fundo de investimentos.

Quando isso aconteceu, Taylor e sua equipe receberam um comunicado da Shamrock Holdings que dizia que a empresa havia comprado 100% de suas músicas, clipes e projetos gráficos que pertenciam a Scooter Braun. O fundo tentou trabalhar junto com Taylor, que rejeitou quando descobriu que Scooter ainda estava se beneficiando e lucrando com as canções.

Em novembro de 2020, por conta de uma abertura no contrato com a Big Machine, permitiu com que Taylor regravasse seu material ao fim de cada ciclo de álbum.

Nos cinco anos desde a crise inicial no conflito, a cantarou lançou quatro de suas seis regravações planejadas: “Fearless (Taylor’s Version)“, “Red (Taylor’s Version)“, “Speak Now (Taylor’s Version)” e “1989 (Taylor’s Version)“.

“Taylor Swift vs Scooter Braun: Bad Blood”


Pôster da série “Taylor Swift vs Scooter Braun: Bad Blood” (Foto: Reprodução/ Warner Bros/ HBO GO)

A série irá explorar esse conflito bem afundo, buscando contar as versões dos dois lados da histórias. Em dois episódios, a série trará especialistas jurídicos, jornalistas e pessoas próximas à Taylor e Scooter para falarem sobre o caso.

O documentário da Warner Bros, será uma nova temporada da série VS, que já trouxe casos como “Johnny vs. Amber” e “Kim vs. Kanye: O Divórcio“.

Taylor Swift vs Scooter Braun: Bad Blood“, estará disponível dia 21, na HBO.