Bomba da II Guerra obriga evacuação de 6 mil em Hong Kong

A descoberta da bomba da Segunda Guerra em Hong Kong força retirada de 6 mil moradores nesta sexta-feira (19) no distrito de Kowloon. Autoridades locais acionaram equipes de desarmamento, policiais e bombeiros. O objetivo é neutralizar o artefato com segurança, sem riscos à população ou à infraestrutura.

Evacuação em massa e perímetro de segurança

A bomba foi encontrada durante escavações para uma obra de construção civil em Kowloon. Em resposta imediata, a descoberta da bomba da Segunda Guerra em Hong Kong força retirada de 6 mil moradores, levados a abrigos temporários. Equipes especializadas isolaram o local e estabeleceram um perímetro de segurança extenso, garantindo transporte seguro, alimentação e apoio psicológico.

Além disso, policiais, bombeiros e especialistas coordenaram cada etapa da evacuação, garantindo que todos seguissem orientações de segurança. Ruas próximas foram fechadas e áreas comerciais temporariamente interditadas. Profissionais de saúde e assistência social estiveram nos abrigos para monitorar moradores que precisaram de atendimento emergencial ou apoio emocional. A operação segue protocolos rigorosos, com monitoramento contínuo da área.

A descoberta da bomba da Segunda Guerra força retirada de 6 mil moradores, reforçando a necessidade de planejamento e coordenação detalhados. Autoridades locais destacaram a importância de manter a calma e seguir todas as instruções de segurança, enquanto equipes de especialistas continuam monitorando o artefato. A operação também serviu para testar a prontidão das equipes de emergência e garantir que todos os procedimentos sejam executados sem riscos.


Hong Kong área urbana (Foto: reprodução/Flickr/@FranciscoAnzola)


Artefatos da Segunda Guerra ainda ameaçam áreas urbanas

Especialistas alertam que bombas remanescentes da Segunda Guerra podem surgir em cidades densamente povoadas, como Hong Kong, mesmo décadas após o conflito. Muitos artefatos não detonados permanecem enterrados e podem ser instáveis. Por isso, exigem cuidado máximo na remoção.

Atualmente, a bomba de Kowloon está sendo desativada com técnicas avançadas, incluindo robôs e câmeras de inspeção. Além disso, sensores de vibração e pressão monitoram continuamente a área para evitar acidentes. Moradores receberam orientações detalhadas e equipes de emergência permanecem de prontidão. Até agora, não há feridos nem danos materiais. O retorno seguro dos moradores depende da conclusão da neutralização do artefato.

Herança sombria: porão da Suprema Corte argentina revela acervo de propaganda nazista

Mais de 83 caixas com material nazistas foram redescobertas pela Suprema Corte argentina ontem (11), após oitenta e quatro anos guardada, funcionários do local encontraram as caixas enquanto separavam materiais para o museu da Suprema Corte.

Autoridades investigam como o acervo chegou ao local

Neste período de 1941, a Argentina ficava em neutralidade na Segunda Guerra, por isso as autoridades ficaram surpresas com o grande volume de materiais enviados ao país, visto que isso poderia comprometer o seu posicionamento diante das circunstâncias da época.

Os representantes alemães alegaram que as caixas não passavam de artigos pessoais, as autoridades alfandegárias inspecionaram cinco caixas aleatórias e nelas encontram cartões-postais, fotografias e material de propaganda do regime nazista e uma grande quantidade de cadernos usados pelo partido. Um juiz federal confiscou os materiais e enviou direto para a Suprema Corte.

Ainda não está claro o motivo que levou um país neutro a receber centenas de itens nazistas e se a Suprema Corte tomou alguma medida na época.

O Museu Do Holocausto de Buenos Aires foi convidado para participar da preservação e do inventário do arquivo. As caixas foram enviadas para uma sala de segurança reforçada onde essas pesquisas acontecerão.


Discurso nazista (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Hulton Archive)


A pressão externa e declaração de guerra

Em 1944 a Argentina rompe as relações diplomáticas com o Eixo e quase no fim da guerra ela declarou guerra à Alemanha e Japão. Isso se deve a alguns fatores como a pressão dos Estados Unidos e a chance de ser um dos membros fundadores da ONU, ser membro fundador só seria possível se o país declarasse guerra ao Eixo.

No período de pré e pós-Segunda Guerra (1933-1954), segundo o Museu do Holocausto, mais de 40 mil judeus entraram na argentina fugindo das perseguições na Europa. É a maior população judaica da América Latina.

Foto de personagem de Kate Winslet em filme de guerra é divulgada

Nesta quarta-feira (14), Omelete publicou em seu perfil do X, uma nova foto da atriz Kate Winslet, na personagem de Lee Miller, fotógrafa que participou da Segunda Grande Guerra. A trama é baseada em fatos reais.

Lee Miller integrou um grupo de cinco fotojornalistas que foram recrutadas para acompanhar as tropas americanas durante a Segunda Guerra Mundial. Sua performance será mostrada em um drama biográfico, estrelando Kate Winslet. Alexander Skarsgard, Marion Cotillard, Andrea Riseborough e Andy Samberg também fazem parte do elenco.


Kate Winslet mergulha na guerra em nova foto de Lee (Foto: reprodução/X/@omelete)


O filme, dirigido por Ellen Kuras, está sendo rodado na Croácia. A inspiração veio da biografia “The lives of Lee Miller” de Anthony Pensrose, que era filho de Lee Miller.

Os registros de guerra de Lee começaram logo após o Dia D

Lee chega à França cerca de um mês após o Desembarque da Normandia e registrou quando napalm foi usado pela primeira vez no cerco de Saint-Malo. Quando Paris foi libertada, ela também estava lá registrando.

Eternizou, também, os horrores dos campos de concentração em Dachau e Buchenwald na Alemanha. Lee foi fotografada por um colega dentro da banheira do Hitler, pois foi uma das primeiras pessoas a entrar no apartamento do líder nazista em Munique.

Lee registrou também os horrores do pós-guerra

Na época, Lee Miller chegou a documentar crianças doentes no Hospital de Viena e a miséria dos camponeses na Hungria, quando terminou a guerra.


Lee Miller no Rudolf Steiner Hall em Londres, em março de 1950 (Foto: reprodução/Haywood Magee/Picture Post/Hulton Archive/Getty Images Embed)


A fotógrafa foi afetada pela guerra em uma proporção, que ela chegou a passar por muitos momentos depressivos. Ela acabou se entregando ao alcoolismo, destruindo sua carreira.

Lee superou a bebida e foi morar em uma fazenda; o local era um refúgio artístico para pintores, fotógrafos e escritores. Ela descobriu a culinária, começou a publicar receitas em revistas femininas e continuou sua vida discreta até o ano de 1977, quando faleceu.