Figurinista de “Emily em Paris” expõem todas as referência da 5º temporada

Marylin Fitoussi é a responsável por todo o figurino da série que acompanha Emily Cooper, uma executiva de marketing vinda do meio-oeste americano para Paris. Tendo as capitais europeias como cenário, a série é bastante lembrada pelos looks da protagonista e também dos demais personagens, boinas coloridas, blusas estampas e barras assimétricas são só alguns dos vários itens de moda usados pela personagem. 

Próximos looks 

Na última temporada, Emily saiu de Paris e foi para Roma, pela primeira vez, escolhendo o amor em vez do trabalho e é aí que temos uma virada de chave nos looks da personagem. A 4º temporada da série teve várias referências a “A princesa e o Plebeu”, filme de 1953 estrelado por Audrey Hepburn, uma das grandes referências de moda da série, que se passa em Roma. 

Na nova temporada Emily está mais ambientada a nova cidade, ainda mantendo o seu jeito estabanado às vezes, a personagem agora usa muito mais ternos, macacões, calças, shorts, looks mais estruturados, sapatos baixos, lenço no pescoço e um novo corte de cabelo.


Trailer da 5º temporadada série (Vídeo: reprodução/Instagram/@lilyjcollins)


Marylin Fitoussi é uma figurinista francesa, mas é a responsável por essa repaginação romana da personagem, em entrevista à Vogue, a figurinista comentou sobre o novo estilo da personagem e o que esperar das referências, Fitoussi também falou do seu novo livro “Emily in Paris: The Fashion Guide (Assouline)”, onde nos guia pelas musas inspiradoras dessa temporada, o estilo de Emily para uma viagem a Veneza e qual personagem secundário vai surgir como um ícone fashion. 

Entrevista à Vogue

Nesta entrevista Marylin Fitoussi foi questionada sobre o que mudou no estilo da personagem para essa nova temporada e segundo ela, o estilo da protagonista está mais elevado, agora com a presença de grandes grifes italianas, como Fendi e Moschino: “Ela está mais relaxada, mais sensual. (…)Emily usa mais vermelho. É a cor do amor, da paixão, das solas da Louboutin, do poder. Desta vez, Emily quebra as regras e está totalmente destemida (…)”.

Fitoussi também citou algumas inspirações para o look da personagem e entre os nomes citados temos: Sophia Loren, Silvana Mangano, Claudia Cardinale, Anna Magnani, Audrey Hepburn, entre outras. A nova temporada de “Emily em Paris” chega à Netflix em 18 de dezembro. 

“Monstro: A história de Ed Gein” A série de terror e drama alcança o topo da plataforma

Monstro: A história de Ed Gein estreou em 3 de outubro e conquistou rapidamente o topo da plataforma, registrando mais de 12 milhões de visualizações nos três primeiros dias. Parte da antologia criada por Ryan Murphy e Ian Brennan, a série foca na trajetória de Ed Gein, assassino e ladrão de túmulos que inspirou personagens icônicos do terror, como Norman Bates (Psycho) e Leatherface (O Massacre da Serra Elétrica). A produção mistura realidade e ficção, mostrando desde a infância isolada de Gein até os crimes macabros que chocaram a América, e oferece uma reflexão sobre os traumas familiares e psicológicos que moldaram sua personalidade.

O protagonista Charlie Hunnam interpreta Ed Gein, mergulhando na complexidade psicológica do assassino e transmitindo com intensidade seus conflitos internos. Laurie Metcalf vive Augusta Gein, mãe rígida e religiosa cuja influência marcou profundamente a vida do personagem. Suzanna Son interpreta Adeline Watkins, interesse romântico fictício, enquanto Tom Hollander assume o papel de Alfred Hitchcock, conectando a narrativa à história do cinema de terror.

Com oito episódios, a série é dirigida por Ian Brennan e marca a primeira temporada da antologia sem direção direta de Ryan Murphy, mas mantendo o estilo visual e narrativo característico do criador. A produção combina elementos de terror psicológico e drama, criando uma narrativa envolvente que mantém o espectador atento do início ao fim.


Confira o trailer oficial da série (Vídeo: Reprodução/YouTube/Netflix)

Enredo: entre terror e tragédia real

A narrativa de Monstro: A História de Ed Gein da Netflix explora não apenas os crimes do assassino, mas também sua psique perturbada e os efeitos de uma educação rígida e isolada. A série mostra como traumas familiares e repressões religiosas podem impactar profundamente o desenvolvimento psicológico de uma pessoa. Diversas cenas fazem referência a filmes inspirados por Ed Gein, criando uma conexão metalinguística que acrescenta camadas de tensão e terror à produção.

O resultado é um drama que mistura realidade e ficção, permitindo ao público compreender a complexidade de um dos criminosos mais infames da história americana, sem perder o olhar crítico sobre a sociedade que moldou suas ações.

Apesar do sucesso em audiência, a crítica foi mista. Rotten Tomatoes registrou 19% de aprovação, enquanto o Metacritic indicou 28/100. Alguns críticos questionam exageros dramáticos e sensacionalismo, mas elogiam a atuação de Charlie Hunnam e a estética da série.

Alguns críticos apontam exageros dramáticos e sensacionalismo na abordagem dos crimes de Gein, mas muitos elogiam a atuação de Charlie Hunnam e a qualidade estética da produção.

Nas redes sociais, o público mostrou reação diferente, celebrando o realismo psicológico da série e discutindo a fidelidade histórica da narrativa. Fãs de terror consideram a série intensa e envolvente, destacando a capacidade da antologia de Ryan Murphy e Ian Brennan de combinar fatos reais com elementos ficcionais de maneira impactante.

Próximos capítulos da antologia

Enquanto a terceira temporada mantém seu sucesso, a quarta temporada da antologia já está em produção, agora com foco em Lizzie Borden. Charlie Hunnam retornará ao elenco, desta vez interpretando Andrew Borden, pai de Lizzie, prometendo manter o padrão de intensidade e drama que marcou a temporada dedicada a Ed Gein.

A antologia segue consolidando o estilo de Ryan Murphy e Ian Brennan: histórias reais transformadas em narrativas de terror, psicológicoterro e drama, capazes de atrair tanto espectadores de séries de crimes reais quanto fãs de suspense e cinema de terror.

Bem-Vindos a Derry: teaser da Max antecipa novos horrores do universo de IT: A Coisa

A HBO Max revelou novas imagens de Bem-Vindos a Derry, série prelúdio do universo de “IT: A Coisa”, inspirada na obra de Stephen King. Divulgadas em um vídeo promocional da plataforma e nas redes da conta oficial de It, as cenas intensas antecipam o retorno do medo à cidade amaldiçoada. Prevista para estrear em 2025, a produção promete expandir o universo sombrio com ainda mais tensão, mistério e, claro, balões vermelhos.

Velhos cenários, novos horrores

Apesar das imagens rápidas, o teaser destaca um clima inquietante, reforçado pela risada sombria de Pennywise e por cenas que remetem ao medo infantil, marca registrada da saga. A atmosfera é construída com uma estética dessaturada, que evoca a nostalgia ao mesmo tempo, em que insinua novos pesadelos.


Teaser da série Bem-Vindos a Derry (Vídeo: reprodução/Instagram/@streammaxbr)


O mal que antecede Pennywise

A trama se passa décadas antes dos eventos dos filmes de 2017 e 2019, e busca explorar as origens do mal em Derry. A série promete aprofundar a mitologia por trás do palhaço demoníaco Pennywise, focando nos efeitos psicológicos que o medo provoca na comunidade. Temas como trauma, repressão e o ciclo interminável do terror devem ganhar destaque, enquanto novos personagens enfrentam a entidade que se alimenta dos piores medos humanos.

Time de peso nos bastidores e elenco promissor

A produção conta com Andy Muschietti, diretor dos dois filmes de It, ao lado de sua irmã Barbara Muschietti e Jason Fuchs. A presença do trio criativo promete manter a fidelidade ao tom e estilo visual da franquia cinematográfica, ao mesmo tempo em que a série explora novos caminhos narrativos dentro do universo de King. O elenco conta ainda com Jovan Adepo, Taylour Paige, Chris Chalk, James Remar e Madeleine Stowe no elenco. E, para alegria dos fãs, o ator Bill Skarsgård, responsável por dar vida à versão mais recente do palhaço Pennywise, retorna para reprisar o papel.


Bill Skarsgård como Pennywise em IT: A Coisa (Foto: reprodução/Marco Grob/Enterteinment Weekly)

Expectativa nas alturas

Com uma estética sombria e narrativa promissora, a série surge como uma das apostas mais aguardadas da Max para 2025, especialmente para os fãs de terror psicológico e adaptações de Stephen King. Não apenas por revisitar um dos personagens mais icônicos do terror moderno, mas por propor uma nova perspectiva sobre o medo — com mais espaço para aprofundar traumas coletivos, lendas urbanas e a presença constante do mal disfarçado entre pessoas comuns. Se o clima sombrio e os elementos já revelados forem um indicativo, Bem-Vindos a Derry tem tudo para se consolidar como um novo capítulo memorável no universo aterrorizante de Stephen King.

Cidade de Deus terá nova série exibida na MAX

A série “Cidade de Deus”, que tem sua estreia marcada para agosto na plataforma MAX, marca a volta de Alexandre Rodrigues ao papel do personagem “Buscapé”, junto a outras figuras conhecidas, mostrando outra fase da vida dos personagens e situações diferentes das vividas antes pelos mesmos.

Elenco da nova produção

Além de Alexandre Rodrigues, no seu antigo papel do personagem “Buscapé”, o elenco da série conta com alguns rostos antigos, como Edson Oliveira (Barbantinho), Sabrina Rosa, Marcos Palmeira, Andreia Horta, Thiago Martins (Lampião), além de Kiko Marques, como “Cabeção”.



Alguns dos personagens mais emblemáticos do renomado filme de 2002, não foram confirmados na nova produção, como Douglas Silva (Dadinho), Seu Jorge (Mané Galinha), Darlan Cunha (Filé-com-fritas), Matheus Nachtergaele (Cenoura) e Leandro Firmino (Zé Pequeno).

O filme

O filme lançado em 2002 gerou grande repercussão à época, sendo trazido à tona até os dias de hoje nas redes sociais e streamings, que de tempos em tempos reexibem o filme para seus assinantes.

No prêmio Oscar de 2002, “Cidade de Deus” recebeu indicações nas categorias de edição, fotografia, melhor diretor e roteiro adaptado. O longa levou os prêmios BAFTA (melhor edição) e Writers Guild of America (roteiro).

Informações sobre a estreia da série

O primeiro trailer da série foi exibido no evento CCXP, mostrando algumas cenas envolvendo o personagem “Buscapé” em uma tentativa de registrar em fotos uma troca de tiros entre o BOPE e um grupo local. Neste momento, o personagem passa a ser mirado pelos atiradores do Batalhão de Forças Especiais, tendo que se identificar como fotógrafo da imprensa.

Pelo instagram, os atores já postaram alguns bastidores e fotos das gravações da série, mostrando ansiedade pelo lançamento. A estreia da série na plataforma MAX está prevista para agosto de 2024 e terá seis episódios.

Sex and the City: entenda as polêmicas por trás dos novos looks de Carrie Bradshaw em “And Just Like That”

Ícone fashion dos anos 90 e 00, a personagem Carrie Bradshaw, interpretada por Sarah Jéssica Parker, sempre teve um visual audacioso e muito criativo, o que lhe rendeu fama como uma das primeiras it girls da história da TV.

Carrie é uma mulher solteira na casa dos 30 anos que vive em Nova York e escreve sobre relacionamentos na coluna de um jornal. Sempre acompanhada de suas melhores amigas em aventuras amorosas e novas descobertas nessa fase da vida, Bradshaw sempre foi copiada tanto no estilo quanto life style. Sua personalidade maluca e confusa foi refletida em seus looks e esse sempre foi um dos maiores acertos da série.

Mudanças de figurino


Looks Carrie Bradshaw em “And Just Like That” (Foto: reprodução/Instagram/@sarahjessicaparker)

Justamente por ser tão controverso, o estilo de Carrie se tornou tão marcante e único, envolvendo mix de estampas, formas diferenciadas e até o uso inadequado de peças como o cinto sob a barriga nua, tudo usado pela personagem sempre gerou comentários, e o tribunal da moda — e da internet— sempre esteve lá para defender a saudosa Bradshaw.

Porém, com o passar das décadas, e mais especificamente com o lançamento de “And Just Like That”, em 2021, a opinião sobre os looks da colunista sexual de NY começou a receber mais críticas do que elogios.


Looks Carrie Bradshaw em “And Just Like That” (Foto: reprodução/Instagram/@sarahjessicaparker)

Até o momento, com as imagens vazadas da terceira temporada da nova série, Carrie foi vista usando um vestido transparente com florais, da estilista irlandesa Simone Rocha e um chapéu xadrez maximalista de algodão de Maryam Keyhani. Todos os looks receberam críticas por serem “exagerados demais” “excêntricos demais” e muitos alegam que esse não é o estilo de Carrie, que, por mais criativa na hora de montar looks, não costumava ser “hiper”, e como alguns alegam, “apelativa”.

Etarismo na moda

A mudança da estilista Molly Rogers deu mais munição para aqueles que já estavam insatisfeitos com as mudanças no guarda roupa da personagem. Essa insatisfação abre portas para muitos questionamentos: a moda mudou com o passar dos anos e Carrie apenas acompanhou ou de fato se perdeu no estilo? As pessoas são mais intolerantes com uma mulher fashionista de 50 anos que foge dos padrões? Sarah Jéssica Parker comentou as críticas na Vogue em 2021:

“Há tanta conversa misógina em resposta a nós que nunca aconteceria com um homem. Especialmente nas redes sociais. Todo mundo tem algo a dizer.”

Fato é que a personagem segue sendo um ícone de moda, sem medo de fazer aquilo que sempre fez: ousar, inovar e ser original.