Tripulantes se juntam à Estação Espacial Internacional durante missão Crew-11

Os membros da missão Space X Crew 11, da NASA, aterrissaram com sucesso à Estação Espacial Internacional, na madrugada deste sábado (2) às 4h46 pelo horário de Brasília, depois de viajarem usando a nave Crew Dragon, para se juntarem ao time de astronautas da expedição 73 na Estação Espacial Internacional.

A expedição durou certa de duas semanas, tendo início com os tripulantes entrando em quarentena para se prepararem.

Objetivos da missão e preparações

A missão Crew-11 é a 11ª missão de rotação da ISS realizada por tripulantes e se trata de um trabalho de rotatividade dos cientistas no laboratório em órbita feita através de um voo pela Space X, empresa comandada por Elon Musk. O lançamento estava previsto para acontecer na quinta-feira (31), tendo que ser adiado, pois as condições climáticas não estavam favoráveis para iniciar a missão.

Para partirem, os membros da missão utilizaram a nave Crew Dragon, veículo usado em parceria com a Nasa para transportar pessoas e cargas que vão e voltam da ISS. Um vídeo publicado pelo perfil oficial da Space X mostra os tripulantes dentro da nave prestes a ser lançada.


Tripulantes da Crew-11 se preparando para partir (Vídeo: reprodução/X/SpaceX)


Durante o trajeto, estavam presentes o cosmonauta Oleg Platonov, da Roscosmos, os astronautas da Nasa Zena Cardman e Mike Fincke e o astronauta Kimiya Yui, membro da JAXA (Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial). Eles entraram em quarentena no dia 17 de julho no Centro Espacial Johnson da Nasa, em Houston, para se prepararem para o trajeto, tendo contato com outras pessoas à distância, dentro dos limites.

Chegada ao destino e recepção

Ao realizarem o pouso na Estação Espacial, os integrantes da missão foram recebidos de forma feliz e acolhedora pelos tripulantes da expedição.

Em um vídeo publicado na rede social, uma das tripulantes da expedição 73 declarou que se sente muito feliz ao ver a felicidade dos membros da Crew-11 por terem cumprido a missão. Zena Cardman, que foi nomeada a comandante da missão, agradeceu as outras pessoas pela recepção e afirmou estar feliz e grata pela jornada ter sido cumprida e por ver a Estação Espacial pela primeira vez.


Membros da expedição 73 dando boas-vindas aos tripulantes da SpaceX (Vídeo: reprodução/X/@Space_Station)


O retorno de Cardman e dos outros tripulantes da Crew-11 à Terra está previsto para acontecer em 2026.

Elon Musk perde US$25 bilhões após briga com Trump

O empresário Elon Musk viu um declínio abrupto em seu patrimônio, nesta quinta-feira (5). Após sua saída do governo de Donald Trump, Elon tem criticado medidas e atitudes do presidente americano, o qual também retruca ao bilionário. Essas provocações ocasionaram uma queda brusca nas ações da Tesla, o que impactou diretamente na fortuna de seu CEO.

A queda da fortuna de Elon Musk

O CEO da Tesla, Elon Musk sofreu, nesta quinta-feira (5), uma queda repentina de sua fortuna, avaliada em cerca de US$420,5 bilhões. Em apenas uma tarde, o patrimônio de Musk caiu em US$25,5 bilhões, fazendo com que o número chegasse a US$395 bilhões.

Esse declínio abrupto se deve à oposição que tem exercido contra o governo do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Depois de sair do governo, Elon tem feito várias críticas às ações econômicas do presidente. Trump, em resposta, tem também criticado o empresário. Essa discussão chegou a gerar até ataques pessoais.


Elon Musk e Donald Trump no Salão Oval, durante a despedida de Musk do governo (Foto: reprodução/Kevin Dietsch/Getty Images Embed)


Por conta disso, a Tesla teve uma queda em suas ações, que foram reduzidas em 17%, subtraindo US$55, por ação, do antigo valor, o que resultou no preço de US$277, por cada ação. Isso ocorre em um momento delicado para a Tesla, visto que o restante do mercado se mantém estável.

Essa queda brusca é totalmente destoante do preço que teve em dezembro de 2024, após a eleição do presidente Trump, quando era pensado que o apoio de Elon Musk poderia impulsionar um maior sucesso da empresa.

O conflito Musk x Trump

Após deixar seu cargo no governo dos EUA, no dia 29 de maio, Elon Musk começou a fazer várias críticas a Donald Trump e suas medidas econômicas.

Em uma reunião no Salão Oval, com o chanceler alemão Friedrich Merz, Trump afirmou que Elon estaria insatisfeito com ele e disse que o bilionário sofre de “síndrome de aversão a Trump.” Musk não gostou nada dessa fala e retrucou, declarando que sem seu apoio, durante a campanha à presidência, Trump nunca teria sido garantido.


Celulares exibindo posts da briga entre Donald Trump e Elon Musk (Foto: reprodução/Justin Sullivan/Getty Images Embed)


Além de críticas relacionadas ao trabalho dos dois, Musk e Trump também partiram para ofensas pessoais, o que esquentou muito o embate. Com toda essa polêmica, o presidente dos EUA, em reposta ao dono da Tesla, sugeriu que o governo deveria considerar cortar todos os contratos governamentais que os dois têm.

Putin compara Musk ao pioneiro espacial soviético Sergei Korolev

Nesta quarta-feira (16), o presidente russo, Vladimir Putin, elogiou publicamente o empresário dono da Space X, Elon Musk. Na declaração, ele comparou o bilionário sul-africano a Sergei Korolev, engenheiro-chefe por trás do sucesso espacial da União Soviética nas décadas de 1950 e 1960.

Durante um encontro com alunos de uma universidade, Putin discutiu a política espacial da Rússia e destacou as contribuições de Elon Musk no avanço das pesquisas espaciais.

Anteriormente, o russo já havia feito outras declarações sobre Musk. Disse que pessoas movidas por ideias extraordinárias são raras na humanidade. Mesmo que suas ideias pareçam incríveis no presente, com o tempo elas frequentemente se tornam realidade. “Assim como foi Sergei Korolev“, completou Putin.


Presidente Putin, além de elogiar Musk, também conta com seu apoio para missões à Marte (Foto: reprodução/Instagram/@russian_kremlin)


Putin e Musk tem conversas secretas

O jornal americano The Wall Street Journal revelou em reportagem que Musk tem mantido conversas constantes com Vladimir Putin, desde o final de 2022.

Conforme o jornal, Putin solicitou que Musk não ativasse o serviço de internet via satélite Starlink em Taiwan, atendendo a um pedido do líder chinês Xi Jinping.

Ainda segundo a reportagem, Musk mantém comunicação constante com membros do governo russo, como Sergei Kiriyenko, primeiro vice-chefe de gabinete de Putin, acusado pelo Departamento de Justiça dos EUA de espalhar informações falsas para diminuir o apoio do governo americano as tropas ucranianas.

Putin tem planos para Marte

Além dos elogios a Musk, o presidente russo também falou sobre as missões futuras de viagem a Marte. Para isso, a Agência Espacial Russa contaria com apoio da China e do próprio bilionário Elon Musk.

Dessa forma, a exploração russa do território marciano ajudaria a avançar na ciência espacial e em novas tecnologias. O país ainda busca realizar missões tripuladas e não tripuladas ao planeta vermelho.

Além disso, a Rússia está investindo em tecnologias como motores de plasma, que prometem reduzir o tempo de viagem a Marte para cerca de 30 dias. Esta tecnologia está em desenvolvimento, um pouco mais avançada, na Space X, empresa de exploração espacial de Musk. Não é segredo para ninguém que o envio de uma missão a Marte é um sonho antigo do empresário.

NASA pretende recuperar Starliner, em parceria com a Boeing

Com o retorno dos astronautas Butch Wilmore e Suni Williams à Terra na última terça-feira (18), a Nasa informou que pretende reabilitar a cápsula Starliner fabricada pela empresa Boeing. No entanto, não houve informações sobre a divisão dos custos dos testes e qual a contribuição da Boeing nesta reabilitação. 

De acordo com o gerente de programa da Nasa, Steve Stich, as duas empresas estão “trabalhando lado a lado para colocar a espaçonave em operação”. Ainda, segundo informações, já há programação para voo teste. O valor estimado para esta operação gira em torno de U$$ 400 milhões. 

Primeiramente, será feito um voo não tripulado e, ocorrendo tudo dentro do previsto, as empresas pretendem realizar novos voos tripulados dando continuidade ao Programa Comercial de Tripulação.


Publicação sobre a reabilitação da Starliner (Foto: reprodução/X/@AviationWeek)

Procurada, a Boeing não quis dar declarações sobre o assunto e nem esclarecer maiores detalhes sobre os planos para recuperar a Starliner.

Problemas técnicos no último voo

A Starliner transportou os astronautas Butch Wilmore e Suni Williams para o espaço em 05 de junho de 2024. O voo, com duração de 25 horas, partiu de Cabo Canaveral, na Flórida e estava previsto para durar oito dias.


Astronautas, Butch Wilmore e Suni Williams, embarcando em na Starliner – junho de 2024 (Foto: Reprodução/ MIGUEL J. RODRIGUEZ CARRILLO/ Getty Images Embed)


No entanto, devido a problemas técnicos na espaçonave Starliner, a viagem durou 286 dias, fazendo com que os astronautas ficassem presos no Espaço sem a possibilidade de retorno imediato.

Ajuda da SpaceX

O retorno dos astronautas para os EUA só foi possível mediante uma parceria entre a Nasa, a Boeing e a SpaceX, empresa de Elon Musk, na cápsula Dragon. O retorno ocorreu na última terça-feira (18), sendo amplamente comemorado e divulgado nas redes sociais. 


Publicação sobre o retorno dos astronautas Butch Wilmore e Suni Williams à Terra (Foto: reprodução/X/@NASA_Johnson)

Recuperação dos astronautas 

De acordo com informações fornecidas pelos especialistas do programa de Força, Condicionamento e Reabilitação de Astronautas (ASCR), Butch e Suni terão que fazer recondicionamento físico para se adaptar às condições de vida na Terra. 

Entre as atividades, estão inclusos exercícios para aumentar a densidade óssea, além do fortalecimento dos músculos, inclusive dos músculos cardíacos, através de exercícios cardiovasculares. 

Cada astronauta é acompanhado individualmente para ser respeitado o progresso e as necessidades de cada um.  

Nasa adia retorno de astronautas em missão prolongada no espaço

Os astronautas Barry Butch Wilmore e Suni Williams, que estão na Estação Espacial Internacional (ISS) desde junho, terão que aguardar ainda mais para retornar à Terra. A Nasa anunciou nesta segunda-feira (17) que a dupla, inicialmente prevista para voltar em fevereiro, só deve desembarcar no final de março de 2025 ou, possivelmente, em abril do mesmo ano.


Nasa atrasa lançamento da missão Crew-9, da SpaceX, que traria de volta em fevereiro (Foto: reprodução/Divulgação/Nasa/SpaceX)

A missão, que começou como um teste de uma semana da cápsula Starliner, da Boeing, foi estendida para oito meses devido a falhas detectadas no sistema de propulsão da espaçonave. Após ser considerada insegura para voo tripulado, a Starliner retornou à Terra vazia em setembro, deixando os astronautas aguardando uma solução alternativa.

Segundo comunicado oficial divulgado pela agência espacial, Nasa, um atraso no lançamento da missão Crew-9, da SpaceX, que traria de volta em fevereiro, foi adiada para o final de março do próximo ano ou até mesmo abril, ou seja, uma integração entre a tripulação que deixaria a ISS (Estação Espacial Internacional) com a tripulação da missão Crew-10.

O comunicado da agência diz: “A NASA e a SpaceX avaliaram várias opções para gerenciar a próxima transferência tripulada, incluindo o uso de outra nave espacial Dragon e ajustes de manifesto. Após cuidadosa consideração, a equipe determinou que lançar a Crew-10 no final de março, após a conclusão da nova nave espacial Dragon, era a melhor opção para atender aos requisitos da Nasa e atingir os objetivos da estação espacial para 2025”.

Atrasos e desafios na nova tripulação

O retorno dos astronautas está diretamente ligado ao envio de uma nova tripulação para a ISS, mas essa operação também enfrenta atrasos, sendo cancelada por mais de um mês. A próxima tripulação de quatro integrantes da Nasa, que deveria ser lançada em fevereiro, será composta por Wilmore e Williams, com outros dois astronautas.

A SpaceX, responsável por transportar a equipe substituta, precisará de mais tempo para concluir os preparativos de sua nova cápsula, agora programada para lançamento no final de março.

A Nasa avaliou o uso de uma cápsula alternativa para manter o cronograma, mas decidiu que aguardar a conclusão da nova nave era a opção mais segura e confiável. A agência também destacou a importância de sobreposição de tripulações na ISS, garantindo uma transição mais eficiente entre missões.

Entenda o histórico

A missão da dupla começou em 5 de junho, com o lançamento da Starliner, espaçonave da Boeing, no primeiro voo tripulado da empresa para a ISS, onde sua espaçonave permanece acoplada.  Originalmente, a nave, que deveria trazê-los de volta uma semana após o lançamento, foi interrompida após problemas no sistema de propulsão terem sido detectados, o que de fato fez a Nasa questionar a confiabilidade da empresa da nave. 

Após essa descoberta, em setembro, a espaçonave retornou à Terra vazia, e equipes das duas empresas realizaram testes para tentar entender melhor a causa dos problemas verificados durante a viagem, responsável por levantar preocupações sobre sua capacidade de sair da órbita e realizar voos tripulados com segurança.

Segundo a agência espacial americana, os problemas estariam em cinco dos 28 propulsores da cápsula da nave que falharam durante a acoplagem na estação espacial, além do superaquecimento e vazamentos de hélio identificados pela Boeing.

Desafios técnicos e futuros voos com a SpaceX

Cerca de dez anos atrás, a NASA firmou contratos com a Boeing e a SpaceX para criar espaçonaves capazes de levar astronautas até a Estação Espacial Internacional. Contudo, os frequentes desafios enfrentados pela Starliner destacam a SpaceX como a opção mais confiável.

Os problemas com a Starliner refletem desafios enfrentados pela Boeing para cumprir os requisitos de segurança da Nasa. Para garantir a segurança do retorno, a SpaceX com a missão Crew-9, reservou dois assentos na Dragon, espaçonave da empresa rival da Boeing, para “dar carona” à dupla de volta para a Terra, se consolida como principal fornecedora de transporte espacial da agência, demonstrando maior confiabilidade em suas operações.

Essa missão seria um passo importante para a Boeing garantir um certificado da Nasa de permissão para a realização de viagens rotineiras, ao lado da SpaceX, de Elon Musk.

Mesmo com os contratempos, Wilmore e Williams continuam desempenhando funções críticas na ISS, enquanto aguardam a oportunidade de retornar à Terra. A situação ilustra os riscos e complexidades de missões espaciais, destacando a importância de soluções redundantes e protocolos rigorosos de segurança.

Nave Dragon da SpaceX é responsável por ajudar a manter Estação Espacial em órbita

A nave Dragon, da SpaceX, realizará uma manobra inédita nesta sexta-feira (8) ao dar um “empurrãozinho” na Estação Espacial Internacional (ISS) para mantê-la em órbita. A manobra, anunciada pela NASA em coletiva de imprensa, é uma tentativa de preparar a SpaceX para assumir, até 2030, a missão de desativar a estação e trazê-la de volta à Terra de forma controlada.

Preparação para o desafio da desativação da ISS

Após acoplar-se à Estação Espacial Internacional, a nave Dragon, da empresa de Elon Musk, SpaceX, acionará seus propulsores para elevar a altitude da ISS, que lentamente perderá altura por causa do arrasto da atmosfera. Essa operação é necessária não só para manter a ISS a cerca de 400 km de altitude, mas também para que a SpaceX se prepare para uma missão ambiciosa: desorbitar e desativar a estação espacial até 2030.

A partir da próxima década, com o surgimento de estações espaciais comerciais, a ISS será desativada e guiada de volta à Terra para uma reentrada segura. A SpaceX foi a empresa escolhida para liderar essa complexa tarefa, que envolve o uso de uma nave Dragon modificada com mais de 40 propulsores, uma evolução em relação aos 16 propulsores da versão atual. De acordo com Jared Metter, diretor de confiabilidade de voo da SpaceX, essa demonstração inicial ajudará a coletar dados importantes para as futuras adaptações da Dragon para a missão de desorbitar a ISS.


A Dragon se aproximando da estação espacial internacional (Post: eprodução/X/SpaceX)

Mudança nos procedimentos e alternativas tecnológicas

A necessidade de reajustes de altitude da ISS surge porque o atrito com as moléculas da atmosfera terrestre puxa a estrutura para baixo, exigindo impulsos ocasionais. Antes, espaçonaves russas Soyuz executavam essas manobras. No entanto, a invasão da Ucrânia e o foco da Rússia em sua própria estação espacial levaram a NASA a buscar novas opções. A nave Cygnus, da Northrop Grumman, foi testada em 2022, mas o procedimento foi abortado em poucos segundos, mostrando a importância da Dragon para essa tarefa. A SpaceX encara esse desafio como uma oportunidade de aprimorar a nave Dragon e consolidar seu papel na exploração espacial, apesar de incidentes recentes com lançamentos do Falcon 9 e o sistema de paraquedas da Crew Dragon, todos resolvidos rapidamente sem impacto na segurança.

Neuralink transforma controle mental em realidade com novo implante de chip

A Neuralink, empresa de tecnologia fundada por Elon Musk, anunciou nesta semana que a cirurgia de um implante cerebral realizada em seu segundo paciente foi bem-sucedida. Alex, um ex-técnico automotivo que sofreu uma lesão na coluna vertebral, passou pelo procedimento e, em poucas horas, já conseguia projetar objetos em 3D e jogar videogames como Counter-Strike utilizando apenas sua mente. A operação, realizada no Barrow Neurological Institute em Phoenix, marca um avanço significativo na busca da Neuralink por criar uma conexão direta entre o cérebro humano e dispositivos digitais.

Avanços e correções no procedimento

Após o sucesso inicial com o primeiro paciente, Noland Arbaugh, a Neuralink implementou diversas melhorias no processo cirúrgico para evitar complicações que aconteceram anteriormente. O objetivo deles é criar uma interface conectada entre o cérebro e dispositivos digitais. No caso de Arbaugh, houve uma retração inesperada dos fios de eletrodos, limitando a avaliação completa do desempenho do dispositivo. Para garantir um melhor resultado em Alex, a empresa reduziu o movimento cerebral durante a cirurgia e minimizou a distância entre o implante e a superfície do cérebro, resultando em um processo mais seguro e eficaz.


Notebook conectado ao Neuralink (Foto: reprodução/Neuralink Blog)

Potencial para o futuro

A Neuralink continua a expandir as capacidades do seu dispositivo, conhecido como Link, que agora permite o controle de movimentos complexos em dispositivos digitais. Elon Musk espera que com os avanços tecnológicos, possa decodificar múltiplos movimentos simultâneos e reconhecer a intenção de escrita, beneficiando não apenas pessoas com limitações físicas, mas também indivíduos saudáveis, aprimorando suas capacidades cognitivas.

De acordo com a startup de Musk, o segundo paciente compreendeu rapidamente o funcionamento da interface cérebro-máquina, levando menos de cinco minutos para iniciar o controle do cursor do mouse após a primeira conexão. Após algumas horas de treinamento, Alex já demonstrava pleno domínio da técnica, sem qualquer relato de problemas. Além de restaurar a autonomia digital de pessoas com deficiências motoras, a Neuralink pretende, no futuro, utilizar o dispositivo para aprimorar habilidades humanas, como auxiliar na recuperação de memórias. Alex, que recebeu alta um dia após a cirurgia, já está utilizando um software de design assistido por computador para criar projetos em 3D, mostrando o avanço que a empresa teve com a tecnologia.