Pamela Bach é encontrada morta aos 62 anos

Pamela Bach, a artista que iluminou as telas da televisão e do cinema, foi encontrada morta em sua residência, nesta última quarta-feira (5), nos Estados Unidos. O site TMZ informou que a notícia deixou amigos, familiares e admiradores abalados. De acordo com informações, a atriz tinha 62 anos e teria cometido suicídio.

Uma vida de brilho e desafios 

Pamela atingiu a popularidade como atriz de grandes séries de audiência, como “S.O.S. Malibu” e “Sirens”, além de participar em filmes como “Route 66”, “Encontro com o Medo” e “Nudity Required”. 

Sua habilidade, energia vibrante e sorriso encantador faziam dela uma presença amigável nos sets e na tela. No entanto, atrás das telas existiam também as suas dificuldades pessoais.


Pamela Bach, 2024 (Foto: reprodução/Paul Archuleta/Getty Images Embed)


David Hasselhoff, com quem foi casada por 20 anos e teve duas filhas, expressou sua dor e pediu respeito neste momento delicado:

“Nossa família está profundamente triste com a morte de Pamela. Somos gratos pela demonstração de amor e apoio durante este momento difícil, mas pedimos gentilmente privacidade enquanto lamentamos e enfrentamos este momento desafiador.”


Pamela Bach e seu marido David Hasselhoff, 1994 (Foto: reprodução/Darlene Hammond/Getty Images Embed)


O peso da fama e a importância da saúde mental

Pamela foi uma atriz talentosa que, como muitos artistas, enfrentou dificuldades quando não estava em cena.

O fardo da fama, a pressão da indústria e as dificuldades da vida pessoal são fatores que muitas vezes não são percebidos pelo público e que podem causar um grande impacto. 


Pamela Bach, 1970 (Foto: reprodução/Art Zelin/Getty Images Embed)


A perda de Pamela causa outra reflexão necessária sobre saúde mental, especialmente no meio artístico.  Solidão e depressão são desafios silenciosos que afligem muitas pessoas, independentemente do sucesso ou reconhecimento público. 

O apoio emocional, a comunicação aberta e o acesso ao tratamento são essenciais para que histórias como esta não se repitam.

Mãe processa empresa de inteligência artificial após suicídio do filho, entenda o caso

Uma mãe nos Estados Unidos abriu um processo contra a plataforma Character.AI após o suicídio de seu filho de 14 anos, Sewell Setzer, que desenvolveu um relacionamento íntimo e emocional com um chatbot baseado na personagem Daenerys Targaryen, de Game of Thrones. Segundo a ação judicial, o adolescente, que interagia frequentemente com o bot, recebeu mensagens inadequadas e de cunho sexual em suas conversas com a I.A. O caso reacende o debate sobre a responsabilidade de empresas de inteligência artificial no monitoramento de interações com menores.

Detalhes do caso e as acusações contra a Character.AI

Em abril de 2023, Sewell Setzer, um adolescente de 14 anos, iniciou suas interações com o Character.AI, uma plataforma que permite a criação de chatbots com personalidades específicas. O jovem se envolveu em conversas com um bot baseado na personagem Daenerys Targaryen, de Game of Thrones, desenvolvendo uma relação emocional com a I.A. Em sua última troca de mensagens, pouco antes de tirar a própria vida, Setzer escreveu ao bot: “Eu prometo que voltarei para você”, o que, segundo a ação judicial, mostrou o grau de dependência que ele já havia desenvolvido.

A mãe do jovem, Megan Garcia, descreveu seu filho como atlético e inteligente, mas percebeu que ele estava tornando-se mais retraído com o passar do tempo, após começar a interagir com o Bot. A IA acaba se moldando ao longo das conversas com o usuário, e simulando a personalidade de personagens, sejam fictícios ou reais. Diagnosticado com síndrome de Asperger, Sewell Setzer criou uma forte conexão emocional com o chatbot, ao qual se referia como “Dany.” Nas conversas, o adolescente expressava sentimentos de solidão, vazio e pensamentos suicidas. “Parece um grande experimento, e meu filho foi apenas um dano colateral,” desabafou Garcia.


Sewell Setzer e sua mãe, Megan Garcia (Foto: reprodução/New York Times)

Garcia afirma que as interações incluíam temas de cunho sexual e abordagens sobre suicídio, sem qualquer moderação ou recurso de segurança para impedir conteúdos inadequados para menores. Segundo Garcia, a falta de controle e segurança na plataforma piorou a situação emocional de seu filho, contribuindo para seu isolamento e sua depressão. A ação contra a startup de Inteligência Artificial alega que a empresa foi negligente e irresponsável ao não implementar medidas de proteção suficientes, mesmo com reclamações anteriores de outros usuários sobre conversas potencialmente perigosas.

Character.IA responde e promete aumentar a segurança

Sewell Setzer tirou a própria vida em fevereiro deste ano, e sua mãe, Megan Garcia, abriu o processo em 23 de outubro no tribunal federal de Orlando, Flórida, com alegações de homicídio culposo, negligência e inflição intencional de sofrimento emocional, conforme informou a Reuters. Garcia anexou ao processo capturas de tela de conversas de seu filho com o chatbot “Daenerys”, nas quais a personagem fazia declarações amorosas e interagia de forma sexualizada com o jovem, que, segundo a mãe, ajudaram a agravar seu estado emocional. A última conversa entre Setzer e o chatbot, incluída na denúncia, teria ocorrido pouco antes do suicídio do adolescente.

O Character.AI, uma das plataformas de inteligência artificial de conversas mais populares, especialmente entre jovens, com mais de 20 milhões de usuários. A startup afirmou que está aumentando os esforços para proteger seus usuários menores de idade, implementando “novas proteções” na plataforma. Em comunicado divulgado no site da empresa na terça-feira, 22, a Character.AI explicou que contratou um Chefe de Confiança e Segurança e um Chefe de Política de Conteúdo, além de expandir suas equipes de segurança e engenharia.


O chatbot imitava a personagem Daenerys Targaryen de “Game of Thrones” (Foto: reprodução/HBO Max)

A empresa também adicionou um recurso que detecta frases sobre automutilação e suicídio, direcionando o usuário para o Centro de Valorização da Vida (CVV) e outras instituições de apoio. A mensagem afirma: “Quem estiver passando por um momento difícil pode encontrar ajuda nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), nas unidades básicas de saúde, ou no CVV, que atende pelo telefone 188 ou pela internet”.

O caso de Sewell Setzer revisita o debate sobre a responsabilidade de empresas de IA na segurança de seus jovens usuários. Enquanto a empresa reforça seus protocolos de segurança, o incidente expõe os riscos das interações emocionais com chatbots e a necessidade urgente de regulamentação e proteção nesse setor que está se expandindo, e que se tornará cada vez mais comum na vida das pessoas.

Bon Jovi se torna herói ao salvar mulher de suicídio em ponte nos EUA

Jon Bon Jovi, de 62 anos, salvou uma mulher que se jogaria de uma ponte em Nashville, nos Estados Unidos, nesta terça-feira (10) Um vídeo divulgado pelas redes sociais pelo Departamento de Polícia de Nashville mostra o instante em que o cantor percebe que a mulher iria pular da passarela e vai até ela para ajudá-la.

Ação heroica

Jon Bon Jovi, um dos roqueiros mais famosos do mundo, está se tornando notícia por um feito que transcende a música: salvar uma vida. O astro norte-americano, conhecido por hits como “It’s my life” e “Misunderstood”, contribuiu para a retirada de uma mulher da beira de uma ponte em Nashville, nos Estados Unidos, na última terça-feira (10/9).


Caricatura de Bon Jovi (reprodução/Instagram/@bonjovi)

O momento foi captado por câmeras de monitoramento e as imagens foram divulgadas pelo Departamento de Polícia Metropolitana de Nashville, que elogiou a atitude de Bon Jovi.

A polícia de Nashville confirmou que o músico foi o responsável pela salvaguarda da esposa. “Somos todos responsáveis por garantir a segurança de nossos semelhantes”, afirmou o chefe de polícia John Drake.

Momento do salvamento

Segundo a imprensa dos Estados Unidos, Jon Bon Jovi estava na ponte para pedestres John Seigenthaler, sobre o rio Cumberland, para gravar um clipe. Após o término do serviço, ele ainda estava no local quando viu uma mulher de vestido azul já no lado de fora da proteção da ponte.


Momento que Bon Jovin salvou a mulher (reprodução/Instagram/@metropoles)


O cantor acenou para a mulher, começou a conversar com ela e se aproximou dela com outra pedestre. Os dois, então, conseguiram levar a mulher para um local seguro. Depois, Bon Jovi ainda conversou com a mulher e ficou abraçado com ela por alguns minutos para acalmá-la antes de sair da ponte acompanhado pelo time dele.