Míssil atinge jornalistas e socorristas próximos a hospital em Gaza

Registros feitos tanto do lado de dentro quanto do lado de fora do hospital localizado na Faixa de Gaza captaram o instante em que repórteres e socorristas foram atingidos por um dos projéteis lançados pelo exército israelense nesta segunda-feira (25).

A ofensiva resultou na morte de 20 pessoas, entre elas cinco jornalistas, além de ter deixado muitos feridos, de acordo com informações do Ministério da Saúde do território, administrado pelo grupo Hamas.

Exército assumiu ataque

Um dos registros foi captado dentro do próprio hospital por um jornalista que acabou ferido. Ele documentava o esforço desesperado das equipes de resgate, que atendiam sobreviventes e retiravam corpos do primeiro ataque, quando uma nova detonação devastou o local. O vídeo se encerra rapidamente, encoberto por uma nuvem de poeira.


Imagens do momento do ataque em Gaza nesta segunda-feira (Vídeo: reprodução/YouTube/UOL)

O Exército de Israel assumiu a autoria do bombardeio e declarou lamentar possíveis baixas entre civis não envolvidos, sem explicar quem seria ou qual seria o alvo da ofensiva. A instituição também afirmou que não tinha como objetivo atingir a imprensa, mas evitou esclarecer quem estava na mira. Em comunicado, frisou que as Forças de Defesa de Israel não direcionam ataques deliberadamente contra a população civil. O ministro Benjamin Netanyahu qualificou o episódio como um acidente de grandes proporções, ainda que inevitável dentro da narrativa oficial do governo.

Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump demonstrou descontentamento com a ofensiva israelense, ressaltando que não deseja assistir a esse tipo de investida. Washington, maior aliado de Tel Aviv, voltou a pressionar por um acordo imediato que garanta a libertação dos reféns israelenses ainda mantidos sob controle do Hamas.

Dificuldades da imprensa em Gaza

Entre os jornalistas assassinados no ataque, estavam um repórter freelancer que colaborava com a agência Reuters, outro vinculado à Associated Press (AP) e dois jornalistas que atuavam para a emissora catari Al Jazeera.

O governo israelense mantém a proibição da entrada de correspondentes estrangeiros e de grandes veículos internacionais na Faixa de Gaza para acompanhar a guerra. A medida viola diretrizes das Nações Unidas que garantem a presença da imprensa em zonas de conflito como mecanismo de transparência e fiscalização. Diante desse bloqueio, as principais agências e canais recorrem a repórteres palestinos para relatar, de dentro dos cenários de guerra.

Irã responde com novos ataques a Israel após instalações nucleares serem alvejadas

Em resposta aos últimos ataques realizados por Israel, as forças aéreas iranianas realizaram nesta sexta-feira (20), uma nova ofensiva contra o território israelense. A ação fez com que autoridades do governo de Benjamin Netanyahu emitissem um alerta à população para buscarem abrigos até o final desta ofensiva.

Em nota, as Forças de Defesa de Israel (IDF) informam que diversas áreas do país estão sob ataque iraniano. Solicitando para a população obedecer às instruções do Comando Interno até que a Força Aérea de Israel possa eliminar por completo a ameaça.

Novo comunicado

Agora há pouco, as Forças de Defesa de Israel (IDF) emitiram um novo comunicado para a população deixar as áreas protegidas nos locais que estiveram sob o ataque iraniano. Conforme informado, a situação já está controlada e, no momento, o Comando da Frente Interna avalia a situação. 

Em sua página oficial de notícias, o Mossad, Serviço de Inteligência de Israel, informa que há 17 feridos, sendo que 3 deles possuem ferimentos graves. Contudo, não há informações de quais cidades foram atingidas nessa nova ofensiva iraniana. Estima-se que Haifa, cidade israelense ao norte do país, foi alvo de mísseis lançados pelo Irã.


Relato de feridos em Israel após novo ataque iraniano (Vídeo: reprodução/X/@MOSSADil)

Antes do ataque, o presidente iraniano Masoud Pezeshkian declarou que o Irã tem buscado a paz, no entanto, informou que “a única maneira de acabar com a guerra imposta é parar incondicionalmente a agressão inimiga e fornecer uma garantia definitiva para acabar com as aventuras dos terroristas sionistas para sempre”. Pezeshkian acrescenta que haverá respostas mais duras, caso os ataques israelenses continuem contra a população iraniana.

Início e desdobramentos do conflito

Na madrugada de 13 de junho (2025), horário local, iniciou-se o conflito armado entre Israel e Irã com o governo israelense de Benjamin Netanyahu, utilizando mais de 200 caças para atacar alvos estratégicos iranianos. Ao todo, mais de 100 locais foram alvejados. Incluindo instalações nucleares nas cidades de Fordow, Natanz e Isfahan. 

Militares e funcionários do alto-escalão iraniano foram mortos. Entre eles, Mohammad Bagheri, Hossein Salami, Amir Ali Hajizadeh e Gholam-Ali Rashid, generais com posições estratégicas dentro das forças armadas do país. Cientistas nucleares também foram alvejados, além de centenas de civis.

Antes da ofensiva, o Mossad, Serviço de Inteligência de Israel, sabotou o sistema de defesa aéreo iraniano, fazendo com que a capacidade do país em se defender fosse reduzida. Abrindo espaço para o ataque coordenado israelense, inclusive contra a capital Teerã e contra a TV estatal iraniana.  Segundo Netanyahu, o ataque ocorreu para impedir a expansão nuclear do Irã, o qual é acusado pelo governo israelense de desenvolver meios para obtenção de armamento nuclear.  


Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel informando sobre o início do conflito armado contra o Irã (Vídeo: reprodução/Instagram/@israelipm)


O Irã revidou o ataque contra Israel no dia seguinte, 14 de junho (2025), utilizando drones, mísseis balísticos e hipersônicos. As principais cidades israelenses alvos foram Bat Yam, Ramat Gan, Rehovot, Haifa, além de Tel Aviv. O “Domo de Ferro”, sistema de defesa de Israel, conseguiu interceptar em torno de 90% dos ataques iranianos. 

O contra-ataque israelense foi direcionado às cidades iranianas de Kermanshah, Abadan, Piranshahr e Teerã. A ofensiva deixou mortos, feridos e destruição de edificações e instalações dos dois lados, pesando mais para o lado do Irã, até o momento.

Hoje, sexta-feira (20), o conflito entra em seu oitavo dia com ataques de ambos os países. A ofensiva, que estava restrita a algumas áreas específicas, agora se alastra para diversos novos pontos. Tanto Israel quanto o Irã têm lançado sucessivos ataques mútuos, colocando o mundo em alerta para uma possível desestabilização geopolítica no Oriente Médio, em uma possível escalada envolvendo vários países aliados, com desdobramentos globais.

Israel intensifica ofensiva contra o Irã com apoio estratégico dos Estados Unidos

O governo israelense intensificou os ataques contra alvos no Irã. Israel tem direcionado os ataques contra as estruturas nucleares iranianas como parte da estratégia que visa destruir significativamente a infraestrutura militar do regime dos aiatolás. Em um cenário de crise e instabilidade regional, os Estados Unidos surgem como apoio à nação israelense e sustentação política e apoio militar.

Apoio internacional dos EUA

O Presidente Donald Trump e o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu se reuniram para fortalecer o diálogo contínuo entre os dois países. A aproximação dos EUA tem garantido a Israel apoio logístico e respaldo internacional para garantir ações à defesa israelense, principalmente diante da ameaça nuclear iraniana. Ainda que os Estados Unidos não tenham confirmado oficialmente qualquer ação no Irã, o alinhamento entre EUA e Israel demonstra uma aliança sólida para finalizar o conflito no Oriente Médio.

Diante das múltiplas ofensivas iranianas, surge uma grande instabilidade geopolítica na região. Netanyahu justificou seus ataques ao Irã como medidas preventivas necessárias para preservar sua soberania e segurança nacional. Os alvos selecionados são instalações nucleares e militares, que fazem parte da operação estratégica altamente planejada, que busca desestabilizar toda a capacidade técnica iraniana, como também erradicar toda a moral de suas lideranças militares e políticas.


Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em coletiva de imprensa com o presidente dos EUA, Donald Trump – Washington (Reprodução/JIM WATSON/Getty Images Embed)


Comunidade internacional

A comunidade global acompanha com atenção os desdobramentos do conflito. Especialistas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) temem um conflito em alta escala, com impacto direto sobre o equilíbrio das forças militares e nucleares no Oriente Médio.

O governo norte-americano estuda uma possibilidade de ação militar no Irã, mas gera expectativa e apreensão entre as potências globais.

O apoio militar dos Estados Unidos a Israel sinaliza que os próximos capítulos no Oriente Médio ainda são um cenário não definido nas estratégias para neutralizar o conflito na região. No entanto, Washington tem um papel relevante na mediação, ou ampliação, do conflito. Israel e irã carregam cenários históricos de tensões e interesses estratégicos.

O mundo assiste a mais um capítulo da disputa entre Tel Aviv e Teerã, com os olhos voltados para os desdobramentos deste conflito e os riscos que ele representa para a paz global.

Iranianos vivem momentos de terror durante ataque israelense noturno

Em Teerã, iranianos relatam que vivem “um pesadelo” depois de mais uma série de ataques de Israel no Irã na noite de terça-feira (17) para quarta (18). O exército israelense lançou uma ofensiva que envolveu mais de 50 aeronaves que atacaram instalações iranianas que produzem centrífugas e mísseis.

Relatos

A CNN falou com iranianos que não quiseram ser identificados por questões de segurança.

Uma iraniana de 28 anos afirmou “viver um pesadelo”. Outro, de 32 anos, contou que uma enxurrada de bombas foi ouvida a cerca de sete quilômetros de sua casa. Ele conta que escutou de 30 a 40 explosões. “O som era insano e a rua estava destruída“, relatou. O homem ainda afirmou que ele e sua família cogitam deixar suas casas.

Alguns moradores também afirmaram que existe um clima de desconfiança entre as autoridades na capital do Irã. Um homem conta que filmava as ruas vazias de Teerã e foi parado por um policial à paisana. Ele relata que o agente pediu para ver sua identidade e olhou seu telefone.

Troca ofensiva entre os países

As ofensivas entre Israel e Irã começaram na sexta-feira (13) de madrugada. Tiveram início quando o governo de Israel coordenou ataques direcionados ao centro do programa nuclear do Irã e aos altos líderes militares do país.


Iranianos observam destroços após ataques no dia 13 de junho de 2025 (Foto: reprodução/Majedi Saeed/Getty Images Embed)


Em seguida, a capital iraniana respondeu com retaliação, o que aumentou o receio de possível eclosão de um conflito de proporções maiores no Oriente Médio.


Ofensiva do Irã contra Israel (Foto: reprodução/X/@astronomiaum)

No total, mais de 200 pessoas foram mortas desde o começo da troca ofensiva entre os dois países. As Forças de Defesa de Israel (FDI) declararam que os ataques têm o objetivo de impedir o desenvolvimento do programa nuclear iraniano, o qual a FDI considera uma ameaça à existência israelense.

Misseis israelenses atingem base militar no oeste da capital iraniana em novo ataque

Nesta segunda-feira (16), as forças armadas de Israel bombardearam o Irã, atacando uma base militar em Teerã, conforme divulgou a agência de notícias iraniana Fars. O primeiro-ministro de Israel já havia emitido um alerta ao Irã, para que se retirassem da cidade de Teerã, além das forças armadas israelenses já terem também publicado um aviso de evacuação a respeito dessa situação também, direcionado ao distrito 3 na capital iraniana, que se localiza numa região de muitos ministérios e embaixadas. O confronto continua se intensificando entre os países em questão.

O conflito

A intensidade entre Israel e Irã chegou a um novo patamar de intensidade. Entrando numa fase delicada, tendo novos riscos e novos desdobramentos regionais, chegando a ter impactos globais da economia. Com algumas áreas residenciais atingidas, principalmente as localizadas em Teerã, e ainda instalações nucleares e de petróleo, sendo atingidas no Irã. Já em Israel, ataques foram feitos em refinarias e cidades, como, por exemplo, em Tel Aviv, atacada, durante o início desta semana, deixando alguns feridos, conforme divulgado por autoridades do Irã.


Pessoas observam local destruído em Teerã 13 de junho de 2025(foto:reprodução/ Majedi Saeed/Getty Images Embed)


Situação caótica

Alguns mísseis israelenses chegaram a atingir o ministério da defesa do Irã, que se localiza em Teerã. Um dos locais atingidos foi o prédio do ministério de relações exteriores, que também foi atacado, deixando feridos, conforme autoridades do Irã. O principal ponto que sofreu com o ataque foi a instalação de urânio de Natanz, localizada em terras iranianas. O ministério de Petróleo da antiga Pérsia comunicou que o depósito de combustível e gasolina de Shahran pegou fogo. Testemunhas relataram que ele foi tomado por um grande incêndio, divulgado pelo “The New York Times”.

Morte de chefe da inteligência

Neste domingo (15), os ataques de Israel em Teerã mataram o chefe da inteligência da guarda revolucionária, Mohammad Kazemi, Hassan Mohaqeq, sendo o vice de Kazemi, e o general Mohsen Baqeri também perderam suas vidas durante seu bombardeio. O chefe da guarda, Hossein Salami, acabou morrendo também nos primeiros bombardeios na sexta-feira (13).

Conflito entre Israel e Hezbollah intensifica tensões com confronto direto no sul do Líbano

Soldados israelenses e militantes do Hezbollah se enfrentaram diretamente no sul do Líbano, no primeiro confronto desde o início da guerra na Faixa de Gaza. O combate ocorreu na madrugada desta terça-feira (1º), de acordo com o Exército de Israel, que confirmou a ação militar como parte de uma operação terrestre limitada contra bases do grupo extremista libanês.

Os ataques marcaram uma nova fase no conflito, após semanas de trocas de bombardeios entre Israel e o Hezbollah. As incursões terrestres foram acompanhadas por alertas do governo israelense para que civis libaneses na região deixassem suas casas. O porta-voz militar Avichay Adraee emitiu um comunicado direcionado a mais de 20 cidades do sul do Líbano, orientando a evacuação imediata para áreas seguras.

Combates intensos no sul do Líbano

Segundo informações do Exército de Israel, os combates ocorreram após incursões terrestres de suas forças em território libanês, na tentativa de neutralizar ameaças do Hezbollah. O porta-voz das Forças Armadas de Israel para o mundo árabe relatou “combates intensos”, com o Hezbollah utilizando áreas civis como escudo para lançar ataques contra os militares israelenses.

Em resposta, o grupo extremista lançou mísseis em direção a Tel Aviv, alegando que os alvos eram instalações do serviço de inteligência israelense, o Mossad. Além disso, a milícia Houthi, aliada do Hezbollah e financiada pelo Irã, afirmou ter disparado foguetes em apoio ao grupo.


Israel faz bombardeio em área no sul do Líbano (Foto: reprodução/AP Photo/Leo Correa)

Ataques aéreos e operação terrestre

A operação israelense, denominada “Setas do Norte”, inclui o uso de tropas terrestres e apoio aéreo, com ataques precisos a alvos do Hezbollah no sul do Líbano. O Exército de Israel justificou a ação como necessária para garantir a segurança dos residentes do norte do país, que haviam deixado suas casas devido aos constantes bombardeios do Hezbollah.

Até o momento, não foram confirmadas informações sobre vítimas ou danos significativos nos confrontos. No entanto, a Reuters relatou que um dos ataques israelenses atingiu um edifício usado como abrigo para refugiados palestinos. O alvo seria o comandante da Fatah, Mounir Maqdah, cujo paradeiro permanece desconhecido.

A escalada do conflito reflete o aumento da tensão na região, que já havia se intensificado após Israel ter matado o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um ataque aéreo na sexta-feira (27). Autoridades de ambos os lados seguem em silêncio quanto aos resultados da operação, enquanto os Estados Unidos expressam apoio à ação israelense na fronteira com o Líbano.

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, afirmou que uma resolução diplomática é necessária para garantir a segurança dos civis israelenses no norte do país, mas destacou a importância da ofensiva militar para neutralizar a ameaça do Hezbollah.

Líder rebelde houthi ameaça Israel após bombardeio em cidade portuária

Neste sábado (20), uma parte dos governantes do lêmen, os houthis, informaram que haverá vingança devido os ataques de Israel. A fala é de um dos líderes do movimento rebelde, o qual é apoiado pelo Irã.

Segundo o líder, a ação do bombardeio será “paga”. O ataque ocorreu um dia após um cidadão falecer e outras duas pessoas se ferirem na capital israelense, Tel Aviv, devido drones dos houthis.

Os drones ultrapassaram o sistema de defesa de Israel, deixando vítimas na capital, e fazendo com que Israel fizesse diversas ameaças de retaliação.

Bombardeio em Hodeida

Mohamed al-Bukhaiti, membro do Comitê Político Houthi, disse em seu perfil do X que a investida contra instalações civis da entidade sionista será respondida “escalada com escalada”.


https://twitter.com/M_N_Albukhaiti/status/1814706164430745915
Membro do Comitê Político Houthi pronuncia-se sobre o ataque de Israel em rede social (Foto: reprodução/X/@M_N_Albukhaiti)

Conforme a mídia administrada pelos houthis, e um correspondente da AFP, também neste sábado diversos bombardeios atingiram a cidade portuária iemenita controlada pelos rebeldes houthis, Hodeida.

O correspondente em Hodeida relatou ouvir diversas fortes explosões, enquanto o canal de televisão dirigido pelos rebeldes, al Masirah, contou que as instalações de armazenamento de combustível no porto sofreram inúmeros ataques.

Segundo o ministério da saúde (também administrado pelos houthi), os ataques inimigos de Israel deixaram diversos mortos e feridos, mas não houve especificidade nos números.

Israel fala sobre os drones dos houthis

Os drones utilizados foram descritos pelo exército israelense como capaz de atravessar longas distâncias, e foi detectado. Contudo, os sistemas de defesa e de intercepção não foram ativados, devido “um erro humano”. As informações foram fornecidas por um oficial militar na mesma sexta-feira do ataque, em uma entrevista coletiva.

O contra-almirante israelense, Daniel Hagari, relatou que a averiguação inicial determinou que o drone é de fabricação iraniana, e deve ter vindo do lêmen.

Os responsáveis serão retaliados decisivamente e de forma surpreendente, segundo o ministro da defesa israelense, Yoav Gallant.

Segundo os houthis, o drone chamado “Jafa” na verdade é novo, sendo capaz de burlar os sistemas do inimigo, além de não ser possível detectá-lo através de radares. Os houthis são aliados do Hamas, movimento islâmico palestino.

Um anexo da embaixada dos Estados Unidos em Israel foi atingido pela explosão de sexta-feira, narrou um jornalista da AFP. A polícia contou que um homem na faixa dos 50 anos foi atingido por estilhaços em seu apartamento, tendo sido encontrado morto posteriormente.

Kenanth Davis, um israelense que estava no hotel da frente ao que foi atingido, descreveu que tudo explodiu no quarto, e que acordou porque os tremores eram similares aos de um Boeing 747.