São Paulo registra a menor temperatura do ano

Com os termômetros marcando 13,3 °C no início da manhã, a cidade de São Paulo registrou nesta quinta-feira (15) a menor temperatura de 2025, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A medição, feita em Interlagos, na zona sul da capital, aponta a superação do recorde anterior de 14,2 °C, registrado na quarta-feira (14).

Com a passagem de uma frente fria pela cidade, as temperaturas estão abaixo da média histórica para esta época do ano, que é de 14,7 °C.

Por isso, no último domingo (11), a capital entrou em estado de atenção para baixas temperaturas. A medida foi adotada pela Defesa Civil Municipal, após constatar a queda de temperatura no estado.

Operação Baixas Temperaturas é ativada

Dadas as circunstâncias, desde quarta-feira (14) a Prefeitura de São Paulo ativou a Operação Baixas Temperaturas, iniciativa que procura proteger pessoas em situação de vulnerabilidade.


Operação Baixas Temperaturas em São Paulo (Foto: reprodução/Instagram/@smads_sp)


A ação inclui a instalação de dez tendas em pontos estratégicos da cidade, que funcionam das 18h à meia-noite, oferecendo alimentos, kits de inverno e cobertores. Há ainda o reforço de 630 vagas extras na rede socioassistencial. Equipes de abordagem ativa percorrem as ruas da cidade oferecendo acolhimento e encaminhamento para serviços municipais.

Previsão do tempo

A previsão mostra máximas de calor e sem chuvas, contribuindo para o aumento de temperatura. Veja:

Quinta-feira (15)

  • Temperatura: de 12 °C a 25 °C
  • Umidade do ar: entre 50% e 93%
  • Sol com aumento de nuvens à tarde. Não há previsão de chuva.

Sexta-feira (16)

  • Temperatura: de 13 °C a 27 °C
  • Umidade do ar: entre 48% e 92%
  • Sol com algumas nuvens. Sem previsão de chuva.

Interior paulista também registra recorde

Na Serra da Mantiqueira, na região de Campos do Jordão, segundo a Defesa Civil do Estado de São Paulo, que divulgou um balanço nesta quinta-feira (15), a localidade também registrou a menor temperatura do ano no estado: 5,8 °C durante a madrugada. A cidade, conhecida por seu clima ameno, está mais gelada.

São Paulo muda clima com alta de chuvas e clima frio

A cidade de São Paulo amanheceu com uma temperatura amena juntamente com pancadas de chuva. O início do ano, marcado pelo forte calor e clima seco, está passando por uma fase de transição climática na capital paulista e os dias 31 de março e 6 de abril serão marcados com as temperaturas oscilando entre 15 °C e 32 °C.


Previsão climática para terça-feira (01) Reprodução: X @defesacivilsp

Mudanças de outono

O período de outono promete mudar a configuração climática para uma estação mais chuvosa e úmida em São Paulo. Também é menos provável que ondas de calor se ampliem durante para os meses seguintes de outono. 

Previsão semanal

Para as previsões climáticas desta semana, a segunda-feira estará com um clima nublado e chuvas moderadas, com a sensação térmica chegando a 33 °C e a mínima prevista para 21 °C. A umidade no ar ficará em 50% com ventos a 3,3m/s.

Terça-feira irá manter o padrão climático com uma variação de temperatura de 21 °C a 30 °C, com umidade de 48% com ventos a 5,5m/s. Para a quarta-feira, o dia seguirá nublado e contará com uma chuva fraca no período da tarde. As previsões de temperatura são de 20 °C a 32 °C, com umidade de 46% com ventos de 3,1m/s.

Quinta-feira a chuva será moderada com uma temperatura de 22 °C a 29 °C. A umidade segue estável com 49% e ventos a 5,2m/s. Já na sexta-feira será marcado pelo declínio do ambiente, com uma máxima de 24 °C e mínima de 19 °C. A umidade do ar irá ter um acréscimo chegando a 74% e o volume de ventos ficará em 5,6 m/s.

Sábado será o dia mais frio do período semanal. Com uma temperatura de 19 °C com mínima de 15 °C. A umidade do ar vai ter sua máxima com 93% e estará acompanhada com ventos fortes a 8,5 m/s.

Temporais atingem grande parte do país no feriado da Proclamação da República

Com o feriado da Proclamação da República na sexta-feira (15), muitos trabalhadores emendarão com o final de semana e aproveitarão para curtir o “feriadão“. No entanto, será preciso se preparar para os temporais e temperaturas amenas que irão atingir grande, parte do país.

A meteorologia alerta para a chegada de chuvas fortes e tempestades, em decorrência do encontro de sistemas de baixa pressão e uma massa de ar quente e úmida. A população deve estar alerta à previsão e recomendações das autoridades locais para prevenir e minimizar riscos.

Previsões ao redor do Brasil

Em São Paulo, a temperatura entre sexta e domingo ficará entre 16 °C de mínima e 26 °C de máxima. Para cada dia do feriadão, a previsão é de que chova de 20 mm a 30 mm.

Já em Goiânia, a temperatura mínima será de 20 °C, enquanto a máxima será de 28 °C, com grandes probabilidades de chuva ao longo dos dias, podendo chegar a 40 mm na sexta-feira.

No geral, a região centro-oeste pode ser a mais atingida do país pelas tempestades.

Previsão para o G20

A capital do Rio de Janeiro receberá, na próxima semana, representantes das vinte maiores economias do mundo no encontro chamado G20. A reunião, que acontecerá nos dias 18 e 19 de novembro, paralisará a cidade do Rio por seis dias a partir do feriado da Proclamação da República com eventos abertos ao público.

O grande feriadão dos cariocas será marcado por um tempo instável e sem muito sol. A chuva deve permanecer durante todo o final de semana e o sol começará a aparecer apenas no início da próxima semana.


O Rio de Janeiro está em estágio 2 de mobilização (Foto: reprodução/X/@OperacoesRio)


Segundo o Centro de Operações do Rio, o município entrou em estágio dois de mobilização, mas pode aumentar com o passar dos dias devido à chuva, grandes eventos e outros fatores. Esse estágio atenta à possibilidade de ocorrências de alto impacto na cidade.

Ciclone extratropical previsto para o Brasil

O ciclone extratropical que está previsto para atingir o Sul do Brasil está semana pode ter algumas características e impactos específicos. Confirmado para chegar nesta quarta-feira (23), entre o Uruguai e o Rio Grande do Sul, tem potencial para fortes ventos na região sul até o fim desta semana.

Informações do Inmet

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os ventos podem ultrapassar a margem de 80 km/h, áreas de instabilidade provocadas pelo calor e umidade associada ao sistema de baixa pressão que irão provocar pancadas de chuvas no oeste do Paraná e também centro-oeste do Planalto sul de Santa catarina.

Ainda segundo o site, à medida que o ciclone se forma, provocará volumes altos de chuvas e ventos fortes, e nesses casos o sol também aparecerá por alguns momentos e fará o tempo ficar calmo, mas logo em seguida o céu fica encoberto.

A previsão da chegada no centro oeste de São Paulo, sul, Mato Grosso do Sul e Paraná, deve ser entre a madrugada de quinta-feira e a madrugada de sexta-feira e poderão ocorrer tempestades com raios intensos. 


Ventos fortes (Foto: reprodução/Instituto de Engenharia/Terra)

Formação e movimento 

Esses ciclones geralmente se formam em áreas de baixa pressão e estão associados a frentes frias. Eles podem se deslocar rapidamente, influenciando o clima em várias regiões, são uma característica marcante dos ciclones extratropicais e podem ocorrer rajadas de vento causando danos em árvores, estruturas e afetando a energia elétrica.

As chuvas podem ser benéficas para algumas regiões, mas também podem causar danos a plantações que não estão preparadas para tanta umidade, é fundamental acompanhar as atualizações meteorológicas e as orientações das autoridades locais sobre como se proteger durante esse período, e pedir ajuda se for necessário.

 Se possível, permaneça em casa durante as fortes chuvas. Se precisar sair, evite áreas propensas a alagamentos, esses cuidados podem ajudar a minimizar os riscos durante chuvas fortes.

Brasil enfrenta a oitava onda de calor de 2024 com temperaturas extremas e risco de incêndios

Após um breve resfriamento no fim de semana, o Brasil enfrenta sua oitava onda de calor de 2024. A partir de domingo (29), as temperaturas voltam a subir, especialmente no Centro-Sul, com máximas elevadas no Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Além do calor intenso, espera-se baixa qualidade do ar e alto risco de incêndios, com céu potencialmente esbranquiçado devido à fumaça das queimadas. A umidade do ar deve cair a níveis preocupantes em várias capitais. A onda de calor deve persistir até pelo menos 8 de outubro, com as maiores temperaturas previstas no interior de São Paulo, oeste de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, sul do Mato Grosso e Goiás.

Capitais

Em várias capitais, as temperaturas podem alcançar os 40°C, conforme o Inmet. Campo Grande deve registrar essa máxima já nesta segunda (30), enquanto Cuiabá atingirá a marca a partir de terça (1). Fábio Luengo, da Climatempo, indica que as temperaturas permanecerão acima da média até meados de outubro, com um possível alívio na segunda quinzena.


Mapa de temperatura (Foto: reprodução/g1)

A onda de calor da última semana levou várias capitais a registrar recordes de temperatura no início da primavera. São Paulo quebrou seu recorde três vezes consecutivas, enquanto Brasília e Campo Grande também registraram as maiores temperaturas do ano. Segundo Luengo, altas temperaturas são comuns na primavera, pois a atmosfera já está mais aquecida nessa transição entre o inverno e o verão.

Saúde Pública

As altas temperaturas representam um risco significativo para a saúde pública. Condições como desidratação, exaustão pelo calor e insolação tornam-se mais comuns, principalmente entre grupos vulneráveis, como idosos e crianças. Hospitais e serviços de emergência podem ver um aumento no número de atendimentos relacionados a problemas causados pelo calor excessivo. É fundamental que as pessoas se mantenham bem hidratadas, utilizem roupas leves e evitem atividades físicas intensas durante os horários mais quentes do dia.

Cidade de São Paulo registra uma de suas menores temperaturas chegando a -1,7ºC

Nos últimos meses a cidade de São Paulo vem passando por seu período de inverno anual. Apesar da recente onda de calor, atualmente os termômetros vêm mostrando números baixíssimos. E com isso, a cidade de São Paulo acabou por registar uma das menores temperaturas da história da cidade nos últimos anos, com termômetros medindo −1,7 °C. A temperatura foi registrada durante a manhã desta terça-feira (27), por volta das 7h, de acordo com a Defesa Civil do estado. 

Registro de menor temperatura

O número negativo foi medido na estação meteorológica de Parelheiros-Marsilac, que fica localizada no extremo sul da capital do estado de São Paulo. E a Defesa Civil da capital paulista até mesmo divulgou uma hora após a medição, às 08h03, que −1,7 °C captado em Parelheiros seria a menor temperatura já vista na história da capital do estado. Porém, às 10h00, a informação foi retificada pela Defesa Civil. Pois segundo a Defesa Civil, apesar de o número ser surpreendente, a mínima registrada é uma das menores desde o início das medições, o que não garante que antes delas outras temperaturas menores possam ter sido sentidas porém não medidas e registradas.


Cidade de São Paulo registra uma de suas menores temperaturas chegando a -1,7ºC (Foto: reprodução/NurPhoto/Getty Images Embed)


Média da temperatura no inverno


Segundo informações do Centro de Gerenciamento de Emergências da Prefeitura de São Paulo, a temperatura média no início da manhã nos próximos dias é de 5 °C. A Defesa Civil mantém o estado de alerta para o frio que foi feito desde a última sexta-feira (23). E apesar das temperaturas mais baixas, de acordo com o Climatempo, as previsões não veem a possibilidade de mais chuvas em São Paulo pelo menos até o fim da primeira metade do mês de setembro. O CGE, prevê para a manhã da quarta-feira (28) névoa úmida e céu nublado, mas ao longo do dia o sol deve aparecer e temperatura deve subir para até 22 °C à tarde, com umidade relativa do ar mínima de 40%.

Onda de calor intensa atinge o Brasil causando incêndios e baixa umidade

A onda de calor que atinge o Brasil continua a causar temperaturas extremas e baixa umidade em grande parte do território nacional. O cenário atual está exacerbando problemas como incêndios e alertas de umidade crítica.

Na Serra do Cipó, em Minas Gerais, um incêndio devastador já consumiu mais de 470 hectares, enquanto previsões indicam uma queda brusca nas temperaturas para o fim de semana, com a formação de um ciclone extratropical que promete trazer chuvas e geadas.


incêndio no Parque da Serra do Cipó — (Vídeo: Reprodução/YouTube/Record News)

Incêndios Devastadores e Crise de Umidade no País

A onda de calor que assola o Brasil tem provocado uma série de eventos climáticos extremos, incluindo um aumento significativo no número de incêndios e uma crise de umidade em várias regiões. Na Serra do Cipó, em Minas Gerais, um incêndio iniciado na madrugada de domingo já consumiu mais de 470 hectares do parque nacional. As chamas, que se espalham rapidamente devido às altas temperaturas e à baixa umidade, mobilizaram mais de 50 pessoas no combate, que estão utilizando água do rio Cipó para controlar o fogo. As autoridades suspeitam que o incêndio possa ser de origem criminosa, dada a magnitude da destruição e a rápida propagação das chamas.

Além dos incêndios, a crise de umidade no país é alarmante. Em muitas áreas, a umidade relativa do ar caiu para níveis críticos, abaixo de 12%, muito aquém do nível ideal de 60% necessário para a saúde humana e o equilíbrio ambiental. Cuiabá, uma das capitais mais afetadas, experimenta temperaturas extremas que alcançam 40°C com uma umidade de apenas 13%. Outras cidades como Campo Grande, Brasília e Palmas também estão sofrendo com condições severas, evidenciando a gravidade da situação e os impactos adversos na qualidade de vida e na saúde da população. A combinação de temperaturas elevadas e baixa umidade está criando um cenário desafiador, com potencial para agravar os problemas ambientais e de saúde pública.

Alívio Temporário e Seus Desafios

O alívio esperado para o fim de semana chega com a formação de um ciclone extratropical, que trará uma frente fria capaz de amenizar as temperaturas extremas que têm assolado o Brasil. A previsão é que a nova frente fria traga chuvas e uma queda brusca nas temperaturas, variando de 2,5°C a 7,5°C abaixo da média para a época do ano. Este fenômeno climático deverá afetar principalmente as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país.


Massa de ar polar trará alívio ao calor extremo — (Foto: Reprodução/METSUL)

Em São Paulo, por exemplo, a temperatura máxima deve cair de 29°C na quarta-feira (21) para apenas 15°C no domingo (25), marcando uma mudança drástica no clima. Embora a perspectiva de chuvas e temperaturas mais amenas ofereça alívio para a crise de calor e umidade, a transição repentina apresenta desafios próprios. A possibilidade de geadas e mudanças abruptas no clima podem trazer complicações para a população, como problemas de saúde associados à exposição repentina a temperaturas baixas e o impacto na agricultura e na infraestrutura.

As autoridades alertam para a necessidade de se preparar para essas variações climáticas inesperadas e acompanhar de perto as previsões meteorológicas. A adaptação a essas mudanças é crucial para mitigar os possíveis impactos negativos e garantir a segurança e o bem-estar das pessoas durante este período de instabilidade climática.

Nova frente fria deve avançar por todo o país durante o fim de semana

Mais uma frente fria atingirá o Brasil neste ano e, dessa vez, a onda de frio poderá percorrer por todo o país, mas, principalmente, atingir as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. De acordo com a Climatempo, pelo menos cinco capitais podem ter recorde de temperaturas baixas neste fim de semana.

O que diz a Meteorologia

Foi destacado pela empresa de meteorologia brasileira Climatempo, que as capitais do Sul do país deveriam ter as menores marcas registradas a partir deste sábado (10). Fábio Luengo, meteorologista da empresa também completa que em outras regiões, como no Sudeste, um frio mais intenso deve ocorrer no domingo (11).

Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), nos próximos dias pode ocorrer de ter temperaturas baixas de até 5°C no Sul, Centro-Oeste e boa parte do Sudeste. Nesta sexta-feira (9), a massa de ar deve se mover para o interior do Centro-Oeste, todo o estado de São Paulo e Triângulo Mineiro. Já para o fim de semana, existe grandes chances do ar frio avançar ainda mais pelo país, podendo chegar até a região Norte.


Mapa de temperatura para o Brasil nos próximos dias (Foto: Reprodução/ G1/ Climatempo)

Também existe previsão de geada para a região Sul e alguns estados do Sudeste. Curitiba, Florianópolis, São Paulo, Rio de Janeiro e Campo Grande são as cinco capitais que podem ter recordes de baixas temperaturas neste fim de semana.

Recorde de frio

É esperado que, graças a essa nova frente fria, além de temperaturas mínimas recordes, também tenham baixa em temperaturas máximas registradas por todo o país nos próximos dias.

No Rio de Janeiro, uma das capitais com recorde de temperatura, os números podem divergir entre a menor mínima e a menor máxima do ano. A previsão para o sábado é de uma máxima de 19°C, o que seria a menor marca do ano. Já no domingo, a mínima pode de se apresentar aos 12°C, também sendo a menor deste ano. A última vez em que a cidade teve uma máxima menor ou igual aos 19°C foi em julho de 2017.

Nas outras capitais esse fenômeno também têm chances de acontecer. Em São Paulo, o recorde de menor mínima tem a expectativa de ser quebrado. As previsões para domingo apontam 7°C, quando a menor mínima do ano foi, até então, 10,4°C. Em Curitiba, a mínima pode chegar na casa dos 2°C nesse fim de semana, caso aconteça, será a menor marca do ano.

Em Florianópolis, a mínima pode ser de 6°C para este sábado quando a marca de menor mínima do ano foi de 6,5°C até agora. Para Campo Grande o recorde já havia sido quebrado em julho deste ano, quando a menor mínima foi de 9°C. Para esse sábado, é possível que a capital receba uma mínima de 6°C.

Segundo os meteorologistas, o lento deslocamento da onda de frio deve favorecer as mínimas noturnas, o que não é comum. De acordo com eles, as mínimas acontecem entre a madrugada e o início da manhã.

Geadas também são uma possibilidade de acontecimento para os próximos dias, principalmente para as áreas das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. O ar frio está aumentando as chances de geadas e precipitações invernais. O Inmet diz que, a tendência deve acompanhar a evolução do ar frio e seco.

As previsões para esse fenômeno são fortes para o domingo (11), onde pode ocorrer geada generalizada em grande parte da região Sul. Tal acontecimento pode se repetir no centro-leste e sul do Mato Grosso do Sul, boa parte do estado de São Paulo, em parte de Minas Gerais e região serrana do Rio de Janeiro.

Neves em pontos isolados também não é uma oportunidade descartada, especificamente para as áreas serranas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Além disso, o Norte também será uma região afetada pela onda de frio, causando a friagem.

Queda na temperatura: alerta de onda de frio nesta segunda-feira (08)

Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina estão sob alerta amarelo devido à previsão de queda de até 5°C na temperatura nesta segunda-feira, 8 de julho, segundo informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Essa frente fria deve chegar com mais intensidade à região Sul do país, especialmente no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, que estão em alerta laranja. A temperatura pode cair até 5°C abaixo da média durante cinco dias.

Podendo chegar a 0°C, o estado do Rio Grande do Sul segue em alerta para o perigo de geada no centro e no sul da região.

Estados em alertas

Nesta semana, uma onda de frio está prevista para atingir diversos estados brasileiros, trazendo temperaturas abaixo do normal para esta época do ano. Amazonas, Maranhão, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Mato Grosso, Pará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Piauí e Tocantins estão sob aviso, preparando-se para temperaturas mais baixas e condições climáticas adversas. É essencial que os moradores dessas regiões estejam alertas e tomem medidas de precaução e o acompanhamento de informações meteorológicas atualizadas.

Em alguns lugares do país, o volume das chuvas pode chegar a 30 mm/h e os ventos a 60 km/h, mais precisamente nos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo.

Rio de Janeiro nublado (foto: reprodução/@operacoesrio)

Previsões para os próximos dias

Para os próximos dias, a previsão indica variações significativas nas temperaturas de algumas capitais do sul e sudeste do Brasil. Em Curitiba, no Paraná, espera-se uma mínima de 10°C na segunda-feira, com máxima de 21°C, enquanto na terça-feira a mínima sobe para 13°C e a máxima para 23°C. Já em São Paulo, a temperatura deve oscilar entre 13°C e 21°C na segunda-feira, com leve queda na mínima para 12°C na terça-feira, mantendo a máxima de 21°C. Em Florianópolis, Santa Catarina, a mínima será de 14°C e a máxima de 18°C na segunda-feira, com temperatura mínima reduzindo para 11°C na terça-feira e máxima alcançando 21°C. Por fim, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, o clima será mais frio, com mínima de 6°C e máxima de 14°C na segunda-feira, seguido por mínima de 7°C e máxima de 10°C na terça-feira.

Outono de 2024 registra temperaturas anormais no Brasil

O outono de 2024 vem chegando ao fim com uma configuração climática bem diferente da usual. Grande parte do Brasil está enfrentando temperaturas até 5°C acima da média, um fenômeno que tem alterado a rotina e confundido os brasileiros.

Nas últimas semanas, o cenário vem sendo de sol intenso, com temperaturas próximas dos 30°C, com as pessoas nas ruas usando roupas leves e carregando garrafas de água. Este quadro tem persistido por meses, com capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Cuiabá e Curitiba registrando temperaturas bem acima do normal.

São Paulo foi uma das cidades mais afetadas

Em São Paulo, as temperaturas máximas superaram a média dos últimos 30 anos em abril, maio e na primeira metade de junho. No Rio de Janeiro, o aumento foi de 2 a 3 graus. Já em Cuiabá, a média está 5°C mais quente em junho, outra que não ficou para trás foi Curitiba que registrou aumento de dois graus em abril, três em maio e quatro em junho até agora.


Outono atípico fez com que praias ficassem bastante movimentadas durante outono (Foto: reprodução/Moment/José Eduardo Nucci/Getty Images Embed)


Esse calor fora de época não é exclusivo dessas capitais. Diversas cidades, especialmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, estão sentindo esse aumento de temperatura. A explicação para esse fenômeno tem origem nos oceanos.

El Niño foi fator para aumento das temperaturas

O professor de meteorologia da USP, Micael Cecchini, esclarece que o clima no Brasil é influenciado por dois oceanos. O aquecimento do Pacífico fortalece o fenômeno El Niño, que cria uma grande zona de alta pressão no Atlântico. Essa alta pressão se estende sobre parte do Brasil, afetando o clima.

A frente fria vem da região polar, passa pela Argentina, chega ao sul do Brasil e encontra essa alta pressão. Elas podem estacionar sobre o sul, resultando em dias consecutivos de chuva, como temos visto. Quando quase nenhuma frente fria entra, as temperaturas aumentam até a chegada do inverno que quebra esse ciclo

Professor de meteorologia da USP, Micael Cecchini

Enquanto o outono de 2024 se despede, os brasileiros continuam a lidar com um calor atípico. A expectativa é que o inverno traga o alívio esperado e normalize as temperaturas. Até lá, o jeito é se adaptar e aproveitar os dias ensolarados que ainda estão por vir.