Wagner Moura é apontado como favorito ao Oscar pelo The Hollywood Reporter

A revista americana The Hollywood Reporter revelou, na última segunda-feira (13), uma lista vista como um dos principais termômetros do Oscar. Nela, o ator brasileiro Wagner Moura desponta como um dos favoritos na categoria de Melhor Ator.

Entre os nomes citados também estão Michael B. Jordan, Leonardo DiCaprio e George Clooney. O filme do pernambucano Kleber Mendonça Filho tem recebido elogios pela direção e vem se destacando nos principais festivais internacionais. A produção coleciona críticas positivas por sua narrativa envolvente e pela força das interpretações, consolidando-se como um dos grandes representantes do cinema brasileiro no circuito mundial.


The Hollywood Reporter divulga suas previsões para o Oscar (Foto: reprodução/Instagram/@hollywoodreporter)

Wagner Moura se firma como um dos grandes nomes do ano

O ator brasileiro recebeu a Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes por sua atuação em O Agente Secreto”, fortalecendo sua presença na temporada de premiações internacionais com a campanha internacional do novo longa de Kleber Mendonça Filho.

O desempenho de Moura tem sido destacado em listas de favoritos ao Oscar e em críticas de veículos especializados. A produção também tem chamado atenção em outros festivais internacionais, reforçando o reconhecimento do cinema brasileiro no exterior.

O feito dá continuidade ao destaque do cinema nacional no ano passado, quando Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, se destacou nos principais festivais. O longa recebeu duas indicações ao Oscar deste ano, com Fernanda Torres concorrendo na categoria Melhor Atriz, e vencendo a categoria de Melhor Filme Estrangeiro.

O destaque de “O Agente Secreto” na temporada de festivais

Dirigido por Kleber Mendonça Filho, “O Agente Secreto” é um thriller político ambientado no Brasil de 1977. A trama acompanha Marcelo (Wagner Moura), um especialista em tecnologia que retorna ao Recife com a intenção de escapar de um passado misterioso. No entanto, ele logo percebe que a cidade está longe de ser o refúgio que procurava, sendo confrontado por forças que o conectam a um período sombrio da história brasileira.

O filme estreou mundialmente no Festival de Cannes em maio de 2025, onde recebeu aclamação da crítica e conquistou os prêmios de Melhor Ator (Wagner Moura) e Melhor Diretor (Kleber Mendonça Filho). Além disso, foi agraciado com o Prêmio FIPRESCI e o Prix des Cinémas d’Art et Essai.

Com estreia prevista para 6 de novembro de 2025 nos cinemas brasileiros, a produção já figura entre os longas mais elogiados da temporada, e vem sendo apontada como um dos grandes destaques do cinema brasileiro no exterior.

Nova trilogia de “Rua do Medo” está em produção

Durante entrevista para o The Hollywood Reporter que foi, ao ar nesta sexta-feira (3), o autor estadunidense R.L. Stine informou que a Netflix produzirá mais três longas inspirados em seus filmes, expandindo o catálogo da franquia “Rua do Medo”.

Novos filmes em produção

Stine compartilhou com o THR que os roteiristas estão trabalhando, e está de dedos cruzados para o que está por vir. Apesar de não haver previsão de estreia para os três filmes novos, neste ano será lançado um novo filme da franquia: “Fear Street: The Prom Queen” (“Rua do Medo: A Rainha da Formatura”, em tradução livre).


Netflix publica vídeo dos bastidores da gravação de novo filme (Vídeo: reprodução/X/@NetflixBrasil)

Os três primeiros filmes, “Rua do Medo – Parte 1: 1994”, “Rua do Medo: 1978 – Parte 2” e  “Rua do Medo: 1666 – Parte 3” foram lançados em 2021, com uma semana de diferença. O sucesso ocorreu não apenas na plataforma da Netflix, onde os filmes ficaram disponíveis, mas também fora. Leigh Janiak, que dirigiu os filmes lançados em 2021, é responsável também pela direção de “The Prom Queen” e dos próximos três filmes.

A origem da rua do medo

Unindo os gêneros slasher e sobrenatural, em 1989, Stine lançou o primeiro livro que inspirou os longas, nomeado “The New Girl” (“A Nova Garota”). Em 2010, as obras ultrapassaram a marca de 80 milhões de cópias vendidas, e contam com mais de 51 livros no total. Fora os livros ligados diretamente à história, em 2014 Stine iniciou o lançamento de spin-offs, histórias derivadas de “Rua do Medo”, tendo lançado mais de 100.

Os personagens mais velhos e os encontros mortais são o que diferencia “Rua do Medo” de “Goosebumps” (Arrepios), outra célebre série de livros de Stine, todavia, focada para o público infantojuvenil que, segundo o autor, é o melhor público do mundo.

Isso porque, segundo Stine, recepcionar o público de 7 a 11 anos é a última vez de vê-los entusiasmados, ao ponto de escrever para um escritor de livros, querer conhecê-lo e comprar suas coisas.

Cynthia Erivo e Ariana Grande receberam mesmo cachê por “Wicked”

Nesta terça-feira, 26, um porta-voz da Universal se pronunciou ao site The Hollywood Reporter para esclarecer rumores sobre uma possível discrepância salarial entre as atrizes Ariana Grande e Cynthia Erivo, que protagonizam as adaptações cinematográficas de ‘Wicked’.

Rumores sobre a diferença salarial

Conforme o boato, Grande teria ganhado 15 milhões de dólares (R$ 87,23 milhões) enquanto Erivo teria recebido apenas 1 milhão de dólares (R$ 5,82 milhões). A declaração foi dada após os rumores ganharem força sobre uma grande discrepância de salários entre as duas atrizes. “Relatos de disparidade salarial entre Cynthia e Ariana são completamente falsos e baseados em boatos da internet. As duas mulheres receberam pagamento igual por seu trabalho em Wicked”, disse um porta-voz da Universal.

A lista com os pagamentos do elenco repercutiu nas redes sociais e na mídia internacional. Os rumores também apontaram que Michelle Yeoh (Madame Morrible) e Jeff Goldblum (Mágico de Oz) teriam recebido 2 milhões de dólares (R$ 11,63 milhões) cada, enquanto Jonathan Bailey (Fiyero) teria embolsado 450 mil dólares (R$ 2,6 milhões).

Apesar da Universal afirmar que os valores não procedem, não foram revelados os verdadeiros salários pagos ao elenco de ‘Wicked’.

Sobre o filme ‘Wicked’

O aguardado filme ‘Wicked‘, baseado no famoso musical da Broadway, chegou aos cinemas no dia 21 de novembro, dividindo sua história em duas partes. A adaptação cinematográfica, dirigida por Jon M. Chu, promete trazer para as telas a história épica da amizade e rivalidade entre Elphaba (vivida por Cynthia Erivo) e Glinda (interpretada por Ariana Grande), personagens centrais da obra, que explora os bastidores da história de O Mágico de Oz. A trama, que mistura fantasia, drama e música, conta como as duas jovens se tornam figuras icônicas no mundo de Oz, com Elphaba se transformando na Bruxa Má do Oeste e Glinda na Boa Feiticeira.


Trailer oficial do filme ‘Wicked’ (Vídeo: reprodução/YouTube/Universal Pictures Brasil)


Com uma produção grandiosa e um elenco de peso, Wicked promete ser um dos maiores lançamentos do cinema nos próximos anos. O projeto gerou grande expectativa entre os fãs do musical e do universo de Oz, especialmente por suas escolhas de elenco e pela adaptação das icônicas músicas compostas por Stephen Schwartz.

A sequência de ‘Wicked’, que completará a história iniciada no primeiro filme, está prevista para ser lançada no final de 2025. A continuação promete dar continuidade à jornada de Elphaba e Glinda, aprofundando ainda mais o universo de Oz e os eventos que levaram à transformação das protagonistas nas figuras icônicas que conhecemos. A expectativa é grande, especialmente após o sucesso estrondoso da primeira parte.

Filme estrelado por Angelina Jolie é aclamado em Veneza

O festival de Veneza costuma ser agraciado com produções que tem, muitas vezes, a intenção de disputar os grandes prêmios como Oscar, Globo De Ouro e SAG. Geralmente, esses eventos são um termômetro para os resultados durante a temporada dessas premiações, que costumam acontecer entre o final e o início do ano.

“Maria”

Durante o evento, foi exibido o filme que conta a história de Maria Callas, dirigido por Pablo Larrain(“Spencer”), produção será a cinebiografia da cantora de ópera, que era considerada a maior do mundo. Segundo o Deadline, o filme foi aplaudido por 10 minutos. A atuação da Angelina Jolie também foi muito elogiada, é bem provável que ela possa ser indicada aos grandes prêmios em 2025.

Repercussão crítica

Grande parte dos críticos que assistiram a este longa-metragem disseram que apresenta um olhar profundo sobre a personagem, trazendo uma exploração relacionada ao seu tema. Segundo o Hollywood Reporter:

“A emoção nua e a tragédia penetrante das heroínas operísticas imortais são uma combinação pungente para a história do fim da vida de Callas e um contraponto útil para sua postura estudada e indiferença nesta interpretação”.

Já o Collider citou o seguinte:

“Na maioria das cenas, os personagens, mesmo os imaginários, mal demonstram qualquer emoção ao conversar. Esses atores são normalmente melhores do que isso, o que faz alguém se perguntar por que eles foram direcionados a entregar suas falas de forma tão afetada”.


Angelina Jolie no 81º festival de Veneza (foto:reprodução/Getty Images embed/ Vittorio Zunino Celotto)


Atriz se emociona

Após a exibição, vencedora do prêmio da academia na categoria de atriz coadjuvante por “Garota Interrompida” em 2000, se emocionou com o que tinha acabado de assistir. Ela disse numa coletiva de imprensa que havia se preparado durante sete meses para a atuação neste filme. Na ocasião, citou:

Mergulhar na ópera foi uma terapia que eu não sabia que precisava”, disse a atriz. Ela destacou a conexão emocional que sentiu com a personagem, afirmando que a maior dificuldade não foi técnica, mas sim emocional: “o desafio foi encontrar minha voz, estar no meu corpo e expressar. Você tem que dar cada parte de si”.

Aqui no Brasil, “Maria” será lançado pela Diamond filmes no cinema, ainda sem data definida.

Beyoncé não está preocupada com as paradas de sucesso de “Cowboy Carter”

Lançado em 29 de março, “Cowboy Carter”, oitavo álbum da Beyoncé, chegou ao topo das paradas com três músicas no top 10 da Billboard Hot 100. Apesar do sucesso, a artista não está em posição de destaque nas paradas e falou sobre o tema em entrevista ao “The Hollywood Reporter”.

Sucesso de ”Cowboy Carter”

O álbum “Cowboy Carter” foi a maior estreia da cantora, superando seu principal lançamento até então, “Lemonade” (2016). Os hits mais escutados do álbum, que conta com 27 faixas, são:“Texas Hold’Em”, “II Most Wanted” (feat. Miley Cyrus), e “Spaghetti”, que tem o sample do funk brasileiro.

Além de bater o recorde de sua carreira, o novo disco alcançou o posto de maior estreia da história do Spotify em 2024, com mais de 75 milhões de plays na plataforma. E não fica por aí, ela emplacou 22 faixas (das 23 músicas elegíveis) no Billboard Global 200.

Beyoncé não lidera as paradas

Apesar disso, a artista pop não está na posição mais alta nas paradas. Atualmente, a única faixa que permanece na lista Billboard Global é “Texas Hold’Em”, ocupando #54.

Mas isso não preocupa a diva pop. Em conversa com o “The Hollywood Reporter”, a artista disse que não está interessada em conquistar disco de platina, que representa 40 milhões de streams ou ser número um nas paradas. Além disso, Beyoncé afirmou estar muito grata e humilde pelo sucesso desse projeto musical.

“Houve um tempo na minha vida em que as paradas e as vendas me excitaram e motivaram. Uma vez que você desafiou a si mesmo e colocou cada gota da sua vida, sua dor, seu crescimento e seus sonhos na sua arte, é impossível retroceder.’’

Nova era

A Queen B vive uma nova fase com o álbum “Cowboy Carter”, trazendo o gênero country para as pistas, mas fugindo do modo tradicional. A capa do álbum e os estilos de roupa, marcados por chapéu e botas, fazem parte da nova identidade visual.


Beyoncé no Prêmio Inovador no 2024 iHeartRadio Music Awards, realizado no Dolby Theatre em Los Angeles, Califórnia (Reprodução/Matt Winkelmeyer/Getty Images Embed)


“Act II: Cowboy Carter” mergulha no universo do country e celebra a cultura afro-americana. A faixa “The Linda Martell Show” é uma homenagem à Linda Martell, a primeira mulher negra a ter sucesso na música country nos anos 60. Beyoncé contou que a inspiração para o disco veio de um incidente em que não se sentiu “bem-vinda” dentro do estilo musical.

A nova era da artista sucede o aclamado disco “Renaissance” (2022), que explorou os gêneros house music e ballroom. O projeto musical está dividido em três atos, e a suposição é que a cantora vai explorar um gênero diferente em cada um deles. Beyoncé estaria resgatando os gêneros musicais que se originaram na comunidade negra, mas que foram dominados por artistas brancos.