Governo da Albânia proíbe a plataforma TikTok 

Nesta quinta-feira, entrou em vigor a medida adotada pelo governo albanês que proíbe o aplicativo TikTok por um ano. Usuários da plataforma relataram dificuldades para acessar o app.

A decisão foi tomada logo após o brutal assassinato de um jovem de 14 anos, que teria ocorrido após discussões com colegas nas redes sociais. Segundo o primeiro-ministro, Edir Rama, a restrição visa proteger a saúde mental de crianças e adolescentes. A empresa TikTok alega que o vídeo divulgado pelos adolescentes, que ocasionou a morte do jovem, teria sido publicado em outra rede social.

Censura

O chefe da Associação Jornalística da Albânia (AJA), Isa Myzyras, declarou que essa argumentação do governo seria uma justificativa para censurar a liberdade de expressão no país.

Tememos que, da mesma forma, o governo também possa fechar outras redes sociais e, um dia, até proibir a internet completamente”, afirmou.

Myzyras também revelou que o grupo levaria o caso ao Tribunal Constitucional. Partidos democratas do país denunciaram o primeiro-ministro por tentar censurar o direito à livre expressão dos cidadãos albaneses. Para eles, a plataforma é um porta-voz da população para expressar suas opiniões.

O principal partido de oposição, o Partido Democrata, organizou uma manifestação no sábado (15) em frente aos escritórios do governo para expressar sua discordância em relação à proibição do TikTok.

Rama criticou o aplicativo, alegando que ele exibe, fora da China, apenas conteúdos de “escória e canalhas”.

A Autoridade Nacional de Segurança Cibernética da Albânia (AKSK) determinou que todos os provedores de internet do país enviem, até esta quinta-feira, uma confirmação por escrito comprovando a desativação do TikTok.


A primeira-ministra italiana Giorgia Meloni e o primeiro-ministro da Albânia Edi Rama (Foto: Reprodução/gettyimagens)


TikTok

No período de isolamento social, a plataforma, voltada inicialmente para coreografias, tornou-se um fenômeno mundial. Conforme dados da TIC Kids Online Brasil, 63% das crianças e adolescentes têm acesso livre ao TikTok. Em 2021, essa porcentagem era de 34%.

O relatório liberado pelo Reuters Institute Digital revelou que 1 em cada 5 jovens, entre 18 e 24 anos, utiliza o aplicativo para obter informações.

Trump diz que há quatro compradores em potencial do TikTok

O presidente recém-reeleito, Donald Trump, afirmou neste domingo (9), à bordo de seu avião presidencial, que há quatro possíveis compradores da rede social TikTok.

A rede social de vídeos, está num imbróglio judicial no país, para que seu funcionamento continue vigente após tentativas de banimento da rede, por conta de questões relacionadas à segurança nacional.

TikTok ameaçado

O risco de acabar com o TikTok nos Estados Unidos tornou-se mais sério quando, no dia 19 de janeiro, uma lei se estabeleceu para a empresa chinesa detentora, a ByteDance, que teria a obrigação de vender seu aplicativo e se desvincular da sede da empresa na China. Caso contrário, enfrentaria uma proibição de downloads no país.

Porém, ao assumir a presidência no dia seguinte, 20 de janeiro, Donald Trump assinou uma revogação da lei, com 75 dias para dar tempo à empresa chinesa de conseguir compradores.


Frank McCourt, proprietário do Olympique de Marselha, time de futebol francês, é um dos interessados no TikTok (Foto: reprodução/Instagram/@Kirby Lee)

Possíveis interessados

De acordo com o portal britânico Reuters, um grande potencial comprador seria o ex-proprietário do tradicional time de beisebol Los Angeles Dodgers, Frank McCourt, que é um empresário e investidor que teria interesse em adquirir a rede social avaliada em até 50 bilhões de dólares, ele também é proprietário do Olympique de Marselha, da França.

Mas, aparentemente, não é somente ele: “Estamos em contato com quatro grupos diferentes, há muitas pessoas que querem e depende de mim”, insinuou Trump, afirmando que todos os quatro grupos interessados no TikTok são bons.

Há alguns anos, essa possibilidade de comprar o TikTok já havia sido ventilada, logo, outros nomes antigos voltam a circular na mídia como possíveis compradores, como por exemplo o grupo do MrBeast, um dos criadores de conteúdo mais seguidos do mundo na plataforma Youtube; além das gigantes empresas Microsoft e Oracle.

“Dedelândia”: Deborah Secco aposta em look inspirado em si mesma para o Baile da Vogue

O Baile da Vogue 2025 prometeu mais uma noite de glamour e criatividade, e Deborah Secco já roubou a cena ao revelar seu look para a festa. A atriz, conhecida por suas escolhas ousadas e sofisticadas, apostou em um visual dourado deslumbrante, assinado pela grife Silfar, com um costeiro criado por Dário Mittmann. O evento, que aconteceu no último sábado (22), no icônico Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, teve como tema “Voguelândia: O Fantástico Mundo da Moda”, celebrando a moda em sua forma mais lúdica e expressiva.

Atriz transforma trajetória em conceito fashionista para o evento

Com um conceito que mistura sofisticação e empoderamento, Deborah trouxe um olhar inovador sobre o papel da moda. “A ideia era trazer a afirmação de que todo mundo pode ser seu próprio ícone fashion. Todos podem usar a moda para se representar e ser feliz. Não precisamos nos inspirar em alguém, mas em nós mesmas”, declarou a atriz à Vogue Brasil.


Deborah Secco (Vídeo: reprodução/Instagram/@dedesecco)

Para reforçar essa mensagem, a artista revisitou momentos icônicos de sua carreira e criou um cenário lúdico que representa sua trajetória, transformando suas referências em um verdadeiro parque de diversões fashionista.

Uma noite de celebração à moda e à fantasia

O Baile da Vogue é um dos eventos mais esperados do calendário de moda brasileiro e, nesta edição, faz uma homenagem aos grandes ícones da moda, figuras notáveis e acontecimentos relevantes da indústria. De acordo com Paula Merlo, diretora de conteúdo da Vogue Brasil, a noite será uma oportunidade para a criatividade e a expressão pessoal.

“Voguelândia é o lugar onde a moda encontra a fantasia. Não à toa, o traje deste ano é ‘Fashionistas Extraordinários'”, explicou Merlo.

Com cerca de 1.800 convidados selecionados pela Vogue e por marcas parceiras, a festa será um verdadeiro espetáculo de estilo e inovação. Entre os patrocinadores deste ano estão Beefeater, Happy Aging e Jean Paul Gaultier. O evento ainda recebe o suporte de marcas como 3 Corações, Chandon, Comfort, Kérastase e Stella Artois, destacando sua relevância no mundo da moda e do entretenimento.


Deborah Secco (vídeo: reprodução/Instagram/@dedesecco)

Para aqueles que querem observar cada aspecto dessa noite cheia de glamour, a Vogue Brasil realizará uma cobertura integral em seu site e mídias sociais, abrangendo Instagram, TikTok e uma transmissão ao vivo pelo perfil @voguebrasil. O Baile da Vogue 2025 promete ser um ícone de criatividade e sofisticação, juntando celebridades, amantes da moda e entusiastas em um mundo onde o estilo e a fantasia se

Trump promete que a venda do TikTok será lucrativa para China

Em declaração nesta quinta-feira (13), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expressou confiança de que Xi jinping, presidente da China, permitirá a venda do TikTok, de propriedade da Bytedance, pois considera que isso gerará lucros para o país.

TikTok Vs. Estados Unidos

A batalha entre a empresa chinesa e o governo norte-americano se arrasta desde 2020, quando o então presidente, Donald Trump, ameaçou proibir o aplicativo nos EUA.

Na época, ele alegava que a rede social poderia ser usada pela inteligência chinesa para coletar dados dos usuários, uma acusação que persiste até hoje, apesar de já ter sido desmentida pelo CEO do TikTok, Shou Zi Chew.

Segundo ele, o governo, chines nunca solicitou informações dos norte-americano e, se isso acontecesse, ele recusaria.

Apesar da falta de provas, Trump só revogou a lei que bania o aplicativo do país sob a condição de que 50% do TikTok fosse vendido para uma empresa americana.


Logotipo do TikTok aparece na tela de um smartphone em Reno, Estados Unidos, em 14 de dezembro de 2024 (Foto: reprodução/Jaque Silva/AFP/Getty Images Embed)

A proibição

No dia 23 de abril de 2024, o senado dos Estados Unidos aprovou uma lei determinando que o aplicativo fosse vendido para um proprietário dos EUA ou para países aliados.

Caso contrario, ele seria banido do território norte-americano. A empresa tentou recorrer a suprema corte, mas o pedido foi recusado em 17 de janeiro de 2025, poucos dias antes para o prazo final para o app sair do ar.

A rede social chegou a ficar desativada para os usuários americanos, mas, com a posse do novo presidente, a proibição foi suspensa temporariamente. No entanto, um prazo de 90 dias foi estabelecido para que o TikTok encontrasse um comprador, caso contrario, a plataforma voltaria ser banida do país.

Trump sugere que Elon Musk compre o aplicativo TikTok

Elon Musk, bilionário de 53 anos, disse que não está interessado em comprar o TikTok. Seu comentário veio depois de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, sugerir a possibilidade de Musk adquirir o aplicativo, caso ele tivesse algum interesse.

A declaração vem após uma briga sobre o futuro do aplicativo nos Estados Unidos, em que o governo estadunidense afirmou que o aplicativo oferecia riscos de segurança para o país e exigir que a ByteDance, empresa chinesa, venda o aplicativo para empresas americanas.

Governo dos EUA põe pressão no TikTok

O TikTok está sendo ameaçado de banimento nos Estados Unidos, porque o governo afirmou está preocupado que o governo chinês possa roubar dados de usuários pelo aplicativo de vídeos curtos. Trump ordenou o adiamento da proibição do aplicativo e exige que a ByteDance seja vendida para os estadunidenses, caso contrário, o aplicativo vai ser removido das lojas online. Embora o TikTok negue qualquer compartilhamento de dados com o governo chinês, o governo americano continua resistente ao aplicativo.


Declarações de Trump sobre o banimento do Tik Tok (Vídeo: reprodução/Instagram/@dailymail)


Trump diz que está em negociações sobre a compra do TikTok, e que uma decisão sobre o futuro do aplicativo no país será tomada em breve. Por isso, a indicação que Elon Musk, que recentemente comprou o App X (antigo Twitter), também comprasse o Tik Tok.

Musk diz que não costuma comprar empresas

Durante uma cúpula organizada pelo The WELT Group, Musk declarou que não fez nenhuma oferta pelo TikTok e que não tem nenhum interesse em adquirir a empresa de vídeos. O mesmo alega que não tem nenhuma familiaridade com o aplicativo e não sabe como o conduziria, se fosse dono de um aplicativo, o qual não usa.

Normalmente, eu crio empresas, a compra do Twitter foi uma exceção

Elon Musk

O impacto do possível banimento do TikTok

O banimento do TikTok pode afetar profundamente criadores de conteúdo e pequenas empresas que dependem da plataforma para o marketing digital. O aplicativo tinha tornado-se, nos últimos anos, uma das maiores redes sociais da sociedade e com maior uso para vias profissionais. A medida também pode aumentar tensões diplomáticas entre EUA e China. Enquanto isso, o TikTok planeja recorrer ao Supremo Tribunal dos EUA, buscando reverter a decisão e manter suas operações no país.

Trump irá anunciar decisão sobre futuro do TikTok nos EUA em 30 dias

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou neste sábado que estabeleceu um prazo para a decisão sobre o futuro da plataforma do Tik Tok nos EUA. Segundo ele, a decisão será tomada “nos próximos 30 dias”. O presidente disse também que está discutindo com várias pessoas sobre a possibilidade de comprar a plataforma.

Falei com muitas pessoas sobre o TikTok e há grande interesse no TikTok”, disse Trump aos repórteres no Air Force One durante um voo para a Flórida no sábado.

TikTok fora do ar

No dia 18 de janeiro, após uma decisão da Justiça, a plataforma do TikTok ficou fora do ar por algumas horas nos EUA devido a um projeto de lei sancionado pelo ex-presidente Joe Biden que ordena que o TikTok, controlado por uma empresa chinesa ByteDance, seja controlado por uma empresa de confiança dos Estados Unidos.

No entanto, a plataforma voltou ao ar no dia 19 após Trump prometer adiar a proibição do acesso ao aplicativo nos EUA um dia antes de sua posse. Assim que assumiu o cargo, o presidente assinou uma ordem que permite que o TikTok continue funcionando no país por mais 75 dias.

Supostas negociações

Segundo a Reauters, duas fontes com conhecimento do assunto informaram que Trump está recorrendo à empresa de software Oracle e a um grupo de investidores externos para assumir efetivamente o controle da plataforma no país.


Trump negou negociações com a Oracle (Foto: reprodução/CNN)

No entanto, o presidente negou as informações aos repórteres de voo e disse que não está negociando com a Oracle.

Não, não com a Oracle. Várias pessoas estão falando comigo, pessoas muito substanciais, sobre comprá-lo e eu tomarei essa decisão provavelmente nos próximos 30 dias. O Congresso deu 90 dias. Se pudermos salvar o TikTok, acho que seria uma coisa boa”.

Outros possíveis compradores

Outras empresas estão disputando a aquisição do aplicativo. Dentre eles, está um grupo de investidores, liderados por Frank McCourt e Jimmy Donaldson, a estrela do YouTube Mr. Beast. No entanto, segundo uma das fontes, eles não fazem parte da negociação da Oracle. Além disso, o presidente disse que estaria aberto a uma negociação com o trilionário Elon Musk. “Eu estaria [aberto] se ele quisesse comprá-lo”


Trump diz estar aberto à compra do TikTok por Elon Musk (Foto: reprodução/YouTube/Metrópoles)

O TikTok fechou um acordo com a Oracle em 2022 para armazenar as informações dos usuários nos EUA devido às preocupações de Washington sobre as interferências do governo chinês.

Trump abre possibilidade de compra do TikTok

O destino do TikTok nos Estados Unidos tornou-se uma questão central nas tensões entre Washington e Pequim. Recentemente, o recém eleito presidente Donald Trump sinalizou estar aberto a um acordo que envolveria Elon Musk, CEO da Tesla, ou Larry Ellison, fundador da Oracle, como possíveis compradores do aplicativo de compartilhamento de vídeos. A proposta inclui ainda a participação do governo americano como sócio na operação.

A proposta de Trump

Durante um evento na Casa Branca, Trump sugeriu que metade do valor da empresa poderia ser destinada aos Estados Unidos como parte de um acordo que garantiria a licença para o funcionamento do TikTok no país.

Apesar da abertura ao diálogo, a ByteDance, empresa controladora do TikTok, permanece relutante em vender a plataforma. A companhia enfrenta pressão para cumprir uma lei que exige desinvestimento nos Estados Unidos devido a preocupações de segurança nacional. Pequim, por sua vez, vê espaço para negociação, mas é improvável aceitar um acordo politicamente motivado.


Donald Trump (Foto: reprodução/Pool/Getty Images Embed)


Possíveis compradores

Entre os interessados na compra do TikTok estão figuras de destaque no mundo dos negócios. Além de Musk e Ellison, nomes como o empresário Frank McCourt e o investidor Kevin O’Leary já demonstraram interesse. McCourt, ex-dono do Los Angeles Dodgers, sugeriu adquirir o aplicativo sem seu mecanismo de recomendação, enquanto O’Leary afirmou que poderia fechar o negócio rapidamente, avaliando a operação em cerca de US$ 20 bilhões.

Outro grupo interessado inclui o criador de conteúdo MrBeast, que se uniu ao empresário Jesse Tinsley para fazer uma proposta pela plataforma. No entanto, questões como o acesso ao algoritmo do TikTok e preocupações antitruste podem complicar as negociações.

Tensões com a China

A principal resistência à venda está na relação entre a ByteDance e o governo chinês. O Partido Comunista Chinês possui leis que permitem acesso a dados das empresas nacionais, gerando receios de espionagem. Embora a ByteDance negue que dados de usuários americanos sejam compartilhados com autoridades chinesas, a Suprema Corte dos EUA manteve recentemente a lei que exige a venda ou o banimento da plataforma.

Próximos passos

Com a ordem executiva de Trump estendendo o prazo para um possível acordo por mais 75 dias, o TikTok segue temporariamente disponível nos Estados Unidos. Analistas avaliam que, com permissão para operar, a empresa poderia alcançar um valor de mercado de até US$ 1 trilhão.

Enquanto isso, o TikTok enfrenta um futuro incerto, dependendo de como as negociações entre governo americano, potenciais compradores e a ByteDance se desenrolarão. Para os milhões de usuários da plataforma, o desfecho dessa disputa pode redefinir o panorama das redes sociais nos Estados Unidos.

Trump reverte regulamentação de IA e dá prazo ao TikTok, para evitar banimento

Em seu retorno ao Salão Oval, Donald Trump iniciou o mandato com mudanças controversas e de grande impacto. Na segunda-feira (20), o republicano reverteu uma série de políticas adotadas por seu antecessor, Joe Biden, incluindo a regulamentação da inteligência artificial (IA) e a decisão sobre o banimento do TikTok, medida que dividiu opiniões nos Estados Unidos.

Revogação das regras de segurança para IA

Trump decidiu revogar o decreto de Biden que visava estabelecer padrões mais rígidos para o uso da inteligência artificial no país. Esse decreto partia de um esforço do governo democrata, para garantir que a IA fosse desenvolvida de forma ética e segura.

Estabelecia pontos importantes como a obrigatoriedade de desenvolvedores compartilharem dados sobre testes de segurança com o governo; juntamente com a realização de avaliações sobre riscos que a tecnologia poderia causar, incluindo ameaças químicas, radiológicas ou biológicas, além de relatórios que identificassem o impacto da IA no mercado de trabalho americano.

Para Trump e outros republicanos, no entanto, as regras eram vistas como um obstáculo à inovação. Em nota, membros do Partido Republicano afirmaram que regulamentações excessivas poderiam sufocar o potencial da IA no país, um setor que eles consideram estratégico para a economia e a liderança global dos Estados Unidos.


Donald Trump adia banimento do TikTok por 75 dias (Vídeo: reprodução/YouTube/Record News)

Além de lidar com a regulamentação de IA, Trump também voltou sua atenção ao TikTok, a popular rede social chinesa que estava sob ameaça de ser banida nos EUA. Trump assinou um decreto adiando o banimento da plataforma por 75 dias, dando mais tempo para que a empresa negocie um acordo com o governo. A decisão também suspende temporariamente uma lei aprovada no governo Biden, que exigia que o TikTok encontrasse um comprador para sua operação americana.

De acordo com o novo decreto, o Departamento de Justiça deve comunicar às gigantes de tecnologia, como Apple e Google, que não houve violação de normas, enquanto a proibição estava em vigor.

No domingo (19), o TikTok chegou a ficar fora do ar para usuários americanos por algumas horas, antes de ser reativado. Em uma notificação enviada aos seus usuários, a empresa agradeceu a decisão de Trump e afirmou estar comprometida em continuar no mercado americano.

Controvérsias e repercussão

As medidas de Trump reacenderam debates sobre inovação e soberania digital. Para defensores das regulamentações de Biden, a revogação do decreto sobre IA representa um retrocesso, colocando consumidores e trabalhadores em risco. Já o adiamento do banimento do TikTok gerou críticas de setores mais conservadores, que veem a plataforma como uma ameaça à segurança nacional.

Enquanto isso, os próximos meses serão decisivos para determinar o futuro dessas questões. A indústria de tecnologia observa com atenção as novas diretrizes do governo, enquanto consumidores e empresas aguardam para entender os impactos das mudanças.

Trump deu o tom de seu governo já no primeiro dia: polêmico, direto e com ações que prometem gerar intensos debates nos próximos anos.

Banimento do TikTok nos EUA gera impasse e esperança de reversão do novo governo

Neste domingo (19), o TikTok, uma das plataformas de vídeos curtos mais populares, ficou inacessível para os usuários nos Estados Unidos. A suspensão é parte de uma lei federal que exige a venda das operações do aplicativo no país. Sob alegações de risco à segurança do país, decorrente da suposta coleta de dados confidenciais dos cidadãos estadunidenses.

Motivações do banimento

As autoridades dos EUA estão expressando preocupações em relação ao TikTok, um aplicativo que é de propriedade da empresa chinesa ByteDance. Afirma-se que a companhia pode estar coletando dados sensíveis de seus 170 milhões de usuários norte-americanos, o que gera receios de que essas informações possam ser utilizadas pelo governo chinês para espionagem. A ByteDance nega as acusações e afirma ter implementado medidas para proteger a segurança dos usuários.


Em 19 de janeiro, o TikTok não estava mais disponível para usuários dentro dos EUA (Foto: reprodução/Kayla Bartkowski/AFP/Getty Images Embed)


Decisão judicial

Em abril de 2024, o então presidente Joe Biden sancionou uma lei que, por sua vez, determinava a venda das operações norte-americanas do TikTok. Após o prazo ter se esgotado e um acordo, a plataforma acabou sendo banida. Isso levou à sua remoção das lojas de aplicativos e ao bloqueio de atualizações do aplicativo.

A Suprema Corte dos Estados Unidos, por sua vez, confirmou a legalidade da lei, decidindo de forma unânime que ela não viola a Primeira Emenda da Constituição, que garante o direito à liberdade de expressão.

Reações

A suspensão da plataforma afetou milhões de usuários do país, gerando diversas reações nas redes sociais. Além do TikTok, outros aplicativo da Byte Dance, como CapCut e Lemon8, também foram desativados no país. O presidente eleito, Donald Trump, que irá assumir o cargo na segunda-feira (20), indicou a possibilidade de adiar a proibição do TikTok no país. A comunidade digital aguarda os desdobramentos que possam reverter a situação.

CEO do TikTok confirma permanência do aplicativo nos EUA

Na última sexta-feira (17), o CEO do TikTok, Shou Zi Chew, publicou um vídeo para tranquilizar milhões de usuários americanos, ao confirmar que a rede social deve contornar toda a pressão sofrida e seguirá funcionando normalmente nos EUA. A declaração foi feita em meio a especulações sobre a possível exclusão da plataforma no país, devido à preocupação com segurança nacional e populacional levantadas pelo governo local.

Declarações do CEO trazem boas expectativas

Durante um evento recente, Chew destacou o compromisso da empresa com a transparência e a colaboração com reguladores sobre a segurança da plataforma. Apesar disso, o futuro da rede social ainda depende de impasses políticos, em especial a possível aprovação de medidas legislativas que possam impactar sua operação no país.

Caso o TikTok seja banido, cerca 170 milhões de usuários ao redor dos EUA serão prejudicados.


Declaração completa de Shou tranquilizando os usuários (reprodução/X/@Metropoles)

No vídeo, publicado em suas redes sociais, o CEO enfatizou e agradeceu os esforços de Donald Trump em colaborar para a manutenção do aplicativo no país norte-americano.

Quero agradecer ao presidente Trump por seu compromisso em trabalhar conosco para encontrar uma solução que mantenha o TikTok disponível nos EUA.

Contexto geral do caso

Desde 2020, o TikTok enfrenta pressão nos EUA, por conta de suas ligações com a ByteDance, “empresa mãe”, cuja sede está situada na China.

Autoridades e especialistas em segurança alegam que a plataforma teria supostamente compartilhado dados de usuários americanos com o governo chinês, situação sempre negada pelos representantes do aplicativo.

Apesar dos esforços de Shou e Trump, o desfecho da história está cada vez mais preocupante para a rede social mais popular do momento. A estimativa total é de 4,48 bilhões de usuários ativos de redes sociais ao redor do mundo, 22,32% usam o TikTok regularmente.

A exclusão da rede na maior potência do mundo indicaria um futuro catastrófico para a plataforma.