Na última sexta-feira (17), o CEO do TikTok, Shou Zi Chew, publicou um vídeo para tranquilizar milhões de usuários americanos, ao confirmar que a rede social deve contornar toda a pressão sofrida e seguirá funcionando normalmente nos EUA. A declaração foi feita em meio a especulações sobre a possível exclusão da plataforma no país, devido à preocupação com segurança nacional e populacional levantadas pelo governo local.
Declarações do CEO trazem boas expectativas
Durante um evento recente, Chew destacou o compromisso da empresa com a transparência e a colaboração com reguladores sobre a segurança da plataforma. Apesar disso, o futuro da rede social ainda depende de impasses políticos, em especial a possível aprovação de medidas legislativas que possam impactar sua operação no país.
Caso o TikTok seja banido, cerca 170 milhões de usuários ao redor dos EUA serão prejudicados.
No vídeo, publicado em suas redes sociais, o CEO enfatizou e agradeceu os esforços de Donald Trump em colaborar para a manutenção do aplicativo no país norte-americano.
Quero agradecer ao presidente Trump por seu compromisso em trabalhar conosco para encontrar uma solução que mantenha o TikTok disponível nos EUA.
Contexto geral do caso
Desde 2020, o TikTok enfrenta pressão nos EUA, por conta de suas ligações com a ByteDance, “empresa mãe”, cuja sede está situada na China.
Autoridades e especialistas em segurança alegam que a plataforma teria supostamente compartilhado dados de usuários americanos com o governo chinês, situação sempre negada pelos representantes do aplicativo.
Apesar dos esforços de Shou e Trump, o desfecho da história está cada vez mais preocupante para a rede social mais popular do momento. A estimativa total é de 4,48 bilhões de usuários ativos de redes sociais ao redor do mundo, 22,32% usam o TikTok regularmente.
A exclusão da rede na maior potência do mundo indicaria um futuro catastrófico para a plataforma.