Inovações da Apple remodelam o cenário corporativo global

A Apple, gigante da tecnologia, reafirma sua posição não apenas como seguidora, mas como ditadora de tendências no universo do trabalho digital. Em setembro, o evento “What’s New for Business” serviu de palco para o lançamento de uma linha completa de soluções que promete redefinir a dinâmica das organizações, colocando tecnologia, produtividade e segurança no centro da estratégia corporativa.

O compromisso da marca de Cupertino com o ambiente de negócios se traduz em inovações que simplificam a complexa gestão de Tecnologia da Informação (TI). As novidades incluem um leque aprimorado de funcionalidades, desde opções robustas para gerenciamento de contas e inventário detalhado até ferramentas que otimizam processos de migração, redefinições e atualizações. O objetivo é claro: oferecer mais controle às equipes de TI com a máxima eficiência.

Hardware Potente e Inteligência Artificial Integrada

A nova família de iPhones, com destaque para o iPhone 17, chega com foco explícito na rotina corporativa. O modelo de entrada já impressiona com sua tela ProMotion de 6,3 polegadas e uma bateria de até 30 horas de uso. Para multitarefas exigentes, os modelos iPhone 17 Pro e Pro Max incorporam o poderoso chip A19 Pro, câmeras de 48MP e a melhor autonomia de bateria já vista em um iPhone. Completando a linha, o iPhone Air une um design ultrafino em titânio com desempenho de nível profissional.

Paralelamente, o lançamento do iOS 26, com sua interface redesenhada “Liquid Glass”, estabelece a base para o recurso mais impactante: a Apple Intelligence. Esta inovação promete redefinir o fluxo de trabalho com funcionalidades como a tradução ao vivo em chamadas e mensagens, crucial para equipes globais, e uma inteligência visual que permite criar eventos na agenda e resumir informações na tela sem alternar de aplicativo. Um ponto-chave é a segurança: o processamento dos modelos de linguagem ocorre diretamente nos dispositivos, garantindo a preservação dos dados.


Lançamento do iPhone 17 (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Annice Lyn)


Mobilidade e Comunicação Aprimorada

O avanço não se limita aos smartphones. O Apple Watch evolui para uma extensão da estratégia de mobilidade. O Apple Watch SE 3 se apresenta como uma opção acessível para integração inicial, enquanto o Series 11 traz novos recursos de saúde e bateria aprimorada. Já o Ultra 3 surge como a escolha robusta, oferecendo conectividade via satélite e GPS de alta precisão. “O Apple Watch deixa de ser apenas um acessório e passa a funcionar como extensão da estratégia de mobilidade corporativa”, reitera Pittas.

Por fim, os AirPods Pro 3 introduzem a tradução simultânea em tempo real, um recurso com impacto direto no mundo dos negócios. A funcionalidade, aliada ao áudio aprimorado e ao cancelamento de ruído eficiente, permite que reuniões internacionais ocorram de forma natural e fluida, eliminando intermediários na comunicação e pavimentando o caminho para negociações e colaborações mais diretas e produtivas.

Essas inovações sinalizam que a Apple está investindo maciçamente para ser o pilar tecnológico das empresas que buscam não apenas sobreviver, mas prosperar na era digital.

Apple deve limitar uso de IA em seus próximos dispositivos

Mesmo com uma série de investimentos na área, a Apple deve surpreender o mercado e limitar o uso de inteligência artificial generativa em seus dispositivos, algo que vai na contramão de seus concorrentes, onde o uso já ocorre de forma ampla. A empresa deve mudar de direção e focar em seu compromisso com a segurança e a ética, limitando o uso de IA em seus dispositivos e concentrando-se em tecnologias mais assertivas e seguras.

A própria Apple já demonstrava uma tendência a frear o uso de IA em seus smartphones, não seguindo a tendência que começou em 2023, quando os primeiros aparelhos com IA foram lançados no mercado. No entanto, as IAs generativas vêm recentemente evidenciando seus riscos cada vez mais, e à medida que a tecnologia se aproxima do público geral, esses riscos se tornam ainda mais evidentes.

Apple demonstra cuidado com IAs

A Apple vem demonstrado um cuidado distinto em relação à implementação de inteligência artificial (IA) em seus produtos, destacando-se pela utilização de aprendizado de máquina em áreas como o FaceID, o processamento de imagens e as sugestões inteligentes.

Sendo que ao manter o processamento e os dados localizados no dispositivo, a empresa estabelece limites claros e definidos para proteger a privacidade do usuário.


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Apple intelligence era visto como parte essencial da marca no entanto foco deve mudar pelo menos por enquanto (Foto: reprodução/NurPhoto/Getty Images Embed)


Diferente da abordagem que vem sendo amplamente adotada por outras concorrentes, a Apple vem parecendo relutante em se aventurar profundamente na IA generativa, considerando os possíveis riscos que essa tecnologia pode trazer.

CEO da marca esta dispostos a impor limites ao uso de IAs nos aparelhos da marca

Tim Cook CEO da marca têm mostrado disposição em impor limites para proteger seus usuários, mesmo que isso signifique isolar ou bloquear certas inovações até que as preocupações sejam resolvidas.

Com isso, a empresa agora deve aguardar um pouco até que as possíveis inovações do setor sejam implementadas em seus dispositivos.

Tim Cook, CEO da Apple, anuncia doações da empresa para apoiar o Rio Grande do Sul

Após as devastadoras enchentes que assolaram o estado do Rio Grande do Sul, o CEO da Apple, Tim Cook, expressou solidariedade às vítimas e anunciou que a empresa fará doações para os esforços de socorro locais. Cook compartilhou sua mensagem de apoio em sua conta pessoal no X (antigo Twitter) após o evento de lançamento da nova linha de iPads da marca.

Grandes empresas estão se mobilizando

A tragédia deixou um rastro de destruição, com pelo menos 95 mortos e 131 desaparecidos até o momento. A Defesa Civil relatou que 401 de 497 municípios foram afetados pelas enchentes, com mais de 159 mil pessoas desalojadas e mais de 1,4 milhão de pessoas impactadas pelos eventos climáticos.

Além da Apple, outras empresas também estão mobilizando esforços para ajudar as comunidades afetadas. A TIM Brasil e a Telefônica Brasil estão concedendo gigabytes bônus aos clientes para facilitar a comunicação e a busca por ajuda. Enquanto isso, a Ambev tomou medidas para adaptar uma de suas fábricas visando envasar água potável para doações, contribuindo assim para mitigar a escassez de alimentos e suprimentos básicos na região.


Rio Guaíba após chuvas intensas (Foto: reprodução/Gilvan Rocha/Agência Brasil)


Saiba como doar

No domingo, 5 de maio, o governo do Rio Grande do Sul tomou uma medida crucial para coordenar os esforços de assistência às vítimas das devastadoras enchentes que assolaram o estado. Por meio do Decreto n.º 57.601, foi criado o Comitê Gestor para a conta ‘SOS Rio Grande do Sul’, estabelecendo assim um canal oficial para receber doações destinadas a apoiar as comunidades afetadas.

Este comitê é composto por uma coalizão de entidades públicas e privadas, cujo papel é definir estratégias, medidas e critérios para a distribuição eficaz das doações arrecadadas por meio da chave Pix associada à conta ‘SOS Rio Grande do Sul’.

Então, como você pode contribuir para ajudar aqueles que enfrentam dificuldades nesse momento de crise? As doações para a conta ‘SOS Rio Grande do Sul’ podem ser feitas através do sistema Pix, utilizando a seguinte chave:

Chave Pix: CNPJ: 92.958.800/0001-38

Ao realizar sua doação, é possível que você veja o nome da Associação dos Bancos No Estado do Rio Grande do Sul ou do Banco do Estado do Rio Grande do Sul, ambas as opções direcionam para a mesma conta. É importante ressaltar que esta conta está vinculada ao Banrisul, instituição financeira que desempenha um papel crucial na gestão desses recursos.

Vale destacar que essa não é a primeira vez que o povo gaúcho se une para enfrentar as adversidades causadas por eventos climáticos extremos. No ano passado, a mesma conta foi utilizada para receber doações quando as chuvas causaram danos significativos, especialmente nas cidades do Vale do Taquari.

Apple indica recompra recorde de US$ 110 bilhões em ações

Nesta última quinta-feira (2), a Apple tomou a dianteira e anunciou um programa de recompra de ações estimado em US$ 110 bilhões para alavancar o capital social da empresa. Tal medida surge em  decorrência dos resultados trimestrais obtidos recentemente e apontam uma possível movimentação por parte da maçã no mercado de smartphones. 

No total, os papeis da empresa no mercado financeiro subiram em 7%. Para o analista Thomas Monteiro, representante da Investing, a recompra por parte da Apple é a maior da história da big tech. Em entrevista para a agência de notícia britânica Reuters, o atual CEO da Apple, Tim Cook, revelou que espera crescimento de “abaixo de um dígito” na receita geral até o fim do trimestre vigente.

Gigante sul-coreana representa desafio para a Apple

Em meio à concorrência, a americana enfrenta empecilhos para realizar a venda de seus dispositivos, sendo um deles a própria Samsung. A big tech sul-coreana entrou no páreo com produtos que utilizam inteligência artificial, como o caso de chatbots presentes nos iphones.  

Outro entrave tem relação com o mercado no qual atua, uma vez que as vendas em território americano caíram em 10,5% no segundo trimestre fiscal. Há uma relação que pode ser traçada com o próprio governo americano, dado que o Departamento de Justiça acusou a empresa de monopolizar o mercado de smartphones, além de aumentar o preço para compra de aparelhos.


Tim Cook dando entrevista na Indonésia (Foto: reprodução/Bay Ismoyo/Getty Images Embed)

Entretanto, Cook defende que as vendas aumentaram em alguns mercados, como o caso da China. No território oriental, onde divide o comércio com a Huawei, a Apple conseguiu uma parcela significativa de US$ 16,37 bilhões no segundo trimestre fiscal.

Vendas de produtos Apple subiram no trimestre

Além do lucro das ações, estimados em US$ 1,53 conforme a empresa de informações financeiras LSEG, a empresa teve um crescimento de US$ 23,87 bilhões com serviços como Apple Music e TV. 

Outro ganho da empresa foi com as vendas de desktop Mac. Analistas esperavam baixa no segundo trimestre. Porém, cresceram em US$ 7,5 bilhões, em comparação com as estimativas de US$ 6,86 bilhões da LSEG.

A única baixa foi no segmento de acessórios da marca, tanto em Apple Watches como AirPods. A LSEG previa aumento de US$ 8,08 bilhões, mas o resultado atingido foi de US$ 7,91 bilhões.