O astro porto-riquenho Bad Bunny voltou a comentar sua opção de não incluir os Estados Unidos na turnê mundial “DeBÍ TiRAR MáS FOToS”, em entrevista publicada na nova edição da revista i-D, divulgada nesta quarta-feira (10). O artista vinculou sua decisão ao contexto político atual e à necessidade de valorizar suas raízes.
Decisão política: preocupação com o ambiente anti-imigração
Bad Bunny afirmou que a decisão não tinha nada a ver com desprezo, mas com preocupação real pelo ambiente político nos EUA. Em entrevista à i-D, ele relembrou o clima de deportações em massa de latino-americanos e o possível risco de agentes do ICE estarem presentes fora dos shows — algo que ele considerou “inesperado e desnecessário”. Ele confirmou: os fãs nos Estados Unidos já tiveram muitas oportunidades de vê-lo, e agora chegou a vez de dar atenção a outros públicos.
Os agentes de Imigração podiam estar do lado de fora do estádio”
Bad Bunny
Álbum e raízes: um mergulho na identidade porto-riquenha de Bad Bunny
No mesmo bate-papo com a revista i-D, Bad Bunny comentou sobre o álbum “DeBÍ TiRAR MáS FOToS”, destacando seu caráter pessoal e cultural. O disco resgata tradições de Porto Rico, misturando reggaeton com gêneros como salsa, plena e jíbaro, e carrega letras que abordam identidade, orgulho e história da ilha. Para ele, esse projeto reflete de forma autêntica sua herança e solidariedade com seu povo.
Bad Bunny na capa da revista i-D (Foto: reprodução/Instagram/@i_d)
Residência histórica em Porto Rico excita fãs e antecipa a turnê
Antes da turnê mundial, Bad Bunny realizou uma residência de 30 shows em San Juan, chamada “No Me Quiero Ir de Aquí”, entre julho e setembro. A série de apresentações lotou estádios e atraiu atenção nacional e internacional, fortalecendo ainda mais seu vínculo com Puerto Rico. Essa experiência no palco local tem deixado os fãs ainda mais empolgados pela turnê global, que passará por América Latina, Europa, Ásia e Austrália a partir de novembro de 2025.
