Sistema de GPS do avião de Ursula von der Leyen é desativado por suposta interferência russa

Neste domingo (31), o sistema de GPS do avião em que Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, estava foi bloqueado enquanto ia para a Bulgária. Conforme um porta-voz da União Europeia (UE) informou nesta segunda-feira (1º), existe a suspeita de uma interferência dos russos. Ele afirmou que se pode confirmar o bloqueio, mas o avião conseguiu pousar no destino. Ele também disse que, mediante a informação das autoridades búlgaras, há suspeitas de que o incidente se deve a uma interferência direta da Rússia.

Entenda a situação

Arianna Podesta, representante da União Europeia, disse que os países do bloco estão acostumados com ameaças vindas da Rússia. Ela acrescentou que essa situação faz parte de um “comportamento hostil” do governo de Vladimir Putin e que o incidente reforça a necessidade de combater a guerra híbrida promovida pela Rússia contra os europeus, reforçando, assim, a segurança europeia. Foi divulgado que o jato que transportava Ursula von der Leyen perdeu os sistemas de navegação eletrônicos durante a aproximação ao aeroporto de Plovdiv, a segunda maior cidade da Bulgária.

A chefe da Comissão Europeia se encontra na Bulgária para conversar sobre a segurança da defesa do país a respeito de ameaças russas, em um esforço para aumentar a prontidão dos países da UE. Essa visita ocorre em meio aos temores de que Putin não vá parar a guerra na Ucrânia, país invadido em 2022. Ela também esteve na Polônia.


Volodymyr Zelensky e Ursula von der Leyen em conferência em Bruxelas, no dia 17 de agosto em 2025 (Foto: reprodução/Thierry Monasse/Getty Images Embed)


Interferência da Rússia

A Rússia ainda não se pronunciou a respeito da acusação de interferência; contudo, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, negou ao “Financial Times” sobre essa questão. No final de semana, o chefe do bloco chamou Putin de “um predador que só pode ser contido com forte coerção”. Apesar da Bulgária não fazer fronteira terrestre com os russos, ainda assim ambos são banhados pelo Mar Negro; a península ucraniana da Crimeia, anexada ilegalmente por eles desde 2014, com localização nesse corpo d’água, fica a cerca de 400 km do território búlgaro.

No último final de semana, a chefe do bloco foi à Polônia com Belarus, país que tem aliança com a Rússia, onde informou que a UE está delineando um plano.

UE suspende retaliação contra tarifas dos EUA por seis meses

A União Europeia suspenderá, por um período de seis meses, seus pacotes de contramedidas às tarifas aplicadas pelos Estados Unidos. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (4) por um porta-voz da Comissão Europeia, após um acordo temporário com o governo norte-americano de Donald Trump.

A decisão afeta duas frentes importantes: as tarifas sobre aço e alumínio, e as taxas sobre automóveis e produtos básicos. Ambas as medidas retaliatórias estavam programadas para entrar em vigor em 7 de agosto, mas agora ficarão em espera enquanto negociações avançam.

Negociações seguem com incertezas

Apesar do anúncio da trégua temporária, muitos pontos seguem indefinidos no acordo entre as duas potências econômicas. Autoridades da UE esperam que novos decretos americanos sejam emitidos em breve, ajustando setores que ficaram de fora da lista inicial de exceções.


Publicação de Donald Trump em visita à Escócia (Vídeo: reprodução/Instagram/@potus)


A declaração conjunta, que estava prevista para ser formalizada no último dia 27 de julho, ainda está em fase de alinhamento entre os representantes de ambos os lados. Enquanto isso, produtos como bebidas alcoólicas, que estavam entre os mais afetados, seguem sujeitos às tarifas impostas pelos EUA.

A Comissão Europeia afirmou que a suspensão das contramedidas não significa uma desistência das reivindicações, mas sim uma tentativa de abrir espaço para uma solução diplomática. “O diálogo continua, e esperamos avanços reais nas próximas semanas”, afirmou o porta-voz.

Impactos econômicos e bastidores políticos

O setor empresarial europeu recebeu a decisão com alívio moderado. Grandes fabricantes de automóveis e indústrias de aço temiam um efeito cascata de perdas, caso as tarifas retaliatórias fossem aplicadas. No entanto, a suspensão é apenas uma pausa, e não uma solução definitiva.

Nos bastidores, fontes diplomáticas indicam que a UE aposta na diplomacia para evitar um agravamento da guerra comercial, mas não descarta retomar as contramedidas caso os EUA não flexibilizem os termos. Por enquanto, o continente aguarda os próximos movimentos de Trump, com a esperança de uma resolução sem danos maiores para o comércio global.

Mortes por desnutrição levam ONU e UE a pressionar Israel por ajuda em Gaza

Na última terça-feira (22), na Faixa de Gaza, a Organização das Nações Unidas (ONU) e a União Europeia (UE) pediram formalmente que o governo de Israel facilite a entrada de ajuda humanitária na região. A pressão internacional foi intensificada após relatos de que, somente nas últimas 48 horas, ao menos 20 pessoas teriam morrido de desnutrição. O episódio reforça uma onda de indignação global provocada por imagens de palestinos mortos enquanto tentavam acessar alimentos básicos.

Segundo autoridades das Nações Unidas, mais de mil pessoas já perderam a vida desde 27 de maio, data em que Israel iniciou operações conjuntas com os Estados Unidos para a distribuição de suprimentos. Ainda assim, o esquema montado foi descrito por a ONU como “uma armadilha mortal sádica”, destacando a gravidade do contexto humanitário.


Mãe chora a morte do filho Yehia, de apenas três meses, vítima de desnutrição em meio à crise de fome na Faixa de Gaza (Foto: reprodução/REUTERS/Hatem Khaled)

A porta-voz da Agência da ONU para Refugiados Palestinos afirmou que médicos, jornalistas e trabalhadores humanitários já enfrentam quadros extremos de fome e exaustão. De acordo com comunicado da agência France Presse, profissionais de imprensa não têm mais forças sequer para seguir com as reportagens — e correm risco de morrer se não forem retirados da região.

Reações internacionais expõem mal-estar com Israel

As críticas foram reforçadas por declarações de autoridades internacionais. Durante uma entrevista em Londres, o ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, David Lammy, classificou as imagens como “horrorizantes e nojentas”. Já a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que as cenas são “insuportáveis”.

O governo de Israel nega a existência de fome generalizada na Faixa de Gaza e acusa o Hamas de desviar os alimentos destinados à população civil. Em resposta, o Hamas atribuiu ao bloqueio e à escassez de insumos a responsabilidade pelas mortes.

A crise humanitária em Gaza continua sendo acompanhada com preocupação por órgãos internacionais, que pedem acesso seguro, contínuo e desobstruído para o envio de alimentos e suprimentos médicos.

Guerra tarifária: Donald Trump ameaça União Europeia com “penalidades adicionais”

Em coletiva de imprensa na quarta-feira (12), o presidente dos EUA Donald Trump, ameaçou impor tarifas adicionais à União Europeia, caso levem adiante o plano de aumentar tarifas sobre produtos americanos.

A fala de Donald Trump deve-se ao fato de que o parceiro comercial de longa data, a União Europeia, recebeu com críticas e retaliação às tarifas impostas, por Trump,  de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio realizadas pelos EUA. 

Aos repórteres da Casa Branca, Donald Trump declarou: 

“O que quer que eles cobrem de nós, nós estamos cobrando deles. (…) Claro que responderia com mais tarifas se a UE seguisse com seu plano” Donald Trump

Entre os principais produtos exportados pela União Europeia para os EUA destacam-se: automóveis e veículos a motor, máquinas, medicamentos, produtos farmacêuticos, produtos químicos, além de alimentos e bebidas

Segundo a União Europeia, nesta guerra comercial, a economia será prejudicada com as tarifas impostas por Donald Trump. Sobretudo a indústria de bebidas alcoólicas que responde com uma grande fatia do mercado de exportação. 

As tarifas de 25% sobre produtos derivados de aço e alumínio impostas pelos EUA entraram em vigor na última quarta-feira (12). 

Tarifas retaliatórias aos EUA pela União Europeia

A presidente da Comissão da União Europeia, Ursula von der Leyen, usou as redes sociais para se manifestar contra as tarifas impostas pelos EUA à Europa. Declarando que: “Tarifas são impostos. Elas são ruins para os negócios e ainda piores para os consumidores. Hoje, a Europa toma contramedidas fortes, mas proporcionais.


Discurso de Ursula von der Leyen contra taxação dos EUA à Europa (Vídeo: reprodução/X/@vonderleyen)

A União Europeia declarou que as tarifas impostas pelo presidente Donald Trump ao bloco europeu são injustificadas e que o pacote “contra-tarifas” que entrará em vigor a partir de 1º de abril (2025),  é uma resposta “rápida e proporcional”.  

O bloco europeu a apresentou um pacote tarifário e impôs taxação aos EUA em 28 bilhões de dólares americanos. Os impostos incidem sobre itens como barcos, motocicletas e eletrodomésticos, além de produtos industriais, agrícolas, têxteis e alimentícios.

Canadá entra na guerra tarifária  contra EUA

Dominic LeBlanc, Ministro das Finanças do Canadá, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, anunciou, também, um pacote “contra-tarifas” destinado a produtos dos EUA. O montante equivale a 29,8 bilhões de dólares canadenses.

De acordo com LeBlanc, as tarifas estão destinadas a produtos derivados de aço e alumínio, além de produtos de ferro fundido, produtos esportivos e computadores. As tarifas estão previstas para entrarem em vigor na data de hoje (13).

O Ministro das Finanças canadense, usou as redes sociais para dizer que: “As tarifas dos EUA impostas ao aço e alumínio canadenses são irracionais. Em resposta, o Canadá imporá tarifas recíprocas.“


Postagem de Dominic LeBlanc em resposta as tarifas impostas pelos EUA (Reprodução/X/@DLeBlancNB)

De acordo com o Departamento de Comércio dos EUA, em 2024, o Canadá forneceu aos estadunidenses aproximadamente 6 milhões de toneladas de aço. Sendo o maior exportador do produto para os EUA.

Apple ajusta propostas para cumprir regras da UE

A gigante da tecnologia, Apple, modificou algumas de suas propostas em resposta às regras de tecnologia da União Europeia, após receber críticas dos desenvolvedores de aplicativos. As mudanças visam cumprir a Lei dos Mercados Digitais da UE, que busca controlar o poder das grandes empresas de tecnologia e criar condições equitativas para os rivais e mais opções para os usuários.

Alterações feitas pela Apple

Uma das principais alterações feitas pela Apple inclui a retirada da exigência de que aqueles que desejam criar mercados alternativos de aplicativos devem apresentar uma carta de crédito. Além disso, a empresa introduziu dois critérios de elegibilidade para os desenvolvedores interessados em operar um mercado de aplicativos rival. Agora, um desenvolvedor pode operar um mercado de aplicativos alternativo se sua conta existir há dois anos e ele tiver um negócio de aplicativos estabelecido na UE com mais de 1 milhão de primeiras instalações anuais.

Outras mudanças incluem a possibilidade dos desenvolvedores assinarem os novos termos anunciados anteriormente no nível da conta do desenvolvedor, bem como a opção única para rescindir o acordo em determinadas circunstâncias e voltar a usar os termos comerciais padrão da Apple para seus aplicativos na UE.

O que motivou as alterações

Essas alterações ocorrem após críticas dos desenvolvedores de aplicativos em relação às propostas iniciais da Apple, anunciadas em janeiro, que permitiriam que os desenvolvedores distribuíssem seus aplicativos para usuários na União Europeia fora da App Store da Apple, juntamente com novas taxas e condições.

A Apple afirmou que essas mudanças refletem seu compromisso em cumprir as regulamentações da UE e em trabalhar em colaboração com os desenvolvedores para criar um ambiente mais justo e equitativo para todos os envolvidos no ecossistema de aplicativos.

Novidades da Apple ainda em 2024

Este mês promete ser emocionante para os entusiastas da tecnologia, com a Apple se preparando para lançar uma série de produtos empolgantes. De acordo com informações divulgadas pelo conhecido analista Mark Gurman em sua newsletter semanal, a gigante da tecnologia está pronta para apresentar uma variedade de novos dispositivos, incluindo MacBook Air de 13 e 15 polegadas, ambos equipados com o potente chip M3.


Sede da Apple (Foto: Reprodução/folhape)

Além dos novos laptops, a Apple também planeja introduzir ao público novos modelos de Apple Pencil e Magic Keyboard, aprimorando ainda mais a experiência dos usuários com seus dispositivos.

As vendas oficiais dos novos iPads e Macs estão programadas para começar até o próximo mês de abril, segundo Gurman. Este período também coincidirá com o lançamento das novas versões dos sistemas operacionais da Apple, incluindo iOS 17.4, iPadOS 17.4 e macOS 14.4, todos eles com suporte total aos novos acessórios.

Com a chegada desses aguardados lançamentos, os consumidores podem esperar por uma gama ainda mais ampla de opções para atender às suas necessidades de computação e produtividade. Fique atento às próximas semanas para mais detalhes sobre esses excitantes produtos da Apple.