Brasil pode ter umidade do ar abaixo de 20%

Segundo a Nottus, empresa especializada em meteorologia para negócios, determinadas áreas do centro-oeste, de Minas Gerais e de São Paulo poderão atingir uma umidade abaixo de 20%, aumentando a temperatura dessas religiões, enquanto as demais devem permanecer frias.

Fenômeno de umidade no Brasil

A alta da umidade em determinadas áreas, enquanto as demais permanecem frias, é um fenômeno que acontece por conta de um enorme sistema de alta pressão que prevalece sobre o país. Essa alta pressão impossibilita que nuvens carregadas se formem, deslocando as massas de ar frias.


Um fenômeno de umidade faz com que áreas do Brasil fiquem mais quentes, enquanto outras passam por uma frente fria (Foto: reprodução/Freepik/@wirestock)

Em contrapartida, uma frente fria deve se aproximar do Rio Grande do Sul, após o estado ter passado por uma semana de fortes chuvas que prejudicou 132 municípios e causou o óbito de quatro pessoas.

Conforme a Climatempo, a entrada do ar de origem polar, que é muito frio, faz com que as temperaturas caíam ainda mais. Somado com o ciclone extratropical na costa do Uruguai e a alta presença de umidade, a chance de neve e outras ocorrências, como a chuva congelada, aumentam exponencialmente.

Frente fria e temperatura de julho

Nesta terça-feira (8), a população do litoral do Rio Grande do Sul enfrenta uma frente fria com nuvens que expandem no decorrer do dia, com chances de chuviscar na capital. A previsão para os próximos dias no Sul é que a temperatura permaneça baixa.

Por conta do risco de chuva forte, o noroeste do Amazonas, o litoral do Maranhão, além de Rio Grande do Norte e Sergipe, mantém suas áreas de instabilidades ativas.

Até o final da primeira quinzena de julho, o tempo não apresentará grandes mudanças. Já no desenrolar da segunda quinzena, o Sul do país volta a ter chance das chuvas aumentarem.

Durante a semana, a umidade relativa do ar cai ainda mais, e as áreas que estão em estado de alerta irão aumentar sobre o Centro-Oeste, oeste da Bahia, sul do Tocantins, fora partes de Minas Gerais e de São Paulo.

Onda de calor intensa atinge o Brasil causando incêndios e baixa umidade

A onda de calor que atinge o Brasil continua a causar temperaturas extremas e baixa umidade em grande parte do território nacional. O cenário atual está exacerbando problemas como incêndios e alertas de umidade crítica.

Na Serra do Cipó, em Minas Gerais, um incêndio devastador já consumiu mais de 470 hectares, enquanto previsões indicam uma queda brusca nas temperaturas para o fim de semana, com a formação de um ciclone extratropical que promete trazer chuvas e geadas.


incêndio no Parque da Serra do Cipó — (Vídeo: Reprodução/YouTube/Record News)

Incêndios Devastadores e Crise de Umidade no País

A onda de calor que assola o Brasil tem provocado uma série de eventos climáticos extremos, incluindo um aumento significativo no número de incêndios e uma crise de umidade em várias regiões. Na Serra do Cipó, em Minas Gerais, um incêndio iniciado na madrugada de domingo já consumiu mais de 470 hectares do parque nacional. As chamas, que se espalham rapidamente devido às altas temperaturas e à baixa umidade, mobilizaram mais de 50 pessoas no combate, que estão utilizando água do rio Cipó para controlar o fogo. As autoridades suspeitam que o incêndio possa ser de origem criminosa, dada a magnitude da destruição e a rápida propagação das chamas.

Além dos incêndios, a crise de umidade no país é alarmante. Em muitas áreas, a umidade relativa do ar caiu para níveis críticos, abaixo de 12%, muito aquém do nível ideal de 60% necessário para a saúde humana e o equilíbrio ambiental. Cuiabá, uma das capitais mais afetadas, experimenta temperaturas extremas que alcançam 40°C com uma umidade de apenas 13%. Outras cidades como Campo Grande, Brasília e Palmas também estão sofrendo com condições severas, evidenciando a gravidade da situação e os impactos adversos na qualidade de vida e na saúde da população. A combinação de temperaturas elevadas e baixa umidade está criando um cenário desafiador, com potencial para agravar os problemas ambientais e de saúde pública.

Alívio Temporário e Seus Desafios

O alívio esperado para o fim de semana chega com a formação de um ciclone extratropical, que trará uma frente fria capaz de amenizar as temperaturas extremas que têm assolado o Brasil. A previsão é que a nova frente fria traga chuvas e uma queda brusca nas temperaturas, variando de 2,5°C a 7,5°C abaixo da média para a época do ano. Este fenômeno climático deverá afetar principalmente as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país.


Massa de ar polar trará alívio ao calor extremo — (Foto: Reprodução/METSUL)

Em São Paulo, por exemplo, a temperatura máxima deve cair de 29°C na quarta-feira (21) para apenas 15°C no domingo (25), marcando uma mudança drástica no clima. Embora a perspectiva de chuvas e temperaturas mais amenas ofereça alívio para a crise de calor e umidade, a transição repentina apresenta desafios próprios. A possibilidade de geadas e mudanças abruptas no clima podem trazer complicações para a população, como problemas de saúde associados à exposição repentina a temperaturas baixas e o impacto na agricultura e na infraestrutura.

As autoridades alertam para a necessidade de se preparar para essas variações climáticas inesperadas e acompanhar de perto as previsões meteorológicas. A adaptação a essas mudanças é crucial para mitigar os possíveis impactos negativos e garantir a segurança e o bem-estar das pessoas durante este período de instabilidade climática.