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Se você é usuário antigo do ChatGPT, a ferramenta de inteligência artificial pode guardar mais informações sobre você do que imagina — incluindo detalhes que talvez preferisse manter em sigilo. É possível, no entanto, verificar o que o chatbot sabe e solicitar a exclusão dessas memórias.
Memória do Chat
O recurso de memória do ChatGPT registra trechos de informações compartilhadas nas conversas para oferecer respostas mais personalizadas no futuro. Entre os dados armazenados podem estar profissão, localização, interesses e até preferências de consumo. Em alguns casos, a IA mantém registros mais sensíveis, como questões de saúde, dados familiares ou financeiros — sempre a partir de informações fornecidas voluntariamente pelopróprio usuário.
Quando uma memória é salva, o ChatGPT costuma exibir o aviso “Memória salva atualizada” durante o diálogo. Ao clicar nesse marcador, é possível conferir qual dado foi registrado. A consulta completa, porém, pode ser feita a qualquer momento: basta pedir para que a IA revele o que sabe sobre você.
Tela de início do ChatGPT quando você entra(Foto: reprodução/Smith Collection/Gado/Getty Images Embed)
Antes tinha que pagar, agora é gratuito
Essa funcionalidade, antes restrita a assinantes pagos, agora está disponível para contas gratuitas. Ao listar as memórias, o ChatGPT também oferece a opção de atualizar ou apagar qualquer item. Um exemplo citado por um usuário é a compra de um carro: ao informar que adquiriu um Honda Jazz Híbrido, a ferramenta atualizou o registro e passou a oferecer dicas relacionadas ao modelo.
Embora a OpenAI, criadora do ChatGPT, afirme que a IA não realiza pesquisas externas sobre os usuários, especialistas em privacidade recomendam cautela ao compartilhar informações pessoais nas conversas. Afinal, tudo o que for dito pode ser armazenado e reutilizado posteriormente.
A discussão sobre a memória do ChatGPT também levanta questões regulatórias. Em países como a União Europeia, onde a Lei Geral de Proteção de Dados (GDPR) é rigorosa, empresas de tecnologia podem ser obrigadas a oferecer mecanismos simples e transparentes para que usuários revisem e apaguem informações armazenadas. A OpenAI já sinalizou que pretende manter a opção de gerenciamento de dados como parte central da experiência.
Para usuários, a melhor prática continua sendo revisar regularmente o que está salvo e evitar inserir nas conversas dados que não gostaria de manter em registro. Assim como em redes sociais e outros serviços online, a privacidade no ChatGPT depende não apenas das políticas da empresa, mas também das escolhas de cada pessoa ao interagir com a plataforma.
A região no Centro de São Paulo, em que se encontrava o fluxo de pessoas usuárias de drogas da Cracolândia, continua deserto, uma semana depois de amanhecer vazio. De acordo com o g1, que esteve lá nesta terça-feira (20), houve uma grande diminuição da quantidade de usuários no local, além do número de agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM).
O fluxo desapareceu no dia 13 de maio. Alguns usuários que saíram da região se espalharam por outras áreas. No dia 14, mais de cem pessoas estavam na Praça Marechal Deodoro. Na manhã desta terça, uma operação de remoção foi realizada e, na parte da tarde, menos de 50 pessoas se encontravam no local. Na rua Marcondes Salgado, próxima à praça, havia um grupo com cerca de 20 pessoas. Na calçada do Terminal Princesa Isabel, se concentrava outro grupo que já estava lá desde a semana passada.
A região em que o fluxo estava é um triângulo formado pelas ruas General Couto de Magalhães, dos Protestantes e dos Gusmões. Também não havia circulação de usuários nas ruas do Triunfo e dos Andradas. Já nas ruas General Osório e Helvétia, dois pequenos grupos com no máximo cinco pessoas estavam presentes.
A concentração de pessoas na Cracolândia diminuiu, mas prefeitura de São Paulo não informou para onde os usuários foram (Foto: reprodução/TV Globo)
Agressões da GCM
Uma série de vídeos gravados nos dias 10, 11 e 12 de maio mostram GCMs que batem em usuários e comerciantes. As pessoas são agredidas com chutes, socos e cassetetes. Nesta terça, a Corregedoria da Guarda disse que já identificou alguns dos agressores e apura o caso. SegundoRui Conegundes de Souza, corregedor da GCM, “agressão nunca fez e nunca fará parte de qualquer rotina de atuação da GCM/Polícia Municipal”.
Comerciantes contaram que as agressões se intensificaram nos últimos dois meses, principalmente contra usuários. Três proprietários de estabelecimentos da área testemunharam agentes que agrediram e jogaram spray de pimenta nos usuários.
A prefeitura, em nota, disse que a GCM presta um serviço essencial para a população.
A Prefeitura de São Paulo reforça que a Guarda Civil Metropolitana presta um serviço essencial para a proteção de toda a população e o combate à criminalidade em parceria com as polícias civil e militar. Eventuais condutas inadequadas serão apuradas. A administração tem feito desde 2021 um trabalho intenso e contínuo para oferecer tratamento em saúde e atendimento social às pessoas em situação de vulnerabilidade na Cena Aberta de Uso (CAU).”
Câmeras do comerciante Valdeizo Fortunato de Lima, de 35 anos, registraram agentes da GCM acompanhados por outras duas viaturas. No vídeo, o grupo agride usuários que andavam pela Rua Mauá, por volta das 22h.
Eles querem dispersar o pessoal aqui do Centro, então eles agridem o pessoal, para o pessoal sair aqui do Centro”, diz Lima.
O g1 também teve acesso a vídeos de câmeras de segurança que mostram agressões nos dias 10 e 11 de maio.
Nos dias 10 e 11 de maio, vídeos de câmeras de segurança também registraram agressões. No dia 10, mesmo dia em que Orlando Morando, secretário de Segurança Urbana de São Paulo, postou vídeo em que comemora na Cracolândia a ausência de usuários, um homem foi agredido pela GCM na rua Mauá. O agressor puxou e empurrou a vítima, que comprava suprimentos em uma mercearia e teve que se segurar na grade do estabelecimento para não ser levada.
É uma batalha que se vence a cada dia com a segurança urbana, com a saúde, com a assistência social”, disse Orlando Morando no vídeo gravado na Cracolândia.
No dia 11, três agentes abordaram três homens, um deles é comerciante da região. Ao realizarem a abordagem, um dos agressores segura uma das vítimas pelo pescoço e o agride com chutes nas pernas. Em outro momento, um dos guardas também segura um dos homens pelo pescoço enquanto outro agressor, que chega a apontar a arma para a vítima, soca seu rosto.
Sumiço da Cracolândia
A área de concentração de usuários da Cracolândia ficava em uma área cercada por grades e atrás de um muro de aproximadamente 40 metros de extensão e 2,5 de altura. Na época, a Defensoria Público classificou o lugar como “curral humano”.
O promotor de justiça Fábio Bechara explicou o sumiço do fluxo da Cracolândia após o fim de um ecossistema criminoso e que sustentou por décadas a existência da região
Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo (Foto: reprodução/Wilson Dias/Agência Brasil)
O dependente, para nós, ele sempre foi visto como vítima desse processo. Vítima de mão de obra quase análoga à escravidão, porque ele ou furtava ou ele pegava aquilo que era abandonado nas ruas e levava para os ferros-velhos. Na medida em que a gente consegue identificar dentro dessa cadeia logística quem fazia o quê e olha para os consumidores dessa mão de obra quase análoga à escravidão, e a gente corta esse vínculo, naturalmente você gera um efeito dissuasório em toda a cadeia”, explica Bechara.
Para o prefeito Ricardo Nunes (MDB), a redução do fluxo de usuários de drogas na região é resultado das operações de combate ao tráfico de drogas na Favela do Moinho e a prisão do traficante Léo do Moinho.
Sem a droga presente, você tem uma facilidade maior de convencer as pessoas a irem para tratamento. Ontem, a gente tinha 60 pessoas que procuraram tratamento voluntariamente. A gente tem tido sucesso em convencer as pessoas.”
A operação foi promovida pelo governo estadual e pela prefeitura. O traficante era responsável por abastecer a Cracolândia.
A partir de 19 de dezembro, o WhatsApp deixará de permitir transferências entre usuários utilizando cartão de débito como forma de pagamento. Apesar dessa mudança, a Meta garantiu que o serviço de pagamentos no aplicativo continuará funcionando normalmente. As demais opções de pagamento disponíveis, como o PIX, seguirão operando sem interrupções ou alterações. A medida não encerra o recurso, mas ajusta suas formas de operação. A empresa reforçou seu compromisso em oferecer soluções práticas e eficientes para os usuários.
Em seu lançamento em 2021, o WhatsApp Pagamentos exigia que os usuários tivessem uma conta bancária e um cartão de débito, pré-pago ou combo das bandeiras Visa ou Mastercard, emitido por bancos como Banco do Brasil, Inter, Bradesco, Itaú, Mercado Pago, Next, Nubank, Sicredi ou Woop Sicredi.
“WhatsApp Pagamentos” dará prioridade às transações realizadas via PIX (Foto: reprodução/ stockcam/ Getty Images Embed)
Limite para o envio e o recebimento de dinheiro
No WhatsApp Pagamentos, é permitido enviar até R$ 1.000 por transação, podendo realizar múltiplas transferências no mesmo dia, desde que separadas. Cada usuário pode receber até 20 transferências diárias, respeitando o limite mensal de R$ 5.000 tanto para envios quanto para recebimentos. Assim, é possível movimentar até R$ 10.000 no total por mês, considerando os dois tipos de operação.
Os golpes mais aplicados pelo WhatsApp
No WhatsApp, diversos golpes têm sido aplicados para enganar usuários e obter dinheiro ou informações pessoais. Entre eles, o golpe de clonagem de conta ocorre quando criminosos fingem ser a vítima e pedem dinheiro aos seus contatos. Para evitar isso, é essencial ativar a verificação em duas etapas. Já o phishing utiliza links falsos para roubar dados confidenciais; a recomendação é verificar remetentes e desconfiar de mensagens suspeitas.
Outro golpe comum é o empréstimo falso, em que taxas antecipadas são cobradas por ofertas de crédito aparentemente vantajosas. Sempre pesquise sobre a empresa antes de fornecer informações. No golpe do falso suporte técnico, os golpistas solicitam senhas ou dados financeiros; lembre-se de que o WhatsApp nunca faz esse tipo de contato.
O golpe do código de verificação busca roubar a conta do usuário; jamais compartilhe seu código. No caso de pedidos de resgate, criminosos sequestram contas e pedem dinheiro, e é crucial confirmar a veracidade do pedido antes de agir.
Golpes como sorteios falsos e empregos falsos pedem dados ou pagamentos, em troca de prêmios ou oportunidades. Pesquise sobre a legitimidade dessas ofertas antes de fornecer qualquer dado. Há ainda o golpe do namoro virtual, no qual perfis falsos ganham a confiança das vítimas para extorquir dinheiro, e o golpe de investimento falso, que promete retornos rápidos e lucrativos. Em ambos os casos, evite compartilhar informações financeiras e busque orientação de especialistas antes de realizar qualquer transação.