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Gabriel Bortoleto, piloto da Sauber e estreante na Fórmula 1, vem chamando atenção dentro e fora das pistas. Um dos maiores admiradores de seu talento é ninguém menos que Max Verstappen. O tetracampeão revelou, no podcast Pelas Pistas, que já acompanhava de perto o desempenho do brasileiro muito antes de sua chegada à categoria. Segundo ele, chegou até mesmo a alertar sua equipe, a Red Bull Racing, sobre o potencial do jovem piloto.
Amizade e admiração entre os pilotos
A entrevista contou com a presença dos dois pilotos e foi conduzida por Christian Fittipaldi, ex-F1, e Nelson Piquet Jr., campeão da Fórmula E e filho do tricampeão mundial. Durante a conversa, Verstappen surpreendeu ao lembrar que, ainda nas categorias de base, Bortoleto já era um nome que chamava sua atenção.
“Eu já tinha dito para a equipe antes mesmo de você (Bortoleto) chegar à Fórmula 1: ‘Fiquem de olho no Gabi’. Mas agora estamos todos aqui, e vamos ver como isso evolui”, afirmou o holandês durante o programa.
O campeão demonstrou entusiasmo ao imaginar o brasileiro brilhando na Fórmula 1. “Espero, de modo geral, que o Gabi tenha uma oportunidade nos próximos três, quatro anos de ser realmente competitivo na frente, brigar por pódios e, se for na mesma equipe, melhor ainda, porque isso significa que estaremos disputando as melhores posições”, completou.
Audi anunciou o carro que será utilizado na temporada 2026 (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Alexandra Beier)
Possível futuro de Bortoleto na Red Bull
A conversa rendeu ainda mais quando os apresentadores questionaram a possibilidade de Bortoleto integrar a Red Bull futuramente. Verstappen, ao comentar sobre seu próprio futuro na categoria, disse que ainda não sabe por quanto tempo pretende continuar competindo. Ele lembrou que seu contrato vai até 2028, mas reforçou que nada está decidido para além disso.
Enquanto isso, Bortoleto vive um momento especial na carreira. Na última quarta-feira (12), a Audi revelou o conceito visual do carro que utilizará em sua entrada oficial como equipe de fábrica na Fórmula 1, em 2026. O showcar trouxe a pintura que será usada pelo brasileiro, reforçando sua posição como parte dos planos da montadora para o futuro.
O anúncio destaca o avanço do jovem piloto, que vive sua primeira temporada na elite do automobilismo e já conquista espaço entre grandes nomes da categoria. A combinação de apoio de uma marca forte, talento em ascensão e o reconhecimento de pilotos como Verstappen reforça a expectativa de que Bortoleto tenha um caminho promissor na F1.
A Red Bull Racing anunciou oficialmente que o piloto neozelandês Liam Lawson será o novo companheiro de Max Verstappen na temporada de Fórmula 1 de 2025.
A decisão, que encerra uma série de especulações, ocorre após o desempenho inconsistente de Sergio Pérez em 2024, que resultou na sua saída da equipe. O anúncio foi feito inicialmente pelo próprio piloto, por meio das suas redes sociais, e logo confirmado pela equipe, em um comunicado oficial.
A mudança de pilotos na Red Bull ocorre após quatro anos de parceria entre Pérez e Verstappen, período em que o mexicano contribuiu com várias vitórias e pódios para a equipe.
No entanto, a inconsistência de seus resultados em 2024 não atendeu às expectativas da Red Bull, o que levou à decisão de promover Liam Lawson para a vaga de titular. A equipe agora busca uma nova formação, com Max Verstappen e Liam Lawson disputando juntos a temporada de 2025, visando reforçar ainda mais a busca pelo título.
O desempenho de Lawson e a decisão da Red Bull
A escolha de Lawson para ocupar a vaga de Pérez gerou discussões, uma vez que outros pilotos da Red Bull, como Yuki Tsunoda e Isack Hadjar, também estavam na disputa pela vaga. Contudo, o desempenho do neozelandês nas corridas em que substituiu Daniel Ricciardo em 2024 foi crucial para a decisão.
Lawson teve a chance de se destacar após Ricciardo sofrer uma fratura no GP da Holanda e perder várias corridas. Nas rodadas seguintes, Lawson demonstrou um grande potencial, somando pontos importantes, incluindo uma boa performance nos GPs dos Estados Unidos e de São Paulo.
O jovem piloto de 22 anos começou sua trajetória no kart aos sete anos, na Nova Zelândia, e rapidamente subiu pelas categorias de base, passando pela Fórmula 4 alemã, Fórmula 4 australiana e pela Euroformula, onde foi vice-campeão.
Em 2020, após conquistar o título da Fórmula Regional Oceania, Lawson se juntou à Red Bull. Com boas performances, ele foi promovido à Fórmula 2, onde terminou em terceiro lugar no campeonato de 2022. Esse desempenho lhe garantiu a oportunidade de ser piloto reserva da AlphaTauri e de participar de sessões de treinos livres na Fórmula 1.
A oportunidade de substituir Ricciardo em 2023, após o piloto australiano se afastar devido à lesão, foi um marco importante na carreira de Lawson. Durante suas participações, ele conseguiu somar pontos, incluindo uma excelente corrida em Singapura, onde terminou em nono lugar.
No ano seguinte, com a saída de Ricciardo da Red Bull, Lawson voltou a ser promovido ao time principal e teve a chance de mostrar seu talento mais uma vez. Sua capacidade de adaptação e a competitividade demonstrada nas corridas em que participou foram fatores decisivos para sua efetivação como piloto titular para 2025.
Os outros candidatos: Yuki Tsunoda e Isack Hadjar
A disputa pela vaga de Pérez contou também com a participação de Yuki Tsunoda, piloto da AlphaTauri, equipe irmã da Red Bull. Tsunoda, de 24 anos, tem mais experiência na Fórmula 1, tendo estreado em 2021, mas não conseguiu superar Lawson nos confrontos diretos e nos testes realizados.
Embora Tsunoda tenha mostrado consistência, com boa performance em várias qualificações e um desempenho razoável nas corridas, a Red Bull optou por Lawson, preferindo apostar em um piloto mais jovem com grande potencial de crescimento.
Tsunoda tem sido uma das figuras centrais da AlphaTauri, ajudando a equipe a conquistar pontos importantes em diversas corridas. Em 2024, o piloto conquistou oito pontos nas últimas seis corridas do ano e foi constantemente mais competitivo do que o companheiro de equipe, Daniel Ricciardo, que não conseguiu manter um desempenho satisfatório. Apesar disso, Tsunoda não foi capaz de se destacar o suficiente para garantir sua promoção à vaga na Red Bull.
Liam Lawson e Yuki Tsunoda (Foto: reprodução/Red Bull/Grande Prêmio)
Isack Hadjar, por sua vez, foi o mais jovem dos três candidatos à vaga. O francês de 20 anos teve uma temporada de grande destaque na Fórmula 2 em 2024, quando brigou pelo título até a última corrida contra o brasileiro Gabriel Bortoleto.
Hadjar, que também faz parte da academia da Red Bull, teve uma boa performance nas corridas e mostrou ser um dos jovens mais promissores da categoria. Ele teve a oportunidade de testar o carro da Red Bull em algumas sessões e também foi testado pela AlphaTauri, equipe com a qual tem vínculo. Sua performance nos testes, embora competitiva, não foi suficiente para garantir uma vaga na Red Bull para 2025.
A saída de Sergio Pérez e o futuro da Red Bull
A saída de Sergio Pérez representa o fim de um ciclo importante para a Red Bull. Durante sua passagem pela equipe, o piloto mexicano foi fundamental para as vitórias da equipe, conquistando cinco vitórias, vinte e nove pódios e três poles.
No entanto, a falta de consistência de Pérez em 2024, com vários resultados abaixo do esperado, levou a Red Bull a tomar a decisão de buscar uma nova formação. Pérez se despediu da equipe com agradecimentos e prometeu continuar sua carreira em outra equipe da Fórmula 1.
Com a saída de Pérez, a Red Bull agora foca em um novo futuro com Max Verstappen e Liam Lawson. O desafio de Lawson será aprender ao lado de um dos melhores pilotos da atualidade e evoluir rapidamente para atender às expectativas da equipe.
Com Verstappen dominando a categoria, Lawson tem grandes desafios pela frente, mas a Red Bull acredita que ele pode se tornar um piloto-chave para o sucesso contínuo da equipe.
Com a mudança, a Red Bull Racing se prepara para mais uma temporada de Fórmula 1, com grandes expectativas para 2025, agora com Lawson como companheiro de Verstappen, trazendo novas perspectivas para a equipe austríaca.
No GP da Holanda, Lando Norris teve um domínio muito impressionante, ele conseguiu terminar a corrida 22s na frente de Max Verstappen. Restando apenas nove corridas até o final da temporada, uma curiosidade paira no ar: será que é possível o piloto da McLaren sonhar com a conquista do primeiro título na Fórmula 1? Matematicamente falando, é possível, porém, será necessária uma reta final perfeita para que ele dependa somente de si.
O que Norris precisa para ganhar o campeonato?
Da Itália até Abu Dhabi, última corrida, serão colocados em jogo 258 pontos, 225 para as nove vitórias, 24 para os três primeiros lugares nas sprint que ainda tem e 9 das voltas mais rápidas. Até o momento, Max Verstappen está com 295 pontos e Lando Norris 225.
Excluindo os pontos extras das voltas mais rápidas, e Lando vencendo todas as corridas que restam e os sprints, ele chegaria a 474 pontos. Porém, Verstappen não pode ser imediatamente o segundo sempre, pois com isso, ele alcançaria 478 pontos, e conquistaria o tetracampeonato. Dentro desse cenário, a McLaren precisaria de pelo menos duas dobradinhas com Oscar Piastri para bater o holandês.
Se Norris perde algum GP para Max, porém, termine em segundo e consiga todos os outros pontos em jogo, ainda assim, não daria para conquistar o título, pois o resultado seria 485 x 476 para o holandês.
O cenário ideal para Lando ganhar o campeonato é necessário que ele conquiste todos os pontos possíveis, vitórias e voltas mais rápidas. Isso acontece pelo fato de que, mesmo que Verstappen fosse o segundo nos GPS e também nas sprints, o britânico chegaria ao título com 5 pontos de vantagem, 483 x 478.
E mesmo assim, a busca pela reta final perfeita é arriscada, pois a Red Bull, equipe de Max, poderia fazer o Sergio Pérez roubas as voltas mais rápidas do britânico. Nesse caso, a equipe precisaria de seis, uma vez que o empate daria a Norris a vantagem devido ao número de vitórias, 11 contra sete do holandês.
Se Lando não vencer nenhuma corrida até o final da temporada, Verstappen pode terminar em quarto o até mesmo em quinto em algumas corridas para levar o título. Resumindo, o que a McLaren precisa fazer é tirar Verstappen do segundo lugar, com Lando Norris em primeiro e Piastri em segundo.
As outras equipes
É interessante observar como McLaren e Red Bull irão lidar com a Mercedes e a Ferrari. No GP da Holanda, Charles Leclerc ficou em terceiro lugar, em um surpreendentemente confronto direto contra Piastri. Antes da pausa, a Mercedes vinha embalada por três vitórias em cinco circuitos, e queda de rendimento em Zandvoort não deixou de ser uma surpresa. Devido a isso, a expectativa é que Lewis Hamilton e George Russell se recuperem nas corridas que faltam e roubem pontos preciosos para as equipes de Lando e Verstappen.
Neste domingo (30), ocorreu o Grande Prêmio da Áustria, a décima primeira etapa do calendário de 2024 da Fórmula 1. A corrida ficou marcada pela batida entre Lando Norris e Max Verstappen, que estavam na disputa pelo primeiro lugar.
A situação acabou em polêmica após o holandês fechar o espaço do inglês e os dois se tocarem e terem o pneu furado, forçando a ambos a irem ao box. O piloto da McLaren abandonou a prova e o piloto da Red Bull apenas trocou o pneu e seguiu na prova terminando em quinto colocado.
Com a colisão entre os dois, o piloto inglês da Mercedes, George Russell, foi quem teve o maior benefício, pois a vitória caiu no colo dele de forma inesperada, sendo o pódio composto por Sainz em terceiro, Oscar Piastri em segundo e Russell em primeiro.
Senna e Prost no GP de San Marino (Foto: Reprodução/Paul-Henri Cahier/Getty Images Embed)
Além desse episódio no GP da Áustria, houveram outras batidas que acabaram decidindo, não só corridas e sim campeonatos. Em 1989, Ayrton Senna e Alain Prost eram companheiros de equipe e o brasileiro, para ser campeão, precisava ganhar os dois últimos GPs, já o francês precisava do oposto do companheiro na etapa do Japão que era a penúltima.
Com os dois lado a lado disputando a primeira colocação, na volta 46 Senna tinha espaço para passar, mas Prost jogou o carro em cima do brasileiro e este teve que abandonar. Ayrton foi até os boxes pela área de escape para trocar a asa danificada, voltando atrás do piloto italiano Nannini, que acabou sendo ultrapassado e ele ganhou a corrida. Mas o francês foi até os comissários, alegando que o companheiro não tinha seguido o traçado e com isso Senna foi desclassificado, o que levou Prost a ser campeão naquele ano.
Porém, no ano seguinte, o brasileiro deu o troco no mesmo GP, jogando o piloto francês para fora na primeira curva e assim foi campeão mundial.
Schumacher e Hill no GP da França (Foto: Reprodução/Anton Want/ALLSPORT/Getty Images Embed)
Outro caso curioso foi no ano de 1994, quando a decisão do campeonato foi levada para a última corrida do calendário, que foi no GP da Austrália. O piloto alemão, MIchael Schumacher, que pilotava a Benetton, estava com 92 pontos e precisava terminar na frente da Williams de Damon Hill, que possuía 91 pontos, já a pole position tinha ficado Nigel Mansell.
Logo no início, os ultrapassaram o pole e se mantiveram lado a lado a corrida toda e, mesmo com a troca de pneus, os dois se mantiveram colados até que Schumacher abriu 2 segundos de Hill. Porém o alemão bateu no muro e ia ficar para trás. Schumi jogou o carro dele na Williams, forçando o piloto a abandonar a prova e tornando o alemão campeão.
Com o triunfo no Grande Prêmio do Canadá, no último final de semana (09) , Max Verstappen ainda é o piloto que mais vezes subiu no pódio nesta temporada, com total de 6 vezes. Mesmo com a superioridade, ele reconhece que os adversários estão pressionando cada vez mais e chegando cada vez mais perto, por exemplo a Ferrari e a McLaren. Essas duas equipes vêm tirando a paz que a Red Bull tinha desde 2022, fazendo campeonatos tranquilos e ganhando quase todas as corridas.
Disputa cada vez mais acirrada
Desde de 2022, Max Verstappen obtém vitórias tranquilas nos Grandes Prêmios sem nenhuma equipe disputar diretamente com ele, porém este ano as coisas estão caminhando para serem diferentes. Apesar de começar a temporada com total dominância, nas últimas corridas o holandês tem enfrentado dificuldades. O tricampeão não ganhou em três GPs nesta temporada: na Austrália, ele não terminou a corrida, em Miami com Lando Norris ganhando sua primeira corrida e em Mônaco com Charles Leclerc em primeiro. Além disso, as duas últimas que ele ganhou foram de forma bem apertada e no detalhe em comparação com as outras.
Verstappen dentro do cockpit no GP do Canadá (Foto: Reprodução/Alessio Morgese/NurPhoto / Getty Images Embed)
Rivais chegando perto
Além da pressão em Verstappen, a Red Bull está ainda mais pressionada, pois o companheiro de equipe de Max, Sergio Perez, vem decepcionando com pontuações baixas ou não terminando a corrida, o que leva o holandês a carregar o campeonato de pilotos e de construtores. A sorte que a RBR teve nesse GP do Canadá foi os dois carros da Ferrari terem de abandonar a prova, pois o mexicano também não terminou a corrida, sobrando apenas o tricampeão na pista.
Neste domingo, dia (09), ocorreu mais uma corrida do calendário da Fórmula 1, só que dessa vez foi no GP do Canadá. A corrida ficou marcada por ter sido bem animada e sendo decidida na estratégia devido às mudanças climáticas durante o grande prêmio. Após perder em Mônaco para a Ferrari, o holandês e líder do campeonato Max Verstappen voltou a vencer e ganhou sua corrida de número 60 e se distanciou do segundo colocado, Charles Leclerc.
Verstappen comemorando a vitória no GP do Canadá (Foto: Reprodução/Qian Jun/MB Media/Getty Images Embed)
O Grande Prêmio do Canadá ficou marcado por bandeiras amarelas e mudanças climáticas, o que forçou as equipes a serem criativas nas suas estratégias e isso acabou decidindo o resultado final da corrida. Na volta 25, o piloto americano da Williams Logan Sargent causou uma bandeira amarela após rodar na pista e foi a partir desse acontecimento que a estratégia da Red Bull superou a McLaren com Verstappen antecipando o líder da corrida, Lando Norris, e ficou em primeiro. Mais tarde na corrida, o holandês foi ultrapassado pelo piloto inglês tendo que superá-lo uma segunda vez, depois de mais uma parada no pit stop.
Max Verstappen liderando a corrida no Canadá (Foto: Reprodução/Alessio Morgese/NurPhoto via Getty Images Embed)
Com o triunfo no Grande Prêmio do Canadá, o líder do campeonato Max Verstappen, abriu mais vantagem do segundo colocado, Charles Leclerc, sendo 194 pontos para o piloto da Red Bull e 138 para o piloto da Ferrari, que teve que abandonar a corrida. Além do monegasco, o espanhol Carlos Sainz rodou e bateu o que ocasionou no abandono, levando os carros da equipe italiana a abandonarem a corrida ficando sem pontuação. A fórmula 1 volta daqui a duas semanas com o GP da Espanha no circuito da Catalunha no dia (23).
Neste domingo (26), aconteceu o GP de Mônaco, que ficou marcado pela vitória de Charles Leclerc, piloto da Ferrari que nasceu no principado. Essa foi sua primeira vitória em seu país natal. Antes do monegasco, o último piloto da escuderia que ganhou na pista mais charmosa da Fórmula 1 foi o alemão e tetracampeão Sebastian Vettel no ano de 2017. Com isso, o GP colocou fim a um jejum de 7 anos sem ganhar no circuito.
Vettel no pódio após vencer na Hungria (Foto: Reprodução/Arpad Kurucz/Anadolu Agency/Getty Images Embed)
Em 2017, tudo indicava que aquele ano seria da Ferrari. Sebastian Vettel estava na liderança do campeonato com apenas 8 pontos na frente do inglês Lewis Hamilton, da Mercedes. O Grande Prêmio de Mônaco era tido como essencial para a escuderia manter o piloto alemão como líder da Fórmula 1.
Naquele ano, a equipe italiana buscava o fim de um jejum de 16 anos sem ganhar no principado, tendo a última vitória em 2001 pelo alemão e 7 vezes campeão, Michael Schumacher.
Com os dois carros da Ferrari na linha de frente comandados por Vettel Raikkonen, Hamilton não seria um problema para o alemão, pois ele largou na 13ª colocação, o que tornava bem difícil chegar ao topo, devido a pista ser muito estreita.
No entanto, pesar de não vencer o GP, o piloto inglês da Mercedes foi o grande campeão da Fórmula 1 daquele ano, deixando os italianos mais uma vez frustrados.
Leclerc com troféu de primeiro lugar do GP de Mônaco (Foto: Reprodução/Stefanos Kyriazis/NurPhoto/Getty Images Embed)
O Grande Prêmio de domingo fez com que a diferença entre o líder Max Verstappen para Charles Leclerc e Lando Norris, diminuíssem. Isto pois, o piloto da Ferrari ficou em primeiro, o inglês em quarto e o holandês terminou em 6º colocado nessa corrida.
O piloto da Red Bull acabou ficando para trás, devido ao fato de que o circuito é muito estreito. Isso acabou dificultando na execução das ultrapassagens.
A Fórmula 1 voltará daqui a duas semanas com o GP do Canadá, sendo a nona etapa do calendário da competição.
Neste domingo teve o GP da Emilia-Romagna e Max Verstappen saiu mais uma vez como o vencedor. Após vencer em Imola, o holandês chegou a 59 vitórias em 192 GPs atingindo a marca de 30,72% sendo o quarto melhor retrospecto da história e ultrapassou Lewis Hamilton nas porcentagens de vitórias. Além disso, o final de semana foi de homenagem ao eterno ídolo brasileiro e mundial Ayrton Senna, que esse ano completou 30 anos de falecimento no acidente ocorrido em Imola, local da corrida do final de semana.
Max Verstappen com troféu do GP da Emilia-Romagna. (Foto: Reprodução/Qian Jun/MB Media/Getty Images Embed)
Com o triunfo na corrida do final de semana, Max Verstappen atingiu os 161 pontos com 5 vitórias, 6 pódios em 7 corridas na temporada. O piloto holandês só não pontuou na corrida da Austrália, porque não terminou a corrida devido a problemas no carro. Nos treinos do GP da Emilia-Romagna, o tricampeão mundial não se saiu muito bem, porém a partir da classificação, o piloto fez o esperado e conquistou a pole e no dia da corrida levou a melhor. A campanha do número 1 da Red Bull se assemelha a do ano passado, pois ele e a equipe mantiveram a hegemonia durante o ano todo, não ganhando apenas uma corrida em que o vencedor foi o piloto espanhol Carlos Sainz da Ferrari. Apesar de ter tido somente 7 GPs, Max é maior favorito para ser campeão.
Vettel fazendo reverência ao lendário carro de Ayrton Senna (Foto: Reprodução/Qian Jun/MB Media/Getty Images Embed)
O GP da Emilia-Romagna é também conhecido por ser o local em que o ídolo do Brasil e do mundo, Ayrton Senna teve seu acidente fatal em 1994. O ex-piloto e tetracampeão Alemão, Sebastian Vettel, prestou homenagens ao ex-piloto brasileiro fazendo uma corrida a pé na pista de Imola com camisas escritas “Senna forever” com as cores do seu capacete. Além disso, o alemão pilotou a clássica Mclaren do brasileiro, dando voltas na pista segurando a bandeira do Brasil para fora, fazendo alusão a comemoração que Ayrton fez no GP de Interlagos em São Paulo após sua primeira vitória no Brasil.