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A passarela da Chloé nesta temporada trouxe uma surpresa: o boho delicado e solar, que a diretora criativa Chemena Kamali havia resgatado com sucesso do DNA da maison, ficou para trás, ao menos por enquanto. No lugar das referências setentistas que marcaram seu início à frente da marca, Kamali propôs um verão ancorado nos anos 1980, mais estruturado, gráfico e com ecos de uma feminilidade marcante e nostálgica.
Kamali, uma das únicas duas mulheres no comando criativo de grandes maisons em Paris ao lado de Sarah Burton na Givenchy, mergulhou no acervo histórico da Chloé e foi buscar inspiração em um nome de peso: Karl Lagerfeld, que comandou a marca entre os anos 60 e 80. O resultado? Ombros marcados, golas altas, leggings de cintura alta combinadas com tops de babados e vestidos com grandes estampas florais estilizadas, que lembram tanto as tapeçarias vintage quanto as telas expressionistas.
Um desfile de altos e baixos
Os looks evocam uma aura “Lady Di encontra a mulher contemporânea”, uma fusão entre a doçura retrô e a força estética dos anos 80, com toques de humor e drama. Os florais oversized se tornam assinatura da temporada, aparecendo em vestidos de alça e saias com volumes estratégicos, drapeados e estruturas abauladas que criam silhuetas esculturais.
Desfile Chloé (Foto: reprodução/cloé)
Apesar do impacto visual e da coerência conceitual, parte da crítica apontou certa repetição na modelagem ao longo do desfile. Ainda assim, é inegável que Kamali conseguiu imprimir sua assinatura ousada, estudada e, principalmente, livre de saudosismo ingênuo. Não se trata de um revival nostálgico, mas de uma reinterpretação que dialoga com as novas narrativas da moda sobre feminilidade, força e memória.
Força e feminilidade
Kamali mostrou coragem ao abandonar uma fórmula que vinha funcionando. Assim, sua leitura do boho como símbolo de emancipação feminina nos anos 70 conquistou tanto o público quanto a crítica para experimentar um novo caminho. A decisão pode ser vista como um risco, mas também como um posicionamento claro: ela não está aqui para repetir, mas para evoluir.
Desfile Chloé (Foto: reprodução/chloé)
Resta saber se essa guinada para os anos 80 criará tanto desejo e frescor quanto sua fase anterior. Por ora, Kamali deixa claro que está interessada em construir uma Chloé plural, imprevisível e ousada, onde cada temporada é uma nova página e não apenas um capítulo reeditado.
Kylie Jenner é uma verdadeira fã de peças vintage e não esconde sua paixão por roupas que marcaram época. Sempre que tem oportunidade, a empresária aposta em looks clássicos que remetem há décadas passadas, seja em suas aparições públicas, em eventos ou até mesmo em postagens para seus 393 milhões de seguidores no Instagram.
Essa admiração pelo retrô vai além de uma simples tendência passageira, refletindo um estilo pessoal que valoriza a história da moda e a elegância atemporal. Kylie demonstra que a moda pode ser uma forma de conectar gerações, trazendo à tona peças que carregam memórias e autenticidade.
Kylie Jenner usa biquíni de Claudia Schiffer (Foto: reprodução/Instagram/@kyliejenner)
Kylie usa biquíni vintage
Um exemplo perfeito dessa paixão é o biquíni vermelho que Kylie usou recentemente para renovar o bronzeado. Mas o que torna esse biquíni tão especial é a sua história: ele já foi usado pela supermodelo Claudia Schiffer, um dos maiores nomes da moda dos anos 90. Essa peça não é apenas um item de praia, mas um símbolo da moda vintage que resiste ao tempo e continua inspirando novas gerações.
O biquíni em questão é uma criação da Chanel, reconhecida mundialmente por sua sofisticação e inovação. Com um design clássico que combina o top cortininha com a calcinha asa-delta, essa peça foi concebida pelo lendário estilista Karl Lagerfeld.
A criação é um verdadeiro ícone dos anos 90 e ganhou enorme visibilidade ao ser apresentada por Claudia Schiffer durante o desfile da coleção primavera-verão de 1995. Na passarela, a top model alemã não apenas vestiu o biquíni com charme e elegância, mas também destacou os detalhes exclusivos da grife, reafirmando a influência duradoura da Chanel no mundo da moda.
Claudia Schiffer relembra biquíni icônico dos anos 1990 (Foto: reprodução/Instagram/@claudiaschiffer)
Claudia relembra look marcante
Recentemente, Claudia Schiffer relembrou esse visual marcante em seu Instagram, compartilhando com seus seguidores dois momentos especiais. No primeiro, ela aparece em um ensaio fotográfico, combinando o biquíni com uma camisa vermelha usada como saída de praia, além de um body chain delicado que realça a cintura, trazendo um toque moderno ao look vintage. Já no segundo registro, Claudia revive a atmosfera da passarela da Chanel, exibindo um momento autêntico do desfile original de 1995.
Essa peça, que transcende tendências e épocas, prova que o estilo clássico pode ser reinventado e permanecer atual por décadas, encantando fãs da moda ao redor do mundo.
O Festival de Cinema de Cannes sempre foi uma vitrine de moda icônica, e neste ano, os vestidos vintage dos anos 1990 voltaram a dominar os holofotes. Celebridades como Bella Hadid, Naomi Campbell e Marina Ruy Barbosa apostaram em peças de arquivo que resgatam o glamour e a sofisticação da década, provando que a moda é cíclica e que boas criações atravessam gerações. De looks assinados por Karl Lagerfeld a peças raras da Dior, os vestidos escolhidos pelas estrelas reforçam a força do vintage na alta-costura atual. O retorno ao passado, aliado a um olhar contemporâneo, tem sido uma das apostas favoritas dos stylists no festival francês.
Ícones da passarela em versões memoráveis
Naomi Campbell brilhou com um vestido Chanel da coleção primavera/verão de 1997, originalmente desfilado por ela. A peça, com mangas de pérolas e transparências estratégicas, ganhou nova vida nas mãos do stylist Law Roach.
Naomi Campbell no Tapete vermelho de 2024 (Foto: reprodução/Instagram/@naomi)
Já Marina Ruy Barbosa desfilou em um longo preto e branco da Chanel, da coleção de 1987, com lantejoulas bordadas e luvas de ópera que completaram o look assinado por Pedro Sales.
Marina Ruy Barbosa usou um look que remete uma volta na época vintage (Foto: reprodução/Instagram/@marinaruybarbosa)
Looks marcantes e cheios de história
Livia Nunes também chamou atenção com um Dior couture assinado por Marc Bohan, datado de 1983, uma peça de mais de quatro décadas, resgatada com sofisticação.
Livia Nunes protagonizou seu look com um penteado que complementou perfeitamente a produção. (Foto:reprodução/instagram/@livia)
A francesa Jeanne Damas trouxe o minimalismo do slip dress com um modelo Chloé por Stella McCartney, da coleção verão 1999, confirmando que o charme sutil dos anos 90 continua em alta.
A influenciadora marcou presença no tapete vermelho com uma produção completamente de simbolismo vintage(Foto: reprodução/Instagram/@jeannedamas)
Cannes novos contextos e protagonistas
Cannes prova que os clássicos não apenas sobrevivem ao tempo, mas voltam ainda mais poderosos quando ganham novos contextos e protagonistas.
O Festival de Cannes mais uma vez nos lembra que os clássicos não apenas resistem ao passar do tempo — eles se reinventam, se adaptam e muitas vezes retornam com ainda mais força e relevância.
Em um cenário onde a inovação é constantemente celebrada, é curioso perceber como histórias, estéticas e referências do passado continuam a ecoar com intensidade no presente. Cannes prova que aquilo que é considerado clássico não está preso ao passado, mas, ao contrário, possui uma capacidade quase infinita de transformação.
Quando esses elementos são revisitados sob novas perspectivas, com protagonistas que representam a diversidade do nosso tempo e contextos que dialogam com as questões atuais, o impacto pode ser ainda mais potente. Seja no cinema, na moda ou na publicidade, o poder de resgatar ícones consagrados e dar a eles novos significados revela uma sensibilidade criativa que une gerações e culturas.
É como se o passado ganhasse nova vida ao ser reinterpretado com ousadia e autenticidade. E é justamente essa combinação entre memória e renovação que torna os clássicos tão irresistíveis: eles permanecem vivos, pulsantes e cheios de possibilidades, prontos para serem redescobertos pelo olhar contemporâneo.
Direto do túnel do tempo, a calça jeans reta dos anos 90 está brilhando de novo nas ruas e no closet de Sasha Meneghel. O modelo, que une conforto, elegância e uma vibe retrô irresistível, virou queridinho da diretora criativa. Versátil como ele só, o jeans reto tem sido visto como uma das peças mais estilosas para quem ama unir a nostalgia do vintage com um toque moderno.
Apesar de também amar os jeans larguinhos estilo baggy, Sasha tem mostrado preferência pelo corte reto com uma pegada mais noventista. A proposta dela é simples, mas cheia de impacto: misturar a silhueta minimalista da calça com peças volumosas ou estruturadas, como blazers oversized e jaquetas marcantes. A ideia é criar um jogo de proporções que transforma o visual básico em algo fashion sem esforço.
Além do jeans azul tradicional, Sasha já apareceu com uma versão branca do modelo, montando uma produção super elegante com suéter marinho em V, camisa branca e colarinho aparente. O look, com carinha navy e pitada preppy, mostra como a peça funciona bem em situações diversas; do encontro casual com a família ao ambiente de trabalho. Um exemplo de como o estilo pode ser adaptado de acordo com personalidade.
Não é só Sasha que está abraçando o jeans reto. Celebridades como Kendall Jenner e Alexa Chung também voltaram a apostar na peça, reforçando a tendência de resgatar clássicos do guarda-roupa. A verdade é que esse tipo de jeans funciona como um coringa moderno: pode ser básico ou sofisticado, dependendo dos complementos e da criatividade de quem veste.
O segredo é experimentar e se divertir
Não existe regra rígida quando se trata de estilo pessoal. O jeans reto dos anos 90 voltou, sim, mas o que vale mesmo é se sentir bem e brincar com as combinações. Sasha Meneghel mostra que dá para reinterpretar a tendência com leveza, autenticidade e muita referência cool. A moda agradece e nossos looks do dia também.
Com peças históricas e cheias de significado, algumas celebridades apostam em looks vintage que exaltam a elegância atemporal e a força da memória da moda, reforçando o impacto duradouro de grandes criadores. Quando optam por vestidos vintage, essas estrelas não somente resgatam o glamour de épocas passadas, mas também relembram momentos icônicos que marcaram a história da alta-costura.
O vintage conquista espaço no Oscar da moda
O Met Gala é conhecido por elevar o tapete vermelho a uma experiência artística. Nos últimos anos, vem surgindo uma tendência tem conquistado cada vez mais espaço: o vintage. Mesmo que hoje seja comum ver celebridades usando peças de arquivo no evento, essa escolha nem sempre foi popular. Durante muito tempo, nomes como Mary-Kate e Ashley Olsen foram exceções, apostando com frequência em roupas icônicas da Chanel, Dior, Givenchy e Paco Rabanne. Hoje, o vintage virou símbolo de autenticidade e sofisticação no evento
Gisele Bündchen no tapete vermelho (Foto: reprodução/Taylor Hill/Getty Images Embed)
Em 2022, Kim Kardashian usou o vestido icônico que foi feito especificamente para Marilyn Monroe usar durante uma serenata para John F. Kennedy. O vestido é considerado uma peça inestimável da história americana. Já em 2023, Gisele Bündchen brilhou com um vestido da Chanel verão 2007, originalmente usado por ela mesma em um editorial da maison. Penélope Cruz também optou por um look da Chanel vintage na mesma edição, homenageando Karl Lagerfeld.
Releituras com história e impacto
O uso de peças de arquivo vai além da estética, elas representam uma conexão direta com a história da moda e seus criadores. Modelos como Adut Akech também já apostaram nessa narrativa poderosa, a modelo escolheu um vestido Christian Lacroix de alta-costura do inverno 2003, mostrando que peças de décadas passadas podem continuar relevantes e arrebatadoras.
Mais do que uma escolha sustentável ou uma tendência momentânea, o vintage no Met Gala representa o desejo de contar histórias por meio da moda. Em um evento que valoriza a criatividade, a nostalgia fashion se transforma em uma das maiores declarações de estilo da atualidade.
Um dos calçados mais tradicionais há décadas, que sempre retornam com muito sucesso e continuamente se reiventam, as T-strap ganham vida novamente nas passarelas, colocando em evidência uma nova tendência clássica em 2025. Mesmo sendo adaptada em inúmeras versões, as antigas sandálias continuam constantemente elegantes e mantendo sua originalidade.
A história da T-strap
A sandália lançada no início dos anos 1920, ganhou mais destaque na década de 40, feita de diversos materiais, como: couro e camurça. Ela era produzida em versões de salto baixo e salto alto, sendo uma peça original e essencial no guarda-roupa, pois era fácil de combinar com múltiplos estilos e ocasiões além de oferecer conforto e elegância.
Cena do filme Dirty Dancing – Ritmo Quente (Foto: reprodução/Portal IMDB)
Ano após ano, o calçado passa por diversas personalizações, como no início dos anos 2000, onde a sandália, ganhou ainda mais utilidade, podendo ser utilizada em diversos momentos e estilos, desde vestidos e calças, a um estilo clássico e vintage.
O estilista Tom Ford, foi um dos responsáveis por essa mudança moderna, ainda quando trabalhava para a marca italiana Gucci. Na casa de moda, o estilista adaptou a T-strap, na cor preta e dourada, com vestidos de estampas animalescas a trajes de banho, dando um toque sensual.
Já Valentino, surgiu com o calçado em uma estética mais romântica, na cor dourada, com detalhes em pequenas flores, combinando a peça com um vestido vermelho e longo.
Desfile Versace 2001 (Foto: reprodução/Victor Virgile/Getty Imagem Embed)
Combine nostalgia e sofisticação com dicas de styling para 2025
Novamente as T-strap retornam com tudo e mostrando sua versatilidade podem ser usadas atualmente com calças, meias, meias-calças, conjuntinhos, vestidos e minissaia. Trazendo elegância para a moda atual, o calçado surge novamente adaptado com pompons, glitter, diversas cores e formatos de salto.
T-strap com conjuntinho em tweed
Na semana de moda no Paris Fashoin Week, podemos ver um look clássico e, ao mesmo tempo atual, combinando um conjunto de casaco e saia em tweed, com o calçado preto, de bico fechado e salto baixo no estilo bloco.
Convidada do Paris Fashion Week (Foto: reprodução/Pascal Le Segretain/Getty Imagem Embed)
Calçado T-strap com vestido
Recentemente no evento promocional da série de sucesso na Netflix “Stranger Things”, a atriz Ayana Cymone, optou em usar a T-strap na cor dourada, salto fino e alto, e frente aberta, com um vestido branco curto com detalhes em pedraria que cobrem seu colo e seu braço.
Atriz Ayana Cymone (Foto: reprodução/Jamie McCarthy/Getty Imagem Embed)
Sandálias T-strap com meias coloridas
O evento mais glamouroso da moda, o Paris Fashion Week, traz novamente um lookdescolado e jovial. Uma convida usa um conjunto de casaco e saia com fenda na cor preta com riscas e detalhes em branco, para combinar com a t-strap branca, de bico fechado e salto alto e fino. Para complementar e destacar ainda mais o visual, a jovem usa o calçado com uma meia lilás.
Convidada do Paris Fashion Week (Foto: reprodução/Valentina Frugiuele/Getty Imagem Embed)
T-strap com meia-calça
Na semana de moda de Nova York deste ano, uma convida ousa em uma vestimenta usando o calçado em um modelo sapatilha estila Mary Jane com uma meia-calça vinho. Para despojar o look, a convidada veste boina preta, óculos escuros pretos, cachecol marrom, Jaqueta cropped puffer preta, bolsa de couro preta brilhante, minissaia preta.
Convidada da semana de moda em Nova York (Foto: reprodução/Edward Berthelot/Getty Imagem Embed)
Calçado T-strap com calça
A semana balada de moda em Paris, trouxe a tona uma vestimenta icônica, que, ao mesmo tempo reúne cores e simplicidade. A convidada utiliza a T-strap branca e com salto curto em bloco, com uma calça de alfaiataria marrom e um casaco na cor lilás combinando com a bolsa.
Convidada do Paris Fashion Week (Foto: reprodução/Christian Vierig/Getty Imagem Embed)
Sandálias T-strap com casaco e vestido longo
A influenciadora de moda Ginevra Mavilla, surge com uma proposta mais ousada e sensual, utilizando o calçado marrom com salto invisível. Usando vestido midi justo nude, casaco longo de camurça marrom e óculos de sol marrons, durante a Semana de Moda Masculina em Milão, a jovem esbanja sofisticação.
Podemos ver que durante a trajetória do calçado, ele surge em formas, modelos, cores e tamanhos diferenciados, sendo um verdadeiro camaleão da moda, que transita por diversos estilos e ocasiões sem perder sua essência. A T-strap ficará marcada por várias gerações que, artisticamente, dão um novo significado a peça.
Kylie Jenner destaca mais uma vez seu estilo sofisticado escolhendo um biquíni vintage da Chanel para curtir a praia. A empresária e influenciadora escolheu um modelo dos anos 90, uma década que foi marcada pelo luxo discreto e pela tendência logomania, característica da grife francesa que visa destacar a logo.
A “logomania” foi uma das grandes tendências daquela época, onde algumas marcas, como Chanel, Gucci e Louis Vuitton não apenas desenhavam peças, mas também criavam verdadeiros ícones de moda com seus logotipos visíveis.
Esse toque de luxo discreto, associado à força do logotipo, traz um charme extra à peça, ao mesmo tempo que mantém o ar de exclusividade. Fica claro que Kylie possui um talento especial para misturar tendências clássicas com um toque contemporâneo.
It Girls e a moda vintage
Outras celebridades já foram vistas usando o biquíni, como Bella Hadid, isso reflete a tendência crescente da moda vintage entre as “it girls” e reforça o impacto das peças de arquivo no cenário fashion atual. Além disso, a escolha de Kylie destaca a valorização de peças raras e exclusivas, um movimento forte entre colecionadores e amantes da moda de luxo.
Essa não é a primeira vez que a empresária usa peças vintage em seus looks. Recentemente, ela apareceu com um vestido retrô de Jean Paul Gaultier, evidenciando sua paixão pela a estética dos anos 90 e 2000.
Kylie Jenner em vestido vintage Jean Paul Gaultier (Foto: reprodução/Instagram/@kyliejenner)
Moda Vintage
Esse momento de valorização de itens vintage tem muito a ver com a busca por autenticidade e exclusividade, em um período em que o consumo consciente e a sustentabilidade estão em alta. Além do aspecto estético, essas peças carregam muita história . Tornando-as ainda mais cobiçáveis.
O fato de figuras como Kylie e Bella se renderem a moda do vintage também mostra como o luxo vem se redefinindo, indo além do novo e do imediato para abraçar o atemporal e o colecionável. Elas estabelecem um novo padrão de estilo misturando passado e presente de forma inovadora.
Na noite desta última terça-feira (11), a Paris Fashion Week chegou oficialmente ao fim com o desfile da marca Saint Laurent, e a supermodelo Hailey Bieber não perdeu a ocasião para surpreendeu a todos com o seu visual casual.
A fundadora da marca Rhode, optou por um visual mais descontraído em comparação a muitos outros participantes, mas ainda assim chamou a atenção. Bieber apareceu no tapete vermelho usando um vestidinho preto por baixo de uma jaqueta bomber de couro folgada, adicionando pequenos arcos, meias-calças de bolinhas e armações ovulares. Um par de scarpinsRégine de cetim da Saint Laurent com tornozeleiras douradas, além de seus óculos escuros finos pretos, sua marca registrada.
Ela também usou seus cabelos castanhos presos em um coque, enquanto sua maquiagem consistia em blush rosado e delineador de lábios marrom.
Hailey Bieber para o desfile da YSL na Semana de Moda de Paris (Foto: reprodução/Instagram/@haileybieber)
Embora o visual de Bieber fosse muito mais casual em comparação a outros que usavam vestidos e looks transparentes, os fãs não ficaram menos surpresos. A postagem se tornou viral e recebeu mais de 330.000 curtidas na primeira hora, e vários fãs usaram os comentários para elogiar seu visual.
Os bastidores do estilo icônico de Hailey Bieber
As novas gerações estão trazendo de volta o visual estiloso dos anos 90, incluindo Hailey, que frequentemente relembra os anos 90 com jaquetas grandes, tops curtos, jeans de cintura alta e tênis grossos.
Bieber chamou a atenção dessa vez por mais um look inspirado nos anos 90, e desta vez ela parecia ter uma supermodelo famosa em seu quadro de inspiração. Com muitos apontando as semelhanças entre as roupas anteriores de Cindy Crawford. A supermodelo dos anos 90 também foi fotografada no auge de sua carreira usando o combo minivestido preto e jaqueta de couro preta.
Cindy Crawford em 1990 com o combo minivestido preto e jaqueta de couro (Foto: reprodução/Pinterest/@WhoWhatWear)
A empresária também tem preferência por alfaiataria elegante, principalmente blazers e é comum que os combine com peças mais relaxadas, como shorts de motociclista ou calças de couro para um contraste entre formal e casual.
Hailey Bieber mistura alfaiataria clássica com peças casuais de couro (Foto: reprodução/Pinterest/@trueoward)
Hailey adora acessórios inspirados no vintage, incluindo óculos de sol exclusivos, chapéus de balde e brincos de declaração. Essas peças adicionam um toque retrô às suas roupas, das tendências dos anos 70 e 80.
Mulheres femininas e poderosas na passarela
A Saint Laurent fechou a semana de moda de Paris com chave de ouro. O desfile ganhou forma em uma caixa montada aos pés da Torre Eiffel acesa, no belo Champ-de-Mars, o parque que homenageia Marte, deus romano da Guerra que no passado foi utilizado como campo de manobras militares.
Do lado de dentro da sala de desfile, paredes lembrando mármore rosado contrastavam com piso e assentos na cor preta, adiantando a silhueta limpa, livre de detalhes supérfluos, que o diretor criativo Anthony Vaccarello idealizou para o outono-inverno 2025/26 da Saint Laurent.
Um dos modelos de vestidos de festa apresentado no desfile da YSL (Foto: reprodução/Instagram/@ysl)
Esse visual clean é destacado pela silhueta impactante, totalmente anos 1980, que dominou praticamente todo o desfile. Vestidos, blazers alongados, saias-lápis acompanhadas de blusas com laço atrás do pescoço vieram em cores exuberantes.enfatizam uma mulher feminina, mas no poder. Nos vestidos de festa do final do desfile, a silhueta se inverteu, com o volume localizado nas saias dialogando com crinolinas.
A cantora e compositora Chappell Roan, de 26 anos, acaba de chegar à cerimônia do Grammy, no qual concorre em seis categorias, incluindo Álbum do Ano pelo disco “The Rise and Fall of a Midwest Princess”. Com um estilo sempre audacioso com ares de fantasia, a artista escolheu uma peça de arquivo da grife francesa Jean Paul Gaultier. A peça faz parte da coleção “Corps de Ballet”, de 2003, assinada pelo próprio Jean Paul Gaultier.
O vestido é bem lúdico, em tons de amarelo, azul e preto, com enormes babados e um recorte assimétrico na frente. Na frente, há uma estampa que remete a obras de arte, com desenhos de mulheres e vários penduricalhos fazendo as vezes de um cinto.
Para dar um ar ainda mais dramático, Roan escolheu uma maquiagem artística em tons de roxo e amarelo, com enormes cílios postiços, delineador e lápis branco na linha d’água. Na pele, a artista manteve o estilo mais pálido, com o seu característico blush marcado combinado com um batom vinho.
Chappell Roan, além de concorrer nas categorias mais disputadas, também se apresentará nesta noite ao vivo e é uma das maiores apostas a ganhar o famoso gramofone.
Nos últimos anos, Bob Mackie tem retomado os holofotes como um ícone da moda vintage, marcando presença nos tapetes vermelhos. Celebridades como Miley Cyrus, Sabrina Carpenter e Zendaya têm exibido criações deslumbrantes do estilista, reforçando sua influência e relevância após décadas de uma carreira consagrada.
Trajetória de um ícone da moda
Bob Mackie, nascido Robert em 24 de março de 1939, na Califórnia, é um dos maiores nomes do figurino no mundo do entretenimento. Sua carreira começou nos anos 1960, quando trabalhou em estúdios cinematográficos e fez importantes colaborações com o renomado estilista francês Jean Louis. Foi nesse período que Mackie assinou o icônico vestido usado por Marilyn Monroe para cantar “Happy Birthday” ao presidente John F. Kennedy, em 1962.
Zendaya com vestido feito Bob Mackie (foto: reprodução/Instagram/@bobmackie)
Ao longo de sua carreira, Mackie conquistou nove prêmios Emmy, com outras 23 indicações, além de três indicações ao Oscar, em 1973, 1976 e 1982. Em 2019, foi premiado com o Tony Award de Melhor Figurino em Musical por seu trabalho em “The Cher Show“, solidificando sua reputação como mestre em criar figurinos inesquecíveis.
Looks icônicos que marcaram época
Entre os figurinos mais icônicos de Mackie estão três peças que marcaram a história da moda. O primeiro é o famoso vestido de cortina, com uma haste nos ombros, usado por Carol Burnett em “Went with the Wind!”. O segundo é o look ousado de Cher no Oscar de 1986, que combinava uma calça preta com tanga de joias, botas até o joelho, top preto e um cocar moicano. Por fim, o vestido prateado com estola branca de Madonna, usado no Oscar de 1983, ganhou uma releitura moderna quando foi exibido recentemente por Sabrina Carpenter.
Miley Cyrus com vestido feito Bob Mackie (foto: reprodução/Instagram/@bobmackie)
No início dos anos 90, a boneca mais popular do mundo se tornou a musa de Mackie. Além de assinar as peças, Bob esteve envolvido no processo todo, do penteado, à cor do cabelo e à maquiagem, até as formas do rosto, o que trouxe uma diversidade ainda não explorada no universo Barbie. Ele defendeu que elas fossem agrupadas em outras etnias, raças e aumentando a representação. Desde os anos 60, Barbies inspiradas em figurinos para Diana Ross, Tina Turner e, é claro, Cher já haviam sido produzidas.
Aos 85 anos, Bob Mackie continua a influenciar o mundo da moda, provando que seu talento é atemporal.