Seleção Brasileira Feminina de Vôlei conhece adversário para oitavas de final do Mundial

Nesta quarta-feira (27), após a vitória da China sobre a República Dominicana por 3 sets a 0, a Seleção Brasileira Feminina de Vôlei enfrentará as dominicanas nas oitavas de final do Mundial. A equipe comandada pelo técnico Zé Roberto Guimarães passou para a próxima fase do torneio como líder do Grupo C, com 100% de aproveitamento. 

A Seleção, que avançou com tranquilidade para o mata-mata da competição, deve viajar a Bangkok, na Tailândia, para disputar uma vaga nas quartas de final, em partida marcada para o dia 31 de agosto. 

Trajetória da Seleção

Na manhã desta terça-feira (26), pelo terceiro e último duelo da fase de grupos do Mundial, a Seleção Brasileira Feminina de Vôlei bateu o Porto Rico por 3 sets a 0. A partida foi vencida com tranquilidade, com parciais de 25 a 19, 25 a 13 e 25 a 13.


Seleção Brasileira Feminina de Vôlei jogará com a República Dominicana pelas oitavas de final do Mundial. (Foto: Reprodução/Marcin Golba/NurPhoto/Getty Images Embed)


No entanto, pela segunda rodada classificatória, contra a França, a equipe brasileira apresentou dificuldades na partida. Mesmo após as francesas terem aberto 2 sets a 0, a Seleção comandada por Zé Roberto Guimarães conseguiu a virada e venceu no tie-break. 

Já na primeira rodada, realizada no último dia 22 de agosto, a equipe bateu a Grécia sem dificuldades, com vitória de 3 sets a 0. Nesse sentido, a Seleção Brasileira Feminina de Vôlei se classificou em primeiro lugar no Grupo C, com três vitórias nos três jogos que disputou. A França, na segunda colocação, também se classificou para as oitavas de final.

Adversário do Brasil nas oitavas de final

A República Dominicana, que será o próximo adversário da Seleção na disputa por uma vaga nas quartas de final do Mundial de Vôlei, passou para a fase de mata-mata do torneio com duas vitórias e uma derrota, em segundo lugar do Grupo F.

As dominicanas, que estavam invictas até a manhã desta quarta-feira (27), perderam a última partida da fase de grupos por 3 sets a 0 para a China. No entanto, a classificação da equipe caribenha já estava garantida antes de entrar em quadra contra as chinesas. A partida serviu apenas para definir o primeiro colocado do grupo.

Brasil vence Bulgária e sobe ao pódio no Mundial de vôlei

A seleção brasileira de vôlei feminino subiu ao pódio neste domingo (17), para receber a medalha de bronze. A partida foi válida pelo Mundial de vôlei sub-21. As meninas do Brasil venceram a Bulgária por 3 sets a 1, tendo como parciais 25/19, 25/20, 14/25 e 25/21. O jogo ocorreu em Surabaya, na Indonésia, às 6h (de Brasília).


Destaque para as pontuadoras e o 1º set

Pelo lado da Seleção Brasileira, o estaque com os maiores números de pontos na partida, são de Rebeca e Helena, com 24 e 23 pontos respectivamente. As maiores pontuadoras pela Bulgária foram Dudova e Koeva, que marcaram respectivamente 20 e 18 pontos.


Meninas conquistam o bronze no Mundial de vôlei sub-21, na Indonésia (Foto: reprodução/Instagram/@cbvolei)


As ponteiras Rebeca e Helena, desde o início da partida, com oito pontos cada, se destacaram. Apesar da parcial apertada, a Seleção Brasileira se aproveitou dos erros não forçados das adversárias, conseguindo dessa forma fechar o set em 25 a 19.

Como foram os 2º e 3º sets

A Seleção da Bulgária começou bem o segundo set quando abriu uma vantagem de cinco pontos, porém o bloqueio da Seleção Brasileira foi crucial para tirar a diferença. Aline fez um saque potente, e o Brasil conseguiu passar a frente da Bulgária com a parcial de 25 a 20.


Meninas de bronze (Foto: reprodução/Instagram/@otd_oficial)


O terceiro set não começou muito diferente do segundo, uma vez que a Bulgária se mantinha à frente na pontuação, aproveitando-se dos muitos erros da Seleção Brasileira. Ao contrário do segundo set, A Seleção não conseguiu reverter o placar adverso e viu as rivais fecharem o set com a parcial de 25 a 14.

O quarto set começou disputado, contudo ocorreram muitas paralisações devido a desafios e revisões de jogadas. Mesmo com as interrupções, a Seleção Brasileira se manteve persistente e fechou a parcial em 25 a 21, e dessa forma garantir a vitória.

Em ordem, os últimos vencedores do Mundial sub-21: Brasil (2007); Rússia (2009); Itália (2011); China (2013); República Dominicana (2015); República Popular da China (2017); Japão (2019); Itália (2021) e República Popular da China (2023).

Sada Cruzeiro conquista pentacampeonato mundial com vitória sobre Trentino

O Sada Cruzeiro consagrou-se pentacampeão do Mundial de Clubes de Vôlei Masculino 2024 ao derrotar o Trentino, da Itália, por 3 sets a 1 (parciais de 25/22, 20/25, 25/16 e 25/22). A decisão ocorreu no Ginásio Sabiazinho, em Uberlândia, neste domingo (15). 

Com a conquista, o Cruzeiro se iguala aos italianos em número de títulos, ambos agora com cinco troféus. O time brasileiro venceu as edições de 2013, 2015, 2016, 2021 e 2024. A final deste ano teve sabor especial, marcada pela revanche da decisão de 2012, quando o Trentino levou a melhor.

O oposto Wallace foi o grande destaque da partida, liderando a equipe nos momentos mais decisivos. Maior pontuador da final, com 23 pontos, ele mostrou precisão no ataque e frieza na definição. “Isso para mim é um prêmio simbólico, não depende só de mim, é um reconhecimento a mais, fico muito feliz, lógico, mas todos meus companheiros fazem parte disso”, afirmou o atleta em entrevista aos canais do Sada Cruzeiro. 


Wallace foi eleito MVP do Mundial (Foto: reprodução/Sada Cruzeiro/Itatiaia Esporte)

Após conquistar o 12º título do Mundial de Clubes para o Sada Cruzeiro, equipe que acumula nove pódios e sete finais na competição, o fundador do Time Celeste, Vittorio Medioli, celebrou a conquista. “Um time que não se dobra, nem se agacha, para ninguém! Todos estão de parabéns por esta conquista, e tenho certeza que este título ficará na história deste time espetacular”, comentou Medioli aos canais do Sada Cruzeiro.

Caminho até o título

O Sada Cruzeiro iniciou sua trajetória no Mundial de Clubes pela fase de grupos, encerrando a etapa na segunda colocação da Chave B. A equipe conquistou duas vitórias, superando o Ciudad Volley, da Argentina, e o Trentino, da Itália, mas sofreu uma derrota para o Shahdab, do Irã. Na semifinal, os mineiros enfrentaram e venceram o Fooland Sirjan, também do Irã, garantindo a vaga na grande decisão.

Na final, o primeiro set foi equilibrado, mas os mineiros mantiveram o controle. O Trentino reagiu no segundo, empatando a partida. O terceiro set foi dominado pelo Cruzeiro, que venceu com ampla vantagem por 25/16. No quarto e decisivo set, o time brasileiro aproveitou os erros dos adversários para conquistar o título.

Premiações individuais

Além do troféu, o Time Celeste conquistou prêmios individuais. Wallace foi eleito o melhor jogador do torneio (MVP), destacando-se como maior pontuador geral (108 pontos), líder em ataques (97) e em aces (07). Outros atletas brasileiros também foram premiados: Lucão como melhor central, Alexandre Elias como melhor líbero e Matheus Brasília como melhor levantador.

Confira a Seleção do Campeonato

A seleção do Mundial de Clubes de Vôlei Masculino 2024 selecionou quatro atletas do Sada Cruzeiro, campeão do torneio. Matheus Brasília foi eleito o melhor levantador, enquanto Wallace Souza foi eleito na posição de melhor oposto.

Entre os centrais, Lucão Saatkamp, também do Cruzeiro, dividiu a posição com Marco Pellacani, do Trentino. Nas pontas, Alessandro Michieletto, representante do time italiano, e Alireza Abdolhamidi, do Foolad Sirjan, foram os escolhidos. Completando a seleção, Alexandre Elias, do Cruzeiro, foi reconhecido como o melhor líbero, consolidando a hegemonia da equipe mineira na competição. 

Zé Roberto fala sobre desentendimento com Bernardinho

A história do vôlei brasileiro é marcada por grandes nomes e momentos memoráveis, e entre os protagonistas dessa narrativa estão os técnicos José Roberto Guimarães e Bernardinho. Embora tenham construído suas carreiras em equipes diferentes, ambos compartilham uma trajetória de sucesso e uma rivalidade saudável. Em uma recente entrevista ao programa “CNN Esportes S/A”, Zé Roberto relembrou um antigo atrito com Bernardinho, mas fez questão de ressaltar o respeito e a admiração que nutre pelo colega.

Zé Roberto, que comanda a seleção brasileira feminina de vôlei desde 2003, destacou a importância de Bernardinho no cenário esportivo: “A gente jogou junto, sempre tivemos um respeito muito grande um pelo outro. Tivemos desavenças, mas nunca deixamos de nos respeitar como pessoas e profissionais”, afirmou Zé Roberto. Para ele, Bernardinho é um “ícone” e um exemplo a ser seguido, especialmente pelos feitos extraordinários que alcançou como treinador.


Bernardinho foi casado com Fernanda Venturini (Foto: Reprodução/Getty Images)


Rivalidade saudável e caminhos cruzados

O desentendimento entre Zé Roberto e Bernardinho começou após as Olimpíadas de 2004, quando Zé Roberto criticou a influência dos “maridos-técnicos” em sua equipe. Na época, Bernardinho, que comandava a seleção masculina, era casado com a levantadora Fernanda Venturini, capitã do time feminino nos Jogos de Atenas. Apesar da tensão, o respeito entre os dois nunca se abalou.

A rivalidade entre os técnicos é marcada por feitos históricos. Zé Roberto conquistou sua quinta medalha olímpica ao levar a seleção feminina ao bronze nas Olimpíadas de Paris, em 2024, ficando a apenas uma medalha de igualar o recorde de Bernardinho, que possui seis pódios olímpicos. Essa competição saudável entre eles apenas reforça o quanto ambos são apaixonados pelo vôlei e dedicados ao esporte.

Futuro incerto

Apesar das incertezas sobre o futuro, Zé Roberto e Bernardinho continuam sendo nomes de peso no vôlei brasileiro. A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) ainda não confirmou se os dois técnicos seguirão à frente das seleções rumo às Olimpíadas de Los Angeles 2028. No entanto, Zé Roberto foi enfático ao afirmar que, se estivesse no lugar da direção da CBV, manteria Bernardinho no comando da equipe masculina.

“Acho que é um privilégio para o vôlei e para o esporte brasileiro ter o Bernardo como treinador. Eu, como dirigente, gostaria que ele continuasse”, declarou Zé Roberto. Essa declaração sintetiza a relação entre os dois treinadores: uma combinação de rivalidade e respeito mútuo que tem contribuído para elevar o nível do vôlei no Brasil.

Ana Patrícia e Duda conquistam ouro histórico do vôlei de praia

Mais um ouro para o Brasil nas Olimpíadas de Paris! Nessa sexta-feira (9), na Arena da Torre Eiffel, a dupla de vôlei de praia Ana Patrícia e Duda superaram as canadenses Melissa Humana-Paredes e Brandie Wilkerson conquistando sua primeira medalha olímpica juntas. O resultado final foi de 2 sets a 1.

Primeiro set disputado 

O início do primeiro set foi desafiador para as brasileiras, que viram as canadenses abrirem uma vantagem de 8 a 2. Contudo, a dupla brasileira reagiu e conseguiu empatar a partida em 17 a 17. O set seguiu equilibrado, mas com um ponto decisivo de Duda, que fez uma manchete impressionante, o Brasil fechou a primeira parcial com 26 a 24.

O segundo set teve uma dinâmica diferente, começando com um ponto para cada lado. O Brasil assumiu a liderança no 6 a 5, mas as canadenses reagiram, virando o placar para 11 a 10. Com duas boas jogadas de Wilkerson, o Canadá abriu 15 a 11 e fechou o set em 21 a 12, forçando o tiebreak.

Jogo foi para o desempate

No set decisivo, Ana Patrícia e Duda dominaram a partida, mantendo-se à frente o tempo todo. Com destaque para Duda, que se destacou com defesas espetaculares e ataques precisos, a dupla brasileira venceu o terceiro set por 15 a 10, garantindo a medalha de ouro.


Ana Patrícia e Duda conquistaram a medalha de ouro (Reprodução/Michael Reaves/Getty Images)


Além do ouro olímpico, Ana Patrícia e Duda já haviam conquistado o Campeonato Mundial em 2022, a prata em 2023 e o ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2023. Com essa conquista, o Brasil soma oito medalhas no vôlei de praia feminino em Olimpíadas, incluindo o ouro de Sandra Pires e Jaqueline Silva na estreia, e outras pratas e bronzes conquistados por diferentes duplas ao longo dos anos.

Gabi assume a responsabilidade após a derrota da Seleção Brasileira de vôlei

A capitã da Seleção Brasileira de vôlei, Gabi, tomou para si a responsabilidade pela recente derrota contra os Estados Unidos que terminou em 3 a 2. O confronto, marcado por intensa disputa, encerrou as esperanças do Brasil de conquistar a medalha de ouro nas Olimpíadas de Paris e deixou a equipe em busca do bronze.

Reconhecimento dos erros

A jogadora, que veste a camisa 10, reconheceu que seu desempenho inicial abaixo do esperado afetou negativamente as atletas mais jovens da equipe.

“Antes de mais nada, é dizer que eu tenho noção que grande parte da responsabilidade dessa derrota passa por mim, por não ter começado bem efetivamente no ataque. Não consegui ajudar no contra-ataque, ser eficiente. E sendo uma referência para o time, acaba desestabilizando um pouco as mais novas”, declarou.

Gabi destacou sua autocrítica, afirmando que tem plena consciência de suas falhas e da responsabilidade que carrega, sem precisar que alguém aponte seus erros.

A rivalidade com os Estados Unidos

O Brasil chegou a Paris determinado a superar antigos rivais, derrotando o Japão e a Polônia, que haviam sido obstáculos na última Liga das Nações. No entanto, a tão aguardada revanche contra as norte-americanas não se concretizou.

Nos últimos anos, a seleção dos Estados Unidos tem sido a maior adversária do Brasil, impedindo diversas conquistas importantes. As estadunidenses mantiveram uma invencibilidade de cinco anos sobre as brasileiras, incluindo vitórias em duas finais da Liga das Nações e, a mais dolorosa, na disputa pelo ouro olímpico em Tóquio, em 2021.

A atleta afirmou que os Estados Unidos não são invencíveis e que o Brasil perdeu oportunidades devido à dificuldade em ajustar a marcação e o bloqueio, além da falta de lucidez para impor seu jogo.

“Hoje ficou claro que a gente teve total oportunidade de uma partida diferente. A gente começou muito mal, talvez na vontade de fazer as coisas acontecerem, perdeu lucidez ali no começo. Mas durante a partida perdeu contra-ataques e bolas bestas, uma certa falta de comunicação. Isso precisa ajustar para a medalha de bronze, para ter mais lucidez e clareza para aproveitar os momentos decisivos”, destacou.

A capitã reconheceu a dor da derrota, mas ressaltou a importância de se recuperar mentalmente para a disputa do bronze, destacando que o jogo será mais mental do que físico ou tático, e que a equipe merece voltar para casa com uma medalha.


Jogadoras da Seleção Brasileira durante partida contra os Estados Unidos na semifinal das Olimpíadas de Paris 2024 (Foto: reprodução/Instagram/@rosamariaoficial)

Disputa pelo bronze

A Seleção Brasileira de vôlei retorna à quadra no próximo sábado (10), às 12h15 (horário de Brasília), para disputar o terceiro lugar. A adversária será a Turquia. Gabi garantiu que a equipe está determinada a lutar pelo pódio em Paris.

Gabi declarou que, apesar da derrota para um grande time, a Seleção Brasileira merece conquistar uma medalha por todo o esforço feito até agora. Ela prometeu que a equipe jogará com muita garra para garantir o bronze.

A jogadora finalizou dizendo que, como referência para a equipe, estará bem preparada fisicamente, tecnicamente e emocionalmente para iniciar a partida de forma eficaz e conquistar o tão sonhado pódio em Paris.

Seleção masculina de vôlei tem um dos piores desempenho nos Jogos Olímpicos

A Seleção Brasileira masculina de vôlei foi eliminada nas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Paris. A equipe foi derrotada pelos Estados Unidos e terminou a competição em 8° lugar.

É a primeira vez, desde os Jogos Olímpicos de Munique, em 1972, que a Seleção encerra a participação nos Jogos na oitava posição. A última vez que o Brasil não avançou à semifinal foi em 2000, em Sydney.


Darlan na partida (Foto: reprodução/Instagram/@volleyballworld)

A Seleção masculina de vôlei foi campeã nos Jogos Olímpicos de Barcelona (1994), Atenas (2004) e Rio (2016). Nas edições de Los Angeles (1984), Pequim (2008) e Londres (2012), a Seleção subiu ao pódio com a medalha de prata.

Com a eliminação precoce nas quartas de final em Paris, a equipe não sobe ao pódio. Desde os Jogos de Sydney, em 2000, é a terceira vez que o time não ganha medalhas. Em Tóquio (2021), perdeu a disputa do bronze e terminou em 4° lugar.

Derrota para os EUA

A derrota por 3 sets a 1 para os Estados Unidos eliminou o Brasil dos Jogos Olímpicos de Paris. Com um desempenho ruim na fase de grupos, com apenas uma vitória contra o Egito e duas derrotas para a Itália e Polônia, a equipe não avançou às semifinais da competição.


Equipe na única vitória nos Jogos Olímpicos (Foto: reprodução/CBV/MiriamJeske/COB)

Em um novo formato, a fase de grupos foi formada por três chaves com 4 times. Os dois primeiros colocados de cada grupo se classificaram e os dois terceiros colocados com a melhor classificação também avançaram às quartas.

Na partida contra a seleção estadunidense, a equipe brasileira conseguiu vencer apenas 1 set de virada após os Estados Unidos cometerem alguns erros. O primeiro set foi comandado pelos brasileiros, mas os EUA empataram e conquistaram a vitória.

Bernardinho sem pódio

É a primeira vez que o técnico Bernardinho não sobe ao pódio como treinador de uma Seleção Brasileira de vôlei. O técnico foi campeão como jogador em  1984, em Los Angeles.

No comando da equipe feminina de vôlei, Bernardinho conquistou dois bronzes em Atlanta e Sydney. Com a Seleção masculina, o treinador foi medalhista de ouro em Atenas e Rio e medalhista de prata em Pequim e Londres.

Bernardinho voltou ao comando da Seleção em 2023, após a saída de Renan Dal Zotto e deve deixar o cargo após a eliminação.

Brasil vence com tranquilidade o Quênia na estreia do vôlei feminino em Paris

A seleção brasileira de vôlei fez sua estreia contra o Quênia nesta segunda-feira (29/07), o Brasil derrotou por 3 sets a 0 a seleção queniana.

O Brasil conseguiu corresponder às expectativas para esse jogo e dominou de maneira tranquila a seleção do Quênia. E assim começou sua caminhada positivamente no grupo C. No outro jogo do grupo, a Polônia derrotou o Japão por 3 sets a 1.


A Seleção Brasileira em sua vitória contra o Quênia (Reprodução/Christian Petersen/Getty Images Embed)


Uma vitória tranquila

O jogo começou equilibrado com a seleção queniana conseguindo fazer alguns pontos, porém a seleção brasileira começou a ganhar ritmo e conseguiu 15 ataques, certos e quatro bloqueios. Assim, fecharam o primeiro set por 25 a 14.

Com bom ritmo desde o começo, as brasileiras estavam ainda mais confiantes e sem nervosismo para fechar o segundo set sem sustos, com 25 a 13. Neste segundo set o Brasil conseguiu fazer 6 bloqueios.

O terceiro set foi mais tranquilo ainda, com um ritmo de treino a seleção ganhou o terceiro set por 25 a 12. E assim fechou 3 sets a 0 na estreia do vôlei feminino.

Os próximos passos na fase de grupos

Após uma boa estreia em Paris, as brasileiras têm mais dois jogos na fase de grupos. O próximo jogo será na próxima quinta (01/08), contra o Japão. E o último jogo será no domingo (04/08), contra Polônia.

Com boa exibição na estreia, a seleção brasileira de vôlei mostra que pode brigar por medalha nas Olimpíadas de Paris 2024. Nas Olimpíadas Tóquio 2020, as brasileiras chegaram na final contra os Estados Unidos, no entanto, o Brasil perdeu para as americanas conseguindo assim, uma medalha de prata.

Nas olimpíadas, as duas melhores seleções de cada grupo e as duas melhores terceiras colocadas passam de fase. Os jogos das quartas de final vão ser feitas através do ranking da primeira fase.

Vôlei: Pri Daroit não é convocada para os Jogos Olímpicos de Paris

A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV)  divulgou, nesta quinta-feira (4), a lista de convocadas para disputar a medalha olímpica nos Jogos de Paris 2024. A relação oficial conta com 13 atletas.

Na expectativa de ser convocada após disputar a Liga das Nações com a Seleção Brasileira, Pri Daroit não está presente na lista de José Roberto Guimarães.


Daroit na Seleção Brasileira (Foto: reprodução/Instagram/@pridaroit5)

A atleta foi campeã da Superliga de 2023/2024 atuando pelo Gerdau Minas. Em um desabafo publicado nas redes sociais, Pri lamentou a ausência nas Olimpíadas. “Difícil expressar o que estou sentindo nesse momento. Tristeza. Dor de cabeça de tanto chorar”, escreveu a ponteira.

Em uma entrevista para o podcast “Na Rede com Nalbert”, em maio, a campeã revelou que um dos seus sonhos é a medalha olímpica. “Acho que fiz meu trabalho. Se vier a convocação, vou me sentir realizada, e se isso acontecesse eu sei que seria pelo meu merecimento”, explicou Pri.

Desabafo de Pri Daroit

No Instagram, a ponteira e atleta do Minas desabafou após a divulgação da lista completa.

Difícil expressar o que eu estou sentindo nesse momento. Tristeza. Dor de cabeça de tanto chorar. Gratidão por ter voltado para seleção em 2022. Por ter feito parte desse ciclo. Por conhecer pessoas incríveis e também ter reencontrado pessoas especiais. Por ter vivido tantos momentos bons, momentos que vão ficar guardados para sempre no meu coração.

Deus sabe de todas as coisas, por mais difícil e triste que seja agora, sei que lá na frente vou entender. Infelizmente às vezes não conseguimos realizar todos os nossos sonhos.

Queria deixar meu último agradecimento a todos que torceram por mim. Família. Amigos. Fãs. MUITO OBRIGADA DE CORAÇÃO! Vocês tem um pedacinho do meu coração!”


Foto publicada nas redes sociais com o desabafo (Foto: reprodução/Instagram/@pridaroit5)

Nos comentários, as atletas de vôlei consolaram Pri com mensagens de carinho e elogios.

Convocadas para Paris

A lista oficial com os 13 nomes foi divulgada oficialmente pela CBV. Com um suspense nas redes sociais, a revelação dos nomes foi feita com a presença de artistas e influenciadores.


Atletas durante a Liga das Nações (foto: reprodução/Instagram/@cbvolei)

O time Brasil será composto por atletas jovens e outras mais experientes. Gabi é uma das principais da equipe e terminou a Liga das Nações como a terceira maior pontuadora da competição.

Thaisa, com 37 anos, foi medalhista de ouro em Pequim (2008) e em Londres (2012). A atleta participará dos Jogos Olímpicos pela 4° vez. Rosamaria, Macris e Roberta estarão em sua segunda Olimpíadas e conquistaram a prata em Tóquio 2020/2021.


Thaisa disputará a quarta Olimpíada (Foto: reprodução/Instagram/@daherthaisa)

Julia Bergmann, Tainara, Lorenne, Diana e Nyeme estarão estreando nos Jogos em Paris 2024. Pela primeira vez na carreira, as atletas foram convocadas pela Seleção.

A líbero Natinha foi convocada como a 13° jogadora. Chamada pela primeira vez, a atleta só participará dos Jogos Olímpicos em caso de lesão de outra atleta.

Lista oficial

Ponteiras: Ana Cristina, Gabriela (Gabi) Guimarães, Julia Bergmann e Rosamaria

Centrais: Carol, Diana e Thaisa

Opostas: Tainara e Lorenne

Levantadoras: Macris e Roberta

Líberos: Nyeme e Natinha (13° jogadora)

Key Alves responde às críticas de Márcia Fu

A atleta e ex-BBB Key Alves, 24 anos, publicou uma declaração nesta manhã de terça-feira (02), após Márcia Fu, 54 anos, afirmar que ela não é uma atleta de alto desempenho. Durante uma entrevista com a apresentadora Blogueirinha, a ex-participante do reality “A Fazenda 15” alegou que Key não possuía o mesmo nível de atleta de alto rendimento como a própria Márcia tinha antigamente.  

Ao ser questionada por Blogueirinha, Márcia afirmou que não considera Key uma jogadora de “alto rendimento”. “Não é que ela joga de forma diferente. Para ser sincera, não conheço o estilo de jogo da Key Alves”, comentou a medalhista olímpica. 


Trecho da entrevista de Blogueirinha com Márcia Fu (Vídeo: reprodução/Instagram/@subcelebrities)


A ex-BBB decidiu se manifestar

Key Alves foi oficialmente anunciada para jogar a próxima temporada da League One Volleyball. Seu último clube foi o Osasco, em 2022, quando ela lesionou o joelho. Em 2023, participou do “Big Brother Brasil 23” e até fez parte de uma dinâmica de intercâmbio do programa.


Key Alves rebate Márcia Fu nos stories (Foto: reprodução/Instagram/@keyalves)

Sem mencionar diretamente a entrevista ou Márcia, Key utilizou suas redes sociais para compartilhar fotos de medalhas, troféus e uniformes que possui em casa. Junto com emojis de risos, escreveu:

“Entendedores entenderão e Deus sempre mostra a resposta. Agora, é seguir rumo aos Estados Unidos, afinal, eu sou muito ruim no vôlei.”

Key Alves

Fotos publicadas por Key Alves (Foto: reprodução/Instagram/@keyalves)


Key Alves foi contratada para jogar nos Estados Unidos e, pouco tempo depois, compartilhou fotos de alguns momentos de destaque e partidas em que representou a seleção brasileira de vôlei. Na legenda da postagem, ela ironizou afirmando para Deus abençoar a América.