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Ten Hag tem dificuldades para substituir Xabi Alonso no Leverkusen

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A Bundesliga teve sua segunda bem movimentada, o jogo entre Werder Bremen e Bayer Leverkusen terminou empatado por 3 a 3. O resultado acendeu um sinal de alerta no time Werkself (equipe da fábrica), que vencia por dois gols e cedeu o empate no final. Com o placar desfavorável, o técnico holandês Erik ten Hag tem um início de trabalho difícil se comparado ao seu antecessor.

Início de trabalho de Ten Hag

Contrato para substituir o espanhol Xabi Alonso, que fez história no clube ao conquistar a primeira Bundesliga, levando ainda a Copa da Alemanha e a Supercopa. Já Ten Hag não vem conseguindo manter o mesmo padrão de atuações que levaram aos troféus, com apenas três meses no cargo, a diretoria cogita demitir o holandês que veio do Manchester United sem encantar.

O acerto do vínculo aconteceu, pois Ten Hag estava livre no mercado desde outubro de 2024, não é comum na Europa que os treinadores saiam em pouco tempo. Contudo, esse jogo mostrou alguns problemas na organização tática da equipe. Além do empate, os Werkself tinham um jogador a mais desde os 18 minutos do segundo tempo, e os dois gols que deram o empate aconteceram depois da expulsão. 

Melhores momentos Werder Bremen e Bayer Leverkusen (Vídeo: reprodução/YouTube/@Ge)

Mesmo que seja o início da temporada, a janela de transferências fecha nesta segunda-feira (01/09). Caso o Leverkusen queira mudar de técnico, terá que pagar a multa rescisória. O vínculo firmado é até junho de 2027, os valores do contrato, no entanto, não foram divulgados.

A história foi escrita

Em seu primeiro trabalho como treinador, Xabi Alonso mostrou um repertório e consistência tática invejáveis, em dois anos e meio à frente do Leverkusen ele conseguiu feitos inéditos. Com isso, seu nome foi um dos primeiros a ser cotado, após a saída de Carlo Ancelotti do Real Madrid rumo à seleção brasileira. 

Além de ídolo merengue como jogador, conquistou inúmeros títulos com os galáticos. Xabi como ex-meio-campista, sabe como ninguém o caminho do gol. Tanto que a invencibilidade na conquista da Bundesliga na temporada 2023/24 mostrou o equilíbrio perfeito da equipe. Por isso, substituir uma das maiores referências recentes do Leverkusen não será fácil. Ten Hag terá muito trabalho caso continue no cargo. 

Diego Ribas reconhece erros na Europa e destaca amadurecimento no Flamengo

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Em entrevista ao podcast “Toca e Passa”, do jornal O Globo, o ex-jogador Diego Ribas refletiu sobre sua trajetória como atleta profissional, admitiu ter tumultuado o ambiente durante sua passagem pelo Werder Bremen quando era colocado no banco de reservas, mas afirma que a vinda para o Flamengo o fez repensar comportamentos nos âmbitos pessoal e profissional.

Diego chegou a abandonar delegação antes de um jogo

Segundo Diego, sua postura variava conforme as circunstâncias. Ele explicou que, quando era titular e se sentia valorizado, mantinha uma postura positiva e incentivava os companheiros. No entanto, ao ser preterido, sua atitude mudava drasticamente, chegando a desestabilizar o grupo com críticas ao treinador e ao ambiente do clube.

“Eu era um cara muito impulsivo, egoísta e vaidoso”.

O ex-meia citou um episódio marcante ocorrido na Alemanha, quando atuava no Werder Bremen. Ao descobrir que não começaria como titular, se recusou a entrar no ônibus e abandonou a delegação momentos antes de uma partida.

“Coloquei meu boné e fui embora de carro. No dia seguinte, vi a decepção dos meus companheiros e percebi que precisava mudar”, relembrou.

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— Diego conquistou dois títulos com a camisa do Werder Bremen (Foto: reprodução/Lars Baron/Getty Images embed)

Este momento deu início a um processo de autoconhecimento e amadurecimento que culminou em sua chegada ao Flamengo, em 2016. No clube carioca, Diego afirmou ter sido testado como líder em diferentes situações e acredita ter superado os desafios com equilíbrio, independentemente de sua posição em campo.

“Mesmo como reserva, criticado ou humilhado, consegui tomar decisões corretas e ser respeitado como capitão”, pontuou.

Trajetória no futebol e pós-carreira

Revelado pelo Santos, Diego teve sua primeira experiência no continente europeu ao se transferir para o Porto em 2004. Após dois anos, trocou as terras portuguesas pelas alemãs, onde se tornou ídolo do Werder Bremen entre 2006 e 2009.

Ele ainda teve passagens por Juventus, Wolfsburg, Atlético de Madrid e Fenerbahçe. No retorno ao Brasil, vestiu a camisa do Flamengo, onde conquistou diversos títulos e encerrou a carreira ao final de 2022.

Desde então, o ex-atleta de 40 anos se tornou comentarista nas transmissões de futebol da TV Globo e também realiza palestras pelo país, compartilhando experiências e aprendizados acumulados ao longo de sua carreira.