O Brasil está entre os países que mais confiam na inteligência artificial (IA). É o que diz um mapeamento global feito pela consultoria KPMG, que mede a confiança em serviços como o ChatGPT, da OpenAI. O estudo teve a participação de 17.193 mil pessoas, em 17 países, constatou que 61% dos indivíduos tem receio em confiar nos sistema de IA, e 34% dizem ter motivos para acreditar na segurança da tecnologia. Esse índice é maior em países emergentes, como Índia, China, África do Sul e Brasil. O país que ocupa a última posição neste ranking é a Finlândia.
“A maior confiança e aceitação da IA no grupo dos Brics se deve à adoção acelerada dessa tecnologia. A confiança e a aceitação dependem da aplicação: uso de IA em atividades que envolvam saúde, por exemplo, é o menos confiável e aceito”, aponta a pesquisa. O estudo também perguntou do sentimento das pessoas em relação à IA. A maioria tem reação positiva, se sentindo otimista, entusiasmado ou relaxado sobre a forma que a tecnologia vem sendo aplicada. No entanto, mais da metade dos ouvintes declara preocupação ou medo sobre os aplicativos de IA.
Pesquisa também aponta maior confiança dos homens na IA (Foto: Reprodução/UOL)
O público jovem é o que mais aceita a inteligência artificial. A Geração Z e a Millennials tem a visão diferente dos mais velhos, que não adota esta tecnologia. Somente na Coreia do Sul e na China é que o movimento muda.
”Esses efeitos geracionais ocorreram na maioria dos países e são particularmente acentuados na Austrália e EUA. Por exemplo, na Austrália, 25% das gerações mais velhas confiam IA em comparação com 42% da Geração X e Millennials e 13% das gerações mais velhas aceitam IA em comparação com 34% da Geração Z e Millennials. Em contraste, na Coreia do Sul e China, vemos uma reversão desse padrão, com as gerações mais velhas confiando mais na IA do que os mais jovens”.
O ChatGPT, por exemplo, foi lançado oficialmente em novembro de 2022.
Foto Destaque: Plataformas de IA. Reprodução/BBC
