Sundar Pichai, CEO da Alphabet, empresa controladora do Google, concedeu uma entrevista ao programa 60 Minutos, da CBS, transmitido no domingo (16), onde afirma acreditar que a inteligência artificial poderá ser a tecnologia mais transformadora já experimentada pela humanidade, mais do que o fogo, a eletricidade ou qualquer outra coisa feita no passado.
“Estamos desenvolvendo uma tecnologia que, com certeza, um dia será muito mais capaz do que qualquer coisa que já vimos antes. Precisamos nos adaptar como sociedade a isso”. Disse à entrevista.
Pichai ainda afirma que a IA substituirá alguns empregos como os “trabalhadores do conhecimento”, incluindo escritores, contadores, arquitetos e até engenheiros de software, citando que os produtos das empresas sofrerão impacto após tal revolução. Ainda nessa linha citou o exemplo de um radiologista que poderá ter um assistente de IA entre 5 e 10 anos.
Mesmo com inúmeras empresas investindo na tecnologia da Inteligência Artificial, a Google não poderia ficar de fora e entrou nesse mundo, é como uma corrida. Ela lançou o chatbot Bard no mês passado, sendo um produto experimental com planos de incorporá-lo a seus serviços de busca.
Logo do Google Bard. (Foto: reprodução/ Olhar Digital)
De acordo com o portal Business Insider, executivos sêniores da empresa fazem questão de enfatizar que estão tendo uma abordagem responsável para tais evoluções da IA. A Google ainda lançou um documento onde faz recomendações para regular a tecnologia.
Toda expectativa gera, também um pouco de receio a Pichai que disse não estar imune a temores sobre a tecnologia, onde diz não terem as respostas para todas as perguntas e que a tecnologia vem avançando rapidamente e que isso o mantem acordado durante à noite. Após alertar as consequências dos modelos de IA mais novos, ele admitiu que a escala do problema das notícias e imagens falsas e da desinformação será “muito maior” e “poderá causar danos”.
Foto destaque: Sundar Pichai, CEO da Alphabet, controladora do Google, em entrevista à CBS. (Foto: reprodução/ Época Negócios)