Cientistas sul-coreanos desenvolvem robô-camaleão

Emanuelle Costa Por Emanuelle Costa
2 min de leitura

Cientistas da Universidade Nacional de Seoul, na Coréia do Sul, desenvolveram um robô com a capacidade de alteração da cor, de acordo com a temperatura ambiente, tal qual um camaleão. O estudo foi publicado pelo jornal científico Nature Communications e a novidade abre caminhos para o desenvolvimento de novos trajes militares.

Seung Hwan Ko, um dos autores do projeto comenta que “O robô consegue andar e mudar de cor ao mesmo tempo, então é como um camaleão de verdade em funcionamento. A pele eletrônica artificial ajusta seus matizes automaticamente para combinar com os núcleos de fundo sobre qual o robô rasteja”. Ele ainda acrescenta que o maior desafio foi fazer com que a mudança de cor ocorresse no menor tempo possível, por isso a construção do primeiro protótipo ocorreu de forma lenta.


Robô-camaleão muda de cor conforme o ambiente.(Imagem: NPGPress em Youtube/Reprodução)


Essa ferramenta no futuro pode ser aplicada em diversas áreas, como na moda e arquitetura, mas primeiro será usada no setor militar, principalmente com a camuflagem artificial das roupas militares.

A transformação de cor acontece através da temperatura. Os pesquisadores usaram materiais termocrômicos de cristal líquido (TLC, na sigla em inglês) e rede de aquecimento de nanofio de prata padronizada e empilhada verticalmente. Quando agrupadas, a tecnologia esquenta os cristais líquidos de maneira que fiquem do mesmo tom que a superfície. 

https://lorena.r7.com/post/Facebook-anuncia-criptografia-em-chamadas-de-voz-e-video-via-Messenger

https://lorena.r7.com/post/Xiaomi-inova-ao-lancar-CyberDog-um-robo-cao

https://lorena.r7.com/post/Pantys-lanca-primeira-colecao-fitness-com-tecnologia-absorvente-do-Brasil

O robô mede 38 centímetros de comprimento, 15 centímetros de largura e pesa 0,9kg, e possui sensores que analisam as cores e os padrões dos lugares em que ele caminha fazendo assim a adaptação.

Entretanto, por depender da temperatura para se ajustar, a máquina ainda não funciona corretamente em frio extremo, não consegue captar todos os espectros de cores no ambiente. Por isso, o grupo planeja prosseguir com os estudos para o maior aprimoramento do sistema de resfriamento, fazendo com que acelere os processos de transição de cores. 

 

(Foto Destaque:Reprodução/Nature Communications)

Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

Sair da versão mobile