A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) precisou dar o aval para a utilização dos drones como forma de entregas no Brasil. Essa modalidade de entrega que está sendo apresentada pelas empresas Ifood e Speedbird já vem sendo testada há dois anos e muita aprendizagem em relação às dinâmicas dessa forma de entrega puderam ser retiradas e analisadas, permitindo a criação de protocolos de segurança e a definição de regras.
O fato de não ser um tipo de entrega não tripulada facilita um pouco as coisas. Primeiro pelo fato de que a velocidade das entregas irá depender mais da quantidade de drones disponíveis para realizar a operação. Em segundo momento, não há tantos riscos de ficar preso no trânsito ou algo parecido já que o drone se movimenta no ar. Terceiro, não precisa de ninguém ficar controlando ou algo parecido, na verdade só é preciso programar a rota e depois deixar o dispositivo cumprir sua função e por fim não há gasto com combustíveis, já que o equipamento é movido a eletricidade.
Foto:Ifood/Divulgação/Olhardigital
Logo, existe uma série de facilitações para o uso dessa tecnologia ao invés das entregas convencionais. Obviamente, não será em todas as situações que será possível realizar a utilização dos drones, isso vai depender da forma como forem planejadas e construídas as avenidas aéreas e também a rota a ser seguida para fazer a entrega, pois haverá locais que serão difíceis para o acesso do drone.
Outro ponto importante é a criação de portos para os drones pousarem em segurança, seja nos condomínios ou shoppings, por exemplo. Esses locais precisam ter uma estrutura própria para permitir um pouso seguro e se possível um alambrado de pelo menos uns 3 metros para fazer o isolamento. Nesse sentido, com o passar do tempo esse serviço tende a se tornar muito importante e responsável por criar condições para novas formas de investimento para as pessoas.
Imagem esquemática de drone levando uma entrega do Ifood – (Foto de Destaque: Reprodução/Mercadoeconsumo)
