Começou nesta terça-feira (27) o Collision, que em termos de inovação é um dos maiores eventos do continente norte-americano, e tem uma expectativa de contar com a presença de mais de 40mil pessoas em Toronto, no Canadá, mais especificamente no Enercare Centre. Na abertura do evento, houve algumas falas de Paddy Cosgrave, fundador e CEO do Web Summit (marca por trás do Collision e de outros eventos de inovação), Jennifer McKelvie, vice-prefeita de Toronto, Sean Fraser, ministro da Imigração, Refugiados e Cidadania do Canadá, e R. Stacey Laforme, chefe da Mississauga’s of the Credit First Nation. O encerramento está previsto para quinta-feira (29) e deverá contar com a presença de mais de 700 palestrantes.
No dia da abertura teve apenas a festa que teve início às 20h no Toronto Grand Bizarre, a cerca de 900 metros do Enercare Stage, base da conferência canadense, esse foi a única atividade oficial, mas que contou com a presença de um grupo seleto de convidados.
Algumas mesas redondas da Collision 2023. (Foto: reprodução/ Época Negócios
Durante uma mesa redonda do Collision chamada de “O futuro do software diante da inteligência generativa” realizada nesta segunda-feira, com coordenação de Anand Kulkarni, da empresa de aplicativos Crowdbotics, chegou-se à conclusão de que num futuro não muito distante, cada empresa deve criar seu próprio modelo de linguagem baseadas no ChatGPT, porém serão construídas para atenderem às exigências de segurança e produtividade de cada companhia.
A finalidade disso é para garantir que a IA crie códigos melhores que os feitos por seres humanos ou até mesmo evitar o risco de roubo de software. Para isso deve-se tomar o caminho da personalização. “No nosso caso, nós usamos o sistema da OpenAI durante alguns meses e depois nos desligamos deles, a empresa apaga os dados após 30 dias. Usando como base o aprendizado com o Chat, criamos nosso próprio modelo de linguagem”, disse Justin Massa, sócio consultoria de design thinking IDEO.
Foto destaque: Collision teve início nesta segunda-feira. Foto: reprodução/ Época Negócios