O “X”, aplicativo que Musk têm em mente, será um aplicativo útil para todas as coisas, ideia que já foi aplicada na China.
O gênio visionário e bilionário Elon Musk, dono da Tesla e da SpaceX, voltou atrás e reafirmou a sua proposta inicial de compra do Twitter pelos termos acordados em abril, de valor total de US$ 44 bilhões. O dono da Tesla vinha tentando cancelar o seu processo de compra, chegando a rescindi-lo, dizendo que o número de contas falsas na rede era maior do que o divulgado pela empresa, o que diminuiria seu valor de mercado.
O Twitter recorreu na justiça o cumprimento do contrato, o julgamento está marcado para o dia 17 de outubro. Para o analista James Collins, da OHM Research, Musk optou por reforçar a intenção de compra por não ter conseguido achar uma brecha para voltar atrás sem maiores prejuízos.
Na camisa está escrito: Ocupar Marte, um dos objetivos de Elon Musk. (Reprodução/Instagram)
Após a retomada da proposta, Musk comentou em seu perfil no próprio Twitter que comprar a rede é um acelerador para criar o X, o aplicativo de tudo. A ideia do bilionário não é criar algo inovador, e sim, trazer pro ocidente um aplicativo que já existe na China. O app X terá como inspiração o WeChat, programa do qual o sul-africano muito admira, um “superaplicativo” com diversas ferramentas, como trocar mensagens, postar fotos, realizar pagamentos e pedidos de comida.
“Você basicamente vive no WeChat na China, porque é muito útil para a vida cotidiana. Acho que seria um sucesso imenso se pudermos alcançar isso no Twitter, ou mesmo chegar perto”, afirma Musk.
Caso a compra do Twitter não desse certo, o fundador da SpaceX ainda levaria para frente a ideia do superaplicativo, criando-o do zero a partir de um antigo site de sua propriedade chamado X.com.
Foto Destaque: Elon Musk. Reprodução/Instagram