Recentemente, o Procon-SP multou o Facebook em R$ 11 milhões por má prestação de serviço ocasionada pela queda do WhatsApp em outubro deste ano.
A Meta (empresa proprietária dos direitos do Facebook, WhatsApp e Instagram) informou à mídia que pretende recorrer da decisão judicial.
“Apresentaremos nossa defesa e confiamos que nossos esclarecimentos serão acolhidos pelo Procon-SP”, resumiu em nota divulgada à imprensa.
Ilustração do WhatsApp. (Foto: Reprodução/Olhar Digital).
O órgão de defesa do consumidor de São Paulo solicitou esclarecimentos da empresa dia 6 de outubro sobre a falha sistêmica dos softwares com a alegação de que não haveria multa pelo ocorrido caso a companhia desse uma “justificativa de evento fortuito, externo e incontrolável”.
Os aplicativos ficaram offline por cerca de 6 horas e as estimativas da associação pública são de que a queda do sistema afetou mais de 156 mil usuários do WhatsApp, 90 mil dos Instagram e 91 mil do Facebook.
Na época, o primeiro posicionamento da firma atribuiu o apagão das mídias digitais a falhas de configuração dos códigos dos softwares, responsáveis por tornarem os programas funcionais.
“Nossa equipe identificou que mudanças na configuração de roteadores, que coordenam o tráfego de informações em nossa base de dados, comprometeu o fluxo e deixou o sistema fora do ar”, disse a empresa no site oficial. Comunicou ainda que “não tem evidências de que os dados dos usuários tenham sido comprometidos”, resumiu.
A falha nos aplicativos ocorreu no dia 4 de outubro por volta das 12h45 da manhã (horário de Brasília) e se estendeu até às 18h40 da tarde. Os usuários retomaram a utilização dos apps a partir das 20h da noite. Muitos internautas se queixaram constantemente pelo ocorrido por meio de outras mídias digitais, como nos tuítes e trending topics do Twitter, e pelos vídeos e hashtags do TikTok.
Foto de destaque: Reprodução/Dado Ruvic.