Na última terça-feira (9), os conflitos e a tensão entre norte-americanos e russos podem ter ganho novos capítulos. Isso porque o FBI afirmou ter sabotado uma ferramenta que os russos utilizam para ações cibernéticas entre os dois países. Essa ação fornecia aos russos uma visão de ação sobre o cabo-de-guerra entre EUA e Rússia.
Representação da interação entre humano e robô (Foto: Reprodução/Freepik)
Protagonistas da Guerra Fria (1947-1991), quando ainda a Rússia fazia parte da exista União Soviética (URSS), os dois países iniciaram uma guerra ideológica: os americanos ao lado dos ideais capitalistas, enquanto os russos pregavam uma ideologia contrária ao capitalismo norte-americano, o socialismo. Essa guerra gerou inúmeros conflitos, vale destacar que o Muro de Berlim, que dividiu a Alemanha, é um exemplo. Podemos dizer que até hoje existem rastros dessa guerra ideológica: com o avanço da tecnologia, a globalização, a rapidez que as informações são obtidas, os dois países usam suas ferramentas cibernéticas para obter vantagens nesse cabo-de-guerra digital. Fato é que Rússia e os EUA são os simbolos dessas duas ideologias.
Conhecido como hacker “Turla“, o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB), estava na ativa por mais de 20 anos. O grupo era conhecido por realizar inúmeros ataques a países membros da Organização do Tratado do Norte Atlântico (OTAN). Segundo agentes do FBI, essa foi uma das operações mais difíceis de ser realizadas. O FBI desabilitou software que espionava os computadores norte-americanos, e acredita que isso “erradicasse [grupo] do campo de batalha virtual“. O grupo é responsável pelo malware, denominado como “Snake“.
Após essa sabotagem feita pelo FBI, se cria a curiosidade para saber como e se a Rússia vai reagir a essa sabotagem. Vale destacar que o país do Leste Europeu e Ásia se tornou um dos assuntos mais comentados devido a guerra na Ucrânia. Após essa sabotagem, o mundo teme que outra guerra seja declarada.
Foto Destaque: Agente do FBI, de costas, com o uniforme da agência. Reprodução/Carlo Allegri/REUTERS/IstoÉ Dinheiro
