Financiamento para energia solar no Brasil aumenta quase 80% em 2022

Lucas Barbosa Por Lucas Barbosa
3 min de leitura

O financiamento para energia solar no Brasil atingiu a marca de 35,1 bilhões de reais em 2022, marcando um crescimento de 79% comparado aos 19,6 bilhões arrecadados no ano anterior, de acordo com um estudo da consultoria Clean Energy Latin America (CELA), divulgado nesta terça-feira (4).

A pesquisa engloba dados de crédito de projetos de grandes usinas centralizadas e pequenos sistemas solares em telhados e terrenos. Também foi incluído no estudo os desembolsos das principais instituições financeiras que fomentam a fonte fotovoltaica, entre públicas, privadas, cooperativas de crédito e fintechs. 


<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”pt” dir=”ltr”>Financiamento para energia solar no Brasil aumenta quase 80% em 2022, diz consultoria <a href=”https://t.co/pSE7Eg9nRU”>https://t.co/pSE7Eg9nRU</a> <a href=”https://t.co/TIGcNzyJvY”>pic.twitter.com/TIGcNzyJvY</a></p>&mdash; Market Insider News (@_market_Insider) <a href=”https://twitter.com/_market_Insider/status/1643389880183996417?ref_src=twsrc%5Etfw”>April 4, 2023</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>

Financiamento para energia solar cresce 80% no Brasil em 2022 (Reprodução/Twitter).


Segundo a pesquisa, o crescimento dos créditos para usinas de grande porte, chamadas de geração centralizada, foi de 105% no último ano, envolvendo R$ 13,7 bilhões investidos nos empreendimentos. Em 2021, o valor era de apenas R$ 6,6 bilhões.

Quanto aos financiamentos referentes à geração própria de energia solar em telhados e terrenos, o crescimento foi de 34% em 2022, com R$ 11,9 bilhões aplicados. Já as usinas solares remotas, que distribuem a energia captada, tiveram um investimento de R$ 9,3 bilhões, um aumento de 134% comparado com os R$ 4 bilhões aplicados em 2021.

De acordo com a CELA, este é o quarto ano consecutivo que o Brasil bate recorde de créditos investidos em energia solar. No ano passado, a fonte fotovoltaica se tornou a segunda maior fonte de matriz elétrica no Brasil, superando a eólica, ficando atrás apenas da energia hídrica. 

No caso da geração própria de energia solar, o crescimento (dos financiamentos) foi puxado pela Lei 14.300 e a corrida para se enquadrarem no chamado ‘direito adquirido’, já que, a partir deste ano, há perda de componentes tarifários que podem ser compensados”, explicou, Camila Ramos, CEO da consultoria.

Explicando os resultados do estudo, ela finalizou: “Tal crescimento ocorreu no segmento, apesar do aumento das taxas de juros no país, fazendo que o financiamento seja mais caro em 2022 comparado com 2021”. 

 

Foto Destaque: placas de energia solar. (Reprodução/Twitter)

Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

Sair da versão mobile