A marca francesa de cosméticos L’Oréal começou a pensar na possibilidade da criação de um metaverso no futuro e já se adiantou em relação as empresas concorrentes criando 16 patentes virtuais de suas marcas. Os passos dados pela empresa francesa são semelhantes ao que fizeram a Nike e o McDonald’s.
As 16 patentes virtuais criadas incluem as marcas Kiehl’s, Maybelline, Pureology, Urban Decay e Redken, com algumas marcas o registro sendo considerado direitos digitais não transferíveis.
L’Oréal visa entrar no metaverso e cria patente virtual de marcas próprias (Foto:Reprodução/ParaíbaTotal)
A L’Oréal fez a sua primeira aparição no metaverso em dezembro de 2021, quando lançou através de cinco artistas a coleção de NFTs que promovia a igualdade de gênero. Na época a investida foi considerada um fracasso, vendendo um total de US$ 1.550 em volumes de venda.
O novo projeto da empresa incluirá produtos dedicados à perfumaria virtual, cuidados com o cabelo, estilos para avatares e cenários de jogos. Em oito dos arquivos disponibilizados até o momento, a empresa fornece um metaverso para as pessoas navegarem, comprarem, venderem e trocarem cosméticos virtuais.
O registro de patentes virtuais já é uma prática que está se tornando comum entre as empresas mundiais como por exemplo a Nike que, em novembro do ano passado, solicitou o registro de patente para o uso da sua marca em ativos virtuais. Os objetos solicitados para patente são mochilas, bolsas, óculos e bonés que acabam sendo protegidos pela Nike por se enquadrarem em “bens virtuais de download” segundo o Escritório de Marcas dos EUA.
Outras empresas do setor de beleza e cosméticos tentaram iniciar sua caminhada no metaverso, como a Chanel, P&G Beauty, Clinique que chegaram a lançar NFTs, assim como a L’Oréal, e serviços virtuais. A P&G Beauty foi além e chegou a lançar a BeautySphere, que nada mais nada menos é o mundo virtual da própria divisão de beleza Procter & Gamble.
Foto destaque: Produtos da L’Oréal Reprodução/Mundodasmarcas
