Assim como vem mudando o comportamento das empresas em suas comunicações nas redes sociais, em vendas e relacionamento com os clientes, o metaverso pode explorar cada vez mais as relações internas nas empresas de diversos ramos. Um exemplo é o programa Workrooms, desenvolvido pela Meta, de Mark Zuckenberg, onde os funcionários estão testando desde setembro um ambiente virtual de interação, onde eles usam óculos de realidade virtual e participam de salas de conferências. Cada pessoa é representada por seu avatar, podendo personalizá-lo da maneira que preferir e interagir com computadores, projetores, celulares e também entre eles. Essa interação acontece totalmente dentro da plataforma e cada funcionário participa de sua casa.
(Foto: Reprodução/Pixabay)
Um dos principais problemas que o metaverso corporativo precisará lidar será o sentimento de solidão e doenças psicológicas causadas por conta de um grande período de isolamento, isso também afetar a produtividade de seus usuários. Segundo relatório divulgado pela Buffer, empresa de gerenciamento de mídias sociais, a falta de contato com outras pessoas foi elencada como um o principal desafio do home-office, além da dificuldade do trabalho colaborativo. O relatório foi respondido po cerca de 2,3 mil profissionais de cinco países diferentes.
A implementação da tecnologia poderá mudar até as tradicionais entrevistas e dinâmicas em grupos durante o processo de admissão para novos funcionários. Os candidatos poderão participar das dinâmicas e de todo o processo sem precisar se deslocar, além de economizar tempo na tarefa dos recrutadores, o metaverso influenciará diretamente na imersão de candidatos e funcionários em todos ao passos de admissão dentro de uma empresa.
A alta dessa tecnologia se dá pela variedade de oportunidades que ela proporciona, seja para inovações corporativas, jogos, serviços e entretenimento. Entretanto, a evolução da interação virtual ainda pode ser utilizada para reuniões, treinamentos e até simular projetos. Isso pode unir a praticidade do home-office, que se consolidou durante a pandemia, ao trabalho híbrido.
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