Microsoft corta vendas de tecnologia de reconhecimento facial

Diego Alves Por Diego Alves
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A gigante tecnológica Microsoft afirmou nesta quarta-feira que vai parar com as vendas de tecnologia que deduz o estado emocional de uma pessoa com base nas imagens do seu rosto e também não vai mais fornecer acesso irrestrito à tecnologia de reconhecimento facial. 

As ações mostram os esforços da empresa para evitar o acesso a tecnologias sensíveis depois que parlamentares da Europa e dos Estados Unidos validarem limites legais sobre elas.

Desde o ano passado, a Microsoft tem avaliado com cautela se os sistemas de reconhecimento de emoções são realmente baseados na ciência.

 “Estes esforços criaram importantes questões sobre privacidade, falta de consenso sobre a definição de emoções e a incapacidade de se generalizar uma ligação entre expressão facial e o estado emocional em vários casos, regiões e demografias”, relatou Sarah Bird, membro da equipe de computação em nuvem da Microsoft e diretora da inteligente artificial da Azure.


Tecnologia de reconhecimento facial (Reprodução/Tudo Celular)


Os clientes atuais dos produtos da empresa com foco nestas áreas tecnológicas terão um ano até perderem os acessos às ferramentas de inteligência artificial que estão ligadas às emoções, gênero, idade, maquiagem, cabelo e pelos faciais.

Em 2021, a Google Cloud adotou uma abordagem parecida e bloqueou 13 situações de sua ferramenta de leitura de emoções e colocou outras quatro ferramentas sob supervisão. A empresa está observando um novo sistema para descrever movimentos como sorrisos e testas franzidas, sem buscar vínculos a emoções.

A Microsoft, empresa que está fazendo sucesso com o seu novo serviço “Game Passa”, serviço quer permite que o usuário jogue todos os jogos disponíveis na plataforma por R$ 44,99 mensais, confirmou que clientes agora precisam conseguir aprovação para usarem os serviços de reconhecimento facial, que podem permitir que usuários se registrem em sites ou abram portas por meio de escaneamento do rosto.

 

Foto em destaque: Sede da Microsoft (Reprodução/Estado de Minas)

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