A Agência governamental de administração nacional Aeronáutica e Espacial, mais conhecida como NASA, comunicou na terça-feria (29) em sua página oficial na internet e nas redes sociais que já elegeu a companhia de ciência que terá a incumbência de conceber um programa para edificação de imóveis (casas), vias e plataformas de aterrissagem em Marte e na Lua. A eleita, Icon 3D Tech, realizará um negócio de US$ 57,2 milhões (perto de R$ 300 milhões, o contrato terá validade de 5 anos.
O empreendimento, com o nome de Projeto Olimpo, visa como propósito central transportar certa impressora 3D autônoma até o segundo menor planeta do sistema solar, Marte, que também da nome ao Deus da guerra divinizado pelos romanos e para Lua, nosso satélite natural. Por meio dessas maquinas é que vão ser impressas as estruturas das edificações, com os meios a disposição nos lugares.
Através de seu Twitter, a agência informou a aliança e passou as especificidades do projeto.
“Nós premiamos a Icon 3D Tech com um contrato para continuar trabalhando em um sistema de construção que poderia ser usado na Lua em Marte! Essa tecnologia foi projetada para usar recursos locais para construir infraestrutura, como plataformas de pouso, habitats, estradas e muito mais”, afirmou a NASA.
Simulacro realizado pelo computador de como serão construidas casas, plataformas de pouso e estradas na Lua. (Foto: Reprodução/Icon).
As duas organizações já estiveram juntas numa outra cooperação. A empresa de tecnologia já criou modelos de bases alienígenas para a Agência Espacial. É bom lembrar que antes de fechar o atual acordo, a Icon fazia a impressão em 3D de um habitat simulado, batizado de Mars Dune Alpha, que tem a expectativa de ser operado em missões simuladas no planeta vermelho no ano que vem.
Jason Ballard, que é cofundador e CEO da firma, considerou o programa sendo “um grande progresso na criação de um futuro melhor para a humanidade” por meio da imprensa.
Refúgios longe da Terra
Uma parcela desse conhecimento da firma vai ser usada para construção de refúgios no planeta vermelho e na lua. A fase iniciátiva servirá para a realização de uma sequência de ensaios para averiguar se os objetos usados, sistemas metálicos e infraestruturas que se inflam, terão condições de abrigar as pessoas da enorme alternância do clima, da radiância, dos meteoritos e do pó cósmico.
Para Jason Ballard, CEO da Icon, o conhecimento tecnológico que vem se construindo e desenvolvido pela empresa vai poder ser utilizado no ano de 2026 em missões à Lua, especialmente para a construção de residências em nosso satélite natural.
Foto destaque: Reprodução/ Observador.