Novo lockdown na China pode afetar produção e distribuição de iPhones pelo mundo

Alexandre Muniz Por Alexandre Muniz
2 min de leitura

Empresa chinesa Foxconn, uma das maiores fabricantes dos aparelhos iPhone, irá paralisar seus serviços por lockdown e produção no país pode cair 30%. Na principal fábrica de Zhengzhou, na China, a produção de iPhones cairá 30%, afetando 200 mil empregados, que devido a paralisação por medidas sanitárias contra a Covid-19, foi abalada pelo descontentamento de seus trabalhadores que debandaram do local no final de semana.

Uma fonte especializada no assunto, confirmou que a Foxconn está trabalhando para compensar qualquer impacto e a produção dos aparelhos em outra fábrica em Shenzen, lugar onde seus trabalhadores já atuaram durante março e julho desse ano em circuito fechado, devido ao avanço do vírus nas cidades chinesas do sul.

A Foxconn fechou suas ações na bolsa em queda de 1,4% nessa segunda-feira (31), com 1,3% de aumento no mercado, ela que nesse mês, segundo especialistas da Fubon Research, produziu 70% de todas as remessas de iPhones do mundo, sendo a maior fabricante terceirizada da Apple, o que representa 45% da produção total da empresa.


Últimas gerações de aparelhos iPhone que são produzidos em fábricas chinesas e exportados globalmente (Foto: Reprodução/MacMagazine)


As fábricas chinesas que estão em área de contaminação do coronavírus podem continuar operando em uma espécie de sistema de circuito fechado, quando os trabalhadores moram e trabalham nos mesmos locais. Nas redes sociais de funcionários dessas empresas aparecem relatos com vídeos e fotos de fugas realizadas durante o final de semana. As empresas onde esse sistema foi aderido também não ficaram a favor e criticaram as dificuldades que ele acarretou ao funcionamento pleno da empresa.

A Apple ainda não se pronunciou sobre o ocorrido, e a Foxconn também não divulgou se algum trabalhador da fábrica de Zhengzhou foi diagnosticado com Covid-19.

Foto Destaque: Chinês parado em barreira de paralisação da Covid-19 observando ciclista. Reprodução/EFE/EPA/ALEX PLAVEVSKI

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