Primeiro curso ministrado completamente em realidade virtual

Carlos Eduardo Miranda Por Carlos Eduardo Miranda
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A Stanford University, universidade de pesquisa privada localizada em Palo Alto, na Califórnia, lançou sua primeira matéria completamente realizada em realidade virtual. Procurando testar na prática as tecnologias pesquisadas pela universidade, o professor Jeremy Bailenson decidiu liderar o projeto.

Com o nome de “Pessoas Virtuais” as aulas se propõe a expandir e estudar o uso de tecnologias imersivas. Até mesmo o software em que será realizada a aula, Engage, foi desenvolvido pelos alunos de tecnologia do campus. E algumas vezes o espaço virtual também serve como ensaio para interações virtuais entre estudantes e professores de outros cursos dentro da universidade.


O ambiente virtual pode ser utilizado para aprender coisas novas mesmo sozinho (Foto: Pixabay / Surprising_Shots)


Segundo Bailenson o maior aprendizado com a tecnologia é o desenvolvimento de narrativas impossíveis de serem realizadas no mundo real.

Uma das diversas disciplinas que utilizam o VR, aparelho da realidade virtual, é uma sessão de meditação guiada que também possibilita a criação de Avatares (figuras gráficas muitas vezes customizáveis e criadas para representar o usuário no espaço virtual que o controle do espaço real) e foi incorporada à grade. 

Muitas coisas precisaram ser adaptadas para que as aulas pudessem ser completamente na realidade virtual, entre elas o limite de aula de até 30 minutos para evitar enjoos e outros desconfortos físicos causados por Motion Sickness ou Cinetose (enjoo causado por movimento que também pode surgir de viagens de carro, avião e barco).

Outra questão foi a privacidade no uso dos aparelhos, e por isso, Bailenson fez uma parceria com a Meta, dona do Facebook e dos aparelhos Oculus, para que os alunos possam utilizar contas neutras sem precisar logar sempre com seu Facebook pessoal para usar a plataforma.

 

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Foi criado pelo Laboratório Virtual de Interação Humana da Stanford University  o termo “Perigoso, Impossível, Contraproducente e Caro” para se referir às aulas que só são possíveis de serem realidades no espaço de realidade virtual, seja por ser perigoso ou extremamente caro. As aulas de oceanografia e aeronáutica são exemplos.

Foto destaque: Pixabay /  Pexels

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