Telegram irá lançar serviços pagos de acordo com o fundador

Vinícius Ferreira Por Vinícius Ferreira
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O aplicativo de mensagens Telegram lançará assinaturas para os usuários este mês, disse, nesta sexta-feira (10), o fundador da empresa, Pavel Durov.

Para os usuários que escolherem o Telegram Premium terão limites mais altos para bate-papos, mídia e downloads de arquivos, disse Durov em um post no blog.

A única maneira de permitir que nossos fãs mais exigentes obtenham mais, mantendo nossos recursos existentes gratuitos, é tornar esses limites mais altos uma opção paga”, disse.

O aplicativo, juntamente com a ferramenta de mensagens Signal, viu um aumento no número de usuários após preocupações com a privacidade de seu maior rival, o WhatsApp, de propriedade da Meta.

Atualmente, o Telegram tem 500 milhões de usuários ativos mensais e está entre 10 aplicativos mais baixados do mundo, segundo seu site.

Durov disse que a decisão de oferecer assinaturas pagas é para garantir que o Telegram continue a ser financiado principalmente por usuários, não por anunciantes.


Muitas empresas preferem usar o Telegram ao Whatsapp (Foto:reprodução/Olharmarketingdigital)


É certo que a decisão de usar anúncios para se manter foi pré-revisada pelos usuários, inclusive por quase 70 milhões sendo conquistados só em outubro, quando WhatsApp e Facebook caíram por seis horas e meia. Mas Durov garante que essa mudança é necessária para que o serviço continue garantindo o crescimento, com a alta qualidade do serviço prestado. As mudanças anunciadas hoje são as seguintes:

Os usuários poderão desativar os anúncios

Este serviço está previsto para este mês e oferece uma assinatura de baixo custo para apoiar financeiramente o desenvolvimento do Telegram, que pode bloquear anúncios de canais oficiais.

Os administradores poderão desativar os anúncios para todo o canal

Neste caso, nenhum membro será anunciado, embora ainda não esteja claro como o serviço funcionará.

 

Foto destaque: Telegram teve um crescimento muito grande nos últimos anos. (reprodução/UOL)

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