Nos últimos dias, o dono da Tesla, SpaceX e agora também do Twitter, Elon Musk, anunciou que as contas verificadas da rede social deixarão de ser gratuitas; inicialmente custando US$20 (R$102,98) por mês. Medida que gerará renda, mas não será suficiente para abater as dívidas que somam US$13 bilhões (R$66,94 bilhões).
Após a aquisição da empresa, o empresário sul africano anunciou o plano de monetizar a verificação de contas no Twitter, o plano será mensal e inicialmente custaria US$20 por mês (R$102,98). Com a reclamação por parte de muitos usuários, em especial de famosos verificados, como Stephen King, no início desse mês de novembro Elon Musk abaixou o preço, agora e até o momento a verificação custará US$08 por mês (R$41,19).
Conversa de Elon Musk e o escritor Stephen King na rede. (Reprodução/Twitter)
A ideia por trás da medida não é “monetizar a liberdade de expressão”, como muitos usuários erroneamente têm espalhado, mas democratizar as opiniões, segundo o empresário. Quem tem a conta verificada tem o favorecimento do algoritmo, ou seja, tem seus tweets vistos por mais pessoas e interagido por mais pessoas. Por exemplo, se uma conta verificada comenta algo sobre a guerra na Ucrânia, essa conta terá prioridade na barra “procurar” ao pesquisar sobre o assunto, seus tweets aparecerão na frente dos tweets de contas não verificadas. As verificações hoje são feitas de forma misteriosa e sem critério, não são todos que tem acesso a esse recurso.
Ao por um preço, o mistério acaba, e todos passarão a poder ter acesso ao luxo da verificação. E aqueles que não quiserem ou não puderem pagar a mensalidade poderão continuar na rede, sem ter sua liberdade ferida. Ao pagar a mensalidade, as contas verificadas poderão (além de ter prioridade nas respostas, menções e pesquisas) postar vídeos e áudios longos e receber metade da publicidade que um usuário normal recebe.
Atualmente, 400 mil usuários usam as marcas de seleção azuis, gratuitamente. Ou seja, o número teria de crescer 25 vezes para que Musk quite as dívidas da empresa. É de se esperar que mais serviços da plataforma passem a ser monetizados.
Foto Destaque: Elon Musk. Reprodução/Twitter