Universidades brasileiras investem no metaverso para ensinar

3 min de leitura

As salas de aula do futuro podem estar chegando antes do que você imaginava. Com o avanço da tecnologia de realidade virtual e o aumento de de casos de estudo remoto na pandemia, escolas e universidades ao redor do mundo começaram a explorar o novo recurso metaverso. Vendido como a próxima “revolução” para a internet, o espaço de realidade aumentada foi criado ainda por volta dos anos 80, e atualmente, com as “atualizações”, é possível utilizá-lo para comprar terrenos, fazer reinos, assistir jogos de futebol, shows e aulas com um avatar que você mesmo controla.

Apesar de não ser uma novidade recente, o metaverso voltou a ser comentado depois que o dono do Facebook, Whatsapp e Instagram, Mark Zuckerberg, colou suas empresas no nome da Meta, a nova dona do complexo de Mark, que será sua nova aposta. Essa nova modalidade chegou agora à educação brasileira.


Exemplo de como seria o metaverso. (Reprodução/Seu Dinheiro)


Uma das primeiras salas de aula desse tipo foi inaugurada na última semana pelo FIA Business School, que passou a administrar cursos com foco no metaverso. A professora usa óculos de realidade aumentada para ensinar, enquanto os alunos que ainda não possuem o aparelho podem acessar o espaço por meio de uma videochamada.

Para eles é uma experiência incrível. Não estamos falando de um mundo ‘chapado’, e sim de um universo diferente. O aluno pode participar de casa, deitado na cama, quando é transportado para a sala de aula. Ali, ele anda, fala, bate palma e interage com os colegas, enquanto escrevo na lousa, passo uma apresentação e tiro dúvidas“, disse a diretora do núcleo Labdata da Fia Alessandra Montini.

Alessandra conta que fez uma imersão de dez dias com os colegas para dar origem a essa sala de aula virtual. Só para pegar o jeito do controle remoto foram necessárias de três a quatro horas. Segundo Alessandra, apesar dos atrativos visuais, é um trabalho difícil para o professor, porque ele precisa saber a matéria de cor, acompanhar expressões dos avatares e controlar os recursos, o que é muito mais desgastante segundo ela.

 

Foto em destaque: Exemplo de como seria o metaverso. Reprodução/InfoMoney

Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

Sair da versão mobile