Xiaomi e outras empresas chinesas de smartphones ganham espaço na Rússia

Pedro Cogo Por Pedro Cogo
2 min de leitura

A guerra entre Rússia e Ucrânia ainda segue, e em meio a sanções econômicas impostas à Rússia pelo Tratado do Atlântico Norte (OTAN), o país optou por aumentar os laços com a China, e alguma dessas ações já começou a aparecer, o mercado das empresas Samsung e Apple diminuíram na Rússia. 

As empresas de smartphones chinesas, Xiaomi, Realme e Honor são responsáveis por 42% das vendas de smartphones na Rússia no mês de maio, uma diferença de 28% em um comparativo com o mês de maio do ano passado de acordo com a rede móvel MTS. 


Foto: Xiaomi. (Reprodução/The Verge)


A participação da Apple no mercado russo caiu de 12% para 9%, já a sul-coreana Samsung era a líder do mercado e agora possui 14% dos aparelhos vendidos, uma grande queda comparada com os 28% do ano passado. No geral as vendas de smartphones caíram bastante na Rússia, 26% comparado com o ano passado, as sanções foram o que abalaram bastante a economia Russa. 

Após a invasão Russa na Ucrânia em fevereiro as empresas Apple e Samsung deixaram de importar novos produtos e os varejistas tiveram que usar o estoque. O Kremlin lançou um sistema chamado de importações paralelas, agora empresas russas podem enviar produtos sem a permissão dos proprietários. 

A Rússia vê o seu mercado de smartphones ser dominado pelas empresas chinesas, a Xiaomi possui uma fabricante subsidiária, POCO, e se considerarmos ela a empresa chinesa detém 31,2% mais os 3,8% da POCO, com 35% ela é dominante no mercado russo, outra empresa chinesa a Realme possui 4,6%.  

A empresa chinesa Xiaomi ocupa hoje o segundo lugar nas vendas no mundo e vê o seu mercado ganhando amplo domínio no oriente, e mesmo vendo uma ampla concorrência com as gigantes do mercado de smartphones Apple e Samsung a empresa conseguiu desbancar a empresa americana. 

 

Foto destaque. Logo Xiaomi. Reprodução/Perfil Oficial Xiaomi Twitter

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