Inovação médica: coração artificial de titânio é implantado com sucesso em paciente nos EUA

Carlos Enriki Por Carlos Enriki
3 min de leitura
Foto destaque: Cardiologista com coração artificial (Reprodução/SDI Productions/Getty Images Embed)

Foi realizado uma inovação médica no dia 9 de julho, no Baylor St. Luke’s Medical Center, no Texas, onde pela primeira vez foi implantado com sucesso em um paciente um coração artificial construído em titânio. O paciente sofria de insuficiência cardíaca terminal.

Sobre o procedimento

O procedimento faz parte do Estudo de Viabilidade Inicial (EFS) da Food and Drug Administration (FDA), destinado a avaliar a segurança e eficácia do dispositivo.

O dispositivo foi denominado por Coração Artificial Total (TAH, na sigla em inglês) e foi desenvolvido pela BiVACOR junto com o Texas Heart Institute. É uma bomba de sangue rotativa biventricular feita de titânio, com uma única parte móvel que utiliza um rotor magnético para bombear o sangue.

O dispositivo irá substituir dois ventrículos do coração comprometido e tem a capacidade de se autorregular conforme o nível de atividade do paciente. Além disso, irá permitir até a realização de atividades físicas moderadas.


Médicos fazendo cirurgia (Foto: reprodução/FG Trade/Getty Images Embed)


Esperança para a medicina

A insuficiência cardíaca afeta a capacidade do coração de suprir as necessidades do corpo, podendo levar a sintomas graves como falta de ar e fadiga, e é causada por uma variedade de fatores, incluindo doenças como a hipertensão. O objetivo do estudo EFS é fornecer uma solução temporária para pacientes que estão na lista de espera para um transplante de coração.

Com o sucesso da primeira implantação do coração de Titanium, abre novas perspectivas para o tratamento de insuficiência cardíaca. A fase inicial do estudo irá incluir a inserção do dispositivo em mais quatro pacientes; o Texas Heart Institute expressou otimismo com os resultados e ressaltou a importância desta inovação como uma nova esperança para aqueles que aguardam um transplante. O presidente e CEO do instituto, Joseph Rogers, afirmou que o dispositivo represente um “farol de esperança” para pacientes em todo o mundo.

O avanço representa um marco significativo na cardiologia e pode revolucionar o tratamento de insuficiência cardíaca, uma das principais causas de morte globalmente.

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