Mark Zuckerberg culpa Google e Apple por acesso de crianças a aplicativos inapropriados

Renato Lagoas Por Renato Lagoas
3 min de leitura
Mark Zuckerberg é o CEO da Meta ( Reprodução / Andrew Harrer / Bloomberg )

Em uma audiência no Congresso americano, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, lançou críticas à Google e à Apple, atribuindo-lhes a responsabilidade pelo acesso de crianças a conteúdos inadequados na internet. Ele sugeriu que as lojas de aplicativos dessas empresas deveriam verificar a idade dos usuários, permitindo assim um controle mais efetivo por parte dos pais sobre os aplicativos que seus filhos baixam.

Controle parental e restrições de idade

Durante sua participação na audiência, Zuckerberg expressou sua visão de que deveria ser simples aprovar uma legislação que obrigue a Google e a Apple a requerer consentimento parental, garantindo assim que os pais tenham controle sobre os aplicativos acessados por seus filhos na internet. Esta proposta foi apresentada como uma medida essencial para proteger as crianças de conteúdos inadequados online, especialmente em meio a preocupações crescentes sobre a segurança digital dos menores.


Mark Zuckerberg em audiência ( Reprodução / Chip Somodevilla / Getty Images )

Saúde mental e proteção online

Além da discussão sobre exposição de crianças a conteúdos impróprios, a audiência também abordou questões relacionadas à saúde mental dos adolescentes. O debate sobre as medidas regulatórias necessárias para proteger as crianças online está em curso no Senado e na Câmara dos EUA, com propostas como a Lei de Segurança Online para Crianças sendo consideradas para garantir a segurança dos menores na internet.

No entanto, as empresas de tecnologia enfrentam desafios significativos nesse sentido. O X (antigo Twitter) e a Meta, que controla o Instagram, WhatsApp e Facebook, estão sob escrutínio público devido a preocupações com conteúdo inadequado em suas plataformas.

Recentemente, o X bloqueou buscas pelo nome da cantora Taylor Swift após a divulgação de imagens sexualmente explícitas criadas com inteligência artificial, enquanto a Meta enfrentou uma ação judicial por não remover adequadamente conteúdo de abuso sexual infantil e por falhas em seus algoritmos que facilitaram atividades ilegais envolvendo menores.

A audiência no Congresso americano destacou a urgência de regulamentações que protejam as crianças online, com Zuckerberg apontando as lojas de aplicativos da Google e da Apple como um ponto focal para implementação de controles parentais mais eficazes. Enquanto isso, as empresas de tecnologia enfrentam pressões para melhorar suas políticas e ferramentas de segurança, a fim de garantir um ambiente online mais seguro para os menores.

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