Tecnologia e matemática elevam resultados na natação olímpica

Joshua Diniz Por Joshua Diniz
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Foto destaque: Nadadores olímpicos treinando (Reprodução/@drobotdean/Freepik)

A equipe de natação dos Estados Unidos está contando com uma aliada inesperada nos Jogos Olímpicos de 2024 em Paris: a ciência e a matemática. Os atletas norte-americanos estão melhorando drasticamente seus tempos de desempenho durante os treinos, tudo graças a Ken Ono, um matemático da Universidade da Virgínia em Charlottesville.

Ono e seu colaborador, Jerry Lu, desenvolveram uma tecnologia vestível que permite coletar os dados individuais de cada nadador, melhorando seus resultados para as competições.

De testes universitários às Olímpiadas


Kim Ono, o matemático e pesquisador que auxilia a seleção norte-americana (Foto: Reprodução/EpocaNegocios)
Ken Ono, o matemático e pesquisador que auxilia a seleção norte-americana (Foto: Reprodução/Divulgação/Ken Ono)

Ken, em entrevista à revista Nature, conta que não faz parte da equipe técnica, mas atua junto ao Lu como consultores externos. “Não estamos enriquecendo com isso — não quero ser pago. É uma oportunidade de explicar e destacar de forma muito clara o papel que a ciência desempenha em tudo o que é humano e tudo o que podemos observar (…) O que fazemos é uma parte muito pequena, mas é emocionante ver as medalhas se concretizarem”, explicou o matemático.

Ele conta que tudo começou como um simples teste com nadadores universitários, mas acabou evoluindo quando notaram que os atletas estudados se destacaram em diversas competições internacionais, chamando a atenção da própria seleção norte-americana. Desde então, Ken e Jerry começaram a participar do processo de treinamento desses nadadores até as olímpiadas.

Matemática e tecnologia em ação

Os dois pesquisadores contribuíram para que os competidores diminuíssem frações de segundo em seus tempos na piscina, o que é crucial em competições de alto nível. Para completar, Ken, falou um pouco sobre o que aprendeu com essa experiência até aqui: 

Não descobrimos nem inventamos nenhuma matemática nova. Não é uma coisa do outro mundo. O que eu acho que isso prova é a importância da atenção aos detalhes que vem do pensamento analítico. Quero descobrir o que ninguém mais descobriu e usar as leis de Newton – junto com a experimentação e um pouco de álgebra linear – para criar os melhores desempenhos para os atletas com quem trabalhamos.

disse Ken Ono à revista Nature.

Ono também espera que, com o tempo, as tecnologias e a aplicação da matemática no esporte continuem a evoluir, permitindo que mais atletas atinjam seu pleno potencial.

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Redator das editorias de Cinema/TV, Música, Celebridades e Tech, um fã apaixonado de cultura pop e estudante de comunicação social na UNISUAM. (Email: joshuagabrieldeabreudiniz@gmail.com)
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