A Rolls-Royce, renomada fabricante britânica, surpreendeu o cenário espacial ao apresentar, durante a Conferência Espacial do Reino Unido, um microrreator nuclear destinado à exploração lunar. Fruto de uma pesquisa financiada pela Agência Espacial do Reino Unido, o microrreator representa um avanço significativo na busca por fontes de energia para futuras bases lunares destinadas a astronautas.
Estudo identifica crateras lunares formadas por lixo espacial chinês (Foto: Reprodução/YouTube/Créditos/Science & Fun)
Esse microrreator, menor e mais leve do que alternativas convencionais, é parte integrante do programa Moonlight, da Agência Espacial Europeia. A Rolls-Royce recebeu um investimento de 3,9 milhões de libras para o projeto, com a expectativa de que um reator pronto para ser enviado à Lua seja fabricado até 2030.
Energia sustentável e propulsão espacial
O diretor de Programas Futuros da Rolls-Royce, Abi Clayton, enfatizou o potencial do microrreator em aplicações comerciais e de defesa, destacando seu papel na descarbonização da indústria e no fornecimento de energia limpa e confiável. A versatilidade do dispositivo também permite seu uso como propulsão para espaçonaves, agregando ainda mais valor às pesquisas espaciais.
Crateras revelam impacto do lixo espacial chinês
Enquanto a Rolls-Royce avança em soluções inovadoras para a exploração espacial, outro destaque no universo lunar revelou uma descoberta intrigante. Um estudante de doutorado da Universidade do Arizona liderou um estudo que desvendou a origem de duas crateras na Lua, revelando que foram causadas por lixo espacial chinês. O objeto em questão, um propulsor do foguete Chang’e 5-TI da China, lançado em 2014, foi identificado por meio do Telescópio Raptor.
Essa descoberta ressalta os desafios crescentes relacionados ao lixo espacial e suas consequências na exploração lunar. À medida que tecnologias avançadas como o microrreator da Rolls-Royce oferecem soluções promissoras para a exploração espacial, a gestão responsável do espaço sideral torna-se uma consideração crucial para o futuro da atividade humana além da atmosfera terrestre.
Foto destaque: O microrreator nuclear que busca por soluções sustentáveis para futuras bases lunares. Reprodução/El Español