Nesta quarta-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um plano atualizado para saida emergencial da Covid-19, estabelecendo importantes estratégias que, se implementadas em 2022, permitirão que o mundo saia dessa fase emergencial da pandemia.
O plano inclui três cenários possíveis para com o vírus, que pode evoluir no próximo ano. “De acordo com o que sabemos agora, o cenário mais provável é que o vírus da Covid-19 continue evoluindo, mas a gravidade da doença que ele causa irá reduzir com o tempo enquanto a imunidade aumenta por conta da vacinação e das infecções“, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante um briefing. Nesse cenário base, que serve como modelo de trabalho para a OMS, o vírus causa menos surtos graves, com altas periódicas em números de transmissão com a redução da imunidade. As doses de reforço podem ser necessárias para os que estão em maior risco.
No melhor cenário da OMS, as variantes futuras seriam “significativamente menos graves”, e a proteção de doenças graves seria de longa duração, sem a necessidade de doses futuras de reforço ou mudanças significativas nas vacinas atuais.
Plano inclui três cenários possíveis para como o vírus pode evoluir. Foto destaque: Reprodução/Agência Brasil reuters
Para ajudar a sair da fase emergencial a OMS pediu que países mantenham ou aumentem suas capacidades de vigilância em relação ao vírus para assim estarem atentos a sinais iniciais sobre mudanças no vírus. A entidade também pediu o melhoramento das habilidades de detectação da covid-19 para rastrear e reduzir consequências de longo prazo.
No melhor cenário da OMS, as variantes futuras seriam “significativamente menos graves”, e a proteção de doenças graves seria de longa duração, sem a necessidade de doses futuras de reforço ou mudanças significativas nas vacinas atuais. No pior cenário, o vírus se transforma em uma ameaça nova, altamente transmissível e mortal. Nesse cenário, as vacinas seriam menos eficientes e a imunidade para doenças severas e morte cairia rapidamente, o que exigiria mudanças significativas nas atuais vacinas e uma campanha ampla de doses de imunidade para grupos mais vulneráveis
Foto destaque: Reprodução/Imagens Secom Porto/web